EUA x Irã

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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talharim
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#31 Mensagem por talharim » Seg Jan 24, 2005 8:20 pm

Carlos Mathias escreveu:
Estava agora em Londres e vi na BBC que os europeus estão muito preocupados com mais esta aventura americana, pois segundo eles os iranianos tem mísseis capazes de alcançar cidades européias.
Israel é maluco mas não come merda, os iranianos são muito diferentes dos iarquianos, acjho que eles não teriam problemas em lançar umas coisas por lá, lembre-mo-nos que a destruição do estado de Israel é política de estado iraniana.


Que eu saiba este missil ainda nao esta operacional,o Iran tem atualmente misseis capazes de atingir Israel e até a Turquia..............

Bem,mas mesmo que o Iran venha a ter essa capacidade esses misseis nao fariam grande estrago com ogivas convencionais.......

Se por acaso o Iran pensar em contra-atacar Israel ou a Europa com Ogivas quimicas podem ter certeza que serao 68 milhoes de Terraqueos a menos no planeta terra...

Enfim,o Iran tá num mato sem cachorro...




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

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rodrigo
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#32 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 24, 2005 9:30 pm

Se por acaso o Iran pensar em contra-atacar Israel ou a Europa com Ogivas quimicas podem ter certeza que serao 68 milhoes de Terraqueos a menos no planeta terra...

Exatamente. Os EUA avisaram o Iraque, antes da invasão, que um ataque químico ou biológico seria rechaçado com armas nucleares. O Irã, além de estar em um sanduíche de forças americanas, de um lado o Afeganistão, do outro o Iraque, tem que levar em conta que seus mísseis podem ser destruídos antes do lançamento, pois os mísseis de médio e longo alcance são lançados de bases fixas, que os satélites e aviões espiões estão de olho faz tempo.




"O correr da vida embrulha tudo,
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aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Slip Junior
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#33 Mensagem por Slip Junior » Ter Jan 25, 2005 2:15 am

Bom, vou começar essa mensagem sugerindo ao pessoal uma lida nos tópicos Guerra ao terror e as eleições Norte-Americanas e Israel x Irã que são bastante interessantes e possuem vários dados sobre o que está em discussão aqui.

Agora vamos ponto por ponto:

O Alvo

O principal alvo seria a Unidade de Enriquecimento de Urânio em Natanz no centro do país. Apesar de ser uma instalação subterrânea, sua localidade é bastante conhecida (como você ser visto na foto de satélite que publiquei nesse mesmo tópico) e, na sua construção, foi empregada a técnica de "cut-and-cover" que não garante resultados consideráveis contra ataques aéreos.

O reator em Busheshr, em construção, seria um alvo que possivelmente seria atingido, principalmente, no caso de uma participação direta dos EUA nos ataques pois é localizado próximo ao mar sendo um alvo fácil para mísseis Tomahawks lançados de submarinos.

Outros alvos importantes seriam as instalações em Isfahan (aonde são produzidos algumas partes para as centrífugas) e Lashgarabad e Ramandeh, essas duas últimas sendo instalações secundárias de enriquecimento de urânio servindo como um 'back-up' para o caso de Natanz ser destruída.

Imagem

http://www.globalsecurity.org/wmd/world ... ke-fac.htm

Meios para o ataque

Aeronaves: F-15I e F-16I. Ambas possuem raio de combate reportado como superior à 2,000 km e, como pode ser observado na figura abaixo, capazes de atacar alvos em praticamente todo o Irã.

Armamento: A Força Aérea de Israel informou em setembro de 2004 que estaria adquirindo aproxidamente 500 bombas de penetração BLU-109 equipadas com kits de guiagem por GPS (JDAM). Além disso, Israel possui em seu arsenal, bombas de vários tipos guiadas por laser, GPS e eletro-ópticas, além de mísseis Popeye.

