China testa arma anti-satélite
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China testa arma anti-satélite
China testa arma anti-satélite
Por Rui C. Barbosa. Postado em 18 de Janeiro de 2007.
A China terá levado a cabo o ensaio de uma arma anti-satélite no passado dia 11 de Janeiro, segundo informações divulgadas pela revista Aviation Week & Space Technology.
O lançamento do veículo terá ocorrido utilizando um míssil lançado a partir do Centro de lançamentos de satélites de Xichang e terá destruído o satélite Feng Yun-1C a uma altitude de 982 km numa órbita polar. O teste terá ocorrido pelas 2228UTC.
A confirmação da realização deste teste sugnifica um avanço substancial nas capacidades militares da China, repetindo assim um programa já há muito testado tanto na antiga União Soviética como nos Estados Unidos.
O teste terá sido seguido por um satélite DSP da Força Aérea dos Estados Unidos que terá acompanhado a trajectória do míssil propulsor desde Xichang. O Comando Espacial Norte Americano terá monitorizado o satélite Feng Yun-1C antes e após o ataque.
Caso o satélite tenha sido destruido ter-se-ão criado inumeros destroços numa altitude orbital muito utilizada por satélites. Curiosamente os parâmetros orbitais do Geng Yun-1C têm sido divulgados duas vezes por dia desde há vários anos, mas nos últimos dias antes do ataque esta informação tem sido divulgada quatro vezes por dia. A informação deixou de ser divulgada a partir do dia 11 de Janeiro.
Curiosamente esta terá sido mais uma demonstração das capacidade militares chinesas após um exercício militar levado a cabo há várias semanas no qual um laser foi apontado a um satélite americano.
http://www.zenite.nu/orbita/
Por Rui C. Barbosa. Postado em 18 de Janeiro de 2007.
A China terá levado a cabo o ensaio de uma arma anti-satélite no passado dia 11 de Janeiro, segundo informações divulgadas pela revista Aviation Week & Space Technology.
O lançamento do veículo terá ocorrido utilizando um míssil lançado a partir do Centro de lançamentos de satélites de Xichang e terá destruído o satélite Feng Yun-1C a uma altitude de 982 km numa órbita polar. O teste terá ocorrido pelas 2228UTC.
A confirmação da realização deste teste sugnifica um avanço substancial nas capacidades militares da China, repetindo assim um programa já há muito testado tanto na antiga União Soviética como nos Estados Unidos.
O teste terá sido seguido por um satélite DSP da Força Aérea dos Estados Unidos que terá acompanhado a trajectória do míssil propulsor desde Xichang. O Comando Espacial Norte Americano terá monitorizado o satélite Feng Yun-1C antes e após o ataque.
Caso o satélite tenha sido destruido ter-se-ão criado inumeros destroços numa altitude orbital muito utilizada por satélites. Curiosamente os parâmetros orbitais do Geng Yun-1C têm sido divulgados duas vezes por dia desde há vários anos, mas nos últimos dias antes do ataque esta informação tem sido divulgada quatro vezes por dia. A informação deixou de ser divulgada a partir do dia 11 de Janeiro.
Curiosamente esta terá sido mais uma demonstração das capacidade militares chinesas após um exercício militar levado a cabo há várias semanas no qual um laser foi apontado a um satélite americano.
http://www.zenite.nu/orbita/
Curiosamente esta terá sido mais uma demonstração das capacidade militares chinesas após um exercício militar levado a cabo há várias semanas no qual um laser foi apontado a um satélite americano.
Parece que não tem só um brincando de guerra nas estrelas...
Editado pela última vez por Carlos Mathias em Ter Jan 23, 2007 12:09 am, em um total de 1 vez.
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Pequim atingiu objecto a mais de 800 quilómetros da Terra
EUA denunciam ensaio de nova arma chinesa para neutralizar satélites
18.01.2007 - 19h33 AFP, Reuters
A Casa Branca manifestou hoje o seu desagrado ao Governo chinês pelo ensaio espacial de uma nova arma destinada a neutralizar satélites, que terá sido realizado na semana passada.
“Os EUA acreditam que o desenvolvimento de tais armas é contraditório com o espírito de cooperação que os dois países desejam na área espacial civil”, afirmou Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
O responsável adiantou que Washington e outras capitais “já manifestaram a sua inquietação junto das autoridades chinesas”.
