FX

[Sniper]

FALTAM 18 DIAS PARA O CANCELAMENTO DEFINITIVO DO FX...

Baseado em que vc faz estas afirmações?

[talharim]

Baseado em que vc faz estas afirmações?

Depois de 10 de dezembro Brasilia para,voce sabe muito bem,

E natal,cada um vai pro seu estado ou entao pro exterior,inclusive o presidente.
Essa decisao vai ser tomada por um conselho encabeçado pelos ministros da fazenda,da casa civil,defesa,presidente da republica,presidente do senado e da camara - Como reunir esse povo todo?

As propostas dos concorrentes do FX irao vencer no fim de dezembro,isso ja e sabido por todos nos.

Nao ha indicios via imprensa de que o FX devera ser decidido nesse ano
Nos so vemos no noticiario alguma coisa sobre o ministerio da defesa com relaçao "aos arquivos da ditadura" ou entao a "reforma da aviaçao civil"
(Um negocio desse vulto com certeza vazaria para a imprensa quando seria tomada a decisao,o que nao vem acontecendo)

A FAB parou de comentar sobre o assunto FX,parece que ja foram informados do cancelamento e ja estao procurando um vetor usado no mercado internacional.

Fora o ja conhecido efeito natal,efeito este teria impacto negativo para o Governo (Leia-se PT) que uma decisao destas teria em vespera de natal o governo gastando quase um bilhao de dolares para compra de caças.

Alem da oposiçao cair matando,a opiniao publica (Miriam Leitao,Arnaldo Jabor,Ratinho,Gugu,Panico na TV) tambem com certeza vai criticar a compra tendo um efeito negativo junto ao eleitorado.

Fora tudo isso,definitivamente nao ha consenso em qual caça deveria ser o escolhido,a equipe economica defende a embraer,o alto comando FAB defende o Gripen,os oficiais FAB defendem o Sukhoi,o executivo tende a escolher o F-16...

Os fatos sao incontestaveis Somente o Vinicius Pimenta ainda acha que o FX vai sair do papel

[Sniper]

Creio que irá sair antes do natal...

[Vinicius Pimenta]

talharim.

Essa decisao vai ser tomada por um conselho encabeçado pelos ministros da fazenda,da casa civil,defesa,presidente da republica,presidente do senado e da camara - Como reunir esse povo todo?

Se nós estivéssemos vivendo há uns 200 anos atrás, realmente seria difícil reunir essa gente toda. Mas hoje em dia, não sei se você conhece né ( ), temos: telefone fixo, celular, fax, mensagem de celular, e-mail, rádio, pombo correio, cartas e toda uma gama de formas de comunicação! É só usar uma dessas, chamar esse "povo" e pronto. Aí é só pegar um aviãozinho da FAB ou civil mesmo, viajar pra Brasília, se encaminhar ao Palácio do Planalto e pronto! Bem fácil, né? É só querer.

Os membros do CDN - Conselho de Defesa Nacional - não podem recusar uma convocação.

[Sniper]

talharim.

Essa decisao vai ser tomada por um conselho encabeçado pelos ministros da fazenda,da casa civil,defesa,presidente da republica,presidente do senado e da camara - Como reunir esse povo todo?

Se nós estivéssemos vivendo há uns 200 anos atrás, realmente seria difícil reunir essa gente toda. Mas hoje em dia, não sei se você conhece né ( ), temos: telefone fixo, celular, fax, mensagem de celular, e-mail, rádio, pombo correio, cartas e toda uma gama de formas de comunicação! É só usar uma dessas, chamar esse "povo" e pronto. Aí é só pegar um aviãozinho da FAB ou civil mesmo, viajar pra Brasília, se encaminhar ao Palácio do Planalto e pronto! Bem fácil, né? É só querer.

Os membros do CDN - Conselho de Defesa Nacional - não podem recusar uma convocação.

E quem não puder/quiser vir que se foda, mas o importante é o Lula acabar logo com essa novela e dar um fim a essa espectativa! Seja ruim ou bom!

[César]

Baseado em que vc faz estas afirmações?

Depois de 10 de dezembro Brasilia para,voce sabe muito bem,

E natal,cada um vai pro seu estado ou entao pro exterior,inclusive o presidente.
Essa decisao vai ser tomada por um conselho encabeçado pelos ministros da fazenda,da casa civil,defesa,presidente da republica,presidente do senado e da camara - Como reunir esse povo todo?

As propostas dos concorrentes do FX irao vencer no fim de dezembro,isso ja e sabido por todos nos.

