INFANTARIA DE SELVA

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Malfoy
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Brasil

#46 Mensagem por Malfoy » Sex Jan 12, 2007 6:53 pm

Na minha opinião, acho que nenhum país seria louco de invadir o Brasil pela Amazônia. O Exercito Brasileiro nessa região, é muito bem trabalhado e o mais preparado do mundo. Oficiais Brasileiros foram enviados ao Vietnãm para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país.




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Re: Brasil

#47 Mensagem por jauro » Sex Jan 12, 2007 7:31 pm

Malfoy escreveu:Na minha opinião, acho que nenhum país seria louco de invadir o Brasil pela Amazônia. O Exercito Brasileiro nessa região, é muito bem trabalhado e o mais preparado do mundo.
Oficiais Brasileiros foram enviados ao Vietnãm para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país.


Gostaria de saber mais sobre este último ítem. Quais as fontes?




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#48 Mensagem por Einsamkeit » Sex Jan 12, 2007 7:43 pm

Jauro, postaram a reportagem aqui no DB, oficiais em visita ao Vietnam, inclusive com fotos




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#49 Mensagem por gingerfish » Sáb Jan 13, 2007 9:27 am

na selva quem manda é o brasil. como o brasil é um país que não domina a tecnologia, os caras tem que improvisar, porque eles tem que fazer a defesa territorial de alguma forma... muita gente não sabe, mas nosso exército é um dos melhores do mundo, agente não tem aquela força pra invadir né, mas... agente expulsa qualquer um.
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#50 Mensagem por Sniper » Sáb Jan 13, 2007 10:46 am

Menos... Bem menos... :wink:

Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru sem falar nos países do Sudeste Asíatico que também tem florestas tropicais.

É meio ufanista pensar que "só nós sobrevivemos na amazônia", "Só o Brasileiro conhece a amazônia" e jargões do tipo.

Os EUA têm inflência em vários países amazônicos, sem falar que a Guiana Francesa é território Frances ( UE, OTAN ). :wink:

Abraços!




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Re: Brasil

#51 Mensagem por jauro » Sáb Jan 13, 2007 11:48 am

Malfoy escreveu:Na minha opinião, acho que nenhum país seria louco de invadir o Brasil pela Amazônia. O Exercito Brasileiro nessa região, é muito bem trabalhado e o mais preparado do mundo. :roll: :roll: :roll: Oficiais Brasileiros foram enviados ao Vietnãm :o :o :o :o para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país.




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Re: Brasil

#52 Mensagem por Guerra » Sáb Jan 13, 2007 1:45 pm

jauro escreveu:
Malfoy escreveu:Na minha opinião, acho que nenhum país seria louco de invadir o Brasil pela Amazônia. O Exercito Brasileiro nessa região, é muito bem trabalhado e o mais preparado do mundo.
Oficiais Brasileiros foram enviados ao Vietnãm para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país.


Gostaria de saber mais sobre este último ítem. Quais as fontes?


Jauro, a missão ao Vietnan foi chefia pelo Ten Cel Rolla que comandou o CIGS entre 97 e 98, se não falha a memoria. Esta no NE, com fotos e tudo mais.




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#53 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 13, 2007 1:47 pm

SGT Guerra, sabe quanto tempo é que essa missão demorou? Foi uma simples visita protocolar ou foi mais do que isso?




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#54 Mensagem por Guerra » Sáb Jan 13, 2007 1:57 pm

Sniper escreveu:Menos... Bem menos... :wink:

Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru sem falar nos países do Sudeste Asíatico que também tem florestas tropicais.

É meio ufanista pensar que "só nós sobrevivemos na amazônia", "Só o Brasileiro conhece a amazônia" e jargões do tipo.

Os EUA têm inflência em vários países amazônicos, sem falar que a Guiana Francesa é território Frances ( UE, OTAN ). :wink:

Abraços!


Sniper, a Guiana tem comer muito arroz com feijão para pelo menos ameaçar o Brasil num terreno de selva, a Venezuela também não está com essa bola toda nesse tipo de terreno. A guiana Francesa tem a legião estrangeira que dispensa qualquer comentário quanto a eficiencia, embora eles não entrem na selva para patrulhar, os legionários que vem ao Brasil para cursar o CIGS se saem muito bem. Já o Equador (voce esqueceu deles) Peru e Colombia estão num nivel muito bom.




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#55 Mensagem por Guerra » Sáb Jan 13, 2007 1:59 pm

cabeça de martelo escreveu:SGT Guerra, sabe quanto tempo é que essa missão demorou? Foi uma simples visita protocolar ou foi mais do que isso?