Um responsável da Casa Branca, que falou à AFP sob condição de anonimato, revelou que, além dos EUA, também o Canadá e a Austrália se mostraram desagradados com o ensaio chinês, esperando-se que oReino Unido, Japão e Coreia do Sul sigam o seu exemplo.
A Administração norte-americana confirma, assim, a informação avançada pelo semanário da especialidade “Aviation Week”, segundo o qual os serviços secretos norte-americanos concluíram, com base em informações recolhidas nos últimos dias, que a China testou no passado dia 11 uma arma destinada a neutralizar satélites.
Segundo a mesma fonte, os peritos chineses usaram um míssil balístico de médio alcance, especialmente concebido para esta missão, para atingir e colocar fora de órbita um velho satélite meteorológico chinês. A colisão, adianta a revista, terá ocorrido a mais de 800 quilómetros a superfície terrestre.
A Reuters adianta que uma das principais preocupações norte-americanas prende-se com a possibilidade dos destroços do satélite interferirem nas comunicações com os seus próprios satélites civis e militares.
Uma fonte da Defesa norte-americana, que pediu para não ser identificada, adiantou que no dia seguinte ao teste os EUA não conseguiram comunicar com um satélite-espião lançado no ano passado pelo Pentágono e que se encontra ainda em fase de testes. Apesar das suspeitas não há confirmação de que a avaria tenha sido uma consequência do teste efectuado por Pequim.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=15
EUA denunciam ensaio de nova arma chinesa para neutralizar satélites
18.01.2007 - 19h33 AFP, Reuters
A Casa Branca manifestou hoje o seu desagrado ao Governo chinês pelo ensaio espacial de uma nova arma destinada a neutralizar satélites, que terá sido realizado na semana passada.
“Os EUA acreditam que o desenvolvimento de tais armas é contraditório com o espírito de cooperação que os dois países desejam na área espacial civil”, afirmou Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
O responsável adiantou que Washington e outras capitais “já manifestaram a sua inquietação junto das autoridades chinesas”.
Um responsável da Casa Branca, que falou à AFP sob condição de anonimato, revelou que, além dos EUA, também o Canadá e a Austrália se mostraram desagradados com o ensaio chinês, esperando-se que oReino Unido, Japão e Coreia do Sul sigam o seu exemplo.
A Administração norte-americana confirma, assim, a informação avançada pelo semanário da especialidade “Aviation Week”, segundo o qual os serviços secretos norte-americanos concluíram, com base em informações recolhidas nos últimos dias, que a China testou no passado dia 11 uma arma destinada a neutralizar satélites.
Segundo a mesma fonte, os peritos chineses usaram um míssil balístico de médio alcance, especialmente concebido para esta missão, para atingir e colocar fora de órbita um velho satélite meteorológico chinês. A colisão, adianta a revista, terá ocorrido a mais de 800 quilómetros a superfície terrestre.
A Reuters adianta que uma das principais preocupações norte-americanas prende-se com a possibilidade dos destroços do satélite interferirem nas comunicações com os seus próprios satélites civis e militares.
Uma fonte da Defesa norte-americana, que pediu para não ser identificada, adiantou que no dia seguinte ao teste os EUA não conseguiram comunicar com um satélite-espião lançado no ano passado pelo Pentágono e que se encontra ainda em fase de testes. Apesar das suspeitas não há confirmação de que a avaria tenha sido uma consequência do teste efectuado por Pequim.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=15
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19/01/2007 - 00:35
Japão pede à China que explique seu teste de míssil anti-satélite
Agência EFE
O Governo do Japão pediu hoje uma explicação à China pelo teste realizado na semana passada com um míssil balístico capaz de destruir satélites, que causou "preocupação", disse o ministro porta-voz, Yasuhisa Shiozaki.
Shiozaki disse que o Japão expressou sua "preocupação" ao Ministério de Relações Exteriores da China, por meio da embaixada chinesa em Tóquio, após ser informado pelos Estados Unidos do teste realizado dia 11 de janeiro.
"O Governo japonês está muito preocupado com a segurança nacional e o uso pacífico do espaço", afirmou o porta-voz do Governo japonês.
Shiozaki afirmou além disso que a China deve dar "uma explicação clara para o incidente".