Nao ha indicios via imprensa de que o FX devera ser decidido nesse ano
Nos so vemos no noticiario alguma coisa sobre o ministerio da defesa com relaçao "aos arquivos da ditadura" ou entao a "reforma da aviaçao civil"
(Um negocio desse vulto com certeza vazaria para a imprensa quando seria tomada a decisao,o que nao vem acontecendo)

A FAB parou de comentar sobre o assunto FX,parece que ja foram informados do cancelamento e ja estao procurando um vetor usado no mercado internacional.

Fora o ja conhecido efeito natal,efeito este teria impacto negativo para o Governo (Leia-se PT) que uma decisao destas teria em vespera de natal o governo gastando quase um bilhao de dolares para compra de caças.

Alem da oposiçao cair matando,a opiniao publica (Miriam Leitao,Arnaldo Jabor,Ratinho,Gugu,Panico na TV) tambem com certeza vai criticar a compra tendo um efeito negativo junto ao eleitorado.

Fora tudo isso,definitivamente nao ha consenso em qual caça deveria ser o escolhido,a equipe economica defende a embraer,o alto comando FAB defende o Gripen,os oficiais FAB defendem o Sukhoi,o executivo tende a escolher o F-16...

Os fatos sao incontestaveis Somente o Vinicius Pimenta ainda acha que o FX vai sair do papel

A argumentação do Talharim me pareceu bem lógica e consistente.Só me convenceu mais ainda a pequenina chance dessa joça ser resolvida esse ano.
Ou ano que vêm, ou depois... Vamos mesmo é comprar um avião usado(provavelmente F-16A), ou transferir alguns F-5 pra Anápolis.

E, se bobiar, podem até desativar o GDA!

Hehe, tá bom, exagerei Mas vocês hão de concordar comigo que a sociedade Brasileira iria até elogiar essa iniciativa.

"Isso! Fora as armas! Paz e amor. Vamos gastar nosso dinheiro no Bolsa Família e fome Zero."

E se uma medida como essa garantisse a reeleição do Lula, não duvido nem um pouco que ele poderia fazê-la. Esse governo do PT me parece meio anti-democrático, louco pra continuar no poder. Talvez seja só impressão, esperamos.

Abraço a todos

César

[JL]

Estou participando pela primeira vez do Fórum, mais há algum tempo venho lendo as mensagens. Sou entusiasta pelo assunto há mais de 20 anos e me interesso principalmente pela área naval e de armamento terrestre, mas estou atenado com a aviação militar.
Falando de FX, estou um pouco cansado desta concorrencia, que pareçe não ter solução prática, que agrade a todos.
Se o governo fechar o negócio, a imprensa leiga, os opositores políticos, os radicais de esquerda de plantão, os ecologistas!!. Ou seja, todos vão fazer uma tempestade em copo de agua dizendo que o $ poderia ser utilizado em educação, saúde, area social, habitação e etc, etc. Lembrem-se do que falaram do caso do avião presidencial.
Então qualquer o escolhido, o desgaste político é muito alto. Se eu estivesse no lugar do presidente, não passaria por este desgaste. Mas a coisa é pior ainda, pois realmente é impossível escolher um caça e agradar a todos.
Pois se comprar o Mirage 2000, a sensação vai ser de ter levado gato por lebre, imaginem com o prazo de entrega tão dilatado, em 2014, os caças vão ser novos na FAB e imaginem por exemplo se o mirage 2000 hoje é considerado um sucatão, por derivar de uma célula cansada, imaginem de 2014. Se a escolher for o Gripen, nos vendemos aos interesses do capital estrangeiro, não tem autonomia. etc. etc. Se der Su35 exportamos os nossos empregos, o avião não é confiável etc, etc.
Francamente, acho que a solução é acabar com essa história, tapar o buraco com um caça usado com up-grade se possível. E tentar desenvolver a Mectron a fim de que no futuro, não fiquemos debatendo se aquele fornecedor nos venderá ou não mísseis BVR. Poderemos ter nossos sistemas de armas, como Israel, India, Africa do Sul e Taiwan possuem, vejam que não estou falando de potencias. Além do mais no futuro haverá opções como o JFS (salvo engano na sigla), o novo J10 chines, o Mako. Quem, sabe até poderemos comprar uns Gripen usados pela metade do preço de que estão nos querendo vender hoje, na mesma epoca em que o último avião do FX estaria sendo entregue. Acho que esta na hora de parar de comer sardinha e arrotar caviar.

