Terras de Portugal...
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- Rui Elias Maltez
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Não puzemos os aventais.
Ele provavelmente confundiu as nossas vestes com aventais
Preferimos utilizar turbante e orar em diracção a Meca para dar graças a Allah, louvado seja!!!!
Lá o tal Comando, ou "Pára" ou que raio era ainda gritou, mas nós disparámos um RPG-7 nas direcção de onde se ouviu esse grito do cruzado, e depois deixámos de o ouvir, Louvado seja o Profeta!!!!!
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- cabeça de martelo
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Voltando á Bela Sintra, agora a sério antes que o Cabeça tenha um fanico...
Mistério da Estrada de Sintra
Um certo dia, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram assustar Lisboa, com a história mirabolante de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra.
Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam, vagamente, na véspera o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do "Diário de Notícias", que a publicava diariamente.
E, de facto, o "mistério" foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, e mesmo quem tivesse medo de viajar para Sintra, chegando a fazerem-se investigações policiais no local.
Tudo se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores se identificaram e explicaram que, afinal, tudo não passava de um belo romance.
http://www.citi.pt/cultura/literatura/r ... terio.html
O Grande Eça de Queirós
Lendo-se as obras de Eça vê-se que Portugal e a Mentalidade continuam a mesma de há mais de século
http://www.vidaslusofonas.pt/eca_de_queiros.htm
Mistério da Estrada de Sintra
Um certo dia, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram assustar Lisboa, com a história mirabolante de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra.
Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam, vagamente, na véspera o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do "Diário de Notícias", que a publicava diariamente.
E, de facto, o "mistério" foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, e mesmo quem tivesse medo de viajar para Sintra, chegando a fazerem-se investigações policiais no local.
Tudo se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores se identificaram e explicaram que, afinal, tudo não passava de um belo romance.
http://www.citi.pt/cultura/literatura/r ... terio.html
O Grande Eça de Queirós
Lendo-se as obras de Eça vê-se que Portugal e a Mentalidade continuam a mesma de há mais de século
http://www.vidaslusofonas.pt/eca_de_queiros.htm
OS VENCIDOS DA VIDA
- E Os Vencidos da Vida, como foi que surgiu a ideia de formar o grupo?
- Uma vez, a uma mesa do restaurante Tavares, reunimo-nos alguns amigos: o conde de Ficalho, o Ramalho Ortigão, o Oliveira Martins, o António Cândido, o Carlos Lobo de Ávila e eu. Lembrámo-nos de criar uma sociedade, como muitas que havia já noutros países da Europa. Um lugar onde pudéssemos conversar, debater problemas intelectuais ... enquanto se comia. O Ramalho foi quem lançou a ideia e Oliveira Martins quem sugeriu o título, inspirado num comentário de La vie à Paris, de Jules Claretie sobre os grupos jantantes que aqui existiam. Dizia Claretie que esses jantares eram reuniões em que se encontravam os intelectuais «attristés souvent, bien changés, les uns glorieux, les autres battus de la vie». E Oliveira Martins disse: «Battus de la vie! Eis o que nós somos também - Vencidos da Vida. Propusemo-nos dar ao país «Vida Nova» e somos afinal de contas uns Vencidos da Vida». E o nome pegou. O grupo inicial cresceu. Uma noite bonita, calma, quase de luar, em vinte e seis de Março de 1889, na sala grande do Hotel Bragança todos nos reunimos. Todos excepto Guerra Junqueiro que não pudera chegar a tempo de Viana do Castelo. A meio do jantar chegou-nos um telegrama do Junqueiro, onde em versos de um grande talento e espírito nos saudava. A partir daí passou a haver um jantar semanal. Quando vou a Lisboa não falto.
- Que importância têm os Vencidos da Vida para a sociedade portuguesa? Há até quem vos aponte ambições políticas, que vai haver um governo vencidista...
- Tretas, meu amigo. Os Vencidos ofereceram o mais alto exemplo moral e social de que se pode orgulhar este país. Onze sujeitos que, desde há seis anos, formaram um grupo, sem nunca terem partido a cara uns aos outros; sem se dividirem em grupos de direita e de esquerda; sem terem nomeado entre si um presidente e um secretário perpétuo; sem arranjarem estatutos aprovados no Governo Civil; sem emitirem acções; sem possuírem hino nem bandeira bordada por um grupo de senhoras 'tão anónimas quanto dedicadas'; sem serem elogiados no Diário de Notícias, estes homens constituem uma tal maravilha social que certamente, para o futuro, na ordem das coisas morais se falará dos onze do Bragança como na ordem das coisas heróicas se fala nos onze de Inglaterra.