No dia 11, um míssil balístico de alcance médio, com base em terra, foi lançado do Centro Espacial Xichang e destruiu um velho satélite meteorológico, a mais de 850 quilômetros de altitude.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, "os EUA acreditam que o desenvolvimento deste tipo de arma por parte da China não condiz com o espírito de cooperação desejado pelos dois países na área espacial civil".
http://www3.atarde.com.br/mundo/interna ... 047919.xml
Japão pede à China que explique seu teste de míssil anti-satélite
Agência EFE
O Governo do Japão pediu hoje uma explicação à China pelo teste realizado na semana passada com um míssil balístico capaz de destruir satélites, que causou "preocupação", disse o ministro porta-voz, Yasuhisa Shiozaki.
Shiozaki disse que o Japão expressou sua "preocupação" ao Ministério de Relações Exteriores da China, por meio da embaixada chinesa em Tóquio, após ser informado pelos Estados Unidos do teste realizado dia 11 de janeiro.
"O Governo japonês está muito preocupado com a segurança nacional e o uso pacífico do espaço", afirmou o porta-voz do Governo japonês.
Shiozaki afirmou além disso que a China deve dar "uma explicação clara para o incidente".
No dia 11, um míssil balístico de alcance médio, com base em terra, foi lançado do Centro Espacial Xichang e destruiu um velho satélite meteorológico, a mais de 850 quilômetros de altitude.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, "os EUA acreditam que o desenvolvimento deste tipo de arma por parte da China não condiz com o espírito de cooperação desejado pelos dois países na área espacial civil".
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P44 escreveu:19/01/2007 - 00:35
Japão pede à China que explique seu teste de míssil anti-satélite
Agência EFE
O Governo do Japão pediu hoje uma explicação à China pelo teste realizado na semana passada com um míssil balístico capaz de destruir satélites, que causou "preocupação", disse o ministro porta-voz, Yasuhisa Shiozaki.
Shiozaki disse que o Japão expressou sua "preocupação" ao Ministério de Relações Exteriores da China, por meio da embaixada chinesa em Tóquio, após ser informado pelos Estados Unidos do teste realizado dia 11 de janeiro.
"O Governo japonês está muito preocupado com a segurança nacional e o uso pacífico do espaço", afirmou o porta-voz do Governo japonês.
Shiozaki afirmou além disso que a China deve dar "uma explicação clara para o incidente".
No dia 11, um míssil balístico de alcance médio, com base em terra, foi lançado do Centro Espacial Xichang e destruiu um velho satélite meteorológico, a mais de 850 quilômetros de altitude.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, "os EUA acreditam que o desenvolvimento deste tipo de arma por parte da China não condiz com o espírito de cooperação desejado pelos dois países na área espacial civil".
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Essa é fácil,até eu respondo é só os chineses alegarrem que o satélite estava fora do seu controle e para não atingir nem um país aliado ou não,eles dissidiram destrui-lo no espaço.Curto, simples,e grosso.VALEU
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EUA retomam projetos espaciais
Prova da China com míssil anti-satélite, bem-sucedida, deve acelerar pesquisas americanas
William J. Broad, The New York Times
Os defensores americanos da “guerra nas estrelas”, frustrados porque seus planos de armar os céus não chegaram a lugar nenhum durante décadas, apesar de investimentos de mais de US$ 100 bilhões em pesquisas, ficaram mais esperançosos na semana passada, com a notícia de que a China realizara o primeiro teste bem-sucedido de um míssil anti-satélite.
Eles agora expressam otimismo sobre seus projetos, que vão de novos tipos de satélites de defesa a flotilhas de armas espaciais e estações orbitais de batalha capazes de destruir toda espécie de arma inimiga.
A administração de George W. Bush tem realizado pesquisas secretas para a instalação de poderosas bases de raios laser capazes de destruir satélites inimigos, principalmente na base aérea de Kirtland, no Novo México. Parte de um projeto tornado público no ano passado por documentos apresentados pela Força Aérea à Comissão de Orçamento do Congresso deixou clara a intenção do governo de desenvolver armas espaciais tanto defensivas quanto ofensivas.
Num relatório publicado recentemente, um grupo de 26 apoiadores da guerra nas estrelas advertiu que a China “começa a corroer o domínio espacial dos EUA” e vai acelerar o processo com “lasers e mísseis capazes de destruir satélites”.