Se a opção for o Mirage 2000Br, fica a sensação de ter comprado gato por lebre e que daqui há 10 anos

[talharim]

Seja bem-vindo JL! 8)

Ja sao 3 caras de Santos por aqui hehhehe!

[talharim]

As ultimas cartadas do embroglio FX...

Com a visita de Vladimir Putin esta semana ao Brasil a Russia vai tentar convencer o governo brasileiro a optar pelo SU-35.

E convenhamos,Putin veio bem armado !!!

Eu acho que o grande trunfo russo seria em troca da escolha do caça russo + um importante apoio na entrada do nosso pais no CS da ONU.

Ja teriamos o apoio dos EUA,França e agora da Russia o que praticamente ja nos daria uma cadeira no conselho.

Fora isso tem a questao da suspensao do embargo da carne brasileira e a compra de aeronaves da Embraer para reequipar a combalida frota da Aeroflot russa.

Quem deu a ultima cartada semana passada foi os EUA.Donald Rumsfeld se reuniu com Alencar em Quito e com certeza trataram dos off-sets(diga-se liberaçao de tanques usados e navios para as outras forças) caso o F-16 seja escolhido..

Para mim a decisao vai ficar entre o Su-35 ou o F-16.

Mirage ta fora,Gripen ta fora porque simplesmente sao caças inferiores tecnicamente e fora os off-sets tecnologicos oferecidos nao tem + o que barganhar junto ao governo brasileiro...

Mas vamo ve ne?Temos no maximo 3 semanas para decidir alguma coisa.

Se bem que o mais provavel infelizmente e o cancelamneto mesmo e a compra de caças usados..

Essa e a epoca propicia para especulaçoes e tenho que admitir que sou bom nisso hehehehehe 8)

[Sniper]

Seja bem vindo JL!

[VICTOR]

Seja muito bem-vindo JL!
Tenho a impressão de já ter lido textos seus em outros locais, será uma honra tê-lo conosco. Estamos esperando-o lá no Forças Navais.

Estou participando pela primeira vez do Fórum, mais há algum tempo venho lendo as mensagens. Sou entusiasta pelo assunto há mais de 20 anos e me interesso principalmente pela área naval e de armamento terrestre, mas estou atenado com a aviação militar.
Falando de FX, estou um pouco cansado desta concorrencia, que pareçe não ter solução prática, que agrade a todos.
Se o governo fechar o negócio, a imprensa leiga, os opositores políticos, os radicais de esquerda de plantão, os ecologistas!!. Ou seja, todos vão fazer uma tempestade em copo de agua dizendo que o $ poderia ser utilizado em educação, saúde, area social, habitação e etc, etc. Lembrem-se do que falaram do caso do avião presidencial.
Então qualquer o escolhido, o desgaste político é muito alto. Se eu estivesse no lugar do presidente, não passaria por este desgaste. Mas a coisa é pior ainda, pois realmente é impossível escolher um caça e agradar a todos.
Pois se comprar o Mirage 2000, a sensação vai ser de ter levado gato por lebre, imaginem com o prazo de entrega tão dilatado, em 2014, os caças vão ser novos na FAB e imaginem por exemplo se o mirage 2000 hoje é considerado um sucatão, por derivar de uma célula cansada, imaginem de 2014. Se a escolher for o Gripen, nos vendemos aos interesses do capital estrangeiro, não tem autonomia. etc. etc. Se der Su35 exportamos os nossos empregos, o avião não é confiável etc, etc.
Francamente, acho que a solução é acabar com essa história, tapar o buraco com um caça usado com up-grade se possível. E tentar desenvolver a Mectron a fim de que no futuro, não fiquemos debatendo se aquele fornecedor nos venderá ou não mísseis BVR. Poderemos ter nossos sistemas de armas, como Israel, India, Africa do Sul e Taiwan possuem, vejam que não estou falando de potencias. Além do mais no futuro haverá opções como o JFS (salvo engano na sigla), o novo J10 chines, o Mako. Quem, sabe até poderemos comprar uns Gripen usados pela metade do preço de que estão nos querendo vender hoje, na mesma epoca em que o último avião do FX estaria sendo entregue. Acho que esta na hora de parar de comer sardinha e arrotar caviar.

