Armas Nucleares - tudo sobre Nukes neste tópico
Moderador: Conselho de Moderação
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Arsenal Mundial
O cenário de armas nucleares é horripilante. Talvez 1000 ou mais centrais explosivas estratégicas, com poder na ordem de megaton, podem ser ativadas em minutos nos Estados Unidos. Caso isto ocorra, cerca de metade da população de todo o país morreria, devido a onda de choque, calor e radiação. A onda de choque e de calor iria destruir por completo a maioria das cidades e o efeito PEM destruiria toda a rede elétrica eliminando todas as facilidades de comunicação. Com a explosão, haveria a formação de nuvens radiativas que além dos danos já descritos na seção 4.1 iria forma uma espessa camada na atmosfera, impedindo a entrada de raios solares e o cultivo de qualquer vegetação, criando o chamado inverno nuclear. Sem a energia do sol e com as cidades completamente destruídas, tudo o que resta para a população sobrevivente neste ambiente inóspito é a morte.
As armas nucleares podem ser utilizadas de várias formas: pelo mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), pelos mísseis de submarinos (SLBM), por canhões etc., além das bombas aéreas. Um novo tipo de míssel ICBM, denominado MIRV, pode ser equipado com 14 ogivas nucleares, podendo atingir 14 alvos diferentes. Por exemplo, se um MIRV for lançado em direção ao Brasil, este poderá exterminar quatorze metrópoles brasileiras, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília e outras. Isto é, um míssil pode destruir todo o país de uma só vez. Estima-se que existam, pelo menos, dez mil ogivas nucleares no mundo.
Posteriormente, os americanos inventaram os mísseis interceptores de mísseis nucleares. Estes têm a missão de destruir os mísseis nucleares em aproximação no ar ou no espaço e impossibilitar a explosão nuclear antes de atingir o alvo. O interceptor de curta distância Patriot, que se tornou famoso na Guerra do Golfo, interceptou 90% dos mísseis Scud lançados do Iraque em direção à Arábia Saudita. Esse número é aparentemente alto, mas de fato, não significa muito. Se um Scud fosse equipado com uma ogiva nuclear, uma falha de intercepção destruiria toda uma metrópole. Portanto, 10% de falha significam uma capacidade de defesa praticamente nula.
O arsenal atual dos Estados Unidos inclui cerca de 1000 mísseis intercontinentais do tipo ICBM, dos quais metade carrega uma ogiva de 1,5 megaton e a outra metade carrega 3 ogivas múltiplas independentes (MIRV) com energia total de 0,5 a 1 megaton. Possui ainda 33 submarinos Poseidon e Trident, cada qual com 16 ou 24 torpedos. Cada torpedo destes carrega uma ogiva de 8 a 10 MIRV de 50 a 100 kilotons cada. O arsenal ainda inclui 332 bombas B - 52, cada qual com 4 ogivas de 1 megaton. Assim, os Estados Unidos possui um total de 2152 ogivas em mísseis ICBM (somando 1572 megatons), 4960 ogivas em torpedos submarinos (344 megatons), 2698 bombas (1621 megatons). Isso tudo perfaz um total de 9810 ogivas e 3537 megatons. Além disso ainda resta um adicional de 104 a 2·104 bombas com poder na faixa dos kilotons. Com tudo isto, o poder total de destruição dos Estados Unidos é da ordem de 104 megatons!
Será que os mísseis interceptores são realmente armas de defesa? De fato, não, pelo contrário. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética evitavam uma guerra nuclear total tentando equiparar suas forças. Se um lado atacasse com armas nucleares, o outro reagiria automaticamente com armas nucleares e os dois destruiriam a si mesmos e, talvez, ao mundo. Por isso, não se poderia fazer um ataque nuclear inicial. Entretanto, se os americanos estabelecerem um sistema de defesa perfeito contra os mísseis nucleares, poderão atacar unilateralmente qualquer país sem a preocupação da retaliação. Dessa forma, os mísseis interceptores foram criados com o terrível objetivo de garantirem um ataque. Ou seja, a sede por guerra nunca acaba.
O cenário de armas nucleares é horripilante. Talvez 1000 ou mais centrais explosivas estratégicas, com poder na ordem de megaton, podem ser ativadas em minutos nos Estados Unidos. Caso isto ocorra, cerca de metade da população de todo o país morreria, devido a onda de choque, calor e radiação. A onda de choque e de calor iria destruir por completo a maioria das cidades e o efeito PEM destruiria toda a rede elétrica eliminando todas as facilidades de comunicação. Com a explosão, haveria a formação de nuvens radiativas que além dos danos já descritos na seção 4.1 iria forma uma espessa camada na atmosfera, impedindo a entrada de raios solares e o cultivo de qualquer vegetação, criando o chamado inverno nuclear. Sem a energia do sol e com as cidades completamente destruídas, tudo o que resta para a população sobrevivente neste ambiente inóspito é a morte.
As armas nucleares podem ser utilizadas de várias formas: pelo mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), pelos mísseis de submarinos (SLBM), por canhões etc., além das bombas aéreas. Um novo tipo de míssel ICBM, denominado MIRV, pode ser equipado com 14 ogivas nucleares, podendo atingir 14 alvos diferentes. Por exemplo, se um MIRV for lançado em direção ao Brasil, este poderá exterminar quatorze metrópoles brasileiras, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília e outras. Isto é, um míssil pode destruir todo o país de uma só vez. Estima-se que existam, pelo menos, dez mil ogivas nucleares no mundo.
Posteriormente, os americanos inventaram os mísseis interceptores de mísseis nucleares. Estes têm a missão de destruir os mísseis nucleares em aproximação no ar ou no espaço e impossibilitar a explosão nuclear antes de atingir o alvo. O interceptor de curta distância Patriot, que se tornou famoso na Guerra do Golfo, interceptou 90% dos mísseis Scud lançados do Iraque em direção à Arábia Saudita. Esse número é aparentemente alto, mas de fato, não significa muito. Se um Scud fosse equipado com uma ogiva nuclear, uma falha de intercepção destruiria toda uma metrópole. Portanto, 10% de falha significam uma capacidade de defesa praticamente nula.
O arsenal atual dos Estados Unidos inclui cerca de 1000 mísseis intercontinentais do tipo ICBM, dos quais metade carrega uma ogiva de 1,5 megaton e a outra metade carrega 3 ogivas múltiplas independentes (MIRV) com energia total de 0,5 a 1 megaton. Possui ainda 33 submarinos Poseidon e Trident, cada qual com 16 ou 24 torpedos. Cada torpedo destes carrega uma ogiva de 8 a 10 MIRV de 50 a 100 kilotons cada. O arsenal ainda inclui 332 bombas B - 52, cada qual com 4 ogivas de 1 megaton. Assim, os Estados Unidos possui um total de 2152 ogivas em mísseis ICBM (somando 1572 megatons), 4960 ogivas em torpedos submarinos (344 megatons), 2698 bombas (1621 megatons). Isso tudo perfaz um total de 9810 ogivas e 3537 megatons. Além disso ainda resta um adicional de 104 a 2·104 bombas com poder na faixa dos kilotons. Com tudo isto, o poder total de destruição dos Estados Unidos é da ordem de 104 megatons!
