A Verdade Sobre o AMX
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- Renato Grilo
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A Verdade Sobre o AMX
E aí galera!! Acabei de ingressar no Fórum e gostaria que vocês que são experts me tirassem um dúvida.
Muitos falam que o AMX é um péssimo avião enquanto outros fazem elogios e dizem ser um excelente avião.
Por favor me expliquem, este avião é bom mesmo, ou acho isto por puro patriotismo.
Valeu
Muitos falam que o AMX é um péssimo avião enquanto outros fazem elogios e dizem ser um excelente avião.
Por favor me expliquem, este avião é bom mesmo, ou acho isto por puro patriotismo.
Valeu
Brasil Acima de Tudo
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- Júnior
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O AMX não é um avião ruim. O problema desse avião é que ele é muito mal utilizado. É como se tivesse uma BMW sem motor e opcionais.
O grande problema do AMX, sem dúvida, é sua motorização. É um motor fraco. Se levar isso para o lado tático, verão que o torna um pouco lento, diminui a sua capacidade de armas e deixa um raio de ação um pouco menor. Só para terem uma idéia, o AMX, limpo, voa a média altitude a 1000km/h. Se colocar 2 Mk.82, e 2 Aim-9, a velocidade cai para 920km/h. Isso devido ao peso do armamento, que não é aquela coisa, e também que o próprio armamento acaba gerando um arrasto aerodinâmico. A situação piora se colocar mais 2 tanques de combustível.
O uso de um motor mais possante muda a situação. A FAB já fez breves estudos sobre a EJ200, não que a FAB irá comprar, mas somente estudos. O avião ganharia mais desempenho, a quantidade de armas não seria limitada, a velocidade alta se manteria. A compensação do arrasto aerodinâmico é viável. Mas foram somente estudos.
Um outro problema do AMX são as armas que se utilizam. No atual cenário, o avião carece de melhores armamentos, se não, de nada ajudaria ter uma avião modelo sem armas para lançar. Não que não tenha armas, terá, mas que armas de precisão se torna um meio mais econômico de alcançar o objetivo, com maior precisão e menor custo.
O AMX não foi um sucesso de exportação porque as aquisições são sempre políticas. Fica fácil então atacar o AMX por fracasso, mas se fossem aquisições técnicas, muitos países com escassos recursos financeiros comprariam o AMX. Porque na época da criação do AMX, era esse o cenário mundial, países sem muitos recursos que precisavam de novos aviões, isso seria um boa fatia do mercado onde o AMX se enquadrava. Mas o Brasil deu com a cara na porta, porque não temos uma política de tal porte, e nem temos uma capacidade de barganha. Resultado, só Itália e Brasil com o AMX. Agora a Venezuela também, mas por questões políticas, porque o Brasil e Venezuela tem ótimas relações.
O AMX precisa mesmo de uma pequena “valorização”, só isso. É muito fácil atacar o coitado quando se analisa só as partes ruim dele, mas se observarem bem, as compensações desse avião superam as desvantagens.
Renato, faço das palavras do Victor as minhas.
[]s
Ted Striker
O grande problema do AMX, sem dúvida, é sua motorização. É um motor fraco. Se levar isso para o lado tático, verão que o torna um pouco lento, diminui a sua capacidade de armas e deixa um raio de ação um pouco menor. Só para terem uma idéia, o AMX, limpo, voa a média altitude a 1000km/h. Se colocar 2 Mk.82, e 2 Aim-9, a velocidade cai para 920km/h. Isso devido ao peso do armamento, que não é aquela coisa, e também que o próprio armamento acaba gerando um arrasto aerodinâmico. A situação piora se colocar mais 2 tanques de combustível.
O uso de um motor mais possante muda a situação. A FAB já fez breves estudos sobre a EJ200, não que a FAB irá comprar, mas somente estudos. O avião ganharia mais desempenho, a quantidade de armas não seria limitada, a velocidade alta se manteria. A compensação do arrasto aerodinâmico é viável. Mas foram somente estudos.
Um outro problema do AMX são as armas que se utilizam. No atual cenário, o avião carece de melhores armamentos, se não, de nada ajudaria ter uma avião modelo sem armas para lançar. Não que não tenha armas, terá, mas que armas de precisão se torna um meio mais econômico de alcançar o objetivo, com maior precisão e menor custo.