Se a opção for o Mirage 2000Br, fica a sensação de ter comprado gato por lebre e que daqui há 10 anos

[Sniper]

Brasil tem direito de desenvolver seu

programa nuclear'

Entrevista com Vladimir Putin


Graça Magalhães-Ruether
Enviada especial MOSCOU



Pouco antes de sua visita ao Brasil, que começa hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a opção de seu país pela democracia é definitiva. "Para nós isso é irreversível", disse Putin, em entrevista no Kremlin à qual o GLOBO participou. Ele indicou que a Rússia quer fortalecer seu papel no Oriente Médio, seja participando da conferência internacional sobre o Iraque, que será realizada nos próximos dias, ou defendendo a criação de um Estado palestino. Putin deverá se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanhã, quando também visitará o Congresso. Com ele vieram vários empresários russos. Segundo o presidente, o embargo à importação de carne brasileira devido a casos de febre aftosa deverá ser suspenso. Ele também aproveitará para realizar um sonho da juventude: ver de perto o Corcovado.

As relações da Rússia com o Brasil estão apenas engatinhando. O senhor espera, com a visita, aprofundar essas relações?
VLADIMIR PUTIN: Queria muito que isso acontecesse. Será a primeira visita de um chefe de Estado da Rússia ao Brasil na história das nossas relações, e observamos uma dinâmica positiva nas nossas relações. O Brasil é um dos maiores países da América Latina e, o que é mais importante, um país com grande dinâmica de desenvolvimento. Nosso intercâmbio comercial já é de cerca de US$ 2 bilhões e há perspectivas de ampliação e diversificação do intercâmbio bilateral.

Quais são os objetivos da visita?
PUTIN: Uma visita dessa envergadura sempre tem objetivos mais elevados do que, digamos, a assinatura de contratos, apesar de estes serem muito importantes do ponto de vista comercial. No biênio de 2004 e 2005, o Brasil ocupa a cadeira de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU. Nossas avaliações da realidade internacional, nossas abordagens de diversos problemas do cenário internacional coincidem muito. O Brasil é para nós um parceiro muito importante, portanto espero trocar opiniões com o presidente Lula sobre assuntos muito importantes da agenda internacional. Vamos pensar em vias para incrementar nossas relações econômicas, com destaque para a cooperação nas áreas de alta tecnologia, inclusive aeroespacial, e na área de energia e também em sua vertente nuclear. Espero também consolidar a cooperação técnico-militar. Agradecemos ao governo brasileiro a decisão de incluir nosso país na lista de participantes da modernização da Força Aérea Brasileira. Não queremos nos limitar ao fornecimento do material bélico, mas fazer um trabalho conjunto nessa esfera. Penso também que conseguiremos consolidar a cooperação em áreas tradicionais, como a agricultura. As restrições ao fornecimento de carne se devem ao reconhecimento pelo Brasil da existência em seu território de doenças que na Europa e na Rússia foram eliminadas há muitos anos. Mas quero dizer que o Ministério da Agricultura vai liberar o fornecimento de carne de Santa Catarina, e depois de outros estados.

A Rússia apoiará a candidatura do Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU?
PUTIN: Como se sabe, a Rússia se manifesta a favor da reforma da ONU. Ao mesmo tempo, essa reforma não deve levar a uma situação que possa prejudicar ou destruir a própria organização. Não devem ser violados os princípios que orientam suas atividades. É claro que a expansão e a ampliação do Conselho de Segurança é uma das vertentes da reforma, que compreende também a vertente humanitária e a da paz. E não é segredo que o Brasil é um dos candidatos reais à cadeira de membro permanente. Este assunto deve ser avaliado em toda a sua complexidade.

O Brasil tem tido problemas com as inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Como a Rússia vê o Brasil no campo nuclear?
PUTIN: Consideramos que o Brasil, como qualquer outro país, tem o direito de desenvolver seu programa nuclear. Nós nos manifestamos categoricamente contra a ampliação do chamado clube nuclear, de países detentores de armas nucleares. A disseminação das armas nucleares no planeta não contribuirá para o equilíbrio da situação. Consideramos justo e correto o Brasil aderir ao Protocolo Adicional do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares da AIEA e que o Brasil tem todo o direito de desenvolver seu programa nuclear com fins pacíficos. Portanto, também estamos dispostos a cooperar com o Brasil nessa área.

O problema nuclear será tratado durante sua visita a Brasília?
PUTIN: Sim, é bem possível. Queria lembrar que daqui a pouco vai entrar em ação o terceiro reator da usina nuclear brasileira. Temos boa experiência na construção de maquinaria energética, e considero esta uma esfera de cooperação muito interessante para os dois países.