Será que os mísseis interceptores são realmente armas de defesa? De fato, não, pelo contrário. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética evitavam uma guerra nuclear total tentando equiparar suas forças. Se um lado atacasse com armas nucleares, o outro reagiria automaticamente com armas nucleares e os dois destruiriam a si mesmos e, talvez, ao mundo. Por isso, não se poderia fazer um ataque nuclear inicial. Entretanto, se os americanos estabelecerem um sistema de defesa perfeito contra os mísseis nucleares, poderão atacar unilateralmente qualquer país sem a preocupação da retaliação. Dessa forma, os mísseis interceptores foram criados com o terrível objetivo de garantirem um ataque. Ou seja, a sede por guerra nunca acaba.
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Arsenal Mundial
O cenário de armas nucleares é horripilante. Talvez 1000 ou mais centrais explosivas estratégicas, com poder na ordem de megaton, podem ser ativadas em minutos nos Estados Unidos. Caso isto ocorra, cerca de metade da população de todo o país morreria, devido a onda de choque, calor e radiação. A onda de choque e de calor iria destruir por completo a maioria das cidades e o efeito PEM destruiria toda a rede elétrica eliminando todas as facilidades de comunicação. Com a explosão, haveria a formação de nuvens radiativas que além dos danos já descritos na seção 4.1 iria forma uma espessa camada na atmosfera, impedindo a entrada de raios solares e o cultivo de qualquer vegetação, criando o chamado inverno nuclear. Sem a energia do sol e com as cidades completamente destruídas, tudo o que resta para a população sobrevivente neste ambiente inóspito é a morte.
As armas nucleares podem ser utilizadas de várias formas: pelo mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), pelos mísseis de submarinos (SLBM), por canhões etc., além das bombas aéreas. Um novo tipo de míssel ICBM, denominado MIRV, pode ser equipado com 14 ogivas nucleares, podendo atingir 14 alvos diferentes. Por exemplo, se um MIRV for lançado em direção ao Brasil, este poderá exterminar quatorze metrópoles brasileiras, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília e outras. Isto é, um míssil pode destruir todo o país de uma só vez. Estima-se que existam, pelo menos, dez mil ogivas nucleares no mundo.
Posteriormente, os americanos inventaram os mísseis interceptores de mísseis nucleares. Estes têm a missão de destruir os mísseis nucleares em aproximação no ar ou no espaço e impossibilitar a explosão nuclear antes de atingir o alvo. O interceptor de curta distância Patriot, que se tornou famoso na Guerra do Golfo, interceptou 90% dos mísseis Scud lançados do Iraque em direção à Arábia Saudita. Esse número é aparentemente alto, mas de fato, não significa muito. Se um Scud fosse equipado com uma ogiva nuclear, uma falha de intercepção destruiria toda uma metrópole. Portanto, 10% de falha significam uma capacidade de defesa praticamente nula.
O arsenal atual dos Estados Unidos inclui cerca de 1000 mísseis intercontinentais do tipo ICBM, dos quais metade carrega uma ogiva de 1,5 megaton e a outra metade carrega 3 ogivas múltiplas independentes (MIRV) com energia total de 0,5 a 1 megaton. Possui ainda 33 submarinos Poseidon e Trident, cada qual com 16 ou 24 torpedos. Cada torpedo destes carrega uma ogiva de 8 a 10 MIRV de 50 a 100 kilotons cada. O arsenal ainda inclui 332 bombas B - 52, cada qual com 4 ogivas de 1 megaton. Assim, os Estados Unidos possui um total de 2152 ogivas em mísseis ICBM (somando 1572 megatons), 4960 ogivas em torpedos submarinos (344 megatons), 2698 bombas (1621 megatons). Isso tudo perfaz um total de 9810 ogivas e 3537 megatons. Além disso ainda resta um adicional de 104 a 2·104 bombas com poder na faixa dos kilotons. Com tudo isto, o poder total de destruição dos Estados Unidos é da ordem de 104 megatons!
Será que os mísseis interceptores são realmente armas de defesa? De fato, não, pelo contrário. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética evitavam uma guerra nuclear total tentando equiparar suas forças. Se um lado atacasse com armas nucleares, o outro reagiria automaticamente com armas nucleares e os dois destruiriam a si mesmos e, talvez, ao mundo. Por isso, não se poderia fazer um ataque nuclear inicial. Entretanto, se os americanos estabelecerem um sistema de defesa perfeito contra os mísseis nucleares, poderão atacar unilateralmente qualquer país sem a preocupação da retaliação. Dessa forma, os mísseis interceptores foram criados com o terrível objetivo de garantirem um ataque. Ou seja, a sede por guerra nunca acaba.
O cenário de armas nucleares é horripilante. Talvez 1000 ou mais centrais explosivas estratégicas, com poder na ordem de megaton, podem ser ativadas em minutos nos Estados Unidos. Caso isto ocorra, cerca de metade da população de todo o país morreria, devido a onda de choque, calor e radiação. A onda de choque e de calor iria destruir por completo a maioria das cidades e o efeito PEM destruiria toda a rede elétrica eliminando todas as facilidades de comunicação. Com a explosão, haveria a formação de nuvens radiativas que além dos danos já descritos na seção 4.1 iria forma uma espessa camada na atmosfera, impedindo a entrada de raios solares e o cultivo de qualquer vegetação, criando o chamado inverno nuclear. Sem a energia do sol e com as cidades completamente destruídas, tudo o que resta para a população sobrevivente neste ambiente inóspito é a morte.
As armas nucleares podem ser utilizadas de várias formas: pelo mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), pelos mísseis de submarinos (SLBM), por canhões etc., além das bombas aéreas. Um novo tipo de míssel ICBM, denominado MIRV, pode ser equipado com 14 ogivas nucleares, podendo atingir 14 alvos diferentes. Por exemplo, se um MIRV for lançado em direção ao Brasil, este poderá exterminar quatorze metrópoles brasileiras, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Brasília e outras. Isto é, um míssil pode destruir todo o país de uma só vez. Estima-se que existam, pelo menos, dez mil ogivas nucleares no mundo.
Posteriormente, os americanos inventaram os mísseis interceptores de mísseis nucleares. Estes têm a missão de destruir os mísseis nucleares em aproximação no ar ou no espaço e impossibilitar a explosão nuclear antes de atingir o alvo. O interceptor de curta distância Patriot, que se tornou famoso na Guerra do Golfo, interceptou 90% dos mísseis Scud lançados do Iraque em direção à Arábia Saudita. Esse número é aparentemente alto, mas de fato, não significa muito. Se um Scud fosse equipado com uma ogiva nuclear, uma falha de intercepção destruiria toda uma metrópole. Portanto, 10% de falha significam uma capacidade de defesa praticamente nula.
O arsenal atual dos Estados Unidos inclui cerca de 1000 mísseis intercontinentais do tipo ICBM, dos quais metade carrega uma ogiva de 1,5 megaton e a outra metade carrega 3 ogivas múltiplas independentes (MIRV) com energia total de 0,5 a 1 megaton. Possui ainda 33 submarinos Poseidon e Trident, cada qual com 16 ou 24 torpedos. Cada torpedo destes carrega uma ogiva de 8 a 10 MIRV de 50 a 100 kilotons cada. O arsenal ainda inclui 332 bombas B - 52, cada qual com 4 ogivas de 1 megaton. Assim, os Estados Unidos possui um total de 2152 ogivas em mísseis ICBM (somando 1572 megatons), 4960 ogivas em torpedos submarinos (344 megatons), 2698 bombas (1621 megatons). Isso tudo perfaz um total de 9810 ogivas e 3537 megatons. Além disso ainda resta um adicional de 104 a 2·104 bombas com poder na faixa dos kilotons. Com tudo isto, o poder total de destruição dos Estados Unidos é da ordem de 104 megatons!
