Smiling in a warzone

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
jambockrs
Sênior
Sênior
Mensagens: 2617
Registrado em: Sex Jun 10, 2005 1:45 am
Localização: Porto Alegre/RS
Agradeceram: 180 vezes

Smiling in a warzone

#1 Mensagem por jambockrs » Qua Jan 17, 2007 2:38 am

Meus prezados:
Smiling in a warzone.
Esta noite (16/1) vi um documentário dinamarquês - Smiling in a warzone -, no canal HBO, produzido por Simone Aaberg. A piloto Simone lê no jornal a história de uma afegã (Farial, 17 anos) que sonha em pilotar aviões. Simone, então voa 6 mil quilômetros (De Skenned a Cabul, com escala no Iraque, onde ficou por oito dias) para tornar realidade o sonho da garota. Em um pequeno monomotor, de asa alta, matr. OY-EAT (fui incapaz de identificar o tipo, desconfio que seja um Maule), usando gasolina automotiva azul (aditivada), pasmem! Voa à altitude de 11.800 pés, para poder atravessar a cadeia de montanhas. Burlando a USAF, que controla o espaço aéreo do Afeganistão, mesmo “trakeada” durante todo o vôo pelo AWACS , chega à Cabul e encontra a menina, levando-a para voar. A emoção de Farial é indescritível, principalmente quando assume os comandos! Após, para sua surpresa, Simone descobre duas coronéis da Fôrça Aérea do Afeganistão, pilotas de helicópteros e as convence a levarem a menina para um vôo de helicóptero e, se possível, apoiarem a menina na realização do seu sonho. Chega a ocasião e nada da menina comparecer. Simone, frustrada, vai até a casa de Farial e questiona sua ausência. Apesar de contar com apoio incondicional de seus pais, um tio, em visita, impediu-a de ir até a base aérea, alegando que com tal procedimento Farial iria encher de vergonha a família, indo a um lugar cheio de homens! Terminada a missão a que tinha se proposto, Simone consegue uma carona com a USAF e embarca, juntamente com sua aeronave (com as asas desmontadas) em um C-5 Galaxy, de volta à Europa. Fiquei impressionado com o inglês da menina, bem como de diversos afegãos, que conseguiam se fazer entender em um inglês rudimentar. Mais impressionado fiquei com a coragem da Simone. Vencido o prazo do seu visto, no Iraque ela teria que sair, só que os americanos não permitiam que ingressasse no Afeganistão e ela foi "na manha".
Como esse documentário passou em canal fechado, provavelmente voltará a ser exibido quando, então, divulgarei a data.
Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
Responder