POLÍTICA À PORTUGUESA
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TC gastou 484 mil euros para trocar frota automóvel
2005/06/03 | 12:54
Uma viatura para cada juíz. Tribunal Constitucional diz que «os anteriores tinham demasiados quilómetros»
Tribunal Constitucional (TC) gastou 484 mil euros para trocar uma frota de 13 automóveis da Peugeot por BMW, diz a edição desta sexta-feira do Independente.
Este é mais um dos casos em que o parque automóvel dos órgãos de soberania é gerido no quadro do seu estatuto administrativo e financeiro próprio mas é pago com o dinheiro dos impostos dos cidadãos contribuintes.
O presidente do Constitucional e o vice-presidente tiveram direito a viaturas mais potentes. Aos restantes 11 juízes foram distribuídos carros de cilindrada mais baixa. Todas as viaturas chegaram aos juízes do TC em 2004. A excepção foi o carro do juiz presidente, o BMW 730, que foi adquirido já em 2005.
Porém, foi o anterior presidente do TC, José Nunes de Almeida (já falecido), quem tomou a decisão de trocar a frota automóvel dos juízes.Os Peugeot 406 HDI, adquiridos em 1998,«tinham demasiados quilómetros e começavam a exigir somas avultadas para manutenção: num só ano foram gastos 35 mil euros em reparações», disse ao jornal a secretária-geral do TC, Fátima Ribeiro Mendes.
O anterior presidente, Nunes de Almeida teve ao seu dispor um BMW da série 5 que fora apreendido pela Polícia Judiciária a um traficante de droga.
Este negócio de quase 484 mil euros, com IVA e imposto automóvel incluído, foi concretizado através da Central de Compras do Estado. Graças a uma série de acordos com empresas privadas, o Estado consegue obter preços abaixo da média do mercado.
O anterior parque automóvel do TC, de marca francesa, foi objecto de retoma pelo construtor da Baviera. Os Peugeot 406 ainda renderam 51 500 euros (mais dez de mil contos), parcela que foi abatida ao custo total. Caso contrário, os 13 automóveis novos teriam custado mais de meio milhão de euros. Exactamente 535 352 euros.
O TC é um órgão de soberania com autonomia administrativa e financeira. É financiado através do Orçamento do Estado (OE) e de receitas próprias obtidas através das taxas e custas dos processos. Em todo o caso, estes são dinheiros públicos. No OE para o ano económico de 2005, que está em vigor, a parcela atribuída ao TC encontra-se na rubrica «encargos gerais do Estado». São seis milhões 142 mil 496 euros.
in http://www.portugaldiario.iol.pt
2005/06/03 | 12:54
Uma viatura para cada juíz. Tribunal Constitucional diz que «os anteriores tinham demasiados quilómetros»
Tribunal Constitucional (TC) gastou 484 mil euros para trocar uma frota de 13 automóveis da Peugeot por BMW, diz a edição desta sexta-feira do Independente.
Este é mais um dos casos em que o parque automóvel dos órgãos de soberania é gerido no quadro do seu estatuto administrativo e financeiro próprio mas é pago com o dinheiro dos impostos dos cidadãos contribuintes.
O presidente do Constitucional e o vice-presidente tiveram direito a viaturas mais potentes. Aos restantes 11 juízes foram distribuídos carros de cilindrada mais baixa. Todas as viaturas chegaram aos juízes do TC em 2004. A excepção foi o carro do juiz presidente, o BMW 730, que foi adquirido já em 2005.
Porém, foi o anterior presidente do TC, José Nunes de Almeida (já falecido), quem tomou a decisão de trocar a frota automóvel dos juízes.Os Peugeot 406 HDI, adquiridos em 1998,«tinham demasiados quilómetros e começavam a exigir somas avultadas para manutenção: num só ano foram gastos 35 mil euros em reparações», disse ao jornal a secretária-geral do TC, Fátima Ribeiro Mendes.
