Pesquisa EMBRAER - Questão 5
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3rdMillhouse
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Túlio
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Em minha opinião, faltou um quesito:
( ) A EMBRAER e a FAB deveriam, sempre que uma quisesse lançar e/ou a outra adquirir um produto, trabalharem como PARCEIRAS.
No tristemente falecido FX, antes de se empenhar a fundo pelo Matusa traço 5, poderiam ter conversado sobre o que convinha à FAB. Dando Flanker ou Gripen, a EMBRAER teria saído ganhando, e a FAB também. Como foi - Matusa véio - TODOS PERDERAM!
Já no C212, a FAB poderia ter conversado a sério com a EMBRAER sobre possibilidades, o C212 não é o único cargueiro leve...
Mas parece ter virado briguinha de comadre...
( ) A EMBRAER e a FAB deveriam, sempre que uma quisesse lançar e/ou a outra adquirir um produto, trabalharem como PARCEIRAS.
No tristemente falecido FX, antes de se empenhar a fundo pelo Matusa traço 5, poderiam ter conversado sobre o que convinha à FAB. Dando Flanker ou Gripen, a EMBRAER teria saído ganhando, e a FAB também. Como foi - Matusa véio - TODOS PERDERAM!
Já no C212, a FAB poderia ter conversado a sério com a EMBRAER sobre possibilidades, o C212 não é o único cargueiro leve...
Mas parece ter virado briguinha de comadre...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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César
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De fato, a Embraer é uma empresa privada, que busca o lucro. Mas ela não é a FAB. É justamente esse o ponto.
A Embraer tem todo o direito de defender o seu produto(no caso, o falecido Mirage2000Br é um exemplo), enaltecendo suas qualidades e tentando fazer uma melhor proposta.
Agora, querer impor á FAB esse mesmo produto(que nunca foi a sua escolha preferencial, que sempre oscilou entre o Jas39C e o Su-35) a força, fazendo lobby junto a políticos e empresários, foi demais. O mesmo ocorreu na concorrência do P-X, quando forçou a FA a comprar o P-99, de patrulha marítima, e não conseguiu.
A Embraer é uma empresa privada, mas deveria se lembrar que a FAB é a sua principal cliente na área de defesa, e, portanto, num plano lógico, deveria agir de forma a agradar esse cliente e conseguir mais encomendas no futuro. Ela deveria ter se associado com o vencedor do projeto F-X, obteria o seu lucro de qualquer forma e estaria ajudando a FAB a tomar uma decisão técnica, e não política.
A imagem da Embraer, na época do FX, ficou muito abalada, e até hoje temos um usuário aqui, chamado Jet Crash, que a chama de "Emfraer"(de "França") por defender interesses franceses e não brasileiros. E essa visã foi compartilhada por muitas pessoas.Existe um abismo entre você defender a sua proposta e você obrigar que o cliente a aceite contra sua vontade.
A Embraer deve oferecer seus produtos e serviços à FAB, desde que a força queira ou ache-os necessários ou eficazes. E só.
Afinal, ninguém na empresa é um Brigadeiro do ar, para tomar decisões pela FAB.
Abraços
César
A Embraer tem todo o direito de defender o seu produto(no caso, o falecido Mirage2000Br é um exemplo), enaltecendo suas qualidades e tentando fazer uma melhor proposta.
Agora, querer impor á FAB esse mesmo produto(que nunca foi a sua escolha preferencial, que sempre oscilou entre o Jas39C e o Su-35) a força, fazendo lobby junto a políticos e empresários, foi demais. O mesmo ocorreu na concorrência do P-X, quando forçou a FA a comprar o P-99, de patrulha marítima, e não conseguiu.
A Embraer é uma empresa privada, mas deveria se lembrar que a FAB é a sua principal cliente na área de defesa, e, portanto, num plano lógico, deveria agir de forma a agradar esse cliente e conseguir mais encomendas no futuro. Ela deveria ter se associado com o vencedor do projeto F-X, obteria o seu lucro de qualquer forma e estaria ajudando a FAB a tomar uma decisão técnica, e não política.
A imagem da Embraer, na época do FX, ficou muito abalada, e até hoje temos um usuário aqui, chamado Jet Crash, que a chama de "Emfraer"(de "França") por defender interesses franceses e não brasileiros. E essa visã foi compartilhada por muitas pessoas.Existe um abismo entre você defender a sua proposta e você obrigar que o cliente a aceite contra sua vontade.
A Embraer deve oferecer seus produtos e serviços à FAB, desde que a força queira ou ache-os necessários ou eficazes. E só.
Afinal, ninguém na empresa é um Brigadeiro do ar, para tomar decisões pela FAB.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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