O AMX não foi um sucesso de exportação porque as aquisições são sempre políticas. Fica fácil então atacar o AMX por fracasso, mas se fossem aquisições técnicas, muitos países com escassos recursos financeiros comprariam o AMX. Porque na época da criação do AMX, era esse o cenário mundial, países sem muitos recursos que precisavam de novos aviões, isso seria um boa fatia do mercado onde o AMX se enquadrava. Mas o Brasil deu com a cara na porta, porque não temos uma política de tal porte, e nem temos uma capacidade de barganha. Resultado, só Itália e Brasil com o AMX. Agora a Venezuela também, mas por questões políticas, porque o Brasil e Venezuela tem ótimas relações.
O AMX precisa mesmo de uma pequena “valorização”, só isso. É muito fácil atacar o coitado quando se analisa só as partes ruim dele, mas se observarem bem, as compensações desse avião superam as desvantagens.
Renato, faço das palavras do Victor as minhas.
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Ted Striker
- Vinicius Pimenta
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Novamente seja bem-vindo Renato,
Vale lembrar que os AMX da Aeronáutica Militar Italiana são equipados com armas inteligentes e tiveram um excelente desempenho em Kosovo. Não creio que ele tenha sido um erro pois o programa AMX, além de resultar em um bom avião, capacitou nossa indústria aeroespacial, fazendo com que déssemos um grande salto tecnológico que, de outras maneiras, poderia levar anos e até mesmo nunca acontecer. É graças ao AMX que a Embraer tem sua bem sucedida família de jatos regionais.
Os A-1 AMX da FAB, apesar de sub-aproveitados, sempre tiveram bons resultado em exercícios. Com o programa de modernização, os futuros A-1M da FAB estarão muito bem equipados, inclusive com capacidade de utilização de armas inteligentes, bastando que a FAB as compre ou desenvolva.
A remotorização já foi descartada. Não é tão simples quanto modernizar aviônicos. Não é chegar, tirar a Spey e colocar a EJ200. Mudanças estruturais podem ser necessárias, e pode-se acabar complicando todo o projeto estrutural.
Vale lembrar que os AMX da Aeronáutica Militar Italiana são equipados com armas inteligentes e tiveram um excelente desempenho em Kosovo. Não creio que ele tenha sido um erro pois o programa AMX, além de resultar em um bom avião, capacitou nossa indústria aeroespacial, fazendo com que déssemos um grande salto tecnológico que, de outras maneiras, poderia levar anos e até mesmo nunca acontecer. É graças ao AMX que a Embraer tem sua bem sucedida família de jatos regionais.
Os A-1 AMX da FAB, apesar de sub-aproveitados, sempre tiveram bons resultado em exercícios. Com o programa de modernização, os futuros A-1M da FAB estarão muito bem equipados, inclusive com capacidade de utilização de armas inteligentes, bastando que a FAB as compre ou desenvolva.
A remotorização já foi descartada. Não é tão simples quanto modernizar aviônicos. Não é chegar, tirar a Spey e colocar a EJ200. Mudanças estruturais podem ser necessárias, e pode-se acabar complicando todo o projeto estrutural.
Vinicius Pimenta
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Só colocando um fator que passou desapercebido por aí. Em Kosovo, os AMX estavam amplamente apoiados por uma grande variedade de aeronaves, desde F-16 belgas com AMRAAMs até A-3 Sentry. Ainda mais, a área atacada estava praticamente dominada pelos “aliados”, e assim sendo, o AMX italiano não tinha nenhuma ameaça aérea. E as ameaças terrestres? Simples, os Tornado e F-16 deram conta dos SAM. Assim era de se esperar um bom resultado do AMX. Pelo menos mostrou que o avião cumpre muito bem a sua tarefa.
A motorização do AMX já foi levada a sério pelos italianos. Porém os custos se tornaram exorbitantes para eles que preferiram em manter a motorização. Além dos custos da instalação, ainda se queria exportar os AMX com novos motores,mas o horizonte para essas vendas não era nada bom. Se no modelo italiano seria possível não vejo porque não no nosso. Seriam aviões diferentes? Sabemos que não. A Aeritalia havia considerado e feito estudos sobre a motorização do AMX, com TOTAL viabilidade do uso da EJ200. Fonte desse detalhe é revista Air International, edição de junho, 1997.