A Rússia vai apresentar na conferência do Iraque alguma posição sobre o status de ocupação?
PUTIN: A Rússia defende a estabilização do Iraque. Queremos um Iraque democrático, parceiro, amigo da Rússia. A posição da Rússia é que há sempre a necessidade de envolver no processo todos os países interessados na regularização da situação no Iraque, e antes de tudo os países vizinhos.

Levando em conta o Iraque e a morte de Yasser Arafat, não seria o momento de lançar uma negociação mais ampla para todo o Oriente Médio?
PUTIN: Compreendo o caráter global da pergunta. Portanto tentarei explicar genericamente a posição da Rússia nesse assunto. Em virtude da morte do Yasser Arafat, a tarefa número um é conseguir uma consolidação dentro da Autoridade Nacional Palestina. E, além do Mapa da Paz, nenhum outro plano foi proposto por outros envolvidos no processo de regularização na região. Portanto, a Rússia, sendo um dos co-patrocinadores desse processo, vai buscar os caminhos para efetivar o Mapa da Paz. Queremos a criação de um Estado palestino independente, com a necessária garantia da segurança do Estado de Israel.

O mundo comemorou o ingresso de países da Europa Oriental, antigos pupilos da Rússia, na União Européia (UE). Isso mudou as relações da Rússia com a UE?
PUTIN: A UE é nosso maior parceiro econômico. Absorve cerca de 50% de nosso intercâmbio comercial com países estrangeiros. A Rússia é um país europeu. Como se sabe, isso explica o fato de a Rússia estar em todos os centros políticos e econômicos, mas antes de tudo a Rússia é parte da Europa. Portanto, a ampliação da UE é parte do processo natural de expansão e globalização. A Rússia avalia positivamente o processo de expansão da UE. Mas consideramos que esse processo não deve levar à criação de novas linhas divisoras nem à edificação de novos muros de Berlim virtuais. A Rússia ficou também preocupada com a possibilidade de uma repercussão da expansão da UE em seus tradicionais vínculos com seus parceiros da Europa Central e da Europa Oriental. Certas coisas continuam a preocupar a Rússia, mas em termos gerais o diálogo se desenvolve de modo positivo.

Como o senhor pensa que as medidas contra o terror propostas pelo Kremlin após a tragédia de Beslan ajudam a Rússia a combater o terrorismo?
PUTIN: A Rússia foi um dos primeiros países a se deparar com o problema do terrorismo. E levou certo tempo para a comunidade internacional perceber o fenômeno. Os terroristas internacionais iludiram e continuam iludindo a opinião pública a respeito da situação que se cria no Cáucaso, no sul da Rússia ( onde o governo russo enfrenta separatistas na Chechênia ). As organizações terroristas internacionais que perseguem os objetivos malucos de criação de um califado mundial perseguem objetivos bem claros atuando na região do Cáucaso. Mas para nós a tarefa de combate ao terrorismo internacional tem um significado aplicado, isto quer dizer, a preservação da integridade territorial da Federação Russa. E neste sentido temos que buscar instrumentos contra os objetivos perseguidos pelas organizações terroristas internacionais.

Segundo analistas, a Russia está ganhando muito dinheiro devido ao aumento do preço do petróleo. O senhor acha que isso implica num risco de haver um excesso de dependência da economia russa em relação ao petróleo?
PUTIN: Na Rússia não se conta o dinheiro no bolso de outro. Mas, falando sério, os elevados preços de petróleo têm efeito tanto positivo quanto negativo. O primeiro é um aumento dos preços internos de petróleo, e isso tem efeito negativo em outros setores de nossa economia nacional, por exemplo, na agricultura. E também em outros setores é um fator negativo de crescimento. O Banco Central e o governo da Rússia enfrentam certos desafios na preservação da estabilidade dos indicadores econômicos e devem empreender sérios esforços para estabilização da massa financeira. Mas, por ser um empreendimento muito lucrativo, é logico que o capital tende a entrar nesse setor. Ciente desse perigo, o governo empreende esforços para a redistribuição da carga fiscal a favor da indústria de processamento e transformação. Mas devemos agir com muito cuidado.