O anterior presidente, Nunes de Almeida teve ao seu dispor um BMW da série 5 que fora apreendido pela Polícia Judiciária a um traficante de droga.
Este negócio de quase 484 mil euros, com IVA e imposto automóvel incluído, foi concretizado através da Central de Compras do Estado. Graças a uma série de acordos com empresas privadas, o Estado consegue obter preços abaixo da média do mercado.
O anterior parque automóvel do TC, de marca francesa, foi objecto de retoma pelo construtor da Baviera. Os Peugeot 406 ainda renderam 51 500 euros (mais dez de mil contos), parcela que foi abatida ao custo total. Caso contrário, os 13 automóveis novos teriam custado mais de meio milhão de euros. Exactamente 535 352 euros.
O TC é um órgão de soberania com autonomia administrativa e financeira. É financiado através do Orçamento do Estado (OE) e de receitas próprias obtidas através das taxas e custas dos processos. Em todo o caso, estes são dinheiros públicos. No OE para o ano económico de 2005, que está em vigor, a parcela atribuída ao TC encontra-se na rubrica «encargos gerais do Estado». São seis milhões 142 mil 496 euros.
in http://www.portugaldiario.iol.pt
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Toda a gente sabe que Portugal é um país de dimensões continentais, e que por isso, os senhores juizes do Tribunal Constitucional, precisam de se deslocar a grandes distâncias, ente o local de trabalho e a sua residência.
A unica coisa estranha neste processo, é que fico curioso sobre qual a razão que leverá os senhores juízes a residir tão longe do local de trabalho, na Letónia...
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- Rui Elias Maltez
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PCP é o que mais sobe em mês impopular para Governo
2005/06/24 | 07:37
Partido quase duplica intenções de voto em barómetro TSF/DN. Sócrates e PS penalizados por medidas de combate ao défice. No Público, maioria diz que actuação do Governo é positiva
O PCP é o partido que mais subiu em Junho nas intenções de voto, segundo o barómetro Marktest para a TSF e Diário de Notícias, divulgado esta sexta-feira, feito depois de anunciadas as medidas de combate ao défice.
O PCP atingiu os 11 por cento das intenções de voto, com uma subida de cinco pontos, um facto a que não serão alheias as mortes de três personalidades conotadas com o partido - Vasco Gonçalves, Eugénio de Andrade e, especialmente, Álvaro Cunhal, comenta o Diário de Notícias.
Segundo a sondagem, realizada entre 14 e 17 de Junho, já depois de o Governo ter anunciado as medidas de austeridade para combater o défice, os grandes partidos (PS e PSD) caem nas intenções de voto dos portugueses. O PS desce nas intenções de voto dos portugueses para 46,5 (menos dois por cento) e o PSD cai para 28 por cento (também menos dois do que em Maio).
[img]http://www.crwflags.com/fotw/images/p/pt}pcp.gif[/img]
O barómetro dá ainda seis por cento das intenções de voto dos portugueses para o Bloco de Esquerda (BE), o que representa uma queda de um ponto percentual, e quatro por cento para o CDS-PP, também uma quebra de um ponto precentual. Para o PSD, BE e CDS-PP trata-se do segundo mês consecutivo de queda.
As medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para combater o défice de 6,84 por cento parecem ter prejudicado os índices de popularidade do primeiro-ministro, já que 35 por cento dos inquiridos manifestaram uma opinião negativa acerca do desempenho de José Sócrates (em Maio este valor era de 20 por cento).
A sondagem e abrangeu 813 entrevistas, sendo a margem de erro de 3,44 por cento para um intervalo de confiança de 95 por cento.
Um Governo «assim-assim», apesar de maioria positiva
A maioria dos portugueses (53 por cento) considera a actuação do Governo como positiva, embora 42 por cento a classifique como «assim-assim», revela uma sondagem publicada pelo Público.