Ted Striker
A motorização do AMX já foi levada a sério pelos italianos. Porém os custos se tornaram exorbitantes para eles que preferiram em manter a motorização. Além dos custos da instalação, ainda se queria exportar os AMX com novos motores,mas o horizonte para essas vendas não era nada bom. Se no modelo italiano seria possível não vejo porque não no nosso. Seriam aviões diferentes? Sabemos que não. A Aeritalia havia considerado e feito estudos sobre a motorização do AMX, com TOTAL viabilidade do uso da EJ200. Fonte desse detalhe é revista Air International, edição de junho, 1997.
Ted Striker
- Vinicius Pimenta
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Fala Ted,
Não entendi sua colocação dobre a situação de Kosovo, você quis desmerecer ou confirmar uma boa atuação? Porque o fato de que os AMX estavam apoiados por todas essas forças não diminui os méritos pelo cumprimento das missões acima da média. Então temos que dizer que o A-10 também só é bom porque está apoiado nos outros vetores? Me parece óbvio e natural que um avião de ataque seja protegido pelos vetores de superioridade aérea.
Sobre a remotorização, possível seria, mas o que eu disse é que poderia acarretar outras mudanças que a tornariam inviáveis. Achei que fosse desnecessário comentar que os custos eram proibitivos, pensei que isso já estava implícito.
Não entendi sua colocação dobre a situação de Kosovo, você quis desmerecer ou confirmar uma boa atuação? Porque o fato de que os AMX estavam apoiados por todas essas forças não diminui os méritos pelo cumprimento das missões acima da média. Então temos que dizer que o A-10 também só é bom porque está apoiado nos outros vetores? Me parece óbvio e natural que um avião de ataque seja protegido pelos vetores de superioridade aérea.
Sobre a remotorização, possível seria, mas o que eu disse é que poderia acarretar outras mudanças que a tornariam inviáveis. Achei que fosse desnecessário comentar que os custos eram proibitivos, pensei que isso já estava implícito.
Vinicius Pimenta
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Olá Fox,
Conforme minha mensagem anterior, não discordo que o AMX trouxe beneficios a FAb, Embraer e o Brasil. Eu sei que esse projeto se reflete nos aviões atuais da Embraer, porém o que eu reafirmo é que ele é um avião tático (e concordo com voce que ele estaria na categoria do Hawk ingles) e que pensar em ataques estratégicos conforme o Notimp da FAb relatou é besteira.´
O que foi relatado só nos informa o seguinte:
- a qualidade de nossos pilotos dos caças e reabastecimento
- a qualidade dos motores Spey
Acredito que a Fab errou na escolha do tipo de avião que deveria ser desenvolvido.
Um projeto leva anos em desenvolvimento (e até hoje o Amx não foi completado, veja o atraso no radar e falta de armas inteligentes).
A Fab sempre precisou de um caça tipo F-5 "melhorado" (o antigo F-20, ou o melhor Lavi) e se tivesse aplicado recursos em um caça leve supersonico capaz de fazer boa parte das funções de defesa áerea e ataque , talvez hoje estaríamos fazendo upgrading de meia vida destes caças e não em AMX.
teríamos uma melhor cobertura de defesa áerea no país(principalmente no suk do país), mas enfim como eu disse a guerra das Malvinas e a falta de recursos afetaram nossos objetivos.
As Malvinas também nortearam o gasto no projeto do sub nuclear, que também não vai sair do papel (U$ 1 bi/unidade, com o Lulinha?, de jeito nenhum)[b]
Conforme minha mensagem anterior, não discordo que o AMX trouxe beneficios a FAb, Embraer e o Brasil. Eu sei que esse projeto se reflete nos aviões atuais da Embraer, porém o que eu reafirmo é que ele é um avião tático (e concordo com voce que ele estaria na categoria do Hawk ingles) e que pensar em ataques estratégicos conforme o Notimp da FAb relatou é besteira.´
O que foi relatado só nos informa o seguinte:
- a qualidade de nossos pilotos dos caças e reabastecimento
- a qualidade dos motores Spey
Acredito que a Fab errou na escolha do tipo de avião que deveria ser desenvolvido.
Um projeto leva anos em desenvolvimento (e até hoje o Amx não foi completado, veja o atraso no radar e falta de armas inteligentes).
A Fab sempre precisou de um caça tipo F-5 "melhorado" (o antigo F-20, ou o melhor Lavi) e se tivesse aplicado recursos em um caça leve supersonico capaz de fazer boa parte das funções de defesa áerea e ataque , talvez hoje estaríamos fazendo upgrading de meia vida destes caças e não em AMX.
teríamos uma melhor cobertura de defesa áerea no país(principalmente no suk do país), mas enfim como eu disse a guerra das Malvinas e a falta de recursos afetaram nossos objetivos.
