5.56 no EB
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- Guilherme
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5.56 no EB
Um amigo que serviu no EB até o fim do ano passado, me disse q o EB já começou a trocar o fuzil de calibre 7.62 pelo calibre 5.56, em algumas unidades, e que gradativamente, esta troca se estenderá por todas as unidades do EB. Alguém pode confirmar se isto é mesmo verdade ? Qual é o fuzil calibre 5.56 que o EB está empregando ? Seria o FAL 5.56 ?
Vejam qual é a situação dos militares no Brasil. O Exército (e os Fuzileiros Navais) discutem a troca do calibre desde finais dos anos 70. Só há uns dois ou três anos os Fuzileiros trocaram seus FAL pelos M-16 A2 americanos. O Exército continuou com seus FAL. Tentou um modelo da IMBEL e, pelo que comentou o nosso “desaparecido em ação”, Sgt Guerra, a tropa detestou. Parece que não passava de uma cópia fajuta 5,56 mm do velho FAL. De novo, o velho problema das Forças Armadas brasileiras: compram o material que querem, sem sentir a menor necessidade de dar qualquer satisfação às outras corporações. E sem existir um comando militar superior que ordene às forças singulares que, não comprem nem um alfinete, se ele não for padronizado com o das outras forças.
Naquela época, eu lia muito as revistas de defesa (T&D, S&D, a antiga Defesa Brasil). Era um tempo em que a guerra fria andava a todo vapor. Assim, a pesquisa por novas tecnologias bélicas não sofriam restrições orçamentárias. Entre os novos projetos, estava a substituição desse calibre 5,56 x 45 mm (ou .223 Remington). Alguns já queriam um cartucho mais pesado, mas a mudança – que eu me lembre mais revolucionária – era a escolha de um cartucho mais leve: a munição 4,7 x 21 mm desencartuchada, criada pelos oeste-alemães. Era um conceito tremendo: acabar com o estojo de latão, e criar um estojo que fosse o próprio propelente da bala. Assim, a arma não precisaria mais do complicado mecanismo de ejeção, afinal, a bala iria para o alvo, e bloco de propelente se evaporava. O conceito se mostrou mais problemático do que se pensava; a guerra fria acabou e o dinheiro para resolver os problemas com o projeto, também. Mas, antes disso, eu ficava pensando: “Pô, o Exército brasileiro, agora é que vai trocar o cal 7,62 pelo 5,56? Justamente agora que essa munição pode ficar obsoleta? Pombas! Se eu fosse o Ministro do Exército, eu segurava a onda do 7,62 e ficava de botuca, no que acontece lá fora! Se a tal munição desencartuchada der certo, o Brasil tem que entrar nessa onda!”
Agora, uns 20 anos depois, o Exército ainda está na mesma! Ainda está no processo inicial de trocar seus velhos FAL por novos fuzis 5,56 mm (que serão de modelo diferente dos utilizados pelos Fuzileiros Navais e pela Infantaria da Aeronáutica).
Só tem um probleminha: o Exército continua na mesma encruzilhada tecnológica de vinte anos atrás: pode estar trocando um produto superado (será mesmo?) por outro, igualmente superado. Ou seja, talvez o calibre 7,62 mm já tenha dado o que tinha de dar para os fuzileiros da Infantaria (mas não, certamente, para os metralhadores), porém, o calibre 5,56 mm TAMBÉM já pode ter dado o que tinha de dar para esse mesmo pessoal.
O fato é que, nos meios militares americanos cresce, cada vez mais, a tendência de se substituir o calibre 5,56 mm por um calibre mais pesado. Este seria o calibre 6,8 x 43 mm (ou 6,8 mm Remington SPC). E ele seria considerado um calibre universal, ou seja, seria adotado tanto pelo fuzileiro de infantaria, como pelo metralhador. Hoje, o primeiro usa o M-16 A2 e o segundo a versão americana da metralhadora de emprego geral MAG cal 7,62.
Agora, vejam o risco. E o que acontece se, daqui há um número indeterminado de anos, o Exército brasileiro termina de trocar todos os seus fuzis FAL 7,62 por novas armas 5,56 (talvez esse modelo IMBEL MD-97)? Justamente, quando os americanos também terminarem de trocar seus M-16 A2 por M-8 em calibre 6,8 mm? E se uma coisa dessas acontecesse, é provável que os europeus da OTAN fizessem a mesma coisa.
Aliás, os americanos já estão atrasados. Os chineses já adotaram um calibre, ligeiramente mais pesado (o 5,8 x 42 mm) para fuzis e metralhadoras. E os russos estão estudando um calibre universal semelhante (6 x 49 mm).
Moral da história: na minha opinião de leigo, o Exército brasileiro, potencialmente, corre o risco de, em poucos anos, estar na mesma situação de hoje em dia: com armas e munições obsoletas. Ao menos, pelos padrões das grandes potências.