Mísseis Balísticos: os mísseis balísticos Jericho-II possuem um alcance superior à 1,500 km e sua ogiva pode transportar até 1 tonelada de explosivo.

Submarinos: existem indicios de que os submarinos Type 800 Dolphin de Israel são capazes de lançar mísseis Popeye Turbo que, segundo alguns relatórios, possuem um alcance de até 1500 km e podem, inclusive, serem armados com ogivas nucleares.

Imagem

Defesas Iraniana

Anti-aérea: grande quantidade de armas de cano e SAM's antigos e uma quantidade razoável de S-200 modernizados e uma bateria de S-300.

Interceptadores: F-14, MiG-29, MiG-21, MiG-23, F-4 e F-5.

Possibilidades de contra-ataque iraniano contra Israel

1. Shahab-2: alcance de 1296 km
2. Shahab-3: alcance de 2000 km
3. Su-24 Fencer escoltados por F-14 Tomcats.

Defesas Israelenses

Aeronaves: centenas de F-16's e F-15's de diversas versões.
Anti-mísseis: PAC-3, Barak e Arrow (não completamente operacional).

Conjuntura

Dada a vontade declarada do governo norte-americano para que tal ataque ocorra o mais cedo possível é fácil prever um amplo apoio dos EUA à um primeiro ataque israelense. Esse apoio poderá ser realizado de duas maneiras:

1. Logistico: entrega de armamentos especializados e mais Patriots para a IAF, dar total liberdade de uso do espaço aéreo sobre o Iraque, vigilância do espaço aéreo para eventuais ataques de mísseis Shahab contra Israel e, se possível, abatimento dos mesmos com SAM's posicionados em território iraquiano, apoio de aeronaves E-3C e até mesmo B-52 equipados com jammers stand-off à aeronaves incursoras israelenses e, quem sabe, realização de incursões simuladas afim de destrair os iranianos.

2. Total: se julgarem necessário, os norte-americanos podem assumir a luta a partir do primeiro ataque e realizarem todos os ataques necessários utilizando para tal suas aeronaves estacionadas no Oriente Médio e Afeganistão, assim como ataques a partir de porta-aviões na área, bombardeiros em Diego Garcia e ataques com mísseis Tomahawk.

Uma coalização mais abrangente dificilmente seria formada no caso do primeiro ataque ser israelense pois demonstraria o ataque eminente.

O Irã poderia contar no seu lado (por ordem de probabilidade de ocorrer):

1. Intensificação de ataques terroristas contra instalações norte-americanas no Iraque.
2. Aumento no número de atentados contra alvos civis em Israel.
3. Apoio diplomático e, pouco provavelmente, logístico discreto da Rússia fornecendo sistemas secundários como jammer's de GPS.

Todos esses, no entanto, darão apenas espaço na mídia e teriam um perfil mais de guerra psicológica tendo, de qualquer forma, pouca importância real ao desenrolar do conflito.

Bom, se tiver alguma coisa errada ou em caso de dúvida, vocês sabem o que fazer. :wink:

Abraços




Editado pela última vez por Slip Junior em Ter Jan 25, 2005 2:27 am, em um total de 2 vezes.
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#34 Mensagem por Lauro Melo » Ter Jan 25, 2005 11:40 am

Fala Grande Slip Junior,

Belo texto, pena ser tão raro atualmente; suas aparições. Entretanto quando existem, são ótimas de ler.
Gostaria apenas de colocar algumas questões.
Em relação ao Irã - Defesas Iraniana :
F-14 : Os F-14's do Irã foram adquiridos no final da década de 70 (entre 77 e 79 ). Algumas unidades em 1980.

Então já são quase 25 anos que estes não recebem peças de F-14.
A USAF retirou o F-14 de serviço; sendo que um dos motivos é seu altíssimo custo operacional ( entre 10.000 a 12.000 dólares por hora ).
Imagine este custo para o Irã ?
Quer dizer; creio ser muito difícil que estes ainda caças estejam voando.
Sobre o F-4, apesar deste ter tido quase 5.000 unidades produzidas, acho difícil que estes também ainda estejam voando.
O F-5, por ser um caça mais simples, talvez ainda esteja operacional. Recentemente mostraram uma cópia Iraniana do F-5.