As Malvinas também nortearam o gasto no projeto do sub nuclear, que também não vai sair do papel (U$ 1 bi/unidade, com o Lulinha?, de jeito nenhum)[b]
- LEO
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Mas, o desenvolvimento do A-1/AMX só foi viavel, pois os custos de desenvolvimento do projeto estava dividido entre dois países - Brasil e Itália.
E, foi a Italia que começou o programa AMX, a Embraer entrou um pouco depois, já que o avião atenderia as necessidades para ser adquirido pela FAB.
No caso de um avião de caça, o país teria de desenvolve-lo sozinho, o que seria inviavel pelo alto custo do desenvolvimento de uma tecnologia ainda desconhecida pelo país, o que resultaria em um avião com um preço alto e ainda e possivel que saindo abaixo das espectativas.
O AMX brasileiro e o italiano tem diferenças, como já foi dito, então, os AMX italianos podendo utilizar armamentos modernos, é mais capaz do que o A-1 brasileiro, que nem o canhão pode comprar, que foi vetado pelos EUA.
E mesmo assim, o A-1 é o segundo avião mais moderno da FAB, só estando atras dos Embraer EMB-145 R-99 A/B.
E, foi a Italia que começou o programa AMX, a Embraer entrou um pouco depois, já que o avião atenderia as necessidades para ser adquirido pela FAB.
No caso de um avião de caça, o país teria de desenvolve-lo sozinho, o que seria inviavel pelo alto custo do desenvolvimento de uma tecnologia ainda desconhecida pelo país, o que resultaria em um avião com um preço alto e ainda e possivel que saindo abaixo das espectativas.
O AMX brasileiro e o italiano tem diferenças, como já foi dito, então, os AMX italianos podendo utilizar armamentos modernos, é mais capaz do que o A-1 brasileiro, que nem o canhão pode comprar, que foi vetado pelos EUA.
E mesmo assim, o A-1 é o segundo avião mais moderno da FAB, só estando atras dos Embraer EMB-145 R-99 A/B.
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Vinicius Pimenta escreveu:Fala Ted,
Não entendi sua colocação dobre a situação de Kosovo, você quis desmerecer ou confirmar uma boa atuação? Porque o fato de que os AMX estavam apoiados por todas essas forças não diminui os méritos pelo cumprimento das missões acima da média. Então temos que dizer que o A-10 também só é bom porque está apoiado nos outros vetores? Me parece óbvio e natural que um avião de ataque seja protegido pelos vetores de superioridade aérea.
Sobre a remotorização, possível seria, mas o que eu disse é que poderia acarretar outras mudanças que a tornariam inviáveis. Achei que fosse desnecessário comentar que os custos eram proibitivos, pensei que isso já estava implícito.
Fala Vinicius
Não estou aqui desmerecendo o AMX. Ocorre que por causa de uma propaganda extremamente ufanista da época o colocou como o top da aviação de ataque. Quando na verdade não é, mas não por isso que vai deixar de ser um ótimo avião.
Em qualquer ataque feito por um avião de ataque, o que mais preocupa o piloto não é se ele vai ou não acertar o alvo, ainda mais com nossas bombas, mas sim qual será a sua chance de sobrevivência ao ataque. A história está repleta disso, onde a antiaérea e SAM tem evoluído cada vez mais. Muitas das vezes os ataques não são feitos com total apoio aéreo. Na guerra israelense de 1967 e 1973 foram poucos os que tiveram um apoio total. Nas Falklands ocorreu o mesmo, pelos mais variados motivos. É impossível estabelecer como serão as missões porque nunca se saberá se no 2º dia de ataque haverá ou não algum avião que o apóie. Dessa maneira, o avião de ataque, caso não tenha um apoio, tem que ter pelo menos altos índices de sobrevivência após o ataque. Só tomando como exemplo, o F-15E tem uma parafernália de aviônicos de defesa e detecção, justamente por isso.
O ataque do AMX italiano foi simples, porque era só jogar as bombas e dar meia volta e ir embora. Não entrou num TO perigoso. Aqui que queria chegar, porque aqui muitos nem se quer acham que o AMX pode fazer isso.
