Navios famosos da Armada Portuguesa
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Uma indiscrição:
O pai do Francisco Louçã, do BE era o comandante da Gago Coutinho nessa manhã e que tentou ainda resistir às tropas do cap. Salgueiro Maia.
As voltas que o mundo dá.
O pai do Francisco Louçã, do BE era o comandante da Gago Coutinho nessa manhã e que tentou ainda resistir às tropas do cap. Salgueiro Maia.
As voltas que o mundo dá.
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qua Fev 23, 2005 8:13 am, em um total de 1 vez.
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O ADAMASTOR
O navio português que foi comprado com recursos a subscrição pública nacional, no âmbito de um grande movimento cívico e popular nacionalista, de desagravo, após o episódio do Ultimatum inglês a propósito do caso do "mapa côr-de-rosa".
"(...)a história começa com Ultimato Inglês de 11 de Janeiro de 1890. Esta traição dos Ingleses aos velhos aliados Lusitanos criou uma enorme indignação Nacional.
Encontrou um País dito de marinheiros, sem navios. Daí nasceu a subscrição nacional, dirigida por uma comissão presidida pelo Duque de Palmela, que integrava políticos, monárquicos, republicanos, liberais, grão-mestre e altos graus da maçonaria, num "cocktail" formidável como nunca se vira antes em Portugal.
Durou 8 anos – 1890 a 1898, e rendeu no total 538 626$060, incluindo 74 157$320 de juros. Com estes fundos viriam a ser construídos 4 pequenos navios e o "ADAMASTOR" de 1 750 toneladas e 17,5 nós de velocidade. Foi mandado construir nos estaleiros Fratelli Orlando em Livorno, Itália. Custou 381 629$90. O navio foi entregue oficialmente à Armada a 3 de Agosto de 1897. Teve como primeiro comandante o CMG Ferreira do Amaral. Entrou pela primeira vez no Tejo a 7 de Agosto de 1897.
A sua última viagem foi uma verdadeira odisseia de um punhado de Marinheiros, comandados pelo CFR Goulart de Medeiros, que ultrapassaram as normais capacidades humanas.
Alguns desses homens foram atacados pela loucura, entre eles o mestre, 1º sargento José Nicolau. A viagem iniciou-se em Macau a 8 de Março de 1933. Navegaram-se 8 000 milhas em mares muito contingentes para um navio agonizante. Finalmente, entrou no Tejo na manhã de 1 de Julho de 1933. Desfazia-se em poeira de óxido de ferro. As suas 4 caldeiras davam então, na pressão máxima, 4 nós...
Ao cabo de 37 anos de vida foi vendido em hasta pública. O leilão foi feito numa sala do Ministério da Marinha.
Presidiu ao seu funeral o CMG Monteiro de Macedo. O casco foi adquirido pela Firma A. Andrade & Cª., pelo preço de 60 850$00.
E assim, como em tudo na vida, há um fim.
Este Navio do Povo com uma história repleta de heroicidades, berço, casa, paixão e morte de tantos Marinheiros.
É ainda álbum de recordações que chegaram até hoje, provando que a morte física de um navio da Armada não é o fim da alma e no coração de um Marinheiro com 92 anos.
Já era noite e eu embevecido abraçava carinhosamente o Rufino.
Rogando-lhe que não falte no próximo convívio. Numa voz agora cheia de firmeza, respondeu: "Sabe, vejo mal, e o médico não me deixa conduzir. Este ano o Lopes foi-me apanhar, no próximo se ele não poder, virei de burro".
Geraldo S. Lourenço
C/SE REF
O navio português que foi comprado com recursos a subscrição pública nacional, no âmbito de um grande movimento cívico e popular nacionalista, de desagravo, após o episódio do Ultimatum inglês a propósito do caso do "mapa côr-de-rosa".
"(...)a história começa com Ultimato Inglês de 11 de Janeiro de 1890. Esta traição dos Ingleses aos velhos aliados Lusitanos criou uma enorme indignação Nacional.