Quase metade da frota de Mig-21 e Mig-23, não foi modernizada e no cenário atual são totalmente obsoletos.

Possibilidades de contra-ataque iraniano contra Israel
1. Shahab-2: alcance de 1296 km
2. Shahab-3: alcance de 2000 km
3. Su-24 Fencer escoltados por F-14 Tomcats

1 e 2 ) Todos sabemos que foram feitos testes. Entretanto a tecnologia de mísseis de médio e longo alcance é extremante sensível. Tanto Rússia como EUA, gastaram bilhões em pesquisa e desenvolvimento, demandando décadas para um desenvolvimento apurado de mísseis de longo alcance. Não duvido dos Shahab-2 e Shahab-3, mas creio que estejam na parte intermediaria do processo de desenvolvimento destas tecnologias.

3 ) O SU-24 Fencer e um caça–bombardeiro Tático cuja especialidade é o ataque ao solo em baixas altitudes. Atacar Israel ou tropas Americanas a baixa altitude pode provocar um alto índice de perdas.
Para atacar Israel os SU-24 Fencer teriam que passar pelo Iraque.
Outro ponto é o Raio de combate do SU-24 Fencer : Hi-Lo-Hi, mesmo neste perfil é de 1050 km ( sem tanques externos ).

*** Não sei até que pontos voar em um perfil Lo-Lo-Lo, ajudaria na dificuldade de detecção, em um contra ataque destes caças bombardeiros táticos.

Abraços,




Editado pela última vez por Lauro Melo em Ter Jan 25, 2005 1:42 pm, em um total de 1 vez.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Carlos Mathias

#35 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 25, 2005 1:22 pm

Essa coisa de reator é só desculpa, eles querem é o controle sobre o petróleo do oriente médio retirando todos os regimes de oposição aos EUA, se fossem verdadeiras as intenções americanas e seus motivos tão nobres como o combate ao terror, teriam que primeiramente ir lá na Arábia Saudita onde está uma ditadura monarquista secular, contumaz desrespeitador dos direitos humanos e das tão preciosas liberdades democráticas e de onde virão 99% dos terroristas do 11/07, mas esses já estão no saco. Outro a ser visitado seria o Egito, que está em estado de emergência a mais de 10 anos mas recebe pelo menos US$2bi por ano de ajuda!?. Outro potencial alvo deveria ser a China, o mais famoso exemplo de ditadura e desrespeito aos direitos humanos, detentor de armas nucleares e suspeita-se fonte de tecnologia da Coréia do norte, e por aí vai....
Mas o Irã... bem, o Irã é a casa do mal e tem embaixo da terra aquilo que está se transformando numa praga, petróleo.




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#36 Mensagem por Slip Junior » Ter Jan 25, 2005 2:13 pm

Lauro Melo,

Sobre a operacionalidade dos caças de procedência norte-americana no inventário da IRIAF é dificil dizer muita coisa ao certo. Mas se acredita ainda que existam ainda aeronaves em pequeno número em condições de vôo.

Já os Shahab-2 e -3 podem ser considerados como as mais claras ameaças de retaliação que o Irã pode empreender. Mesmo que não, vamos dizer, nas melhores das suas condições de acurácia, mesmo assim podem empreender grandes danos à infraestrutura militar e, principalmente, civil israelense.

Sobre os Fencer's, gostaria de agredecer pela contestação. Confesso que estava meio cansado já na altura que escrevi aquilo e apenas resolvi incluí-los porque havia lido tal sugestão em algum dos lugares que consultei para escrever aquela mensagem.