Existem ainda aqueles que não acreditam na capacidade militar brasileira. Então para eles, o AMX é um fracasso porque não foi feito pelos americanos, pelos russos ou pelos franceses. Se pegarmos o AMX e compararmos com o Su-7, aqeula falácia voadora, muitos falarão que o Su-7 é melhor porque é russo. Se comparar com o F-100, falarão que é melhor porque é americano. Esse é o problema, muitos não acreditam na nossa capacidade. O AMX já deu as caras no Red Flag com só elogios. Quando os F-16 americanos estiveram em nossas terras na década passada, na Operação Tigre II, a Tv Globo mostrou um vídeo feito pelo AMX em que se vê 3 vezes o F-16 no HUD do AMX em um dogfight.
Ainda insisto em afirmar que o AMX é um bom avião, mas muito mal utilizado. Pouco “valorizado”.
Como avião de ataque na América Latina, encaro o AMX como um dos mais modernos, até mais que o Su-25 peruano. Vai saber o que tem dentro desses aviões peruanos.
Eu entendi em sua mensagem que a remotorização seria impossível por questões técnicas. O que quero dizer é que a remotorização por um motor como o EJ200 é perfeitamente possível, porque os italianos já estiveram atrás disso. Fizeram uma série de estudos sobre isso. O plano não foi para frente por causa dos custos, não da instalação, mas das próprias turbinas, que deixariam o avião caro para exportação. A Itália encontra-se com uma série de planos a ser seguidos na Força Aérea e remotorizar seus AMX significariam mais dólares.
[]s
Ted Striker
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Fala Alex
O projeto do AMX surgiu na metade da década de 70. O programa se chamaca A-X e visava obter uma aeronave que seria colocada em serviço na década de 80 com a tarefa de avião de ataque. Os italianos queriam substituir seus G.91 formulando assim seu programa AMX. O Brasil não foi bobo, porque viu que o modelo italiano preenchia todos os requisitos que a FAB queria, com exceção do motor, mas sobre esse não se podia fazer nada, é aquele lance, é pegar ou largar. Assim, em 1980, a FAB entrou no programa e se deu todo o processo que chegou no nosso A-1. Nessa época, a guerra das Falklands estouraria anos depois.Dificilmente a Guerra das Falklands teria interferido nos planos do AMX, porque ele todo já estava projetado, com exceção dos aviônicos brasileiros, porque o radar SMA SCP-01 nem piscava a luzinha. Porém, se você se referir ao modo de utilizar o AMX, aí serão outros quinhentos.
A FAB entrou de cabeça no AMX porque ela não tinha como participar de outro programa, seja por falta de dim dim, seja pelos embargos.
[]s
Ted Striker
O projeto do AMX surgiu na metade da década de 70. O programa se chamaca A-X e visava obter uma aeronave que seria colocada em serviço na década de 80 com a tarefa de avião de ataque. Os italianos queriam substituir seus G.91 formulando assim seu programa AMX. O Brasil não foi bobo, porque viu que o modelo italiano preenchia todos os requisitos que a FAB queria, com exceção do motor, mas sobre esse não se podia fazer nada, é aquele lance, é pegar ou largar. Assim, em 1980, a FAB entrou no programa e se deu todo o processo que chegou no nosso A-1. Nessa época, a guerra das Falklands estouraria anos depois.Dificilmente a Guerra das Falklands teria interferido nos planos do AMX, porque ele todo já estava projetado, com exceção dos aviônicos brasileiros, porque o radar SMA SCP-01 nem piscava a luzinha. Porém, se você se referir ao modo de utilizar o AMX, aí serão outros quinhentos.
A FAB entrou de cabeça no AMX porque ela não tinha como participar de outro programa, seja por falta de dim dim, seja pelos embargos.
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Ted Striker
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Olá gente, venho espor a minha opinião sobre o AMX.
Primeiramente, acho que tecnicamente falando, o AMX é um bom avião. Com excessão de seu motor ser muito fumacento e a sua limitada capacidade de carga, acho que ele atende as nossas capacidades bem. O Spey é economico, ele tem um bom raio de ação e deu à Embraer a tão sonhada capacidade de fabricação de alguns tipos de aviões.
Isso é necessário, o Brasil tem que tentar conseguir a sonhada independência militar. Oras, ou vocês acham que todos os primeiros aviões dos EUA, França e Rússia eram os melhores em condições técnicas? Se o Brasil tivesse comprado F-111 a 20 anos atrás, continuaríamos muito mais dependentes que agora de material estrangeiro que hoje. Hoje temos mais autonomia.
