morcego escreveu:ademir escreveu:não sou totalmente contra as ações das FARC,
e no que vc é em FAVOR dos NARCO-GUERRILHEIROS??
Sequestro, extorsões, assassinatos, atentados a bomba, enfim, se é "pela causa" comunista apóia até estrupo de criança.
Moderador: Conselho de Moderação
3rdMillhouse escreveu:morcego escreveu:ademir escreveu:não sou totalmente contra as ações das FARC,
e no que vc é em FAVOR dos NARCO-GUERRILHEIROS??
Sequestro, extorsões, assassinatos, atentados a bomba, enfim, se é "pela causa" comunista apóia até estrupo de criança.
ademir escreveu:morcego escreveu:Sei, eles plantam coca é para sobreviver, vai nessa.
eles dizem que é pra bancar a luta, muita gente dis que é pra se ter dinheiro apenas, ha controversias sobre o assunto
ademir escreveu:morcego escreveu:então podemos afirmar que o POVO FOI ENGANADO e que COLLOR FOI INJUSTIÇADO?
não,podemos dizer que perante a uma situação onde a população se cansou dos constantes escanda-los de corrupção quis que ele saisse, apenas isto, poderia ter sido o caso do lula tambem, mas a população não quis, pode ser o caso de qualquer um, basa a população querer, e ter um motvo pra isto
ademir escreveu:morcego escreveu:não representava mais do que o PC do B na clandestinidade; O EFETIVO NUNCA FOI SUPERIOR A 69 SE NÃO ME ENGANO.
mas era uma manifestação da população, junto com outra serie de manifestações
ademir escreveu:Tb nunca representaram a maioria, era disperso e amplamente ligado ao PC do B e PC.
mas era outra manifestação popular, a população foi as ruas pedir que os melicos saissem do governo
ademir escreveu:Esqueçe vosmeçê que existiu de carta do roberto marinho a passeata organizada pela igreja católica ((com AS PASTORAIS E TUDO)) em favor dos MILICOS.
a rede globo creceu muito na epoca da ditadura, assista "muito alem do cidadão kane" é um otimo documentario
ademir escreveu:morcego escreveu:Num regime onde funciona o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, sou em favor de mandatos de 5 anos sem RE-ELEIÇÃO.
mas não é a população que deve decidir quem governara o estado, seja por um,dois, tres, ou o resto da vida?, isto vai contra a soberania popular, o povo tem direito de escolher seus governantes, e ficar com eles por quanto tempo quiser, ou sera que não?
morcego escreveu:Pow não tem controvérsia nenhuma, todos estudos e fatos apontam para isso, traficantes e guerrilheiros compartilham da mesma logistica até.
morcego escreveu:Minha pergunta foi, COLLOR FOI INJUSTIÇADO, sim ou não
morcego escreveu:É OU NÃO DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?
morcego escreveu:cOISA NENHUMA, manifestação da POPULAÇÃO FOI A DIRETAS JÁ, a guerrilha foi manifestaçã do PC do B, a soldo e treinamento CHINÊS com claro alinhamento MAOISTA.
morcego escreveu: campanha das diretas e contou com todo mundo, desde a esquerda e a direita, todo mundo queria entrar na na BARCA DO COMÉRCIO LIVRE COM OS EUA.
morcego escreveu: sei bem do tipo de vantagem que as organizações GLOBO gostam, é a mesma que eles desfrutam nos dias de HOJE, além do mais, o simples fato de elas terem crescido NÃO PROVA NADA.
morcego escreveu:Não não acho não, por isso a população referenda uma constituição, SE ELA REFERENDAR uma mudança destas e voltarmos para a MONARQUIA tudo bem,
ademir escreveu:morcego escreveu:Pow não tem controvérsia nenhuma, todos estudos e fatos apontam para isso, traficantes e guerrilheiros compartilham da mesma logistica até.
o grupo declara que faz o trafico de drogas para sobreviver e manter a luta, apenas isto, ninguem do censo vai la para saber a real situação, apenas analisam de uma certa forma, por fora, ja que, dificimente os lideres guerrilheiros colocaria pra estudo o seu movimento, não nego o trafico, eles realmente traficam, o problema éomotivo que eles traficam, compreende morcegomorcego escreveu:Minha pergunta foi, COLLOR FOI INJUSTIÇADO, sim ou não
não pois foi a vontade de seu povo, se opovo queria então, que seja feita o desejo do povomorcego escreveu:É OU NÃO DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?