H. Baker Spring, da Heritage Foundation, centro conservador de pesquisa de Washington, disse em entrevista que o custo de novas armas e medidas defensivas provavelmente chegará a “bilhões ou dezenas de bilhões de dólares por ano. E não acho que seja ex cessivo.”
A perspectiva de uma corrida armamentista espacial também galvaniza a oposição, incluindo defensores do controle de armas e conservadores fiscais alarmados com os custos da guerra no Iraque. Um de seus argumentos é que, numa corrida sem controle, os EUA teriam mais a perder. O país possui ou opera 443 dos 845 satélites ativos na órbita do planeta, ou 53%. A China tem 4%. “Não só temos a maioria dos satélites, como eles são mais integrados a nossa economia e nossos planos militares”, disse Laura Grego, da União dos Cientistas Preocupados.
Essa lógica não convence os defensores do armamento espacial, para quem os EUA precisam proteger seu enorme investimento em satélites mantendo-se à frente de qualquer outro país. Uma análise da Heritage Foundation diz que a China busca fabricar armas espaciais e, no campo diplomático, “impedir que os EUA desenvolvam suas próprias armas anti-satélite e sistemas espaciais antimísseis balísticos”.
Mas Teresa Hitchens, crítica das armas espaciais que dirige o Centro de Informações de Defesa, outro grupo de Washington, disse que o objetivo do teste da China poderia ser apenas o de forçar o governo Bush a negociar o controle de armas. Ela advertiu que outros países, como a Índia, poderiam entrar na nova corrida armamentista.
http://txt.estado.com.br/editorias/2007 ... 22.5.1.xml
Prova da China com míssil anti-satélite, bem-sucedida, deve acelerar pesquisas americanas
William J. Broad, The New York Times
Os defensores americanos da “guerra nas estrelas”, frustrados porque seus planos de armar os céus não chegaram a lugar nenhum durante décadas, apesar de investimentos de mais de US$ 100 bilhões em pesquisas, ficaram mais esperançosos na semana passada, com a notícia de que a China realizara o primeiro teste bem-sucedido de um míssil anti-satélite.
Eles agora expressam otimismo sobre seus projetos, que vão de novos tipos de satélites de defesa a flotilhas de armas espaciais e estações orbitais de batalha capazes de destruir toda espécie de arma inimiga.
A administração de George W. Bush tem realizado pesquisas secretas para a instalação de poderosas bases de raios laser capazes de destruir satélites inimigos, principalmente na base aérea de Kirtland, no Novo México. Parte de um projeto tornado público no ano passado por documentos apresentados pela Força Aérea à Comissão de Orçamento do Congresso deixou clara a intenção do governo de desenvolver armas espaciais tanto defensivas quanto ofensivas.
Num relatório publicado recentemente, um grupo de 26 apoiadores da guerra nas estrelas advertiu que a China “começa a corroer o domínio espacial dos EUA” e vai acelerar o processo com “lasers e mísseis capazes de destruir satélites”.
H. Baker Spring, da Heritage Foundation, centro conservador de pesquisa de Washington, disse em entrevista que o custo de novas armas e medidas defensivas provavelmente chegará a “bilhões ou dezenas de bilhões de dólares por ano. E não acho que seja ex cessivo.”
A perspectiva de uma corrida armamentista espacial também galvaniza a oposição, incluindo defensores do controle de armas e conservadores fiscais alarmados com os custos da guerra no Iraque. Um de seus argumentos é que, numa corrida sem controle, os EUA teriam mais a perder. O país possui ou opera 443 dos 845 satélites ativos na órbita do planeta, ou 53%. A China tem 4%. “Não só temos a maioria dos satélites, como eles são mais integrados a nossa economia e nossos planos militares”, disse Laura Grego, da União dos Cientistas Preocupados.
Essa lógica não convence os defensores do armamento espacial, para quem os EUA precisam proteger seu enorme investimento em satélites mantendo-se à frente de qualquer outro país. Uma análise da Heritage Foundation diz que a China busca fabricar armas espaciais e, no campo diplomático, “impedir que os EUA desenvolvam suas próprias armas anti-satélite e sistemas espaciais antimísseis balísticos”.