E os resultados apresentados por ele em Kosovo e na Red Flag, e em exercícios conjuntos do Brasil com outros países atestam a sua capacidade. Bem, é isso que eu acho.
Abraço a todos
Primeiramente, acho que tecnicamente falando, o AMX é um bom avião. Com excessão de seu motor ser muito fumacento e a sua limitada capacidade de carga, acho que ele atende as nossas capacidades bem. O Spey é economico, ele tem um bom raio de ação e deu à Embraer a tão sonhada capacidade de fabricação de alguns tipos de aviões.
Isso é necessário, o Brasil tem que tentar conseguir a sonhada independência militar. Oras, ou vocês acham que todos os primeiros aviões dos EUA, França e Rússia eram os melhores em condições técnicas? Se o Brasil tivesse comprado F-111 a 20 anos atrás, continuaríamos muito mais dependentes que agora de material estrangeiro que hoje. Hoje temos mais autonomia.
E os resultados apresentados por ele em Kosovo e na Red Flag, e em exercícios conjuntos do Brasil com outros países atestam a sua capacidade. Bem, é isso que eu acho.
Abraço a todos
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Fala Ted,
Agora entendi seu ponto de vista e concordo com ele. Mas o AMX tem uma boa capacidade de auto-defesa em relação a outros aviões de ataque. Na Red Flag 2 F/A-18 foram abatidos por eles fora os F-16 que você citou, acho que a isso se deve ao fato de que ele possui uma baixa assinatura visual e baixo RCS. Na arena do AMX, que é a de baixa altura, é mais fácil para que ele escape de possíveis interceptadores, o ponto fraco é que a baixa altura ele fica mais sucetível a SAMs.
Acho que com essa modernização para o padrão A-1M podemos dizer que ele estará, dentro do possível, no "estado-da-arte" em relação a seus aviônicos.
Agora entendi seu ponto de vista e concordo com ele. Mas o AMX tem uma boa capacidade de auto-defesa em relação a outros aviões de ataque. Na Red Flag 2 F/A-18 foram abatidos por eles fora os F-16 que você citou, acho que a isso se deve ao fato de que ele possui uma baixa assinatura visual e baixo RCS. Na arena do AMX, que é a de baixa altura, é mais fácil para que ele escape de possíveis interceptadores, o ponto fraco é que a baixa altura ele fica mais sucetível a SAMs.
Acho que com essa modernização para o padrão A-1M podemos dizer que ele estará, dentro do possível, no "estado-da-arte" em relação a seus aviônicos.
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Capacidade estratégica comprovada
22 Agosto 2003
O vôo de longa duração da Força Aérea Brasileira, realizado com duas aeronaves A-1 do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3°/10° GAV), Esquadrão Centauro, da Base Aérea de Santa Maria (RS), foi um sucesso. Chegou hoje (22/08) em Natal, exatamente no horário previsto: às 17h15.
Na chegada, as aeronaves foram interceptadas por outros dois A-1 da mesma Unidade, que fizeram passagens sobre o Forte dos Reis Magos e sobre a pista de pouso. Logo no desembarque os pilotos concederam entrevista para a imprensa, e foram recepcionados por integrantes das Unidades Aéreas da Base Aérea de Natal (1°/4° GAV e 2°/5° GAV), por um médico do Esquadrão de Saúde, pelo Comandante da BANT e também pelo Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).
A missão, que teve início às 7h15 em Santa Maria (RS), sobrevoou a Região Centro-Oeste, contornou o Cabo Orange, Estado do Amapá, e chegou, por fim, à Natal (RN), teve a duração de dez horas de vôo, sem escalas, e percorreu cerca de 6.800 Km. Em termos comparativos, esta distância corresponde, por exemplo, aos trechos Paris-Moscou-Paris ou Roma-Bagdá-Roma.
Para cumprir esse longo percurso, os A-1 foram reabastecidos em vôo, três vezes, por uma aeronave KC-137 (Boeing 707) do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2°/2° GT), Esquadrão Corsário, da Base Aérea do Galeão (RJ). A missão estava planejada para ser executada com dois KC-137, mas um deles foi deslocado para a Suiça, com a finalidade de transportar o corpo do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, representante da ONU no Iraque.