se voce quiser comparar o caso lula e caso collor, para serem iguais falta a vontade do povomorcego escreveu:cOISA NENHUMA, manifestação da POPULAÇÃO FOI A DIRETAS JÁ, a guerrilha foi manifestaçã do PC do B, a soldo e treinamento CHINÊS com claro alinhamento MAOISTA.
então voce nega as manifestações populares contra a ditadura, voce fala que não aconteceram, que nunca existirammorcego escreveu: campanha das diretas e contou com todo mundo, desde a esquerda e a direita, todo mundo queria entrar na na BARCA DO COMÉRCIO LIVRE COM OS EUA.
lhe repito a pergunta voce nega as manifestações populares contra o governo dos milicos?morcego escreveu: sei bem do tipo de vantagem que as organizações GLOBO gostam, é a mesma que eles desfrutam nos dias de HOJE, além do mais, o simples fato de elas terem crescido NÃO PROVA NADA.
pra voce o simples fatos do presidente estar sentado em uma pilha de dinheiro ja prova que ele é ladrão(lembra, do outro topico), sugiro que estude um pouco mais sobre a ditadura e o aumento e implantação do padrão de qualidade globo, parece que voce não tem muitos conhecimentos sobre a real situação do pais nesta epoca, ja se confundiu em relação a distribuição de renda naquela epoca, e agora nega as manifestações popularesmorcego escreveu:Não não acho não, por isso a população referenda uma constituição, SE ELA REFERENDAR uma mudança destas e voltarmos para a MONARQUIA tudo bem,
explique-se melhor, não compreendi
Assim assegurou nesta terça-feira o membro do Conselho Nacional de Paz e presidente da Fundação Nova Esperança aos Seqüestrados, Gustavo Adolfo Muñoz, que disse à Rádio Caracol que em 2006 os terroristas das Farc assassinaram 45 reféns que não tiveram seus resgates pagos.
Segundo a fundação, as Farc têm seqüestrados cerca de 1,1 mil colombianos e estrangeiros, a maioria por razões econômicas. Desses, apenas 58 são reféns considerados "cambiáveis" pela organização, que pretende trocá-los por guerrilheiros presos em cárceres do país e dos EUA.
O grupo de "cambiáveis" é formado por 34 policiais e soldados, 21 políticos - entre eles a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, cativa desde fevereiro de 2002 -, e os americanos Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonsalves, seqüestrados em 2003.
Segundo Muñoz, só interessa às Farc a liberação de uma parte de seus 3 mil integrantes presos. O ativista explica que apenas cerca 100 rebeldes cativos conhecem os lugares em que a organização mantém escondida uma grande quantidade de dinheiro e armas.
3rdMillhouse escreveu:Olha só, quero ver agora quem é cara-de-pau o bastante pra tentar justificar as ações terroristas das FARC. Que se iniciem as mentiras.
GUERRILLA
Los planes de las Farc
La novena conferencia de las Farc anuncia que hacia el final del gobierno de Uribe habrá una ofensiva guerrillera para la que necesitan 230 millones de dólares.
Fecha: 03/17/2007 -1298
Las Farc planean diversificar sus finanzas e incrementar la extorsión. En sus planes militares quieren volver a hacer ataques masivos con columnas de 150 hombres y golpear las carreteras
Hace varias semanas ha habido un inusitado revuelo por la noticia de que las Farc estarían realizando su novena conferencia. El ministro de Defensa, Juan Manuel Santos, asegura que gracias a las operaciones militares en todo el país, ésta no se ha realizado. Las Farc, en cambio, dicen que ya se hizo y que fue todo un éxito. Lo que habría ocurrido, según se deduce de documentos decomisados en campamentos de la guerrilla, es que esta vez la conferencia no fue un evento masivo, sino una reunión de apenas 36 personas, que se habría realizado en enero y que se preparó previamente con asambleas en cada frente de guerra. No se conoce si a ella asistieron todos los miembros del Secretariado, como ocurría en el pasado. ¿Por qué es importante este evento?