Mas Teresa Hitchens, crítica das armas espaciais que dirige o Centro de Informações de Defesa, outro grupo de Washington, disse que o objetivo do teste da China poderia ser apenas o de forçar o governo Bush a negociar o controle de armas. Ela advertiu que outros países, como a Índia, poderiam entrar na nova corrida armamentista.
http://txt.estado.com.br/editorias/2007 ... 22.5.1.xml
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
China ASAT (Editorial)
Por Rui C. Barbosa. Postado em 2 de Fevereiro de 2007. http://www.zenite.nu/orbita/
O teste que a China levou a cabo no passado dia 11 de Janeiro, foi antes de tudo uma demonstração legítima do seu poderio militar. A destruição do satélite FY-1C Feng Yun-1C, vem assim provar que a China mais uma vez atinge um estatuto até há pouco tempo somente pertencente aos Estados Unidos e á Rússia.
Os testes de armas anti-satélite não são recentes. Tanto os Estados Unidos como a antiga União Soviética desde cedo levaram a cabo o desenvolvimento, teste e implementação de vários sistemas de eliminação de objectos em órbita. A China atinge agora este estatuto ao ensaiar uma arma capaz de destruir um veículo em órbita terrestre.
O protesto por parte dos Estados Unidos e seus aliados surgem em parte camuflado com a preocupação da criação de inumeros detritos orbitais. E na realidade este é um facto incontornável. Pode-se questionar: haveria outra maneira de a China ensaiar esta arma? Provavelmente não. A China tem todo o direito de o fazer no âmbito do desenvolvimento das suas defesas, porém o congestionamento da órbita terrestre com detritos resultantes deste ensaio é uma faca de dois gumes com a qual o regime de Pequim terá de lidar no futuro. As órbitas polares são espaços muito utilizados por satélites civis e não só, sendo fundamentais para a nossa sociedade moderna. A presença destes inúmeros detritos é agora, mais, um factor de preocupação nessas órbitas e não só, pois a mecãnica orbital irá encarregar-se de fazer com que estes detritos poluam outras órbitas.
No plano político a mensagem está enviada: a China tem agora a capacidade de eliminar da órbita terrestre os satélites que possa considerar inimigos e nocivos para a sua segurança nacional. O governo de Washington terá percebido a mensagem e terá percebido que a emergente potência asiática tem agora uma voz cada vez mais alta no plano internacional.
Por Rui C. Barbosa. Postado em 2 de Fevereiro de 2007. http://www.zenite.nu/orbita/
O teste que a China levou a cabo no passado dia 11 de Janeiro, foi antes de tudo uma demonstração legítima do seu poderio militar. A destruição do satélite FY-1C Feng Yun-1C, vem assim provar que a China mais uma vez atinge um estatuto até há pouco tempo somente pertencente aos Estados Unidos e á Rússia.
Os testes de armas anti-satélite não são recentes. Tanto os Estados Unidos como a antiga União Soviética desde cedo levaram a cabo o desenvolvimento, teste e implementação de vários sistemas de eliminação de objectos em órbita. A China atinge agora este estatuto ao ensaiar uma arma capaz de destruir um veículo em órbita terrestre.
O protesto por parte dos Estados Unidos e seus aliados surgem em parte camuflado com a preocupação da criação de inumeros detritos orbitais. E na realidade este é um facto incontornável. Pode-se questionar: haveria outra maneira de a China ensaiar esta arma? Provavelmente não. A China tem todo o direito de o fazer no âmbito do desenvolvimento das suas defesas, porém o congestionamento da órbita terrestre com detritos resultantes deste ensaio é uma faca de dois gumes com a qual o regime de Pequim terá de lidar no futuro. As órbitas polares são espaços muito utilizados por satélites civis e não só, sendo fundamentais para a nossa sociedade moderna. A presença destes inúmeros detritos é agora, mais, um factor de preocupação nessas órbitas e não só, pois a mecãnica orbital irá encarregar-se de fazer com que estes detritos poluam outras órbitas.
No plano político a mensagem está enviada: a China tem agora a capacidade de eliminar da órbita terrestre os satélites que possa considerar inimigos e nocivos para a sua segurança nacional. O governo de Washington terá percebido a mensagem e terá percebido que a emergente potência asiática tem agora uma voz cada vez mais alta no plano internacional.
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- Avançado
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- Registrado em: Ter Abr 05, 2005 11:17 am
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