A sondagem mostra que, ao fim de cem dias de governação, um em cada dez dos inquiridos (10 por cento) qualifica o exercício do Governo como «Bom» e que apenas um por cento a considera «Muito bom». Quinze por cento dos portugueses entendem que a actuação do executivo tem sido «Muito Má» e 24 por cento classificam-na como «Má».
O jornal recorda que estes números da sondagem «são muito similares aos resultados da primeira sondagem do Governo de Durão Barroso, realizada em Junho de 2002», demonstrando, contudo, que o «estado de graça» do executivo do ex-primeiro ministro foi «tangencialmente superior ao de José Sócrates».
O barómetro revela que 88 por cento dos inquiridos considera a situação económica de Portugal como «má ou muito má».
Questionados sobre se «algum partido da oposição faria melhor que o actual governo se estivesse a governar?», 63 por cento dos inquiridos respondeu afirmativamente.
Por fim, a pesquisa diz que 42 por cento dos portugueses entende que a actuação do governo tem sido «pior» do que o esperado, contra 11 por cento que a classificam como melhor do que o previsto.
A sondagem revela que o PS não tem sido muito abalado pelos primeiros meses do governo socialista dado que conseguiu obter 43 por cento das intenções de voto, menos dois por cento do que alcançou nas legislativas de Fevereiro (45 por cento). Face aos resultados das últimas eleições, o PSD, agora liderado por Marques Mendes, subiu em relação às intenções de voto de 29 por cento para 31 por cento.
A terceira força política continua a ser a CDU, que subiu de 8 para 11 por cento, embora, como adianta o jornal Público, o barómetro tenha sido realizado no fim-de-semana de 18, 19 e 20 de Junho, dia em morreu o histórico dirigente comunista Álvaro Cunhal.
De acordo com os resultados da sondagem, o Bloco de Esquerda também subiu nas intenções de voto de 6 para 8 por cento, quando comparado com as legislativas.
Além do PS, também o CDS, agora liderado por Ribeiro e Castro, perdeu votos em relação a Fevereiro, passando de 7 por cento para 3 por cento das intenções de voto.
In PortugalDiário de 24 de Junho de 2005
Publicações do PCP:
2005/06/24 | 07:37
Partido quase duplica intenções de voto em barómetro TSF/DN. Sócrates e PS penalizados por medidas de combate ao défice. No Público, maioria diz que actuação do Governo é positiva
O PCP é o partido que mais subiu em Junho nas intenções de voto, segundo o barómetro Marktest para a TSF e Diário de Notícias, divulgado esta sexta-feira, feito depois de anunciadas as medidas de combate ao défice.
O PCP atingiu os 11 por cento das intenções de voto, com uma subida de cinco pontos, um facto a que não serão alheias as mortes de três personalidades conotadas com o partido - Vasco Gonçalves, Eugénio de Andrade e, especialmente, Álvaro Cunhal, comenta o Diário de Notícias.
Segundo a sondagem, realizada entre 14 e 17 de Junho, já depois de o Governo ter anunciado as medidas de austeridade para combater o défice, os grandes partidos (PS e PSD) caem nas intenções de voto dos portugueses. O PS desce nas intenções de voto dos portugueses para 46,5 (menos dois por cento) e o PSD cai para 28 por cento (também menos dois do que em Maio).
[img]http://www.crwflags.com/fotw/images/p/pt}pcp.gif[/img]
O barómetro dá ainda seis por cento das intenções de voto dos portugueses para o Bloco de Esquerda (BE), o que representa uma queda de um ponto percentual, e quatro por cento para o CDS-PP, também uma quebra de um ponto precentual. Para o PSD, BE e CDS-PP trata-se do segundo mês consecutivo de queda.
As medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para combater o défice de 6,84 por cento parecem ter prejudicado os índices de popularidade do primeiro-ministro, já que 35 por cento dos inquiridos manifestaram uma opinião negativa acerca do desempenho de José Sócrates (em Maio este valor era de 20 por cento).