Carlos Mathias, se você analisar pela ótica norte-americana ao ataque, provavelmente você está correto. Mas se considerar a visão israelense, é dificil acreditar que os interesses econômicos beirem a importância dada por eles para a "simples" anulação do risco de que o Irã se torne uma potência nuclear.

Abraços




Carlos Mathias

#37 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jan 25, 2005 4:18 pm

Pela ótica israelense não compensa atacar o Irã pelo simples fato de haver chance de retaliação, agora pela ótica americana o que conta é o fator econômico e só. A benevolência deles com países que também se encaixam no conceito de "fora-da-lei" deve-se exclusivamente à razões econômicas.




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#38 Mensagem por Slip Junior » Ter Jan 25, 2005 4:44 pm

Se o ataque anular a capacidade do Irã (que, relembrando, possui a aniquilação de Israel como política oficial de Estado) de realizar um ataque nuclear contra o país à médio prazo, acho que o mesmo compensa todos os riscos à serem assumidos para a execução do mesmo ainda mais quando as chances de Israel se sair bem dessa são boas.

Agora, eu não me lembro de Egito ou Arábia Saudita terem demonstrado, nos últimos 10 anos, qualquer sinal de real intenção de realizar um ataque massivo contra Israel. Além disso, é óbvio que Israel demonstre "benevolência" com aqueles países com que possui boas relações comerciais uma vez que isso demonstra, em ampla maioria dos casos, boas relações políticas o que implica que o mesmo não representa séria ameaça à segurança da nação, certo?

Além disso, todos sabemos que ataques massivos contra estados que abrigam células terroristas não trazem resultados milagrosos ou, até mesmo, consideráveis, como pode ser visto hoje mesmo nos numeros de ataques terroristas no mundo depois das campanhas contra Iraque e Afeganistão.

Abraços




Carlos Mathias

#39 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 26, 2005 12:09 am

Me desculpem se não me fiz entender, estou falando dos EUA atacarem o Irã, Israel já deve saber há muito sobre a possível existência de armas de destruição em massa neste país e não atacou ainda, o que implica os EUA também saberem.
Quem está falando em guerra contra o terrorismo no mundo são os EUA, paladinos da justiça e protetores dos oprimidos, desde que estes oprimidos não façam parte do clubinho de amigos, ou pelo menos vendam petróleo sem restrições políticas e baratas.
No futuro será a água e aí um certo país onde as pessoas dizem "isto nunca acontecerá, o John wayne é o mocinho salvador das donzelas e fracos, eu vi no filme..." poderá ter umas surpresas bem desagradáveis como descobrir que em Foz do Iguaçu tem umas céluilas terroristas e que em Aramar estão fazendo umas bombas atômicas para os caras das FARC, e toma bomba e invasão para salvar as criancinhas, de quebra uns rios amazônicos e umas jazidas minerais, afinal tem-se que pagar pela salvação, vide o Iraque e seu petróleo.




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alex
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#40 Mensagem por alex » Qua Jan 26, 2005 1:00 am

Olha eu acho que atacar o Irã seria um suicidio economico para os EUA.
Assi que atacar o Irã o quue este poderia de fazer de mais letal/
è so não vender mais petroleo ao mundo por um mes ou dois.
O que isto faria nas economias dos paises desenvolvidos? e nos subs?
e mais voces falaram de misseis e caças mas esqueceram que bastaria
o Irã ter capacidade de lançar minas no estreito de Ormuz que pararia toda a navegação dos superpetroleiros, o frete subiria por estar estes navios em areas de guerra assim como o seguro destes navios, encarecendo o petroleo numa epoca em que este já esta caro por causa do alto consumo da China, sendo que esta se oporia totalmente a essa guerra (mesmo não tendo capacidade militar para enfrentar os EUA no Oriente Médio).
Sem falar que os Iranianos ainda teriam grande quantidade de misseis chineses C802 que, se não são as ultimas maravilhas para destruir fragatas do primeiro mundo, são eficientes contra toneleiros de mais de 30.000 toneladas.