- cabeça de martelo
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- Charlie Golf
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O Lawrence qual é, era o hotel que o Carlos da Maia preferia aquando das suas idas a Sintra, não é? Ia com o Croft e o Ega, cruzava-se com os Cohen e o Dâmaso, esse seboso, e com o palerma do Eusebiozinho.
Não percebo como há quem não goste de ler "Os Maias". Só os romances picantes que o meu homónimo tem com a Condessa de Gouvarinho e, claro, a Maria Eduarda, eram motivos suficientes para atrair a atenção. Isto sem mencionar o magnífico enredo da história, em grande parte personificada pela presença do avô Afonso da Maia.
Não percebo como há quem não goste de ler "Os Maias". Só os romances picantes que o meu homónimo tem com a Condessa de Gouvarinho e, claro, a Maria Eduarda, eram motivos suficientes para atrair a atenção. Isto sem mencionar o magnífico enredo da história, em grande parte personificada pela presença do avô Afonso da Maia.
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Charlie Golf escreveu:O Lawrence qual é, era o hotel que o Carlos da Maia preferia aquando das suas idas a Sintra, não é? Ia com o Croft e o Ega, cruzava-se com os Cohen e o Dâmaso, esse seboso, e com o palerma do Eusebiozinho.
Não percebo como há quem não goste de ler "Os Maias". Só os romances picantes que o meu homónimo tem com a Condessa de Gouvarinho e, claro, a Maria Eduarda, eram motivos suficientes para atrair a atenção. Isto sem mencionar o magnífico enredo da história, em grande parte personificada pela presença do avô Afonso da Maia.
Confesso que quando comecei a ler os Maias no 11º Ano, pensei que ia ser horrivel, pois o inicio, com aquela descrição infindável do "Ramalhete" parecia antever o pior, mas a partir daí foi ler de uma acentada.
Nesses tempos li também o Crime do Padre Amaro, o Primo Basilio, a Tragédia da Rua das Flores, etc etc
Recomendo vivamente o Eça, um escritor Magnifico!
Já o Almeida Garret...dassss..... nunca consegui ler aquilo , limitava-me a decorar as definições para o que saía nos testes....
O que é que os putos dão agora no 11º? o Tio Patinhas, ou tb é demasiado avançado para os pobres "cansadinhos"?????
- cabeça de martelo
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- Rui Elias Maltez
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Bem vindo ao "nosso" Fórum, Lancero
Já agora, passa-se alguma coisa com o FórumDefesa.com?
É que eu hoje não consigo entrar.
__________________
Charlie:
Normalmente era no Lawrence's, que fica a seguir ao edifício do Turismo, a caminho de Seteais e Monserrate.
Mas nessa viagem no livros Os Maias, a viagem que o Carlos da Maia fez a Sintra foi só na companhia do Croft.
O pobre Corft, á noite, de regresso a Lisboa lembrou-se que não tinha comprado as queijadas para as tias.
O Ega não foi nessa viagem.
________________
P44:
Se reparares, Os Maias, na primeira parte em que conta a história do Afonso da Maia e do Pedro da Maia, pai de Carlos conta-a o estilo literário típico do romantismo, até porque nessa altura a acção passava-se durante a guerra civil entre absolutistas e libeirais (cartistas).
Depois do suicídio do Pedro da Maia, é que adopta o estilo literário do realismo, típco da segunda metade do século XIX. São 2 estilos literários num mesmo livro.
Um outro livro muito bom, mas menos conhecido do Eça, mas que eu recomendo, é A Capital.
Já agora, passa-se alguma coisa com o FórumDefesa.com?
É que eu hoje não consigo entrar.
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Charlie:
Normalmente era no Lawrence's, que fica a seguir ao edifício do Turismo, a caminho de Seteais e Monserrate.
Mas nessa viagem no livros Os Maias, a viagem que o Carlos da Maia fez a Sintra foi só na companhia do Croft.
O pobre Corft, á noite, de regresso a Lisboa lembrou-se que não tinha comprado as queijadas para as tias.
O Ega não foi nessa viagem.
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P44:
Se reparares, Os Maias, na primeira parte em que conta a história do Afonso da Maia e do Pedro da Maia, pai de Carlos conta-a o estilo literário típico do romantismo, até porque nessa altura a acção passava-se durante a guerra civil entre absolutistas e libeirais (cartistas).
Depois do suicídio do Pedro da Maia, é que adopta o estilo literário do realismo, típco da segunda metade do século XIX. São 2 estilos literários num mesmo livro.
Um outro livro muito bom, mas menos conhecido do Eça, mas que eu recomendo, é A Capital.