Amigos , esqueçam das Inhaumas. Esta classe não é economica para NPOc e nem suficiente armada para um navio de escolta. Não é um navio é uma crise de identidade.
Alex, vou ser repetitivo em relação ao que já escrevi no Alide e está disponível para ser lido. Mas veja sua afirmação de que não é suficientemente armada para um escolta.
Ela possue os mesmos mísseis exocet MM-40 que as Fragatas, possue os mesmos torpedos, lançados pelos mesmos tubos que as Fragatas, leva o mesmo Lynx, armado com torpedos, mísseis e BP que as Fragatas, o mage Defensor foi instalado na Jaceguai e deve dotar a todas, e é melhor que o mage inglês das Fragatas, leva o mesmo CME nacional que as Fragatas. Possue o mesmo sonar alemão que as MEKO argentinas.
Somente após a modernização das Niteroi é que estas últimas passaram a dispor de um sistema de mísseis AA.
O CAAIS 450 era melhor que o CAAIS 400 das Fragatas não modernizadas, mas mesmo com a instalação do Siconta, ele cumpre perfeitamente sua função, sendo mantido e atualisado pelo CASOP.
As Corvetas são todas de aço, não tendo alumínio em sua superestrutura, nem madeira, nem lambris, tão criticados aqui.
Elas consomem meia Fragata por dia de operação, suas turbinas são mantidas no Brasil, assim como os motores. Possuiam chaff antes das Fragatas.
Vamos olhar em volta e ver que a Argentina, com suas Meko 140, possuem uma classe equivalente, sem que ninguem diga que vão afundar em mares muito mais ao sul do que os nossos.
É o melhor navio do mundo, não, claro que não, mas foram a primeira classe projetada e construída no Brasil, após as Niteroi, que são projeto inglês. O que foi observado e que podia ser melhorado, foi incorporado a Barroso.
Se a MB comprasse as T22B3, é claro que o lógico seria a baixa destes navios. Mas enquanto isso, estão cumprindo sua tarefa com valentia, com as limitações impostas desde a concepção, nos REM, Requisitos de Estado-Maior.
Mas o que voce conclui destes navios terem defeitos que seriam corrigidos pela Barroso (que para mim também não é um navio e sim uma grande tese de mestrado que está levando uma eternidade)?
Concluo que ocorreu a mesma coisa que na classe 22, com seus Batch 1, 2 e 3, ou o que ocorreu na Type 42, com seus Batch 1, 2 ou 3.
A demora da Barroso foi consequencia da MB ficar a pão e água, sem recursos por muito tempo.
Que as Inhaumas nunca terão as mesmas condições para uso de helicópteros em mar bravio que as outras fragatas?
Errado, elas TEM as mesmas condições. Não esqueça que são dotadas de estabilizadores e os Lynx são feitos para operarem em escoltas e não em NAe.
Eu gostaria de ver essa economia comparado sistema a sistema das fragatas. Eu acho que não compensaria. é fácil ser economico comparando um navio sem sistema de misseis anti-aereos com uma fragata que tem pagar a manutenção desse sistema.
Antes da modernização já eram mais econômicos. Agora, muito mais. Isto quer dizer que os navios não devem ter sistemas AA, claro que não, seria falta de bom senso.
Agora eu também acho que alguém na Mb tem este ponto de vista pois sempre que a Mb precisou redirecionar o seu pouco dinheiro ela sempre retirou da
construção da Barroso. Tem 23 Skyhawk em São Pedro da Aldeia que não me deixam mentir.
Desculpe, não entendi a colocação.
Não vamos desmerecer uma classe construida no Brasil, operada por homens que suportam um grande desconforto, com um navio menor, que exige muito mais da tripulação. O que é necessário, é a manutenção rigorosa dos navios, para que demonstrem a mesma capacidade que qualquer outro da Esquadra.