Pelo o que eu sei foi só uma visita. Não sei quanto tempo durou, mas vou tentar achar essa reportagem e vou postar novamente.




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#56 Mensagem por Guerra » Sáb Jan 13, 2007 2:04 pm

No GLOBO REPORTER de ontem passou uma reportagem sobre uma expedição em Roraima. Quem não assistiu perdeu as imagens do resgate de uma chata que afundou em plena corredeira. Nota 10 para o pessoal do 7 BIS.




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#57 Mensagem por Sniper » Sáb Jan 13, 2007 3:34 pm

SGT GUERRA escreveu:
Sniper escreveu:Menos... Bem menos... :wink:

Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru sem falar nos países do Sudeste Asíatico que também tem florestas tropicais.

É meio ufanista pensar que "só nós sobrevivemos na amazônia", "Só o Brasileiro conhece a amazônia" e jargões do tipo.

Os EUA têm inflência em vários países amazônicos, sem falar que a Guiana Francesa é território Frances ( UE, OTAN ). :wink:

Abraços!


Sniper, a Guiana tem comer muito arroz com feijão para pelo menos ameaçar o Brasil num terreno de selva, a Venezuela também não está com essa bola toda nesse tipo de terreno. A guiana Francesa tem a legião estrangeira que dispensa qualquer comentário quanto a eficiencia, embora eles não entrem na selva para patrulhar, os legionários que vem ao Brasil para cursar o CIGS se saem muito bem. Já o Equador (voce esqueceu deles) Peru e Colombia estão num nivel muito bom.


De forma alguma quis questionar o CIGS que é o melhor centro de indtrução em guerra na selva do mundo! :D

Eu só citei algun países que assim como o Brasil fazem parte do bioma amazônico. Muitas pessoas no Brasil creem que somos os únicos do mundo que temos acesso a selva amazônica e a suas peculiaridades, e isso não é verdade.

Quem sou eu pra questionar o EB em termos de guerra na selva, tenho plena consciênci que em termos de doutrina e conhecimento estamos anos luz a frente dos outros! :oops: :D

Abraço!




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#58 Mensagem por jauro » Sáb Jan 13, 2007 5:19 pm

SGT GUERRA escreveu:
cabeça de martelo escreveu:SGT Guerra, sabe quanto tempo é que essa missão demorou? Foi uma simples visita protocolar ou foi mais do que isso?


Pelo o que eu sei foi só uma visita. Não sei quanto tempo durou, mas vou tentar achar essa reportagem e vou postar novamente.


Visita tudo bem! Agora "para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país" é outra coisa.




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#59 Mensagem por jauro » Qua Jan 24, 2007 1:57 pm

2ª Brigada de Infantaria de Selva - "Brigada Ararigbóia"

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#60 Mensagem por Guerra » Qui Jan 25, 2007 5:04 pm

jauro escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
cabeça de martelo escreveu:SGT Guerra, sabe quanto tempo é que essa missão demorou? Foi uma simples visita protocolar ou foi mais do que isso?


Pelo o que eu sei foi só uma visita. Não sei quanto tempo durou, mas vou tentar achar essa reportagem e vou postar novamente.


Visita tudo bem! Agora "para se aprimorar nos conhecimentos militares daquele país" é outra coisa.


Isso ficou para o futuro.


Conhecimento auferidos pela 1ª comitiva militar do Exército Brasileiro ao Vietnã


A vivência prática acumulada pelas Forças Armadas Vietnamitas, ao longo de dois séculos de guerra, adquirida nos Teatros de Operações (TO), contra poderosos e diferentes inimigos, fez com que a Nação do Vietnã passasse a ser conhecida mundialmente.

Para contrapor-se às políticas imperialistas dos países do continente asiático e ao domínio colonialista e expansionista das grandes potências ( respectivamente: na Idade Antiga, com a invasão dos mongóis; na Idade Média, com a violação do seu território pelos chineses e japoneses; na Idade Moderna, com a tentativa de colonização dos franceses e , finalmente, na Era Contemporânea, com a invasão do império norte-americano), as Forças Armadas Vietnamitas desenvolveram uma Doutrina Militar própria: a Doutrina do Combate de Longa Duração.

As Forças Vietnamitas, ao longo dos tempos, travaram inúmeros combates em que impuseram derrotas a potências militares incotestavelmente superiores, utilizando-se da Doutrina do Combate de Longa Duração. Isto permitiu e possibilitou o desenvolvimento de técnicas e táticas de Combate de Resistência, nos níveis estratégico e tático.