Há muito tempo se diz que o modelo democrático ocidental tem que ser aplicado à Rússia. Mas as condições russas diferentes não tornam insano tentar impor um modelo ocidental ao país?
PUTIN: Acho que não se deve falar em modelos, porque há vários modelos. Vamos falar sobre os princípios básicos de democracia. Porque não existe um padrão, não existe um modelo único. Em certos países, observamos um regime parlamentar de governo. Em outros, um regime presidencial. E não é segredo que há países com governos monárquicos. E ninguém diz que naqueles países não há democracia. Em certos países, os chefes das regiões são nomeados diretamente. Em outras, são eleitos. Na Rússia, o presidente é eleito por voto direto. Nos EUA, por um colégio eleitoral. Mas devem ser observados princípios básicos de democracia, liberdade individual, mercado livre, liberdade para os meios de comunicação. Prioridade dos interesses pessoais sobre prioridades de um Estado, cujas atividades devem ser dedicadas aos interesses do cidadão, à defesa de seus direitos e interesses... bom, é fácil formular tudo isso, mas às vezes é muito mais difícil implementar. É um processo criativo. O que é importante para nós é que no início da década de 90 o povo russo fez sua opção definitiva pela democracia. Para nós, isto é irreversível.


Nem sinal de F-X!

[alex]

não querendo botar agua no chop mas no site defesanet o brigadeiro Ferolla mete o pau na concorrencia FX, resta saber se este é o pensamento da FAB.
Se for bye bye FX.

[Visitante]

Brasil tem direito de desenvolver seu

programa nuclear'

Entrevista com Vladimir Putin


Graça Magalhães-Ruether
Enviada especial MOSCOU



Pouco antes de sua visita ao Brasil, que começa hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a opção de seu país pela democracia é definitiva. "Para nós isso é irreversível", disse Putin, em entrevista no Kremlin à qual o GLOBO participou. Ele indicou que a Rússia quer fortalecer seu papel no Oriente Médio, seja participando da conferência internacional sobre o Iraque, que será realizada nos próximos dias, ou defendendo a criação de um Estado palestino. Putin deverá se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanhã, quando também visitará o Congresso. Com ele vieram vários empresários russos. Segundo o presidente, o embargo à importação de carne brasileira devido a casos de febre aftosa deverá ser suspenso. Ele também aproveitará para realizar um sonho da juventude: ver de perto o Corcovado.

As relações da Rússia com o Brasil estão apenas engatinhando. O senhor espera, com a visita, aprofundar essas relações?
VLADIMIR PUTIN: Queria muito que isso acontecesse. Será a primeira visita de um chefe de Estado da Rússia ao Brasil na história das nossas relações, e observamos uma dinâmica positiva nas nossas relações. O Brasil é um dos maiores países da América Latina e, o que é mais importante, um país com grande dinâmica de desenvolvimento. Nosso intercâmbio comercial já é de cerca de US$ 2 bilhões e há perspectivas de ampliação e diversificação do intercâmbio bilateral.

Quais são os objetivos da visita?
PUTIN: Uma visita dessa envergadura sempre tem objetivos mais elevados do que, digamos, a assinatura de contratos, apesar de estes serem muito importantes do ponto de vista comercial. No biênio de 2004 e 2005, o Brasil ocupa a cadeira de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU. Nossas avaliações da realidade internacional, nossas abordagens de diversos problemas do cenário internacional coincidem muito. O Brasil é para nós um parceiro muito importante, portanto espero trocar opiniões com o presidente Lula sobre assuntos muito importantes da agenda internacional. Vamos pensar em vias para incrementar nossas relações econômicas, com destaque para a cooperação nas áreas de alta tecnologia, inclusive aeroespacial, e na área de energia e também em sua vertente nuclear. Espero também consolidar a cooperação técnico-militar. Agradecemos ao governo brasileiro a decisão de incluir nosso país na lista de participantes da modernização da Força Aérea Brasileira. Não queremos nos limitar ao fornecimento do material bélico, mas fazer um trabalho conjunto nessa esfera. Penso também que conseguiremos consolidar a cooperação em áreas tradicionais, como a agricultura. As restrições ao fornecimento de carne se devem ao reconhecimento pelo Brasil da existência em seu território de doenças que na Europa e na Rússia foram eliminadas há muitos anos. Mas quero dizer que o Ministério da Agricultura vai liberar o fornecimento de carne de Santa Catarina, e depois de outros estados.

A Rússia apoiará a candidatura do Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU?
PUTIN: Como se sabe, a Rússia se manifesta a favor da reforma da ONU. Ao mesmo tempo, essa reforma não deve levar a uma situação que possa prejudicar ou destruir a própria organização. Não devem ser violados os princípios que orientam suas atividades. É claro que a expansão e a ampliação do Conselho de Segurança é uma das vertentes da reforma, que compreende também a vertente humanitária e a da paz. E não é segredo que o Brasil é um dos candidatos reais à cadeira de membro permanente. Este assunto deve ser avaliado em toda a sua complexidade.