Encontrou um País dito de marinheiros, sem navios. Daí nasceu a subscrição nacional, dirigida por uma comissão presidida pelo Duque de Palmela, que integrava políticos, monárquicos, republicanos, liberais, grão-mestre e altos graus da maçonaria, num "cocktail" formidável como nunca se vira antes em Portugal.
Durou 8 anos – 1890 a 1898, e rendeu no total 538 626$060, incluindo 74 157$320 de juros. Com estes fundos viriam a ser construídos 4 pequenos navios e o "ADAMASTOR" de 1 750 toneladas e 17,5 nós de velocidade. Foi mandado construir nos estaleiros Fratelli Orlando em Livorno, Itália. Custou 381 629$90. O navio foi entregue oficialmente à Armada a 3 de Agosto de 1897. Teve como primeiro comandante o CMG Ferreira do Amaral. Entrou pela primeira vez no Tejo a 7 de Agosto de 1897.
A sua última viagem foi uma verdadeira odisseia de um punhado de Marinheiros, comandados pelo CFR Goulart de Medeiros, que ultrapassaram as normais capacidades humanas.
Alguns desses homens foram atacados pela loucura, entre eles o mestre, 1º sargento José Nicolau. A viagem iniciou-se em Macau a 8 de Março de 1933. Navegaram-se 8 000 milhas em mares muito contingentes para um navio agonizante. Finalmente, entrou no Tejo na manhã de 1 de Julho de 1933. Desfazia-se em poeira de óxido de ferro. As suas 4 caldeiras davam então, na pressão máxima, 4 nós...
Ao cabo de 37 anos de vida foi vendido em hasta pública. O leilão foi feito numa sala do Ministério da Marinha.
Presidiu ao seu funeral o CMG Monteiro de Macedo. O casco foi adquirido pela Firma A. Andrade & Cª., pelo preço de 60 850$00.
E assim, como em tudo na vida, há um fim.
Este Navio do Povo com uma história repleta de heroicidades, berço, casa, paixão e morte de tantos Marinheiros.
É ainda álbum de recordações que chegaram até hoje, provando que a morte física de um navio da Armada não é o fim da alma e no coração de um Marinheiro com 92 anos.
Já era noite e eu embevecido abraçava carinhosamente o Rufino.
Rogando-lhe que não falte no próximo convívio. Numa voz agora cheia de firmeza, respondeu: "Sabe, vejo mal, e o médico não me deixa conduzir. Este ano o Lopes foi-me apanhar, no próximo se ele não poder, virei de burro".
Geraldo S. Lourenço
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P44 escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:Uma indiscrição:
O pai do Francisco Louçã, do BE era o comandante da Gago Coutinho nessa manhã e que tentou ainda resistir às tropas do cap. Salgueiro Maisa.
As voltas que o mundo dá.
essa eu nunca tinha ouvido
Nã me diga que nâ sabia home.
Segundo a versão de uma estação de TV, quando se preparava para disparar os canhões da fragata sobre a praça do comércio, e acabar com a revolução dos cravos para transforma-la num banho de sangue, viu um jovem em cima de uma camião do exército, e ele vestia roupa da cor de roupa que ele próprio (Louçã pai) tinha oferecido ao filho.
Portanto, quando chamamos o Louçã de Virgem Impoluta, se calhar temos razão.
Devemos-lhe tudo. Até a democracia se deve a São Louçã. E Ele é a razão de ser do 25 de Abril. Ó Divino, futuro grande Líder.
É assim que começa o caminho para Grande Líder, ou Querido Líder. Francisco Kim Il Louçã.
Cumprimentos, desde a clandestinidade
- Rui Elias Maltez
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PT:
O Louçã é deputado e portanto está no Parlamento.
No entanto ele está integrado nos quadros do Totta, embora não exercesse a tempo inteiro, já que como sabe ele é professor universitário, na áea da Economia.
É como a Drª Manuela Fereia Leite, que quando não está na política activa, como presentemente, ocupa o seu lugar os quadros do Banco de Portugal.