Considerando esse contexto, e visando a uma aproximação com a nação Vietnamita, em particular com as suas Forças Armadas, a Força Terrestre do Brasil, por proposta do Comando de Operações Terrestres ( COTer), planejou a criação da 1ª Comitiva Militar do Exército Brasileiro, enviada posteriormente em visita ao Vietnã.

A missão precípua da comitiva era buscar, inicialmente, uma aproximação com a Força Terrestre Vietnamita, tendo por finalidade agendar, em futuro próximo, visitas e reuniões de intercâmbio doutrinário em que seriam trocados conhecimentos militares nos níveis estratégico, operacional e tático, com ênfase nas áreas de inteligência, operações e emprego de tropa ( pequenas frações) em região de cobertura vegetal ( floresta tropical).

Do estudo prévio realizado pela comitiva e de comum acordo com o Secretário Geral da Embaixda do Vietnã, organizou-se um roteiro para a visita oficial.

A comitiva desembarcou, inicialmente, na capital Hanói, centro político daquele país, permanecendo naquela cidade por três jornadas, tendo cumprido a seguinte agenda: audiência oficial com o Embaixador Alcides Prates, na Embaixada Brasileira; visita à cidade de Há Long Bay e ao Museu do então Presidente Ho Chi Minh. Visitou, ainda, duas Grandes Unidades, os Quartéis-Generais da Forças Armadas Vietnamitas e da 308º Divisão de Exército, e o Museu de História Militar.

Na quarta jornada, a comitiva se deslocou para a cidade de Ho Chi Minh, antiga Saigon, centro econômico do país, permanecendo por três jornadas, onde visitou o Quartel-General da 7ª Zona Militar, o Museu de História da 2ª Guerra da Indochina ( Guerra do Vietnã) e os túneis subterrâneos de “ Cu Chi”.

Fazendo uma retrospectiva da visita, poder-se-ia apresentar, inicialmente, com a finalidade de ambientar o leitor deste artigo, as características da área.

O Vietnã está localizado na penísula da Indochina, nome consagrado em função da situação geográfica dos países que estão situados entre a Índia e a China.

O Vietnã está incrustado no epicentro da Ásia. Ao norte, faz fronteira com a República Popular da China; a leste, liga-se à Ásia Insular; e a oeste, faz fronteira com o Laos e o Camboja.

Sua formação é alongada de norte para sul, tomando um formato semelhante à letra “S” sendo o norte mais largo, estreitando-se à medida que se aproxima da parte meridional do país.

Pode-se comparar as dimensões territoriais do Vietnã, que apresenta uma área de 329.566 km2, ao estado de Goiás, que possui uma área de 341.289 km. A orografia vietnamita assemelha-se ao relevo da Região do Estado do Rio de Janeiro, com uma zona de planície costeira ao longo dos 3000 Km de litoral, esbarrando com a Serra de Anamita mais ao interior do país, muito semelhante à Serra do Mar brasileira, onde predomina uma vasta área montanhosa sob cobertura vegetal.

A hidrografia do Vietnã apresenta duas grandes bacias: uma localizada ao norte do rio Vermelho; e outra, ao sul, com um grande emaranhado de canais: a bacia do Delta do rio Mekong.

O clima é Equatorial com intensas chuvas, muito semelhante ao clima dominante na Região Amazônica, com eventuais furacões e fortes tempestades na Região do Pacífico Sul.

A vegetação abriga um tipo de floresta tropical idêntica à cobertura vegetal da Região Amazônica.

O litoral ao norte é escarpado, com formações de corais e águas calmas, enquanto o litoral sul é plano, com grande extensões de praias, sendo o mar extremamente agitado, apresentando onda fortes e gigantescas.

Pode-se afirmar que o Vietnã possui as mesmas características geográficas do Brasil, no que se refere aos aspectos de geologia, orografia, hidrografia, clima, vegetação e o litoral, pois apresenta uma posição relativa entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, próximo à linha do Equador.

Quanto às peculiaridades históricas, o que chamou a atenção da comitiva foi o envolvimento da Nação Vietnamita em inúmeras guerras, desde a Idade Antiga até a Era conteporânea.

Uma das características inegáveis da história do Vietnã, claramente reconhecida pelos historiadores, é que, desde a fundação do primeiro Estado Vietnamita ( no sécilo II A.C. com a Disnastia Qin), até 1975 ( fim da Guerra do Vietnã), a Nação conviveu com a ocupação estrangeira; consequentemente, lutou incessante e incansavelemente.

