Pelo jeito os franceses querem vender o sucatao pra gente mesmo. E o Brasil quer entrar no CS da ONU.
Aviões simulam guerra no Brasil
País quer vaga em conselho da ONU
KLÉCIO SANTOS/ Agência RBS/Brasília
Diante da maior simulação de guerra aérea em território brasileiro, o governo regula sua mira em busca de uma vaga no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A partir de domingo, 1,6 mil integrantes das forças aéreas de sete países participam da Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex).
Há dois anos, os aviões rasgaram os céus do Sul. Agora, o Nordeste será sede da Cruzex, que reunirá 90 aeronaves, entre aviões de caça, transporte e helicópteros. Além do Brasil, os exercícios reúnem pilotos da França, da Argentina e da Venezuela. Uruguai, Peru e África do Sul participam como observadores da operação.
- É um exercício para treinar forças de coalizão sob orientação da ONU - reconhece o brigadeiro J. Carlos Pereira, o comandante das operações.
Um dos pré-requisitos de um candidato à vaga no Conselho de Segurança da ONU é adequar suas tropas para missões em países em conflito. O emprego na Cruzex de padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - uma das principais organizações militares do mundo - reforça a tese de que o Brasil almeja comprovar que pode executar missões no mesmo nível das grandes potências.
A França vem com o maior peso militar. Comparece com 180 militares e 38 aviões, entre eles os Mirage-2000/5, cuja versão modernizada disputa a licitação de US$ 750 milhões dos caças F-X da Força Aérea Brasileira (FAB).
- Em Canoas, os Mirage dotados de mísseis Mica obtiveram uma performance invejável. Destruíram toda força inimiga num só dia a uma distância de 50 quilômetros. Será mais uma chance de marketing na tentativa de influenciar o governo brasileiro - afirma o especialista militar Nelson Düring, editor do site
http://www.defesanet.com.br.
O Chile, que participou das manobras em Canoas, é o único ausente. A novidade é a presença da Venezuela, que trará 11 aviões F-16 e Mirage 5. A Argentina usará os caças A-4, uma versão modernizada das aeronaves do porta-aviões brasileiro São Paulo.
Fonte: Notimp