Desde 1993 no se hace una conferencia de las Farc. En estas reuniones suelen tomar decisiones estratégicas y diseñar los planes de largo plazo de la organización. Además, eligen de nuevo todos los organismos de dirección, lo que usualmente es más un ritual que un evento realmente democrático. Los miembros del Secretariado son prácticamente inamovibles. Eso lo demuestra el hecho de que los últimos guerrilleros que han llegado a ese organismo lo han hecho para reemplazar a otros que han muerto, pero de viejos.
Hasta ahora no se tiene conocimiento de las conclusiones o los cambios en la dirección a raíz de esta conferencia. Pero de los documentos preparatorios se desprenden varias conclusiones que preocupan al gobierno.
En primer lugar, las Farc mantienen su plan estratégico de toma del poder. En su balance reconocen que sus frentes han sido debilitados, pero se ponen la meta de fortalecerse en los próximos cuatro años, de cara a una ofensiva al final del segundo gobierno de Álvaro Uribe. Para eso ponen como prioridad número uno el incremento de sus finanzas.
En este aspecto se plantean virajes importantes. En primer lugar, diversificar sus ingresos. Ponen especial interés en la extorsión, lo que hace temer un incremento de este delito. También se preocupan por crear un portafolio de inversiones legales, especialmente en finca raíz, transporte y ganado. Manuel Marulanda les recuerda por escrito a todos sus hombres que se necesitan 230 millones de dólares "libres de gastos" para financiar el plan de guerra. Y crean una comisión de siete guerrilleros de la vieja guardia -Alfonso Cano, el 'Mono Jojoy', 'Raúl Reyes', Iván Márquez, Iván Ríos, 'Timochenco' y Joaquín Gómez-, para que piensen cómo hacerlo.
La segunda gran preocupación de las autoridades tiene que ver con el objetivo de las Farc de hacer inteligencia de alto nivel. Incluso, encargan a un comandante de esa guerrilla para establecer relaciones con sectores de las fuerzas militares. Un propósito para nada absurdo si se tiene en cuenta que ya en los dos últimos años se presentaron por lo menos tres casos graves de infiltración de esta guerrilla en las fuerzas armadas. Uno de ellos propició la toma de la base de Iscuandé en Nariño, que significó un duro revés para la Armada. Otro caso de evidente penetración fue la bomba en la Escuela Superior de Guerra, cuyos autores se esfumaron sin dejar rastro.
En el terreno político, resulta curioso que las Farc plantean como prioridad establecer relaciones con sectores disidentes e inconformes de los partidos tradicionales, con miras a conformar en 2010 una amplia coalición. En sus planes, una ofensiva militar daría paso a un gobierno de transición que les daría a los miembros del Secretariado "garantías legales para el desplazamiento terrestre, aéreo y fluvial para moverse a los frentes a explicar el objetivo del cambio". Mientras eso ocurre, la orden que se mantiene para todos los hombres de las Farc es intimidar y dificultar las gestiones de los gobiernos locales y polarizar.
La otra gran preocupación es que la novena conferencia mantiene la orientación de avanzar hacia la guerra de movimientos y establece la movilización de columnas de 150 hombres para golpear bases militares. Hace énfasis en sabotear las carreteras y en mantener zonas de reserva para los secuestrados. Las Farc establecen claramente como sus zonas prioritarias de crecimiento todas las fronteras.
Para muchos militares está claro que el principal esfuerzo de los guerrilleros en el exterior es buscar misiles tierra-aire, que les permitirían derribar aviones y helicópteros y neutralizar la ventaja estratégica de los militares. Estas armas fueron determinantes en las guerras de El Salvador y Afganistán en la década de los 80.
Será muy difícil que las Farc puedan cumplir todos estos propósitos. De hecho, no lograron cumplir el plan que se trazaron en el 93. Sin embargo, estas nuevas directrices les darán gasolina por lo menos para los próximos años. Y, como se lee en sus documentos, la prioridad es conseguir dinero. La novena conferencia deja un mensaje claro al gobierno: aún no es tiempo de cantar victoria.
Laboratório de Estudos do Tempo Presente/
Universidade do Brasil
Francisco Carlos Teixeira Da Silva
CIA liga comandante do Exército da Colômbia aos paramilitares
General Montoya é a mais alta autoridade acusada no escândalo; relatório diz que ele conduziu massacre de guerrilheiros em 2002
Paul Richter e Greg Miller, LOS ANGELES TIMES,
Informações repassadas à CIA por serviços de inteligência revelam que o comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, manteve ampla colaboração com grupos paramilitares de direita, que Washington considera organizações terroristas - entre elas um grupo chefiado por um dos principais traficantes de drogas do país.