Será que os mísseis interceptores são realmente armas de defesa? De fato, não, pelo contrário. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética evitavam uma guerra nuclear total tentando equiparar suas forças. Se um lado atacasse com armas nucleares, o outro reagiria automaticamente com armas nucleares e os dois destruiriam a si mesmos e, talvez, ao mundo. Por isso, não se poderia fazer um ataque nuclear inicial. Entretanto, se os americanos estabelecerem um sistema de defesa perfeito contra os mísseis nucleares, poderão atacar unilateralmente qualquer país sem a preocupação da retaliação. Dessa forma, os mísseis interceptores foram criados com o terrível objetivo de garantirem um ataque. Ou seja, a sede por guerra nunca acaba.
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
12/12/2006 - 09h38
Premiê de Israel admite que país possui armas nucleares
da Folha Online
da France Presse
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, admitiu nesta segunda-feira (11) que Israel está entre os países que possuem arma nuclear, durante uma entrevista à TV alemã.
Especialistas estrangeiros estimam que Israel possua até 200 mísseis de longo alcance com capacidade de transportar ogivas nucleares, o que aquele Estado sempre se recusou a confirmar ou a desmentir. Acredita-se que o primeiro teste nuclear israelense tenha sido realizado em 1979 (em local ermo, no pólo norte), mas desde 1969 os Estados Unidos consideram Israel uma potência nuclear.
"Nunca ameaçamos aniquilar um país, e o Irã ameaça aberta e explicitamente apagar Israel do mapa. Podemos dizer que se trata do mesmo nível de ameaça, enquanto [os iranianos] aspiram ter armas nucleares, como a França, os americanos, os russos e Israel", disse Olmert à rede de TV alemã N24 Sat1.
Logo após a entrevista, Miri Eisin, a porta-voz de Olmert, negou qualquer admissão do primeiro-ministro no sentido de que Israel possuiu uma bomba nuclear.
"Israel não será o primeiro país a introduzir a arma nuclear na região", declarou a porta-voz, retomando uma fórmula empregada há décadas sobre o dossiê nuclear militar israelense.
Polêmica
O próximo secretário americano da Defesa, Robert Gates, incluiu na semana passada Israel entre as potências nucleares da região.
As declarações de Olmert motivaram uma polêmica em Israel. O deputado do Likud (oposição de direita) Youval Steinitz pediu a demissão do premiê em seguida a este "lapso irresponsável que questiona uma política praticada há cerca de meio século".
O deputado de extrema direita Arieh Eldad afirmou que estas declarações refletem uma mudança de política. "Israel deve prevenir o mundo livre de que, se não se decidir a impedir o Irã de prosseguir com seu programa nuclear, o Estado israelense se encarregará disso qualquer que seja o preço".
O deputado de oposição de esquerda Yossi Beilin denunciou "as propostas de Ehud Olmert, que não fazem senão reforçar as dúvidas sobre suas capacidades de permanecer no cargo de primeiro-ministro".
O vice-primeiro-ministro Shimon Peres havia dito na quinta-feira passada que Israel deveria manter sua "política de ambigüidade" em relação à questão nuclear.
"Israel não tem nada a dizer se dispõe ou não de arma nuclear, basta infundir o temor de que a possui e este medo representa por si só um elemento de dissuasão", havia afirmado Shimon Peres.
No entanto, ele mesmo revelou em 2001 num documentário divulgado pela televisão israelense (intitulado "A Bomba Escondida") como a França aceitou, em 1956, dotar Israel de "capacidade nuclear" como parte das negociações secretas entre os dois países sobre os preparativos da operação de Suez contra o Egito.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2739.shtml
Premiê de Israel admite que país possui armas nucleares
da Folha Online
da France Presse
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, admitiu nesta segunda-feira (11) que Israel está entre os países que possuem arma nuclear, durante uma entrevista à TV alemã.
Especialistas estrangeiros estimam que Israel possua até 200 mísseis de longo alcance com capacidade de transportar ogivas nucleares, o que aquele Estado sempre se recusou a confirmar ou a desmentir. Acredita-se que o primeiro teste nuclear israelense tenha sido realizado em 1979 (em local ermo, no pólo norte), mas desde 1969 os Estados Unidos consideram Israel uma potência nuclear.
"Nunca ameaçamos aniquilar um país, e o Irã ameaça aberta e explicitamente apagar Israel do mapa. Podemos dizer que se trata do mesmo nível de ameaça, enquanto [os iranianos] aspiram ter armas nucleares, como a França, os americanos, os russos e Israel", disse Olmert à rede de TV alemã N24 Sat1.
Logo após a entrevista, Miri Eisin, a porta-voz de Olmert, negou qualquer admissão do primeiro-ministro no sentido de que Israel possuiu uma bomba nuclear.
"Israel não será o primeiro país a introduzir a arma nuclear na região", declarou a porta-voz, retomando uma fórmula empregada há décadas sobre o dossiê nuclear militar israelense.
Polêmica
O próximo secretário americano da Defesa, Robert Gates, incluiu na semana passada Israel entre as potências nucleares da região.
As declarações de Olmert motivaram uma polêmica em Israel. O deputado do Likud (oposição de direita) Youval Steinitz pediu a demissão do premiê em seguida a este "lapso irresponsável que questiona uma política praticada há cerca de meio século".
O deputado de extrema direita Arieh Eldad afirmou que estas declarações refletem uma mudança de política. "Israel deve prevenir o mundo livre de que, se não se decidir a impedir o Irã de prosseguir com seu programa nuclear, o Estado israelense se encarregará disso qualquer que seja o preço".
O deputado de oposição de esquerda Yossi Beilin denunciou "as propostas de Ehud Olmert, que não fazem senão reforçar as dúvidas sobre suas capacidades de permanecer no cargo de primeiro-ministro".
O vice-primeiro-ministro Shimon Peres havia dito na quinta-feira passada que Israel deveria manter sua "política de ambigüidade" em relação à questão nuclear.
"Israel não tem nada a dizer se dispõe ou não de arma nuclear, basta infundir o temor de que a possui e este medo representa por si só um elemento de dissuasão", havia afirmado Shimon Peres.
No entanto, ele mesmo revelou em 2001 num documentário divulgado pela televisão israelense (intitulado "A Bomba Escondida") como a França aceitou, em 1956, dotar Israel de "capacidade nuclear" como parte das negociações secretas entre os dois países sobre os preparativos da operação de Suez contra o Egito.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2739.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Ter, 12 Dez - 09h18
"Espião atômico" Mordechai Vanunu pede para sair de Israel
Agência EFE
PUBLICIDADE
Jerusalém, 12 dez (EFE).- O israelense Mordechai Vanunu, conhecido como o "espião atômico" por ter revelado em 1986 que Israel possui armas nucleares, voltou a pedir hoje ao Governo israelense que lhe permita sair do país.
Em entrevista ao jornal palestino "Al Ayam", editado em Ramala, Vanunu se referiu às declarações feitas na segunda-feira pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, na Alemanha, nas quais deu a entender que Israel possui armas nucleares, o que foi desmentido posteriormente pelo Governo de Israel.