Acho que vou vender meu carrooo :D :D :D




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#41 Mensagem por Slip Junior » Qua Jan 26, 2005 12:15 pm

Carlos Mathias escreveu:Me desculpem se não me fiz entender, estou falando dos EUA atacarem o Irã, Israel já deve saber há muito sobre a possível existência de armas de destruição em massa neste país e não atacou ainda, o que implica os EUA também saberem.

O Irã, certamente, ainda não possui armas nucleares, mas pode está perto de obtê-las por isso o indício de um ataque preemptivo que, muito provavelmente, realmente irá ocorrer.

alex escreveu:o Irã ter capacidade de lançar minas no estreito de Ormuz que pararia toda a navegação dos superpetroleiros, o frete subiria por estar estes navios em areas de guerra assim como o seguro destes navios, encarecendo o petroleo numa epoca em que este já esta caro por causa do alto consumo da China, sendo que esta se oporia totalmente a essa guerra (mesmo não tendo capacidade militar para enfrentar os EUA no Oriente Médio).
Sem falar que os Iranianos ainda teriam grande quantidade de misseis chineses C802 que, se não são as ultimas maravilhas para destruir fragatas do primeiro mundo, são eficientes contra toneleiros de mais de 30.000 toneladas.

Será que tais medidas também não irritariam bastante os russos e chineses?

Abraços




JL
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#42 Mensagem por JL » Qua Jan 26, 2005 10:05 pm

Não podia deixar de participar.
Não é de hoje que o Irã esta na lista de inimigos dos EUA, na década de 80, haviam dois países que figuravam como altamente hostis, a Líbia do Kadafi, que virou bomzinho e o Irã do Aitolá Komeini (desculpe se errei a ortografia). Houve muitas, muitas escaramuças envolvendo forças U.S. é forças militares Iranianas. Algumas delas muito conhecidas como a fracassada tentativa de resgate, a troca de mísseis entre umas FACs e um cruzador norte-americano, aliás Harpoon contra Harpoon. Um cruzador U.S. Navy chegou a abater um Boeing cheio de passageiros civis do Irã com um míssil Standard por "engano". Imagine a quantidade de operações clandestinas, secretas etc.
Quanto a capacidade iraniana, fico fascinado como certos países fazem um esforço danado para se capacitarem bélicamente, pois o Irã de um grande importador de armas, hoje fabricar um monte de cópias de armas estrangeiras. Não sei é do conhecimento mas eles tem um míssil anti-carro cópia do Tow, acho que fazem também uma cópia do Sagger, tem uma linha paralela de peças para Phantons, helis Cobra, inclusive tem uma cópia local do F5E. Pirataria na cara dura. Já que eles não tem relações com os EUA eles cópiam as armas que compraram anos antes. Porém a qualidade parece que deixa muito a desejar e a variedade se limita a produtos de baixa tecnologia.
Um esforço notável, que faria toda a diferença num conflito digamos com o Iraque, porém de nada vale num conflito hi-tech. Na minha opinião a capacidade de destruição com precisão dos meios aéreos dos EUA chegou a tal ponto que não adinta se opor no inicio do conflito, o negócio é literalmente se entocar, ocultando todo o armamento pesado, deixar os gringos invadir e tentar uma luta de resistencia.
O que não queremos ver é que os norte-americanos, não dominam só o mar e o ar, num conflito eles dominam o espaço, eles controlam o conflito do espaço. Hoje para incomodar os gringos somente uma mistura de armas de alta tecnologia e táticas antigas de comando.
Abater os satélites de GPS e espiões com mísseis anti-satélite tiraria toda a vantagem de guerra comandanda por GPS. Isso os iranianos não tem
Agentes iranianos infiltrados nos EUA podem causar sérios " problemas internos " e obrigariam a mobilizar um aparato tal de defesa interno, que tiraria muito dos meios para o ataque, aliado a uma resistencia, verdadeiramente sustentavel, devido aos recursos armazenados de forma oculta, poderia prolongar a guerra e até fazer virar.
Mas seja qual for o motivo, Petróleo, domino estratégico de região vital. Creio que o conflito virá e graças a Deus, eles estam esquecendo a Colombia.
Da minha parte gosto muito de ver os EUA em ação, não sou anti-americano, admiro a forma como defendem os seus interesses, algo que nós brasileiros, precisamos aprender.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#43 Mensagem por Slip Junior » Qui Jan 27, 2005 11:51 am

