#552
Mensagem
por Carlos Mathias » Qui Dez 28, 2006 2:36 pm
Alcântara, alguma vez alguma aliança de países do antigo pacto de Varsóvia entrou em combate com a OTAN? Não. A OTAN/EUA alguma vez atacou algum país que não fosse um mulambo militar e com alto comando digno de fazer parte do Cirque de soleil? Não. Alguma vez após a IIGM a OTAN/EUA atacaram algum país sem que antes tivessem absoluta e total certeza da vitória? Não. Você acredita realmente naqueles escores de 60 X 1 dos F-16? Você é um cara inteligente, então amigo, por favor, sabemos ambos que a questão não é absolutamente o equipamento russo. Senão vejamos. Os Merkava até bem pouco tempo atrás seriam tidos aqui como absolutamente indestrutíveis por seu peso, blindagem e origem israelenese - um país tradicionalíssimo no setor de armas. Foram furados por mísseis velhos, operados pro guerrilheiros dentro de buracos, mísseis russos. A tal de super fragata/corveta stealth israelense, que seria invisível, com as melhores defesas AAer, sistemas no estado da arte e etc... Até bem pouco tempo atrás, se alguém aparrecesse aqui dizendo que uma delas poderia ser alvejada por um míssil muquirana feito no Irã e lançado por guerrilheiros mulambentos, apareceria uma avalanche de notas chamando quem propôs tal hipótese de burro prá baixo. E lá se foi a fragata/corveta rebocada com um buraco no costado. E aí? E aí que mais vale quem opera do que o equipamento propriamente, até certo ponto é claro. Estes países fragorosamente derrotados pela OTAN/EUA, se estivessem equipados com equivalentes ocidentais, não teriam transformado suas derrotas em vitória e isso é muito óbvio. Portanto, tentar falar que o Brasil vai virar um Iraque de Saddam, um Afeganistão dos talibãs ou uma esfacelada Iugoslávia, apenas porque vai comprar armas russas de última geração, é esticar demais a corda.