A sondagem e abrangeu 813 entrevistas, sendo a margem de erro de 3,44 por cento para um intervalo de confiança de 95 por cento.
Um Governo «assim-assim», apesar de maioria positiva
A maioria dos portugueses (53 por cento) considera a actuação do Governo como positiva, embora 42 por cento a classifique como «assim-assim», revela uma sondagem publicada pelo Público.
A sondagem mostra que, ao fim de cem dias de governação, um em cada dez dos inquiridos (10 por cento) qualifica o exercício do Governo como «Bom» e que apenas um por cento a considera «Muito bom». Quinze por cento dos portugueses entendem que a actuação do executivo tem sido «Muito Má» e 24 por cento classificam-na como «Má».
O jornal recorda que estes números da sondagem «são muito similares aos resultados da primeira sondagem do Governo de Durão Barroso, realizada em Junho de 2002», demonstrando, contudo, que o «estado de graça» do executivo do ex-primeiro ministro foi «tangencialmente superior ao de José Sócrates».
O barómetro revela que 88 por cento dos inquiridos considera a situação económica de Portugal como «má ou muito má».
Questionados sobre se «algum partido da oposição faria melhor que o actual governo se estivesse a governar?», 63 por cento dos inquiridos respondeu afirmativamente.
Por fim, a pesquisa diz que 42 por cento dos portugueses entende que a actuação do governo tem sido «pior» do que o esperado, contra 11 por cento que a classificam como melhor do que o previsto.
A sondagem revela que o PS não tem sido muito abalado pelos primeiros meses do governo socialista dado que conseguiu obter 43 por cento das intenções de voto, menos dois por cento do que alcançou nas legislativas de Fevereiro (45 por cento). Face aos resultados das últimas eleições, o PSD, agora liderado por Marques Mendes, subiu em relação às intenções de voto de 29 por cento para 31 por cento.
A terceira força política continua a ser a CDU, que subiu de 8 para 11 por cento, embora, como adianta o jornal Público, o barómetro tenha sido realizado no fim-de-semana de 18, 19 e 20 de Junho, dia em morreu o histórico dirigente comunista Álvaro Cunhal.
De acordo com os resultados da sondagem, o Bloco de Esquerda também subiu nas intenções de voto de 6 para 8 por cento, quando comparado com as legislativas.
Além do PS, também o CDS, agora liderado por Ribeiro e Castro, perdeu votos em relação a Fevereiro, passando de 7 por cento para 3 por cento das intenções de voto.
In PortugalDiário de 24 de Junho de 2005
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PS mantém intenções de voto
Popularidade do Governo Sócrates igual à do início do Executivo Durão
24.06.2005 - 07h41 Ana Sá Lopes, PÚBLICO
O PS, mesmo perdendo algumas intenções de voto, aguenta melhor que o Governo o embate dos primeiros cem dias. Maioritariamente (42 por cento) os inquiridos da sondagem PÚBLICO-Universidade Católica consideram que a actuação do Governo é "assim-assim". Mas 24 por cento dizem-na "má", enquanto 15 por cento acham-na mesmo "muito má". Apenas 1 por cento a refere como "muito boa" e uma minoria de 10 por cento como "boa".
Estes números são muito similares aos resultados da primeira sondagem do Governo de Durão Barroso, realizada em Junho de 2002. Nessa altura, 13 por cento achavam a actuação "boa" ou "muito boa; 44 por cento "assim-assim" e 38 por cento "má ou muito má". Os resultados demonstram que o estado de graça de Durão Barroso foi tangencialmente superior ao de José Sócrates.
Quanto ao PS, mantém as intenções de voto nuns confortáveis 43 por cento, embora desça relativamente aos resultados das últimas legislativas (45 por cento). O PSD, agora sem Santana Lopes e liderado por Marques Mendes, aumenta ligeiramente o "score" em relação ao resultado obtido a 20 de Fevereiro (31 por cento agora, contra 29 por cento nas eleições).