Na opinião de Vanunu, as declarações de Olmert a um canal de televisão alemã "confirmam o que se sabia há anos e puseram fim à política mentirosa de Israel".
O escritório de Olmert divulgou um comunicado afirmando que o primeiro-ministro não disse que Israel tinha armas atômicas, mas quis expressar que "não será o primeiro a utilizá-las no Oriente Médio".
O legislador direitista Yuval Steinitz, do Partido Likud, especialista em assuntos de segurança, exigiu a renúncia de Olmert "por ter posto fim à tradicional política vaga" de Israel em relação a seu poderio atômico.
Vanunu, ex-técnico do reator nuclear de Dimona, revelou o segredo mais guardado por Israel a um jornal de Londres.
Seduzido posteriormente por uma agente dos serviços secretos israelenses (Mossad), "Cindy", foi detido na Itália, julgado em Israel e condenado a 18 anos de prisão.
Em 2005, a Anistia Internacional (AI) pediu a Israel que suspenda as restrições impostas a Vanunu mesmo após ter cumprido sua pena, alegando "razões de segurança".
Vanunu, condenado por traição, entre outras acusações, renunciou ao judaísmo e adotou a religião cristã logo após sair da prisão.
Hoje, ele vive em um monastério anglicano na cidade velha de Jerusalém. EFE ez mac/dgr
"Espião atômico" Mordechai Vanunu pede para sair de Israel
Agência EFE
PUBLICIDADE
Jerusalém, 12 dez (EFE).- O israelense Mordechai Vanunu, conhecido como o "espião atômico" por ter revelado em 1986 que Israel possui armas nucleares, voltou a pedir hoje ao Governo israelense que lhe permita sair do país.
Em entrevista ao jornal palestino "Al Ayam", editado em Ramala, Vanunu se referiu às declarações feitas na segunda-feira pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, na Alemanha, nas quais deu a entender que Israel possui armas nucleares, o que foi desmentido posteriormente pelo Governo de Israel.
Na opinião de Vanunu, as declarações de Olmert a um canal de televisão alemã "confirmam o que se sabia há anos e puseram fim à política mentirosa de Israel".
O escritório de Olmert divulgou um comunicado afirmando que o primeiro-ministro não disse que Israel tinha armas atômicas, mas quis expressar que "não será o primeiro a utilizá-las no Oriente Médio".
O legislador direitista Yuval Steinitz, do Partido Likud, especialista em assuntos de segurança, exigiu a renúncia de Olmert "por ter posto fim à tradicional política vaga" de Israel em relação a seu poderio atômico.
Vanunu, ex-técnico do reator nuclear de Dimona, revelou o segredo mais guardado por Israel a um jornal de Londres.
Seduzido posteriormente por uma agente dos serviços secretos israelenses (Mossad), "Cindy", foi detido na Itália, julgado em Israel e condenado a 18 anos de prisão.
Em 2005, a Anistia Internacional (AI) pediu a Israel que suspenda as restrições impostas a Vanunu mesmo após ter cumprido sua pena, alegando "razões de segurança".
Vanunu, condenado por traição, entre outras acusações, renunciou ao judaísmo e adotou a religião cristã logo após sair da prisão.
Hoje, ele vive em um monastério anglicano na cidade velha de Jerusalém. EFE ez mac/dgr
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Ter, 12 Dez - 12h36
Israel debate "deslize nuclear" de seu premiê
Por Dean Yates
JERUSALÉM (Reuters) - Os meios de comunicação israelenses estão chamando o episódio de um "deslize nuclear". Assessores do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, negam que o país tenha mudado de política a respeito da questão.
De toda forma, a política de ambiguidade adotada pelo país há décadas parece ter ruído depois de Olmert, em uma entrevista concedida a um canal de TV alemão, haver dito, implicitamente, que Israel era o único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares.
A declaração apareceu menos de uma semana depois de o novo secretário da Defesa dos EUA, Robert Gales ter sugerido que Israel possuía a bomba.
As palavras de Olmert foram o principal assunto da imprensa de Israel, na terça-feira.
Os dois maiores jornais do país publicados em hebraico estamparam em sua primeira página: "O deslize nuclear de Olmert".
Na entrevista, na qual falou em inglês, Olmert afirmou: "O Irã ameaça aberta, explícita e publicamente varrer Israel do mapa. Pode-se dizer que esse é o mesmo nível de ameaça, quando eles tentam adquirir armas nucleares, como os EUA, a França, Israel e a Rússia?".
O Irã, cujo presidente já defendeu a eliminação do "regime sionista", negou tentar desenvolver armas nucleares. O país diz que seu programa nuclear visa apenas à produção de eletricidade.
Há muito tempo, Israel adotou a postura de não confirmar nem negar que possui um arsenal nuclear. A manobra era parte da "ambiguidade estratégica" responsável, segundo o Estado judaico, por manter afastados os inimigos árabes, numericamente superiores.
Essa postura reticente provoca bastante indignação entre os árabes e os iranianos, que acusam os EUA de implementar na região uma política de dois pesos e duas medidas.
Ao não se declarar como uma potência nuclear, Israel contorna a regra imposta pelos EUA de não fornecer ajuda para países que disseminam armas de destruição em massa. O Estado judaico recebe, todo ano, dos EUA, mais de dois bilhões de dólares em ajuda militar e em ajuda para outras áreas.
Assessores de Olmert tentavam desesperadamente minimizar os danos.
Segundo a porta-voz Miri Eisin, que o acompanhava na viagem à Alemanha, o premiê não quis dizer que Israel possuía ou que desejava possuir armas nucleares.
"Não, ele não disse nada parecido com isso", afirmou.
O principal reator nuclear de Israel, usado oficialmente apenas para atividades do setor civil, entrou em operação no começo dos anos 1960.
(Com reportagem de Ori Lewis)
Israel debate "deslize nuclear" de seu premiê
Por Dean Yates
JERUSALÉM (Reuters) - Os meios de comunicação israelenses estão chamando o episódio de um "deslize nuclear". Assessores do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, negam que o país tenha mudado de política a respeito da questão.
De toda forma, a política de ambiguidade adotada pelo país há décadas parece ter ruído depois de Olmert, em uma entrevista concedida a um canal de TV alemão, haver dito, implicitamente, que Israel era o único país do Oriente Médio a possuir armas nucleares.
A declaração apareceu menos de uma semana depois de o novo secretário da Defesa dos EUA, Robert Gales ter sugerido que Israel possuía a bomba.
As palavras de Olmert foram o principal assunto da imprensa de Israel, na terça-feira.
Os dois maiores jornais do país publicados em hebraico estamparam em sua primeira página: "O deslize nuclear de Olmert".
Na entrevista, na qual falou em inglês, Olmert afirmou: "O Irã ameaça aberta, explícita e publicamente varrer Israel do mapa. Pode-se dizer que esse é o mesmo nível de ameaça, quando eles tentam adquirir armas nucleares, como os EUA, a França, Israel e a Rússia?".
O Irã, cujo presidente já defendeu a eliminação do "regime sionista", negou tentar desenvolver armas nucleares. O país diz que seu programa nuclear visa apenas à produção de eletricidade.
Há muito tempo, Israel adotou a postura de não confirmar nem negar que possui um arsenal nuclear. A manobra era parte da "ambiguidade estratégica" responsável, segundo o Estado judaico, por manter afastados os inimigos árabes, numericamente superiores.