P.S.
Digo-lhe isto, mas olhe que eu não sou militante, nem votante no BE.
Cumprimentos,
Rui
O Louçã é deputado e portanto está no Parlamento.
No entanto ele está integrado nos quadros do Totta, embora não exercesse a tempo inteiro, já que como sabe ele é professor universitário, na áea da Economia.
É como a Drª Manuela Fereia Leite, que quando não está na política activa, como presentemente, ocupa o seu lugar os quadros do Banco de Portugal.
P.S.
Digo-lhe isto, mas olhe que eu não sou militante, nem votante no BE.
Cumprimentos,
Rui
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pt escreveu:Já agora, sempre se confirma que afinal o Francisco Louçã trabalha para a banca, nomeadamente a banca espanhola (Castelhana, claro ), através do Banco Totta & Açores?
Isto é só um rumor e temos que separar as águas, no entanto não deixava de ser engraçado.
Cumprimentos
Ai jaxuxxxxxxx...o Louçã é a QUINTA COLUNA dos malvadoe e maléficos Espanhois que se preparam pra invadir o solo sagrado consagrado á nossa senhora e a Oliveira Salazar, enviado por Deus para nos proteger a todos dos comun...comun...bermeilhos!!!!!!!
Ai jaxux bou já benzer-me á igreija, ai que eles bêm aí!!!!!!! ai que medo que tenho, vou perder a "Indepêndencia" (e eu que pensava que já a tinha perdido qd nos prostitiumos todos a Bruxelas) para os espanhois, os filhos de Satã!!!! Ai tenho muito medo!!!! Nossa Senhora do Largo do Caldas, protejei-nos dos Castelhanos, eles vêem aí ,ossanas ao Portinhas, que nos ia salvar a todos e bazouuuuuuuuuuuuu buáaaaaa ai que medufaaaaaaaaaaaaaaa
(esta noite já não durmo, a pensar só no Papão-Castelhano!!!!!)
Triste sina ter nascido português
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Rui Elias Maltez escreveu:Estamo-nos a deviar do tópico, mas sabem se já está marcada a manifestação de desagravo a Paulo Portas e onde os 28 militantes do CDS irão colocar velas no Largo do Caldas para que ele não os abandone?
Tamos lá agora?????!!!!!!!!!!
E agora mais uma boca maldosa...
AO MENOS SE FOSSEMOS INVADIDOS PASSÁVAMOS LOGO A TER UMA ARMADA DECENTE EM VEZ DE UMA PILHA DE SUCATA:::::::
(ai jaxux o que eu fui dixer )
========================================
E voltando ao tópico....
Então ninguém tem informações acerca do "SAO BRÁS" (A 523), acerca do qual perguntei á uma catrefa de posts atrás
Triste sina ter nascido português
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P-44:
Mas agora a sério:
Você defende as teses iberistas?
Se uma união se concretizasse, não sei se seria Portugal a ficar melhor, ou a Espanha a ficar pior
Quanto ao S. Brás, eu por mim nada tenho no meu minúsculo baú.
Apenas julgo saber (sem certezas) que andou muito pelas costas de África até aos anos 68/69, e chegou a ir a Timor uma vez.
A menos que seja outro S. Brás a que se refere.
Mas agora a sério:
Você defende as teses iberistas?
Se uma união se concretizasse, não sei se seria Portugal a ficar melhor, ou a Espanha a ficar pior
Quanto ao S. Brás, eu por mim nada tenho no meu minúsculo baú.
Apenas julgo saber (sem certezas) que andou muito pelas costas de África até aos anos 68/69, e chegou a ir a Timor uma vez.
A menos que seja outro S. Brás a que se refere.
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Rui Elias Maltez escreveu:P-44:
Mas agora a sério:
Você defende as teses iberistas?