Portanto, será mesmo esse o momento de dar início a troca de calibres pelas massas semiprofissionalizadas do Exército? Afinal, ainda tem muita gente que continua gostando mais do calibre 7,62 do que do 5,56.
Se nós tivéssemos uma indústria de armas leves desenvolvida, o Brasil poderia, mesmo, tentar criar seu próprio calibre, como fizeram os chineses e os russos. Afinal, nosso país não faz parte da OTAN, e não precisaria seguir a padronização dela, em armas leves.
Mas é claro que isso é só uma divagação minha, sem pé nem cabeça. Afinal, a pouca indústria de armas leves que o Brasil tem, pode muito bem ser extinta, daqui há alguns anos, quando for votado o plebiscito que proibirá a venda de armas à civis.
Naquela época, eu lia muito as revistas de defesa (T&D, S&D, a antiga Defesa Brasil). Era um tempo em que a guerra fria andava a todo vapor. Assim, a pesquisa por novas tecnologias bélicas não sofriam restrições orçamentárias. Entre os novos projetos, estava a substituição desse calibre 5,56 x 45 mm (ou .223 Remington). Alguns já queriam um cartucho mais pesado, mas a mudança – que eu me lembre mais revolucionária – era a escolha de um cartucho mais leve: a munição 4,7 x 21 mm desencartuchada, criada pelos oeste-alemães. Era um conceito tremendo: acabar com o estojo de latão, e criar um estojo que fosse o próprio propelente da bala. Assim, a arma não precisaria mais do complicado mecanismo de ejeção, afinal, a bala iria para o alvo, e bloco de propelente se evaporava. O conceito se mostrou mais problemático do que se pensava; a guerra fria acabou e o dinheiro para resolver os problemas com o projeto, também. Mas, antes disso, eu ficava pensando: “Pô, o Exército brasileiro, agora é que vai trocar o cal 7,62 pelo 5,56? Justamente agora que essa munição pode ficar obsoleta? Pombas! Se eu fosse o Ministro do Exército, eu segurava a onda do 7,62 e ficava de botuca, no que acontece lá fora! Se a tal munição desencartuchada der certo, o Brasil tem que entrar nessa onda!”
Agora, uns 20 anos depois, o Exército ainda está na mesma! Ainda está no processo inicial de trocar seus velhos FAL por novos fuzis 5,56 mm (que serão de modelo diferente dos utilizados pelos Fuzileiros Navais e pela Infantaria da Aeronáutica).
Só tem um probleminha: o Exército continua na mesma encruzilhada tecnológica de vinte anos atrás: pode estar trocando um produto superado (será mesmo?) por outro, igualmente superado. Ou seja, talvez o calibre 7,62 mm já tenha dado o que tinha de dar para os fuzileiros da Infantaria (mas não, certamente, para os metralhadores), porém, o calibre 5,56 mm TAMBÉM já pode ter dado o que tinha de dar para esse mesmo pessoal.
O fato é que, nos meios militares americanos cresce, cada vez mais, a tendência de se substituir o calibre 5,56 mm por um calibre mais pesado. Este seria o calibre 6,8 x 43 mm (ou 6,8 mm Remington SPC). E ele seria considerado um calibre universal, ou seja, seria adotado tanto pelo fuzileiro de infantaria, como pelo metralhador. Hoje, o primeiro usa o M-16 A2 e o segundo a versão americana da metralhadora de emprego geral MAG cal 7,62.
Agora, vejam o risco. E o que acontece se, daqui há um número indeterminado de anos, o Exército brasileiro termina de trocar todos os seus fuzis FAL 7,62 por novas armas 5,56 (talvez esse modelo IMBEL MD-97)? Justamente, quando os americanos também terminarem de trocar seus M-16 A2 por M-8 em calibre 6,8 mm? E se uma coisa dessas acontecesse, é provável que os europeus da OTAN fizessem a mesma coisa.
Aliás, os americanos já estão atrasados. Os chineses já adotaram um calibre, ligeiramente mais pesado (o 5,8 x 42 mm) para fuzis e metralhadoras. E os russos estão estudando um calibre universal semelhante (6 x 49 mm).
Moral da história: na minha opinião de leigo, o Exército brasileiro, potencialmente, corre o risco de, em poucos anos, estar na mesma situação de hoje em dia: com armas e munições obsoletas. Ao menos, pelos padrões das grandes potências.
Portanto, será mesmo esse o momento de dar início a troca de calibres pelas massas semiprofissionalizadas do Exército? Afinal, ainda tem muita gente que continua gostando mais do calibre 7,62 do que do 5,56.
Se nós tivéssemos uma indústria de armas leves desenvolvida, o Brasil poderia, mesmo, tentar criar seu próprio calibre, como fizeram os chineses e os russos. Afinal, nosso país não faz parte da OTAN, e não precisaria seguir a padronização dela, em armas leves.
Mas é claro que isso é só uma divagação minha, sem pé nem cabeça. Afinal, a pouca indústria de armas leves que o Brasil tem, pode muito bem ser extinta, daqui há alguns anos, quando for votado o plebiscito que proibirá a venda de armas à civis.