Essa postura reticente provoca bastante indignação entre os árabes e os iranianos, que acusam os EUA de implementar na região uma política de dois pesos e duas medidas.
Ao não se declarar como uma potência nuclear, Israel contorna a regra imposta pelos EUA de não fornecer ajuda para países que disseminam armas de destruição em massa. O Estado judaico recebe, todo ano, dos EUA, mais de dois bilhões de dólares em ajuda militar e em ajuda para outras áreas.
Assessores de Olmert tentavam desesperadamente minimizar os danos.
Segundo a porta-voz Miri Eisin, que o acompanhava na viagem à Alemanha, o premiê não quis dizer que Israel possuía ou que desejava possuir armas nucleares.
"Não, ele não disse nada parecido com isso", afirmou.
O principal reator nuclear de Israel, usado oficialmente apenas para atividades do setor civil, entrou em operação no começo dos anos 1960.
(Com reportagem de Ori Lewis)
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Há alguns anos foi exibido um documentário no canal GNT, da Globosat, que contava a história das armas nucleares desde a década de 40, terminando com a pirmeira bomba detonada pelos chineses. A partir daí seria exibido a continuação do documentário, a qual nunca foi ao ar. Alguém sabe se existe este documentário em DVD?
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- zela
- Sênior
- Mensagens: 2482
- Registrado em: Sex Jul 07, 2006 7:42 pm
- Localização: Paraná
- Agradeceu: 79 vezes
- Agradeceram: 75 vezes
joaozinho escreveu:Há alguns anos foi exibido um documentário no canal GNT, da Globosat, que contava a história das armas nucleares desde a década de 40, terminando com a pirmeira bomba detonada pelos chineses. A partir daí seria exibido a continuação do documentário, a qual nunca foi ao ar. Alguém sabe se existe este documentário em DVD?
O nome desse documentário é "Trinity and Beyond". existe em DVD mas vc vai ter que importá-lo, pq por aqui eu nunca vi pra vender.
-
- Avançado
- Mensagens: 679
- Registrado em: Qui Ago 31, 2006 11:49 pm
- Agradeceu: 3 vezes
No Google Earth
Instalações militares junto as instaçaações de Dimona, parecem ser um ponto de defesa antiaérea.
Latitude: 31° 3'37.85"N
Longitude: 34°59'38.31"E
Instalações de Dimona estão tampadas de preto. Com as russas eles não fazem isto.
Latitude: 31° 3'37.85"N
Longitude: 34°59'38.31"E
Instalações militares junto as instaçaações de Dimona, parecem ser um ponto de defesa antiaérea.
Latitude: 31° 3'37.85"N
Longitude: 34°59'38.31"E
Instalações de Dimona estão tampadas de preto. Com as russas eles não fazem isto.
Latitude: 31° 3'37.85"N
Longitude: 34°59'38.31"E
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
B. Disraeli
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Armas nucleares dos EUA, desafio ao TNP
Ao mesmo tempo em que se arroga o direito de fazer guerras contra países que considera, com ou sem provas, terem programas de armas nucleares, químicas ou biológicas, o governo Bush moderniza seu arsenal nuclear - mais devastador do que qualquer máquina de guerra que já tenha existido no planeta. Considera-o envelhecido e, em conseqüência, menos destrutivo.
Pretende-se que a nova geração de armas do arsenal à disposição do presidente George W. Bush seja mais potente, mais confiável e com tempo de vida maior, pois isso permitiria reduzir o custo de manutenção. Para os críticos, tal modernização acabará por ressuscitar desnecessariamente o complexo de instalações industriais e laboratórios de armas nucleares, ameaçando até nova corrida armamentista.
Em fevereiro do ano passado o "New York Times" estimou que tal esforço oculto para criar nova geração de ogivas nucleares por enquanto só envolvia uma centena de pessoas e US$ 9 milhões nos três grandes laboratórios de armas - Los Alamos, Sandia e Livermore, dois no Novo México e um na Califórnia. Especialistas trabalham sob segurança rigorosa, checando dados das armas secretas criadas ao longo de 50 anos - desde o Projeto Manhattan.
Único país que usou a bomba A
É bom lembrar, neste momento em que Bush mantém a ameaça a mais dois países (Coréia do Norte e Irã) sob o pretexto nuclear, que os EUA fingem horror quando outros ousam avançar nessa área nuclear (mesmo sem objetivos militares, como é o caso do Brasil), mas são o único país na história que de fato usou tais armas. E não contra soldados, mas contra as populações civis indefesas de Hiroshima e Nagasaki.
Originalmente, as 10 mil ogivas nucleares construídas pelos EUA tinham uma expectativa de vida de 15 anos. Atualmente esse tempo está ampliado para 20 anos e algumas já são mais velhas do que isso. Segundo especialistas, o oneroso programa para garanti-las e mantê-las não pode confirmar a confiabilidade delas, devido ao tratado que proíbe testes com detonações subterrâneas.
Defensores do controle de armas citados pelo "Times" achavam os novos programas desnecessários e perigosos, até porque o revigoramento do complexo nuclear pode ajudar a projetar ogivas com nova capacidade militar, possivelmente tornando mais atraente o uso delas numa guerra. Isso seria o efeito de bombas mais sofisticadas, ainda que menores e mais portáteis.
Pequenas, portáteis, devastadoras
Prevê-se a ampliação do esforço dos EUA nos próximos cinco a 10 anos, com os projetos finais que, aprovados, levarão a protótipos. Com mudança radical na filosofia, a partir de tecnologias mais avançadas e métodos mais inovadores, os cientistas farão ogivas nucleares leves e destruidoras - em alguns casos, tão pequenas que a ponta reduzida de um míssil poderá levar uma dúzia delas.
O novo rumo armamentista americano tende a ser respondido por países como a Rússia. Além disso, não há por que comemorar a criação de uma geração de armas nucleares pequenas. Elas passam a ser tentação maior para cabeças militaristas como a dos neoconservadores bushistas, que não hesitariam em defender seu uso em guerras. Os EUA, aliás, já estão usando bombas de urânio empobrecido.
Enquanto isso, a hipocrisia permite que essa gente - que inventou a fantasia das armas de destruição em massa do Iraque, como a versão mentirosa de Bush sobre suposta tentativa de Saddam Hussein de comprar urânio em Níger - pressione a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) a peitar até um país como o Brasil, que assinou voluntariamente e cumpre rigorosamente o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).
Em maio de 2005 o governo Bush esnobou a conferência-exame do TNP em Nova York, que fracassou por causa da intransigência dos EUA em admitir qualquer avanço real no seu compromisso com o desarmamento nuclear, assumido ao firmar o tratado, como ainda pelo desacordo entre os demais (188 países assinaram) sobre o que fazer em relação aos programas nucleares do Irã e Coréia do Norte.
Desarmamento nuclear, a farsa
Entre os cinco detentores de armas nucleares que firmaram o TNP, os EUA são o mais ativamente empenhado em modernizar o arsenal (inclusive militarizando o espaço). Mesmo assim, sustentam estar reduzindo armas - o que parece risível, já que só têm sido aposentadas, nos seus arranjos mútuos com a Rússia, armas obsoletas do arsenal nuclear.
Nem o vizinho Canadá digere a tentativa americana de convencer outros em relação à farsa. Na reunião do TNP o delegado canadense Paul Meyer declarou que "jamais seremos capazes de construir um edifício de cooperação internacional" nesse campo a menos que Washington pare de ignorar ou descartar os compromissos assumidos sempre que se tornam inconvenientes.