A CDU regista uma subida considerável nas intenções de voto (11 por cento na sondagem contra 8 por cento a 20 de Fevereiro), embora não deva ser escamoteado o facto de os trabalhos de campo desta sondagem se terem realizado nos dias 18, 19 e 20 de Junho. Este fim-de-semana, subsequente à morte do líder histórico Álvaro Cunhal, foi o culminar de intensos cinco dias em que o PCP (contrariamente ao que costuma acontecer) dominou totalmente a actualidade informativa.
Na sondagem, o CDS (que, entretanto, tal como o PSD, elegeu um novo presidente do partido) regista uma nova descida, trocando de posição com o Bloco de Esquerda. Os centristas detêm apenas 3 por cento das intenções de voto (tiveram 7 por cento nas legislativas), enquanto o Bloco de Esquerda ultrapassa agora, em intenções de voto os resultados das eleições de Fevereiro (8 por cento agora, contra 6 por cento nas urnas).
Aparentemente, os críticos do Governo já detectados pela sondagem ainda não encontraram alternativas eleitorais. Daí os números do PS, ainda próximos da maioria absoluta, que contrastam com a apreciação maioritária de "assim-assim" que os inquiridos utilizaram para classificar o Governo.
Popularidade do Governo Sócrates igual à do início do Executivo Durão
24.06.2005 - 07h41 Ana Sá Lopes, PÚBLICO
O PS, mesmo perdendo algumas intenções de voto, aguenta melhor que o Governo o embate dos primeiros cem dias. Maioritariamente (42 por cento) os inquiridos da sondagem PÚBLICO-Universidade Católica consideram que a actuação do Governo é "assim-assim". Mas 24 por cento dizem-na "má", enquanto 15 por cento acham-na mesmo "muito má". Apenas 1 por cento a refere como "muito boa" e uma minoria de 10 por cento como "boa".
Estes números são muito similares aos resultados da primeira sondagem do Governo de Durão Barroso, realizada em Junho de 2002. Nessa altura, 13 por cento achavam a actuação "boa" ou "muito boa; 44 por cento "assim-assim" e 38 por cento "má ou muito má". Os resultados demonstram que o estado de graça de Durão Barroso foi tangencialmente superior ao de José Sócrates.
Quanto ao PS, mantém as intenções de voto nuns confortáveis 43 por cento, embora desça relativamente aos resultados das últimas legislativas (45 por cento). O PSD, agora sem Santana Lopes e liderado por Marques Mendes, aumenta ligeiramente o "score" em relação ao resultado obtido a 20 de Fevereiro (31 por cento agora, contra 29 por cento nas eleições).
A CDU regista uma subida considerável nas intenções de voto (11 por cento na sondagem contra 8 por cento a 20 de Fevereiro), embora não deva ser escamoteado o facto de os trabalhos de campo desta sondagem se terem realizado nos dias 18, 19 e 20 de Junho. Este fim-de-semana, subsequente à morte do líder histórico Álvaro Cunhal, foi o culminar de intensos cinco dias em que o PCP (contrariamente ao que costuma acontecer) dominou totalmente a actualidade informativa.
Na sondagem, o CDS (que, entretanto, tal como o PSD, elegeu um novo presidente do partido) regista uma nova descida, trocando de posição com o Bloco de Esquerda. Os centristas detêm apenas 3 por cento das intenções de voto (tiveram 7 por cento nas legislativas), enquanto o Bloco de Esquerda ultrapassa agora, em intenções de voto os resultados das eleições de Fevereiro (8 por cento agora, contra 6 por cento nas urnas).
Aparentemente, os críticos do Governo já detectados pela sondagem ainda não encontraram alternativas eleitorais. Daí os números do PS, ainda próximos da maioria absoluta, que contrastam com a apreciação maioritária de "assim-assim" que os inquiridos utilizaram para classificar o Governo.