Se uma união se concretizasse, não sei se seria Portugal a ficar melhor, ou a Espanha a ficar pior
Amigo Rui,
Agora a sério: Porquê tanto medo do "papão" espanhol, quando nós JÁ ABDICÁMOS da nossa Independência, senão vejamos:
Já não temos moeda própria
O que pescamos, plantamos, produzimos ou não, é ditado por bruxelas:!:
Brevemente estaremos sujeitos a uma Constituição "Europeia" que se vai sobrepor á constituição da República
É a isto que "chamamos" Independência? Ou só os espanhois é que são maus (devido ao nosso histórico complexo-de-inferioridade) e todos os outros são bons: franceses, ALEMÃES, italianos, belgas, luxemburgueses, austriacos, polacos, Cipriotas, eslovenos...etc etc...?????
(O Rui sabia que segundo dados estatisticos da UE, qd eramos 15, nós estávamos em 15ºlugar em termos de riqueza...mal os 10 paises de Leste entraram, caimos logo para 17º!!!! (fomos imediatamente ultrapassados por CHIPRE e pela ESLOVÉNIA...)
É isto a independência? o "Orgulhosamente Sós na Miséria"????
---Quanto aos espanhois duvido que nos quisessem para alguma coisa
===================================
Rui Elias escreveu:Quanto ao S. Brás, eu por mim nada tenho no meu minúsculo baú.
Apenas julgo saber (sem certezas) que andou muito pelas costas de África até aos anos 68/69, e chegou a ir a Timor uma vez.
A menos que seja outro S. Brás a que se refere.
É o antigo reabastecedor da MP, que foi substituido na década de 60 pelo NRP São Gabriel (A5206) e que passou a navio de apoio.
tinha o numeral A 523, penso que foi contruido no Alfeite durante a 2ª metade da década de 40...
Este navio é pra mim um mistério, não encontro informação nenhuma
Triste sina ter nascido português
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É verdade que a integração europeia faz a todos os países membros perderem alguma da sua soberania.
Mas hoje Portugal é mais forte nos foruns internacionais que antes da entrada na então CEE em 1986.
Não deveremos ser tão drásticos em relação à integração, até porque só uma Europa forte poderá ser um contrapeso ao poder hegemónico dos EUA e às potências emergentes (Rússia, China e Índia).
Seria necessário é que para além da vertente financeira e económica, se caminhasse para um política externa e de defesa comum, difícil de conseguir, pelo menos no espaço de uma geração.
________________
Quanto ao S. Brás, se calhar esse é que é o verdadeiro "navio fantasma" .
Mas julgo que é o de que tenho relato que navegou pelo menos uma vez, em 65 ou 67 até Timor, e apoiou o esforço de guerra em África nos primeiros anos da guerra colonial.
___________________________
E agora, já que este é um tópico de navios da Marinha Portuguesa, aqui vão as fotos interessantes de um site alemão sobre as nossas João Belo, que como os colegas brasileiros já terão percebido, é um classe da nossa Armada que está em vias de extinção .
Uma formação destas fragatas:
É verdade que a integração europeia faz a todos os países membros perderem alguma da sua soberania.
Mas hoje Portugal é mais forte nos foruns internacionais que antes da entrada na então CEE em 1986.
Não deveremos ser tão drásticos em relação à integração, até porque só uma Europa forte poderá ser um contrapeso ao poder hegemónico dos EUA e às potências emergentes (Rússia, China e Índia).
Seria necessário é que para além da vertente financeira e económica, se caminhasse para um política externa e de defesa comum, difícil de conseguir, pelo menos no espaço de uma geração.
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Quanto ao S. Brás, se calhar esse é que é o verdadeiro "navio fantasma" .
Mas julgo que é o de que tenho relato que navegou pelo menos uma vez, em 65 ou 67 até Timor, e apoiou o esforço de guerra em África nos primeiros anos da guerra colonial.
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E agora, já que este é um tópico de navios da Marinha Portuguesa, aqui vão as fotos interessantes de um site alemão sobre as nossas João Belo, que como os colegas brasileiros já terão percebido, é um classe da nossa Armada que está em vias de extinção .
Uma formação destas fragatas:
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