A receita dos neocons de Bush para enquadrar Irã, Coréia ou qualquer outro é conhecida. Consiste em atrair meia dúzia de governos submissos (subornados ou intimidados) a uma "Iniciativa de Segurança sobre Proliferação", nova versão de "coalizão dos voluntários" para mascarar, como foi tentado no Iraque, uma ação unilateral ignorando o resto do mundo.
fonte: Tribuna da Imprensa
Ao mesmo tempo em que se arroga o direito de fazer guerras contra países que considera, com ou sem provas, terem programas de armas nucleares, químicas ou biológicas, o governo Bush moderniza seu arsenal nuclear - mais devastador do que qualquer máquina de guerra que já tenha existido no planeta. Considera-o envelhecido e, em conseqüência, menos destrutivo.
Pretende-se que a nova geração de armas do arsenal à disposição do presidente George W. Bush seja mais potente, mais confiável e com tempo de vida maior, pois isso permitiria reduzir o custo de manutenção. Para os críticos, tal modernização acabará por ressuscitar desnecessariamente o complexo de instalações industriais e laboratórios de armas nucleares, ameaçando até nova corrida armamentista.
Em fevereiro do ano passado o "New York Times" estimou que tal esforço oculto para criar nova geração de ogivas nucleares por enquanto só envolvia uma centena de pessoas e US$ 9 milhões nos três grandes laboratórios de armas - Los Alamos, Sandia e Livermore, dois no Novo México e um na Califórnia. Especialistas trabalham sob segurança rigorosa, checando dados das armas secretas criadas ao longo de 50 anos - desde o Projeto Manhattan.
Único país que usou a bomba A
É bom lembrar, neste momento em que Bush mantém a ameaça a mais dois países (Coréia do Norte e Irã) sob o pretexto nuclear, que os EUA fingem horror quando outros ousam avançar nessa área nuclear (mesmo sem objetivos militares, como é o caso do Brasil), mas são o único país na história que de fato usou tais armas. E não contra soldados, mas contra as populações civis indefesas de Hiroshima e Nagasaki.
Originalmente, as 10 mil ogivas nucleares construídas pelos EUA tinham uma expectativa de vida de 15 anos. Atualmente esse tempo está ampliado para 20 anos e algumas já são mais velhas do que isso. Segundo especialistas, o oneroso programa para garanti-las e mantê-las não pode confirmar a confiabilidade delas, devido ao tratado que proíbe testes com detonações subterrâneas.
Defensores do controle de armas citados pelo "Times" achavam os novos programas desnecessários e perigosos, até porque o revigoramento do complexo nuclear pode ajudar a projetar ogivas com nova capacidade militar, possivelmente tornando mais atraente o uso delas numa guerra. Isso seria o efeito de bombas mais sofisticadas, ainda que menores e mais portáteis.
Pequenas, portáteis, devastadoras
Prevê-se a ampliação do esforço dos EUA nos próximos cinco a 10 anos, com os projetos finais que, aprovados, levarão a protótipos. Com mudança radical na filosofia, a partir de tecnologias mais avançadas e métodos mais inovadores, os cientistas farão ogivas nucleares leves e destruidoras - em alguns casos, tão pequenas que a ponta reduzida de um míssil poderá levar uma dúzia delas.
O novo rumo armamentista americano tende a ser respondido por países como a Rússia. Além disso, não há por que comemorar a criação de uma geração de armas nucleares pequenas. Elas passam a ser tentação maior para cabeças militaristas como a dos neoconservadores bushistas, que não hesitariam em defender seu uso em guerras. Os EUA, aliás, já estão usando bombas de urânio empobrecido.
Enquanto isso, a hipocrisia permite que essa gente - que inventou a fantasia das armas de destruição em massa do Iraque, como a versão mentirosa de Bush sobre suposta tentativa de Saddam Hussein de comprar urânio em Níger - pressione a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) a peitar até um país como o Brasil, que assinou voluntariamente e cumpre rigorosamente o TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear).
Em maio de 2005 o governo Bush esnobou a conferência-exame do TNP em Nova York, que fracassou por causa da intransigência dos EUA em admitir qualquer avanço real no seu compromisso com o desarmamento nuclear, assumido ao firmar o tratado, como ainda pelo desacordo entre os demais (188 países assinaram) sobre o que fazer em relação aos programas nucleares do Irã e Coréia do Norte.
Desarmamento nuclear, a farsa
Entre os cinco detentores de armas nucleares que firmaram o TNP, os EUA são o mais ativamente empenhado em modernizar o arsenal (inclusive militarizando o espaço). Mesmo assim, sustentam estar reduzindo armas - o que parece risível, já que só têm sido aposentadas, nos seus arranjos mútuos com a Rússia, armas obsoletas do arsenal nuclear.
Nem o vizinho Canadá digere a tentativa americana de convencer outros em relação à farsa. Na reunião do TNP o delegado canadense Paul Meyer declarou que "jamais seremos capazes de construir um edifício de cooperação internacional" nesse campo a menos que Washington pare de ignorar ou descartar os compromissos assumidos sempre que se tornam inconvenientes.
A receita dos neocons de Bush para enquadrar Irã, Coréia ou qualquer outro é conhecida. Consiste em atrair meia dúzia de governos submissos (subornados ou intimidados) a uma "Iniciativa de Segurança sobre Proliferação", nova versão de "coalizão dos voluntários" para mascarar, como foi tentado no Iraque, uma ação unilateral ignorando o resto do mundo.
fonte: Tribuna da Imprensa
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Ter, 19 Dez - 08h12
Irã não terá bomba atômica até 2009, segundo serviços secretos israelenses
Agência EFE
Jerusalém, 19 dez (EFE).- O chefe dos Serviços Secretos de Israel (Mossad), Meir Dagan, informou ao Parlamento que, segundo seus investigadores, o Irã não poderá fabricar sua primeira bomba atômica até 2009, segundo a edição de hoje do jornal "Ha'aretz".
Em um relatório semestral para a Comissão Parlamentar de Assuntos de Segurança e do Exterior, citado pelo jornal, Dagan diz que o Irã terá armas nucleares se conseguir superar todos os obstáculos tecnológicos para produzir urânio enriquecido.
O Irã quer ter 3 mil centrífugas no fim de 2007 com o objetivo de produzir urânio enriquecido, essencial para a fissão nuclear. Ao conseguir tal meta e após três meses de trabalho ininterrupto, o país estará em condições de conseguir a quantidade de urânio necessária, segundo Dagan.
Em 2008, as centrífugas estarão operando há um ano e terão podido produzir 25 quilos de urânio, o que significa que em mais um ou dois anos poderão fabricar uma arma nuclear, acrescenta.
Uma "importante fonte" israelense não identificada expressou ao jornal a convicção de que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido - apoiarão a imposição de sanções ao Irã por se negar a suspender seus supostos planos para fabricar armas nucleares.
Israel espera que EUA e União Européia vão além do que for decidido pelo Conselho de Segurança e imponham uma ampla gama de pressões políticas e econômicas sobre o Irã.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou recentemente que "Israel deve ser riscado do mapa", enquanto o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, insinuou na semana passada que seu país também possui armas atômicas.