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- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Seria este o rei de portugal?
ai jesus que nao me crucifiquem, so uma brincadeira.
Lhes apresento a majestade imperial, o Rei do Brasil, Dom Pedro III, da casa do norte.
Voces portugueses estao gostando do atual presidente? so tenho lido noticias ruins sobre ele, ate nisso parecemos.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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Para mim este é o melhor Presidente da Republica desde que me conheço!
Os poderes do Presidente em Portugal estão muito limitados - Mário Soares, condicionou muito este cargo - Desta forma, Jorge Sampaio tem feito intervenções de "antecipação" provocando as massas...com intenção de alertar para várias situações, já que não pode intervir.
Sabe falar conforme os seus "ouvintes"! Se fala para as "élites" fala como élitista, se fala para o povo, fala de modo que todos o compreendam!
Teve para mim neste dois mandatos, um erro, que considero grave! Que abalou a minha opinião, mas todos têm direito a errar!
Caros amigos Brasileiros não confundam os Órgãos de Presidente entre Portugal e Brasil, pois os cargos são completamente diferentes...
Portugal tem um sistema parlamentar e não presidencialista!
Em Portugal, o Presidente é somente o fiscal e garante da constituição e da sua aplicação e pouco mais...
Os poderes do Presidente em Portugal estão muito limitados - Mário Soares, condicionou muito este cargo - Desta forma, Jorge Sampaio tem feito intervenções de "antecipação" provocando as massas...com intenção de alertar para várias situações, já que não pode intervir.
Sabe falar conforme os seus "ouvintes"! Se fala para as "élites" fala como élitista, se fala para o povo, fala de modo que todos o compreendam!
Teve para mim neste dois mandatos, um erro, que considero grave! Que abalou a minha opinião, mas todos têm direito a errar!
Caros amigos Brasileiros não confundam os Órgãos de Presidente entre Portugal e Brasil, pois os cargos são completamente diferentes...
Portugal tem um sistema parlamentar e não presidencialista!
Em Portugal, o Presidente é somente o fiscal e garante da constituição e da sua aplicação e pouco mais...
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Re: Esclarecimento
mpina41 escreveu:Já agora, posso dizer
NÃO VOTEI NELE!
Mas agora votaria!
Eu também não!
Eu sinceramente já estou farto desta corja toda da "merdocracia" portuguesa!
Ontem sob fortes protestos na própria assembleia , o governo OTA/TGV= TACHO aprovou mais medidas contra os mesmos de sempre.
Desta vez os que protestavam traziam panfletos!
Oxalá prá próxima tragem uns OBUZES!
Esta III Republica já fede, a corrupção e oportunismo!
EU VOTEI EM 20 de Fevereiro (após 10 anos de abstenção)e depois vi aqueles em quem votei defenderem criminosos abertamente...
Eu estou farto!
Os Portugueses estão fartos!
Malvada Corja esta que reside em S. Bento...
Sinceramente, este País não tem saida...
Enfim...
Triste sina ter nascido português
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mpina41 escreveu:Ainda vais ser morto
Já começaram as ameaças????????Meu Caro, ainda não percebi se está a ser irónico ou se está a falar a sério...
Bom, aqui vai mais um bom exemplo da "merdocracia" portuga...
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=181&p=0
Exclusivo CM
2005-07-31 - 00:00:00
Mais de 1 milhão para ex-deputados
A Assembleia da República vai gastar mais de um milhão de euros em susbsídios de reintegração profissional para 56 ex-deputados, que, ao cessarem funções este ano, solicitaram este regime especial.
Como o orçamento do Parlamento para o subsídio de reintegração de deputados ascende a 1,350 milhões de euros em 2005, esta verba será praticamente esgotada só com estes 56 parlamentares beneficiados.
Fique a saber quem são os ex-deputados que já recebem subsídio de reintegração na edição deste domingo do jornal "Correio da Manhã".
Triste sina ter nascido português