O Brasil tem tido problemas com as inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Como a Rússia vê o Brasil no campo nuclear?
PUTIN: Consideramos que o Brasil, como qualquer outro país, tem o direito de desenvolver seu programa nuclear. Nós nos manifestamos categoricamente contra a ampliação do chamado clube nuclear, de países detentores de armas nucleares. A disseminação das armas nucleares no planeta não contribuirá para o equilíbrio da situação. Consideramos justo e correto o Brasil aderir ao Protocolo Adicional do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares da AIEA e que o Brasil tem todo o direito de desenvolver seu programa nuclear com fins pacíficos. Portanto, também estamos dispostos a cooperar com o Brasil nessa área.

O problema nuclear será tratado durante sua visita a Brasília?
PUTIN: Sim, é bem possível. Queria lembrar que daqui a pouco vai entrar em ação o terceiro reator da usina nuclear brasileira. Temos boa experiência na construção de maquinaria energética, e considero esta uma esfera de cooperação muito interessante para os dois países.

A Rússia vai apresentar na conferência do Iraque alguma posição sobre o status de ocupação?
PUTIN: A Rússia defende a estabilização do Iraque. Queremos um Iraque democrático, parceiro, amigo da Rússia. A posição da Rússia é que há sempre a necessidade de envolver no processo todos os países interessados na regularização da situação no Iraque, e antes de tudo os países vizinhos.

Levando em conta o Iraque e a morte de Yasser Arafat, não seria o momento de lançar uma negociação mais ampla para todo o Oriente Médio?
PUTIN: Compreendo o caráter global da pergunta. Portanto tentarei explicar genericamente a posição da Rússia nesse assunto. Em virtude da morte do Yasser Arafat, a tarefa número um é conseguir uma consolidação dentro da Autoridade Nacional Palestina. E, além do Mapa da Paz, nenhum outro plano foi proposto por outros envolvidos no processo de regularização na região. Portanto, a Rússia, sendo um dos co-patrocinadores desse processo, vai buscar os caminhos para efetivar o Mapa da Paz. Queremos a criação de um Estado palestino independente, com a necessária garantia da segurança do Estado de Israel.

O mundo comemorou o ingresso de países da Europa Oriental, antigos pupilos da Rússia, na União Européia (UE). Isso mudou as relações da Rússia com a UE?
PUTIN: A UE é nosso maior parceiro econômico. Absorve cerca de 50% de nosso intercâmbio comercial com países estrangeiros. A Rússia é um país europeu. Como se sabe, isso explica o fato de a Rússia estar em todos os centros políticos e econômicos, mas antes de tudo a Rússia é parte da Europa. Portanto, a ampliação da UE é parte do processo natural de expansão e globalização. A Rússia avalia positivamente o processo de expansão da UE. Mas consideramos que esse processo não deve levar à criação de novas linhas divisoras nem à edificação de novos muros de Berlim virtuais. A Rússia ficou também preocupada com a possibilidade de uma repercussão da expansão da UE em seus tradicionais vínculos com seus parceiros da Europa Central e da Europa Oriental. Certas coisas continuam a preocupar a Rússia, mas em termos gerais o diálogo se desenvolve de modo positivo.

Como o senhor pensa que as medidas contra o terror propostas pelo Kremlin após a tragédia de Beslan ajudam a Rússia a combater o terrorismo?
PUTIN: A Rússia foi um dos primeiros países a se deparar com o problema do terrorismo. E levou certo tempo para a comunidade internacional perceber o fenômeno. Os terroristas internacionais iludiram e continuam iludindo a opinião pública a respeito da situação que se cria no Cáucaso, no sul da Rússia ( onde o governo russo enfrenta separatistas na Chechênia ). As organizações terroristas internacionais que perseguem os objetivos malucos de criação de um califado mundial perseguem objetivos bem claros atuando na região do Cáucaso. Mas para nós a tarefa de combate ao terrorismo internacional tem um significado aplicado, isto quer dizer, a preservação da integridade territorial da Federação Russa. E neste sentido temos que buscar instrumentos contra os objetivos perseguidos pelas organizações terroristas internacionais.