Segundo a fonte citada pelo "Ha'aretz", vários países impuseram sanções oficiosas ao Irã, evitando contatos de alto nível diplomático ou negando-se a receber personalidades do país.
No relatório, Dagan também se mostra cético a respeito das últimas ofertas de paz do presidente sírio, Bashar al-Assad, em troca das Colinas do Golã, que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias (1967).
Segundo o chefe do Mossad, Assad não continuará "passivo" se Israel rejeitar o desafio de voltar às negociações, interrompidas desde 1999, e está disposto se arriscar em uma nova guerra.
Fontes militares da Arábia Saudita, citadas por um jornal local e reproduzidas hoje pela rádio pública israelense, asseguraram que o principal objetivo da visita que Assad iniciou ontem em Moscou é a aquisição de novas armas russas, "muito necessárias para a Síria", segundo o vice-presidente do país, Farouk al-Shara.
As fontes afirmam que as compras de Assad serão financiadas pelo Irã. EFE ez af POL:POLITICA,DEFESA|
Irã não terá bomba atômica até 2009, segundo serviços secretos israelenses
Agência EFE
Jerusalém, 19 dez (EFE).- O chefe dos Serviços Secretos de Israel (Mossad), Meir Dagan, informou ao Parlamento que, segundo seus investigadores, o Irã não poderá fabricar sua primeira bomba atômica até 2009, segundo a edição de hoje do jornal "Ha'aretz".
Em um relatório semestral para a Comissão Parlamentar de Assuntos de Segurança e do Exterior, citado pelo jornal, Dagan diz que o Irã terá armas nucleares se conseguir superar todos os obstáculos tecnológicos para produzir urânio enriquecido.
O Irã quer ter 3 mil centrífugas no fim de 2007 com o objetivo de produzir urânio enriquecido, essencial para a fissão nuclear. Ao conseguir tal meta e após três meses de trabalho ininterrupto, o país estará em condições de conseguir a quantidade de urânio necessária, segundo Dagan.
Em 2008, as centrífugas estarão operando há um ano e terão podido produzir 25 quilos de urânio, o que significa que em mais um ou dois anos poderão fabricar uma arma nuclear, acrescenta.
Uma "importante fonte" israelense não identificada expressou ao jornal a convicção de que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido - apoiarão a imposição de sanções ao Irã por se negar a suspender seus supostos planos para fabricar armas nucleares.
Israel espera que EUA e União Européia vão além do que for decidido pelo Conselho de Segurança e imponham uma ampla gama de pressões políticas e econômicas sobre o Irã.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou recentemente que "Israel deve ser riscado do mapa", enquanto o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, insinuou na semana passada que seu país também possui armas atômicas.
Segundo a fonte citada pelo "Ha'aretz", vários países impuseram sanções oficiosas ao Irã, evitando contatos de alto nível diplomático ou negando-se a receber personalidades do país.
No relatório, Dagan também se mostra cético a respeito das últimas ofertas de paz do presidente sírio, Bashar al-Assad, em troca das Colinas do Golã, que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias (1967).
Segundo o chefe do Mossad, Assad não continuará "passivo" se Israel rejeitar o desafio de voltar às negociações, interrompidas desde 1999, e está disposto se arriscar em uma nova guerra.
Fontes militares da Arábia Saudita, citadas por um jornal local e reproduzidas hoje pela rádio pública israelense, asseguraram que o principal objetivo da visita que Assad iniciou ontem em Moscou é a aquisição de novas armas russas, "muito necessárias para a Síria", segundo o vice-presidente do país, Farouk al-Shara.
As fontes afirmam que as compras de Assad serão financiadas pelo Irã. EFE ez af POL:POLITICA,DEFESA|
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Qui, 21 Dez - 09h55
Míssil balístico russo atinge alvo com sucesso
Agência EFE
Moscou, 21 dez (EFE).- As Forças Estratégicas da Rússia (FER) lançaram hoje um míssil balístico intercontinental RS-20V Voyevoda (Satan, segundo os códigos da Otan) que atingiu o alvo programado na península de Kamchatka, no extremo oriente russo.
"O lançamento do míssil foi feito de um silo, situado no território da região de Orenburg, sul dos Urais, e tinha o objetivo de comprovar sua eficácia" como arma estratégica após quase 20 anos em serviço, indicou Alexandr Vovk, porta-voz das FER, citado pela agência "Interfax".
O coronel Vovk disse que inicialmente o prazo de serviço dos mísseis deste tipo foi calculado em 15 anos e que o lançamento de hoje tinha o propósito de comprovar que é possível prolongar até 20 anos a possibilidade de usar o Voyevoda.
O míssil lançado hoje permaneceu em serviço por 19 anos, acrescentou a fonte.
As FER estão dotadas com 80 mísseis RS-20, desenhados e fabricados na década de 80 pelo consórcio Yuzhmash (Ucrânia), assinalou a "Interfax".
As FER contam com 500 mísseis balísticos de diferentes tipos. EFE vs af
Míssil balístico russo atinge alvo com sucesso
Agência EFE
Moscou, 21 dez (EFE).- As Forças Estratégicas da Rússia (FER) lançaram hoje um míssil balístico intercontinental RS-20V Voyevoda (Satan, segundo os códigos da Otan) que atingiu o alvo programado na península de Kamchatka, no extremo oriente russo.
"O lançamento do míssil foi feito de um silo, situado no território da região de Orenburg, sul dos Urais, e tinha o objetivo de comprovar sua eficácia" como arma estratégica após quase 20 anos em serviço, indicou Alexandr Vovk, porta-voz das FER, citado pela agência "Interfax".
O coronel Vovk disse que inicialmente o prazo de serviço dos mísseis deste tipo foi calculado em 15 anos e que o lançamento de hoje tinha o propósito de comprovar que é possível prolongar até 20 anos a possibilidade de usar o Voyevoda.
O míssil lançado hoje permaneceu em serviço por 19 anos, acrescentou a fonte.
As FER estão dotadas com 80 mísseis RS-20, desenhados e fabricados na década de 80 pelo consórcio Yuzhmash (Ucrânia), assinalou a "Interfax".
As FER contam com 500 mísseis balísticos de diferentes tipos. EFE vs af
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Instalações de Dimona estão tampadas de preto. Com as russas eles não fazem isto.
Latitude: 31° 3'37.85"N
Longitude: 34°59'38.31"E
Não vi nada censurado. O reator e as instalações estão todos visíveis.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- joaozinho
- Sênior
- Mensagens: 1047
- Registrado em: Ter Abr 11, 2006 10:09 pm
- Localização: São João Del Rei (MG)
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 9 vezes
- Contato:
Dom, 07 Jan - 06h53
Israel planeja ataque nuclear contra instalações iranianas, diz jornal
Londres, 7 jan (EFE).- Israel planeja um ataque nuclear contra instalações iranianas que poderiam servir para fabricar armamento atômico, segundo o jornal britânico "The Sunday Times".
Dois esquadrões da Força Aérea israelense estão se preparando atualmente para atacar com bombas nucleares táticas uma fábrica iraniana de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, diz o jornal, citando fontes israelenses.
Segundo o "Sunday Times", pilotos israelenses viajaram para Gibraltar nas últimas semanas a fim de treinar para a viagem de ida e volta de mais de 3.200 quilômetros em que consistiria essa missão.
Foram levadas em consideração três possíveis rotas, uma das quais passaria pela Turquia e permitiria evitar assim o espaço aéreo tanto da Síria como o do Iraque.