O objetivo desse vôo de longa duração é o de avaliar a capacidade das equipagem de combate e da aeronave A-1 de cumprirem missões de cunho estratégico.
A capacidade de cumprir missões estratégicas é uma característica de grande interesse para as forças aéreas no mundo de hoje e o A-1, que é uma aeronave estratégica, concebida e produzida no Brasil pela EMBRAER, está comprovadamente aprovado nesse perfil de vôo.
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Capacidade estratégica comprovada
22 Agosto 2003
O vôo de longa duração da Força Aérea Brasileira, realizado com duas aeronaves A-1 do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3°/10° GAV), Esquadrão Centauro, da Base Aérea de Santa Maria (RS), foi um sucesso. Chegou hoje (22/08) em Natal, exatamente no horário previsto: às 17h15.
Na chegada, as aeronaves foram interceptadas por outros dois A-1 da mesma Unidade, que fizeram passagens sobre o Forte dos Reis Magos e sobre a pista de pouso. Logo no desembarque os pilotos concederam entrevista para a imprensa, e foram recepcionados por integrantes das Unidades Aéreas da Base Aérea de Natal (1°/4° GAV e 2°/5° GAV), por um médico do Esquadrão de Saúde, pelo Comandante da BANT e também pelo Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).
A missão, que teve início às 7h15 em Santa Maria (RS), sobrevoou a Região Centro-Oeste, contornou o Cabo Orange, Estado do Amapá, e chegou, por fim, à Natal (RN), teve a duração de dez horas de vôo, sem escalas, e percorreu cerca de 6.800 Km. Em termos comparativos, esta distância corresponde, por exemplo, aos trechos Paris-Moscou-Paris ou Roma-Bagdá-Roma.
Para cumprir esse longo percurso, os A-1 foram reabastecidos em vôo, três vezes, por uma aeronave KC-137 (Boeing 707) do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2°/2° GT), Esquadrão Corsário, da Base Aérea do Galeão (RJ). A missão estava planejada para ser executada com dois KC-137, mas um deles foi deslocado para a Suiça, com a finalidade de transportar o corpo do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, representante da ONU no Iraque.
O objetivo desse vôo de longa duração é o de avaliar a capacidade das equipagem de combate e da aeronave A-1 de cumprirem missões de cunho estratégico.
A capacidade de cumprir missões estratégicas é uma característica de grande interesse para as forças aéreas no mundo de hoje e o A-1, que é uma aeronave estratégica, concebida e produzida no Brasil pela EMBRAER, está comprovadamente aprovado nesse perfil de vôo.
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- Slip Junior
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Só para constar na discusssão, vou dar minha opinião apesar de não contribuir em nada de muito significativo na mesma...
O AMX é uma boa aeronave mas apresenta várias caracteristicas de operação que indicam que a participação brasileira na elaboração dos requisitos para o desenvolvimento de tal caça foi limitada. O raio de ação assim como a carga máxima de combate são um tanto limitados uma vez que se trata da nossa unica aeronave dedicada de ataque. É uma aeronave capaz de operar com grande eficiência em cénarios de baixo risco, mas apresenta sérias restrições ao emprega em cenários de alto risco devido sobretudo a sua velocidade subsônica. Além de tudo isso devido ao tb já mencionado pequeno leque de armamento pode ser considerada uma aeronave bastante subutilizada.
Abraços
O AMX é uma boa aeronave mas apresenta várias caracteristicas de operação que indicam que a participação brasileira na elaboração dos requisitos para o desenvolvimento de tal caça foi limitada. O raio de ação assim como a carga máxima de combate são um tanto limitados uma vez que se trata da nossa unica aeronave dedicada de ataque. É uma aeronave capaz de operar com grande eficiência em cénarios de baixo risco, mas apresenta sérias restrições ao emprega em cenários de alto risco devido sobretudo a sua velocidade subsônica. Além de tudo isso devido ao tb já mencionado pequeno leque de armamento pode ser considerada uma aeronave bastante subutilizada.
Abraços
amx
Pirmeiramente, quero dizer que essa é a minha primeira mensagem!!!
A questão do amx é complicada: uns argumentam que ele é caro e que ele é um fracasso de mercado se comparado com a projeção de vendas teórica e atual mas na realidade temos que ter em mente a situação politico-militar a qual o amx foi projetado.