JL escreveu:(...)inclusive tem uma cópia local do F5E. Pirataria na cara dura.


Essa aeronave é o Azarakhsh. Apesar de ser bastante semelhante ao F-5F(biplace), é, na verdade, cerca de 10-15% maior. Se os planos da IRIAF para esse caça foram concluídos, no ano passado foi concluida a entrega de todas 30 aeronaves programadas para serem construídas.

Imagem

Também existem planos para o desenvolvimento de outras aeronaves. Eu não sei se eles produziram algum deles em escala ou se eles sequer são capazes de voar, mas certamente são aeronaves muito belas de se apreciar e que dão uma moralzinha ao país.

Saeqeh-80

Imagem

Shafaq

Imagem
Imagem

É interessante notar que ambos projetos apresentam empenas verticais inclinadas de modo semelhantes às observadas no F-117, F-22 e YF-23, o demonstra, no mínimo, alguma intenção de diminuir o RCS da aeronave.

Abraços




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#44 Mensagem por Slip Junior » Qui Jan 27, 2005 11:56 am

Só, complementando, aqui vai um artigo bastante interessante sobre a Força Aérea Iraniana e sua relação com os caças ocidentais e as aeronaves desenvolvidas localmente.

Ingenuity keeps Iranian AF aloft

by Reuben F. Johnson

The true state of Iran’s armed forces has long been a question mark. Much of the Islamic republic’s military hardware was purchased from the U.S. during the Shah’s rule in the 1970s, but since 1980 there have been no formal relations with the U.S. and therefore no access to spare parts and technical assistance. Accordingly, Iran’s sources for maintaining and upgrading these platforms remain shrouded in mystery.

Last year, Aviation International News began investigating the future of Iran’s air power and has spoken to a number of the country’s defense industrial engineers and designers at several forums, including Iran’s first-ever international airshow. What emerges is that Iran continues to explore numerous surreptitious channels for keeping its U.S.-built war machinery operating, partly as compensation for its limited success in developing its own indigenous air platforms.

Thirty years ago the Imperial Iranian Air Force (IIAF) was the showpiece of the Peacock Throne’s military machine. Generous oil revenues and the Shah’s status as a close ally of the U.S. had afforded Iran the opportunity to purchase significant numbers of weapons platforms that incorporated the latest U.S. military technology. These included more than 160 Northrop F-5 Freedom Fighters and more than 200 McDonnell-Douglas F-4 Phantoms.

But the jewel in the crown was the acquisition by Iran in 1976 of 79 two-seat Grumman F-14 Tomcats. At the time, this was the most advanced fighter in the U.S. arsenal, and the real hammer in its tool kit was the Hughes AN/AWG-9 radar in combination with the Hughes AIM-54 Phoenix air-to-air missile. With a range in excess of 100 nm, the Phoenix was unmatched in its day.

Iran had no aircraft carriers, but the oil-rich country became the only foreign nation cleared to purchase the F-14. Iran needed the Tomcat as a land-based aircraft to counter incursions across the Iranian border by the Soviet air force. The Mikoyan MiG-25 Foxbat had been violating Iranian airspace on a regular basis and the slower-climbing Iranian F-4s were no match as interceptors.