Esquadrões da força aérea com base em Hatzerim, no deserto de Neguev e Tel Nof, ao sul de Tel Aviv, receberam formação no emprego de bombas nucleares táticas sob a supervisão do general Eliezer Shkedi, comandante da Força Aérea Israelense.
Este se trataria do primeiro ataque nuclear desde que em 1945 duas bombas nucleares caíram nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
As bombas que Israel utilizaria contra o Irã teriam cada uma força equivalente a um quinto da bomba de Hiroshima, assinala o jornal.
De acordo com esses planos, o ataque começaria com bombas convencionais guiadas por laser, que se encarregariam de abrir túneis pelos quais imediatamente entrariam as bombas nucleares.
Estas provocariam uma explosão com profundidade suficiente para minimizar o risco de escape radioativo à atmosfera.
"Assim que se receba o sinal verde, começará a missão que destruirá o projeto nuclear iraniano", disse ao jornal uma fonte israelense.
Os planos israelenses se viram precipitados pelo convencimento do Mossad - o serviço secreto do Estado judeu - de que o Irã está a ponto de produzir urânio enriquecido suficiente para fabricar bombas nucleares em apenas dois anos.
Os chefes militares israelenses acreditam, segundo a publicação, que não bastam os ataques com armas convencionais para destruir as instalações de enriquecimento de urânio.
Algumas destas instalações foram construídas a uma profundeza de pelo menos 22 metros e estão protegidas por rocha e concreto.
As mini-bombas nucleares seriam utilizadas apenas se os estrategistas descartassem o uso de munição convencional e se os Estados Unidos decidissem não intervir diretamente, assinalaram ao jornal as fontes israelenses consultadas.
Segundo o "Sunday Times", chefes militares israelenses e americanos mantiveram diversas reuniões para estudar um possível ataque militar contra o Irã.
Os analistas militares assinalam que a revelação dos planos por parte Israel pode servir para pressionar o Governo de Teerã e para encorajar os Estados Unidos a atuarem de uma vez contra o Irã, além de preparar oportunamente a opinião pública para um eventual ataque desse tipo.
Alguns especialistas advertem, no entanto, de que o Irã poderia tomar represálias, interrompendo a provisão de petróleo ao Ocidente e lançando ataques terroristas contra alvos judeus no mundo todo.
Segundo o "Sunday Times", os estrategistas israelenses identificaram três alvos como os preferidos ao sul de Teerã nos quais Estados Unidos e Israel suspeitam estarem envolvidos no programa nuclear iraniano.
O primeiro é Natanz, onde se instalaram milhares de centrífugas para o enriquecimento de urânio.
O segundo é uma fábrica de conversão de urânio nas proximidades de Ispahan, onde em seus túneis estão armazenadas 250 toneladas de gás para esse processo de enriquecimento, segundo declarou na semana passada o vice-presidente iraniano.
O terceiro alvo citado pelo jornal é um reator de água pesada em Arak, que pode chegar a produzir plutônio suficiente para uma bomba atômica.
Os analistas militares israelenses acham que a destruição dessas três instalações causaria um dano irreversível ao programa nuclear iraniano.
O Governo israelense anunciou de forma reiterada que não consentirá a fabricação de bombas nucleares em um país cujo atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, declarou que "é preciso apagar Israel do mapa". EFE jr mh
Israel planeja ataque nuclear contra instalações iranianas, diz jornal
Londres, 7 jan (EFE).- Israel planeja um ataque nuclear contra instalações iranianas que poderiam servir para fabricar armamento atômico, segundo o jornal britânico "The Sunday Times".
Dois esquadrões da Força Aérea israelense estão se preparando atualmente para atacar com bombas nucleares táticas uma fábrica iraniana de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, diz o jornal, citando fontes israelenses.
Segundo o "Sunday Times", pilotos israelenses viajaram para Gibraltar nas últimas semanas a fim de treinar para a viagem de ida e volta de mais de 3.200 quilômetros em que consistiria essa missão.
Foram levadas em consideração três possíveis rotas, uma das quais passaria pela Turquia e permitiria evitar assim o espaço aéreo tanto da Síria como o do Iraque.
Esquadrões da força aérea com base em Hatzerim, no deserto de Neguev e Tel Nof, ao sul de Tel Aviv, receberam formação no emprego de bombas nucleares táticas sob a supervisão do general Eliezer Shkedi, comandante da Força Aérea Israelense.
Este se trataria do primeiro ataque nuclear desde que em 1945 duas bombas nucleares caíram nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
As bombas que Israel utilizaria contra o Irã teriam cada uma força equivalente a um quinto da bomba de Hiroshima, assinala o jornal.
De acordo com esses planos, o ataque começaria com bombas convencionais guiadas por laser, que se encarregariam de abrir túneis pelos quais imediatamente entrariam as bombas nucleares.
Estas provocariam uma explosão com profundidade suficiente para minimizar o risco de escape radioativo à atmosfera.
"Assim que se receba o sinal verde, começará a missão que destruirá o projeto nuclear iraniano", disse ao jornal uma fonte israelense.
Os planos israelenses se viram precipitados pelo convencimento do Mossad - o serviço secreto do Estado judeu - de que o Irã está a ponto de produzir urânio enriquecido suficiente para fabricar bombas nucleares em apenas dois anos.
Os chefes militares israelenses acreditam, segundo a publicação, que não bastam os ataques com armas convencionais para destruir as instalações de enriquecimento de urânio.
Algumas destas instalações foram construídas a uma profundeza de pelo menos 22 metros e estão protegidas por rocha e concreto.
As mini-bombas nucleares seriam utilizadas apenas se os estrategistas descartassem o uso de munição convencional e se os Estados Unidos decidissem não intervir diretamente, assinalaram ao jornal as fontes israelenses consultadas.
Segundo o "Sunday Times", chefes militares israelenses e americanos mantiveram diversas reuniões para estudar um possível ataque militar contra o Irã.
Os analistas militares assinalam que a revelação dos planos por parte Israel pode servir para pressionar o Governo de Teerã e para encorajar os Estados Unidos a atuarem de uma vez contra o Irã, além de preparar oportunamente a opinião pública para um eventual ataque desse tipo.
Alguns especialistas advertem, no entanto, de que o Irã poderia tomar represálias, interrompendo a provisão de petróleo ao Ocidente e lançando ataques terroristas contra alvos judeus no mundo todo.
Segundo o "Sunday Times", os estrategistas israelenses identificaram três alvos como os preferidos ao sul de Teerã nos quais Estados Unidos e Israel suspeitam estarem envolvidos no programa nuclear iraniano.
O primeiro é Natanz, onde se instalaram milhares de centrífugas para o enriquecimento de urânio.
O segundo é uma fábrica de conversão de urânio nas proximidades de Ispahan, onde em seus túneis estão armazenadas 250 toneladas de gás para esse processo de enriquecimento, segundo declarou na semana passada o vice-presidente iraniano.
O terceiro alvo citado pelo jornal é um reator de água pesada em Arak, que pode chegar a produzir plutônio suficiente para uma bomba atômica.
Os analistas militares israelenses acham que a destruição dessas três instalações causaria um dano irreversível ao programa nuclear iraniano.
O Governo israelense anunciou de forma reiterada que não consentirá a fabricação de bombas nucleares em um país cujo atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, declarou que "é preciso apagar Israel do mapa". EFE jr mh
Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!