Montoya, que é muito próximo do presidente Alvaro Uribe, passa a ser o oficial do mais alto escalão na Colômbia a ser implicado nesse escândalo político que eclodiu no país, envolvendo ligações entre as milícias paramilitares e autoridades do governo. Entre os membros do mundo político colombiano estão um ex-ministro das Relações Exteriores, um governador de Estado, vários deputados e o chefe da polícia nacional. Uribe reagiu com irritação à denúncia, publicada ontem pelo Los Angeles Times, pedindo que a CIA apresente provas à Justiça colombiana.
As informações sobre Montoya fazem parte de um relatório que circulou recentemente dentro da CIA indicando que, em 2002, o general e um grupo paramilitar planejaram e conduziram uma operação militar para eliminar guerrilhas marxistas de áreas próximas à cidade de Medellín. A operação deixou pelo menos 14 mortos, mas oponentes de Uribe alegam que dezenas de pessoas desapareceram em seguida.
As revelações envolvendo o general Montoya vêm à tona num momento em que o forte apoio americano ao governo da Colômbia está sob exame por parte da oposição democrata do Congresso. A informação poderá provocar uma pressão ainda maior para que a Casa Branca reduza ou redirecione essa ajuda. Isso porque Montoya seria o parceiro preferido do Pentágono e considerado figura importante no Plano Colômbia, financiado pelos Estados Unidos. A Colômbia recebe uma ajuda de US$ 700 milhões por ano dos EUA, sendo a terceira maior beneficiária da assistência externa americana.
O relatório, examinado pelo Los Angeles Times, inclui informações de outro serviço de inteligência ocidental, sugerindo que as autoridades americanas receberam informes similares de outras fontes confiáveis.
Além da estreita cooperação com as autoridades americanas no Plano Colômbia, Montoya também trabalhou como instrutor num centro de treinamento militar patrocinado pelos EUA, a Escola das Américas. Já existiam rumores de que Montoya trabalhava com grupos paramilitares, mas nenhuma acusação comprovada foi apresentada às autoridades.
Há décadas a Colômbia vem sendo devastada por uma guerra civil opondo milícias de esquerda contra o governo.
Os grupos paramilitares, dos quais há muito tempo se suspeita de ligações com o governo, juntaram-se à luta na década de 80. Aparentemente, foram criados como forças de defesa contra as guerrilhas de esquerda, mas se envolveram em roubos de terra, tráfico de drogas ou assumindo o controle de empresas.
Em 2002, após sua eleição, Uribe apresentou um plano para acabar com a guerra civil, e 31 mil combatentes de direita depuseram as armas. Dezenas de líderes se entregaram, com base na promessa de sofrerem penas de prisão mais leves. Mas Uribe se deparou com uma série de revelações sobre as relações entre paramilitares e autoridades próximas a ele.
CORTE DE AJUDA
De acordo com analistas, a revelação de que tais ligações já chegaram ao mais alto escalão do Exército deve intensificar os esforços dos democratas para cortar a ajuda militar à Colômbia por vários anos, no valor de US$ 3,9 bilhões. O equivalente a 80% desse montante vai para a polícia e o Exército do país.
Além dessa ajuda, o governo também pediu aprovação do Congresso para um acordo comercial separado entre EUA e Colômbia, que já vem encontrando oposição democrata.
O documento da CIA foi passado ao Los Angeles Times por uma fonte que não quis se identificar, mas disse ser funcionário do governo dos EUA. Ela teria divulgado a informação porque estava preocupada com o fato de o governo de Uribe não estar sendo levado mais em consideração pelo governo Bush.
A CIA não contestou a autenticidade do documento. Funcionários da agência também não o confirmaram. Ainda segundo o documento, informações de fonte comprovada “também poderiam implicar” o comandante das Forças Armadas , general Freddy Padilha de Leon, que comandou o Exército em Barranquilla durante o mesmo período.