Na década de 70, o Ministério da Defesa, empolgado com o sucesso da Embraer, lançou um programa para fabricar um avião de projeto Nacional que desse a FAB uma capacidade de ataque maior do que ela tinha na época.Vale lembrar que os Mirages ficaram com a tarefa de defesa aérea e os f-5 com a tarefa de auxiliar os mirages, além de fazer ataques e havia também o Xavante como caça de ataque, mas nem um dos vetores tinha a capacidade desejada pela Aeronáutica.Daí surgiu a idéia de se fazer um projeto para complementar os vetores já exstentes.
Alguns projetos foram apresentados, mas menhum foi aprovado pela FAB ou porque não era compatível com as especificações ou porque era caro demais.Vale frisar a questão do preço, já que o Brasil não poderia gastar o mesmo que países europeus ou outros países por questões orçamentárias.
Daí veio a deisão de se unir com os italianos, que procuravam um substituto para os seus G-91.Essa parceria foi muito vantajosa para os dois países pois os custo de desenvolvimento e produção foram repartidos
e tanto um quanto o outro tiveram acesso a novas tecnologias.Alguns Engenheiros falam que sem o desenvolvimento do amx, a Embraer não teria competência para projetar o EMB-120 Brasília, turbo-héllice pressurizado e também outro grande sucesso da empresa.
Vale esclarecer também que o amx não é o melhor avião do mundo para se fazer ataques;porém tem uma relação custo benefício invejável. Um f-111 americano faz o mesmo serviço que o amx só que gastando muito mais gasolina e consequentemente mais dinheiro do que o amx.É lógico que as capacidades do f-111 são muito maiores mas em conflitos de pequeno porte, o amx seria a melhor opção.
Sobre as críticas feitas pelo colunista da revista Veja, quero rebater apenas um argumento:segundo ele, vários aviões italianos caíram por falhas de projeto. Se vocês puderem, entrem no site http://digilander.libero.it/nibbio14/pa ... 2_eng.html, site de um esquadrão italiano que opera o amx e que já voou mais de 25000 horas sem acidentes!!!
Espero que eu tenha esclarecido alguém!!!
A questão do amx é complicada: uns argumentam que ele é caro e que ele é um fracasso de mercado se comparado com a projeção de vendas teórica e atual mas na realidade temos que ter em mente a situação politico-militar a qual o amx foi projetado.
Na década de 70, o Ministério da Defesa, empolgado com o sucesso da Embraer, lançou um programa para fabricar um avião de projeto Nacional que desse a FAB uma capacidade de ataque maior do que ela tinha na época.Vale lembrar que os Mirages ficaram com a tarefa de defesa aérea e os f-5 com a tarefa de auxiliar os mirages, além de fazer ataques e havia também o Xavante como caça de ataque, mas nem um dos vetores tinha a capacidade desejada pela Aeronáutica.Daí surgiu a idéia de se fazer um projeto para complementar os vetores já exstentes.
Alguns projetos foram apresentados, mas menhum foi aprovado pela FAB ou porque não era compatível com as especificações ou porque era caro demais.Vale frisar a questão do preço, já que o Brasil não poderia gastar o mesmo que países europeus ou outros países por questões orçamentárias.
Daí veio a deisão de se unir com os italianos, que procuravam um substituto para os seus G-91.Essa parceria foi muito vantajosa para os dois países pois os custo de desenvolvimento e produção foram repartidos
e tanto um quanto o outro tiveram acesso a novas tecnologias.Alguns Engenheiros falam que sem o desenvolvimento do amx, a Embraer não teria competência para projetar o EMB-120 Brasília, turbo-héllice pressurizado e também outro grande sucesso da empresa.
Vale esclarecer também que o amx não é o melhor avião do mundo para se fazer ataques;porém tem uma relação custo benefício invejável. Um f-111 americano faz o mesmo serviço que o amx só que gastando muito mais gasolina e consequentemente mais dinheiro do que o amx.É lógico que as capacidades do f-111 são muito maiores mas em conflitos de pequeno porte, o amx seria a melhor opção.
Sobre as críticas feitas pelo colunista da revista Veja, quero rebater apenas um argumento:segundo ele, vários aviões italianos caíram por falhas de projeto. Se vocês puderem, entrem no site http://digilander.libero.it/nibbio14/pa ... 2_eng.html, site de um esquadrão italiano que opera o amx e que já voou mais de 25000 horas sem acidentes!!!
Espero que eu tenha esclarecido alguém!!!