Iran’s Air Force under the New Order

In 1979 the Islamic Revolution ushered in a radical new order that decimated the country’s military. Any personnel perceived as being pro-Shah or anti-Islamic were purged. The IIAF, now renamed the Islamic Republic of Iran Air Force (IRIAF), was the service hardest hit by the revolution. Air force personnel-pilots, in particular–tended to be the most educated, most Westernized, most free-wheeling, and therefore the most ideologically unreliable elements. A number of Iranian pilots were removed, imprisoned or executed in the process of creating the Ayatollah’s version of a Brave New World.

The small army of U.S. technicians and training specialists who were supporting the U.S.-made equipment in Iran left the country, and the Carter Administration clamped an embargo on the sale of any spare parts and technical assistance to Iran’s military. It remains in place to this day.

In the 1980s, the eight-year “First Gulf War” between Iran and Iraq depleted the IRIAF’s supply of spare parts and materiel. It propelled Iran’s fledgling defense industry to become expert in “reverse engineering,” or fabricating copies from scratch of specialized components that were needed to keep the U.S. equipment operating. The Iranians also developed what is perhaps the world’s largest and most capable network of specialists in illicit international procurement.

Modifications Lead to New Programs

Iranian specialists learned reverse engineering from the Chinese, and just as China produced the F-7 and a number of fighter models that were copies of the Russian MiG-21, the design for a new Iranian light attack aircraft the Shafaq (Farsi for “before the dawn”) appears to be a replay of a light fighter design developed more than 10 years ago at the Mikoyan design bureau in Moscow.

Iranian engineers have managed to convert single-seat F-5s into two-seat B-model trainers, using cockpit instrumentation from cannibalized aircraft and ejection seats from the UK’s Martin-Baker–all of which has been done without any access to the factory tooling or other technical assistance from the original manufacturer, Northrop.

This experience has led to the development of another rumored new design project–a combat-capable jet trainer called the Azarakhsh (Farsi for “lightning”), which is said to be a 10- to 15- percent larger version of the F-5. Details are slim but informed sources in the Middle East and central Europe have reported that it supposedly employs an Iranian-designed radar, but with some of the avionics modules actually of Russian design. The Tazarve is another jet trainer, this one of entirely indigenous design, but powered by one of the many spare General Electric J85 engines that Iranian agents have sourced during their worldwide search for F-5 components.

But a new Iranian combat aircraft design stays out of reach. Iranian officials have openly admitted that they will try to develop their own trainers and light attack aircraft, but not high-performance fighters.

Patchwork Procurement

Yet Iran also seems unwilling to join other nations that cannot or will not purchase a U.S. fighter and which instead opt for an advanced variant of the Sukhoi Su-30 or MiG-29. Most Iranian aerospace officials still have a definite preference for U.S.-built aircraft. At last year’s Iran airshow one official told AIN that if he could pick any fighter in the world to have in his inventory “it would be the Boeing F-15.” A limited number of Russian aircraft were purchased by Iran in the 1990s–including MiG-29s and Su-24 fighter-bombers–but there have been no sizable follow-on orders and there appear to be no powerful interests lobbying for a major Russian acquisition.

However, some Iranian engineers talk about retrofitting the Russian-designed Saturn/Lyulka AL-31F that powers the Su-30 into the Iranian F-14s, to replace the Pratt & Whitney TF30 engine. Also being discussed is replacement of the Tomcat’s pre-digital-age AN/AWG-9 radar with a contemporary Russian model, such as the Phazotron N010 Zhuk or the NIIP N011M Bars.

But these are all simply patchwork measures that will not address the long-term obsolescence of Iran’s air force. In the very near future, Iran will be forced either to become the next major importer of Russian fighters, or to make some political rapprochement with the U.S. and become another F-16 customer.


Fonte: Aviation Internacional News

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#45 Mensagem por rodrigo » Qui Jan 27, 2005 12:04 pm

make some political rapprochement with the U.S. and become another F-16 customer

Se alguma F-16 vai voar naquele céu, vai ser Israelense ou americano.




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