SGT GUERRA escreveu:Cresce número de refugiados colombianos no Brasil
Relatório da ONU diz que eles já são 20 mil; aumento do fluxo gera tensão em várias cidades do Amazonas
SGT GUERRA escreveu:CIA liga comandante do Exército da Colômbia aos paramilitares
General Montoya é a mais alta autoridade acusada no escândalo; relatório diz que ele conduziu massacre de guerrilheiros em 2002
Paul Richter e Greg Miller, LOS ANGELES TIMES,
Informações repassadas à CIA por serviços de inteligência revelam que o comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, manteve ampla colaboração com grupos paramilitares de direita, que Washington considera organizações terroristas - entre elas um grupo chefiado por um dos principais traficantes de drogas do país.
Montoya, que é muito próximo do presidente Alvaro Uribe, passa a ser o oficial do mais alto escalão na Colômbia a ser implicado nesse escândalo político que eclodiu no país, envolvendo ligações entre as milícias paramilitares e autoridades do governo. Entre os membros do mundo político colombiano estão um ex-ministro das Relações Exteriores, um governador de Estado, vários deputados e o chefe da polícia nacional. Uribe reagiu com irritação à denúncia, publicada ontem pelo Los Angeles Times, pedindo que a CIA apresente provas à Justiça colombiana.
As informações sobre Montoya fazem parte de um relatório que circulou recentemente dentro da CIA indicando que, em 2002, o general e um grupo paramilitar planejaram e conduziram uma operação militar para eliminar guerrilhas marxistas de áreas próximas à cidade de Medellín. A operação deixou pelo menos 14 mortos, mas oponentes de Uribe alegam que dezenas de pessoas desapareceram em seguida.
As revelações envolvendo o general Montoya vêm à tona num momento em que o forte apoio americano ao governo da Colômbia está sob exame por parte da oposição democrata do Congresso. A informação poderá provocar uma pressão ainda maior para que a Casa Branca reduza ou redirecione essa ajuda. Isso porque Montoya seria o parceiro preferido do Pentágono e considerado figura importante no Plano Colômbia, financiado pelos Estados Unidos. A Colômbia recebe uma ajuda de US$ 700 milhões por ano dos EUA, sendo a terceira maior beneficiária da assistência externa americana.
O relatório, examinado pelo Los Angeles Times, inclui informações de outro serviço de inteligência ocidental, sugerindo que as autoridades americanas receberam informes similares de outras fontes confiáveis.
Além da estreita cooperação com as autoridades americanas no Plano Colômbia, Montoya também trabalhou como instrutor num centro de treinamento militar patrocinado pelos EUA, a Escola das Américas. Já existiam rumores de que Montoya trabalhava com grupos paramilitares, mas nenhuma acusação comprovada foi apresentada às autoridades.
Há décadas a Colômbia vem sendo devastada por uma guerra civil opondo milícias de esquerda contra o governo.
Os grupos paramilitares, dos quais há muito tempo se suspeita de ligações com o governo, juntaram-se à luta na década de 80. Aparentemente, foram criados como forças de defesa contra as guerrilhas de esquerda, mas se envolveram em roubos de terra, tráfico de drogas ou assumindo o controle de empresas.
Em 2002, após sua eleição, Uribe apresentou um plano para acabar com a guerra civil, e 31 mil combatentes de direita depuseram as armas. Dezenas de líderes se entregaram, com base na promessa de sofrerem penas de prisão mais leves. Mas Uribe se deparou com uma série de revelações sobre as relações entre paramilitares e autoridades próximas a ele.
CORTE DE AJUDA
De acordo com analistas, a revelação de que tais ligações já chegaram ao mais alto escalão do Exército deve intensificar os esforços dos democratas para cortar a ajuda militar à Colômbia por vários anos, no valor de US$ 3,9 bilhões. O equivalente a 80% desse montante vai para a polícia e o Exército do país.
Além dessa ajuda, o governo também pediu aprovação do Congresso para um acordo comercial separado entre EUA e Colômbia, que já vem encontrando oposição democrata.
O documento da CIA foi passado ao Los Angeles Times por uma fonte que não quis se identificar, mas disse ser funcionário do governo dos EUA. Ela teria divulgado a informação porque estava preocupada com o fato de o governo de Uribe não estar sendo levado mais em consideração pelo governo Bush.
A CIA não contestou a autenticidade do documento. Funcionários da agência também não o confirmaram. Ainda segundo o documento, informações de fonte comprovada “também poderiam implicar” o comandante das Forças Armadas , general Freddy Padilha de Leon, que comandou o Exército em Barranquilla durante o mesmo período.