Segundo analistas, a Russia está ganhando muito dinheiro devido ao aumento do preço do petróleo. O senhor acha que isso implica num risco de haver um excesso de dependência da economia russa em relação ao petróleo?
PUTIN: Na Rússia não se conta o dinheiro no bolso de outro. Mas, falando sério, os elevados preços de petróleo têm efeito tanto positivo quanto negativo. O primeiro é um aumento dos preços internos de petróleo, e isso tem efeito negativo em outros setores de nossa economia nacional, por exemplo, na agricultura. E também em outros setores é um fator negativo de crescimento. O Banco Central e o governo da Rússia enfrentam certos desafios na preservação da estabilidade dos indicadores econômicos e devem empreender sérios esforços para estabilização da massa financeira. Mas, por ser um empreendimento muito lucrativo, é logico que o capital tende a entrar nesse setor. Ciente desse perigo, o governo empreende esforços para a redistribuição da carga fiscal a favor da indústria de processamento e transformação. Mas devemos agir com muito cuidado.

Há muito tempo se diz que o modelo democrático ocidental tem que ser aplicado à Rússia. Mas as condições russas diferentes não tornam insano tentar impor um modelo ocidental ao país?
PUTIN: Acho que não se deve falar em modelos, porque há vários modelos. Vamos falar sobre os princípios básicos de democracia. Porque não existe um padrão, não existe um modelo único. Em certos países, observamos um regime parlamentar de governo. Em outros, um regime presidencial. E não é segredo que há países com governos monárquicos. E ninguém diz que naqueles países não há democracia. Em certos países, os chefes das regiões são nomeados diretamente. Em outras, são eleitos. Na Rússia, o presidente é eleito por voto direto. Nos EUA, por um colégio eleitoral. Mas devem ser observados princípios básicos de democracia, liberdade individual, mercado livre, liberdade para os meios de comunicação. Prioridade dos interesses pessoais sobre prioridades de um Estado, cujas atividades devem ser dedicadas aos interesses do cidadão, à defesa de seus direitos e interesses... bom, é fácil formular tudo isso, mas às vezes é muito mais difícil implementar. É um processo criativo. O que é importante para nós é que no início da década de 90 o povo russo fez sua opção definitiva pela democracia. Para nós, isto é irreversível.


Nem sinal de F-X!

Ah!!!! Já li....
Mas tenho ainda poucas esperencas ao Fx.....
Mas se Deus quiser que este pais vá pra frente, aí sim teremos o nosso Su-35!
Meus amigos! Nada de mais é bom ver oque acontecer! O que é que tem ser feito é nós agirmos!!

Meus grandes abracos a vocês na torcida...

[talharim]

Calma povo! Vamo especular + um pouco!

Depois tudo mundo vai sentir falta das discussoes acaloradas do FX hehehehe!

E so dar uma olhada em quantas mensagens tem os topicos da forças aereas e os das outras forças 8)

Em entrevista há duas semanas, o ministro demissionário José Viegas disse que o anúncio do fornecedor dos caças sairá em novembro e já havia demorado "muito mais" do que ele próprio esperava. Há quatro fabricantes no páreo: a Sukhoi, em parceria com a Avibrás, o consórcio Dassault-Embraer, os americanos da Lockheed e o consórcio anglo-sueco Gripen.

Viegas já havia revelado que um dos concorrentes, os russos que fabricam o MiG-29, estão fora do páreo. Poucos acreditam que a Lockheed possa sair vencedora. Sukhoi e Dassault-Embraer disputam o favoritismo na escolha. O mercado tem a expectativa de que a visita do presidente russo ao Brasil, no dia 21, sele a decisão e o Palácio do Planalto faça o anúncio da compra de 12 caças - uma despesa de US$ 700 milhões que vem sendo adiada desde os últimos meses do governo anterior.

Segundo fontes russas, o pacote para a venda dos aviões envolveria a transferência de tecnologia e redução nas tarifas para a exportação de produtos brasileiros à Rússia. O fim do embargo às carnes do país também estaria condicionada à aquisição dos caças Sukhoi. A Embraer poderia ser beneficiada com a venda de jatos para a Aeroflot, a estatal russa de aviação civil. "A Aeroflot pertence ao governo russo. Se o Brasil decidir pelos Sukhoi, Putin pode assinar a aquisição dos aviões da Embraer na hora", afirmou uma autoridade russa.

Além da escolha dos caças para renovar os caças da FAB, Alencar terá que adotar um modelo temporário até 2007. Os atuais Mirage, que ficam na base militar de Anápolis (GO), deverão ser aposentados em 2005. Mas o vice-presidente lidará ainda com outras definições, como a permanência das tropas brasileiras em missão de paz no Haiti. Os soldados devem ficar no país pelo menos até a realização de eleições, em novembro do ano que vem.

Agora se nao sair nada ate dia 30 de novembro aí acabou mesmo.......