O Marco inicial da formação da nação do Vietnã deu-se com a guerra de resitência incrementada contra a Dinastia Qin ( 215-210 A.C) e só veio a ser consolidada com o término do colonialismo francês, na célebre batalha de Diên Bieên Phu em 1954.

Foram 22 séculos de guerra contra mongóis, japoneses, chineses, frnceses e norte-americanos. Ao longo deste vasto período de guerras, a Nação Vietnamita criou uma doutrina militar própria de combate de residtência, aprimorando-a, aperfeiçoando-a e adaptando-a ao longo do tempo conforme o inimigo ou potência que enfrentou.

A chamada Geurra da Indochina, travada desde 1946 até boa parte da segunda metade do século XX, é a que mais chama a atenção dos estudiosos dos conflitos do após II guerra Mundial 9II GM).

A Guerra da Indochina é alvo de estudos nos bancos escolares de muitos estabelecimentos de ensino militar, em função de vários aspectos: pelo fato de ser o conflito bélico mais longo após a II GM; pelo incremento de táticas e técnicas de combate empregadas por ambos os exércitos rivais, com uso de pequenas frações e de tropa especiais; pela aparição e utilização de novas armas; pelos combates travados nos mais diferentes tipos de terreno, com combates em áreas urbanas e rural, de montanha e de selva, além dos combates em localidade; pela crueldade dos combates, etc.

A Guerra da Indochina divide-se em duas guerras distintas: a 1ª e a 2ª Guerra da Indochina respectivamente, também chamadas de Guerra Vietmin ( que durou de 1946 até 1954), contra as Forças Armadas Francesas; e a Guerra Vietcong, ou Guerra do Vietnã ( que durou de 1964 até 1975), contra as Forças Armadas norte-americanas.

Descrever qualquer aspecto da história militar do Vietnã e não fazer menção ao ilustre e maior estrategista de guerra de resistência da era moderna, General VO NGUYEN GIAP, seria deixar de relembrar o pai, criador e mentor da “ Guerra de Longa Duração”.

Podem-se resumir os feitos do General Giap na 1ª Guerra da Indochina, nas célebres palavras do então general Christian de Castries, das Forças Armadas Francesas, comandante da fortaleza de “ Dien Bien Phu”, que resistiu ao cerco vietnamita por 169 dias.

“ O mais doloroso para a honra nacional dos franceses é que a nossa derrota deu-se frente a gente nanica que combatia com sandálias de borracha e comia arroz com as mãos e seu comandante era ainda menor do que seus comandados, medindo apenas metro e meio”.

Descrever em poucas palavras a 2ª Guerra da Indochina ( Guerra do Vietnã) seria lembrar o artifício utilizado pelas forças vietnamitas na criatividade da construção de 250 Km de túneis subterrâneos não contínuos, criando e incrementando novas técnicas e táticas de combate.

Os famosos túneis de “ Cu Chi” fizeram a diferença no teatro de operações no Vietnã, ferramenta sábia e inteligente que foi utilizada pelos estrategistas vietnamitas contra aas tropas norte-americanas.

Os combatentes vietnamitas, com tipo físico franzino diante dos soldados americanos de estatura e envergadura muito superior, souberam explorar esta vantagem marcante, o que lhes permitiu camuflar e ocultar suas pequenas frações ( grupos de comabte) em verdadeiros “bunkers” subterrâneos, locais onde jamais os americanos ousaram pisar, muitos menos penetrar.

Também não se poderia deixar de lembrar o grande feito em matéria de apoio logístico incrementado pelas tropas vietnamitas.

A famosa “ trilha de Ho Chi Minh”, por onde eram transportados cerca de 60 toneladas de suprimentos por mês, das mais diversas classes, numa distância aproximada de 1600 km, foi sem sombra de dúvida, fator de desequilíbrio no comabte, o que possibilitou a vitória das Forças Armadas Vietnamitas.

Finalmente, e como conclusão deste artigo, pode-se-ia afirmar que, a par dos ensinamentos auferidos pela comitiva que visitou o vietnã, no ano próximo passado, o primeiro passo do nosso objetivo foi alcançado, o de consolidar uma aproximação com as Forças Armadas Vietnamitas, visando a uma integração e troca de conhecimentos sobre a Doutrina de Resistência. Fruto de nossa visita, o Governo do Vietnã, já incrementou e implantou uma Aditância militar junto à embaixada Vietnamita em Brasília.


Coronel Luiz Alberto Alves Rolla

Comando Militar do Nordeste




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