- FCarvalho
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Calibres e decisões
Olá pessoal.
Armamento leve não é muito minha área, mas até onde sei o EB atualmente tem feito uma ReTop nas tropas ( Inf Leve, Pqdt, Selva, etc )com os MD97L/MD97LC da Imbel, estes mesmos fuzis já tendo sido previamente aprovados em ReTex anteriores.
Miliko me corrija nas siglas por favor, se necessário.
Penso que necessariamente nós, militarmente, como de todo o resto resto, estamos ainda muito atrasados em relação ao mundo desenvolvido, tanto no que diz respeito as qualificação, pesquisa e desenvolvimento, quanto a montagem de um quadro logistico, sistêmico e integrado nas FA's, e isto infelizmente se reflete no desajuste dos mescanismos de escolha e produção dos meios necessarios a nossas FA's.
Talvez agora com o MD tentando identificar o que de comum ( se é que existe alguma coisa ) existe entre as FA's, nós possamos resolver algumas dicotomias funcionais, operativas e materiais.
Clermont, para um país sem cultura militar própria, traduza-se sem um pensamento militar próprio, como o Brasil, é muito dificil desenvolver-se soluções caseiras em questões de materiais militares, até por força de conversão e identificação das nossas fa's com os materias e padrões ocidentais.
Daí as dificuldades sempre apontadas pelos militares na adoção de produtos russos, ou de quaisquer outros que estejam fora dos padrões ocidentais.
Só pra ilustrar um exemplo por meim já citado aqui, o projeto do LAPA FA03 do Nelmo Suzano é de 1982, e continha caracteristicas que para a época o tornavam bastante evoluido, mas como sempre, a falta de visão de alguns militares de alta patente e dos politicos de plantão, alem da etena falta de verbas, não permitiram ao país deter um material que hoje certamente poderia ser um exelente referencial em materia de fuzis automaticos, no caso de sua adoção e desenvolvimento.
É por estas e outras meu amigo que nós continuamos correndo atrás ....
Abraços.
Armamento leve não é muito minha área, mas até onde sei o EB atualmente tem feito uma ReTop nas tropas ( Inf Leve, Pqdt, Selva, etc )com os MD97L/MD97LC da Imbel, estes mesmos fuzis já tendo sido previamente aprovados em ReTex anteriores.
Miliko me corrija nas siglas por favor, se necessário.
Penso que necessariamente nós, militarmente, como de todo o resto resto, estamos ainda muito atrasados em relação ao mundo desenvolvido, tanto no que diz respeito as qualificação, pesquisa e desenvolvimento, quanto a montagem de um quadro logistico, sistêmico e integrado nas FA's, e isto infelizmente se reflete no desajuste dos mescanismos de escolha e produção dos meios necessarios a nossas FA's.
Talvez agora com o MD tentando identificar o que de comum ( se é que existe alguma coisa ) existe entre as FA's, nós possamos resolver algumas dicotomias funcionais, operativas e materiais.
Clermont, para um país sem cultura militar própria, traduza-se sem um pensamento militar próprio, como o Brasil, é muito dificil desenvolver-se soluções caseiras em questões de materiais militares, até por força de conversão e identificação das nossas fa's com os materias e padrões ocidentais.
Daí as dificuldades sempre apontadas pelos militares na adoção de produtos russos, ou de quaisquer outros que estejam fora dos padrões ocidentais.
Só pra ilustrar um exemplo por meim já citado aqui, o projeto do LAPA FA03 do Nelmo Suzano é de 1982, e continha caracteristicas que para a época o tornavam bastante evoluido, mas como sempre, a falta de visão de alguns militares de alta patente e dos politicos de plantão, alem da etena falta de verbas, não permitiram ao país deter um material que hoje certamente poderia ser um exelente referencial em materia de fuzis automaticos, no caso de sua adoção e desenvolvimento.
É por estas e outras meu amigo que nós continuamos correndo atrás ....
Abraços.
Carpe Diem
- Lauro Melo
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Blz,
Subi este tópico pois o assunto esta atual e gerou bons debates.
valeu........
0 Novo Fuzil 5,56 Imbel
http://www.defesanet.com.br/eb/fuzil556.pdf
Evolução Histórica,
Presente e o Futuro
Perspectivas com o
Imbel MD97?
http://www.defesanet.com.br/docs/fuzilassalto.pdf
Subi este tópico pois o assunto esta atual e gerou bons debates.
valeu........
0 Novo Fuzil 5,56 Imbel
http://www.defesanet.com.br/eb/fuzil556.pdf
Evolução Histórica,
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Perspectivas com o
Imbel MD97?
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"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Em 1º lugar o EB não tem dinheiro para trocar o calibre padrão. O MD97 não poderá ser padronizado como arma padrão, já que na prática ainda é um protótipo, ainda em testes na nova força nacional de segurança pública. Mas os policiais que já tiveram o MD97 e o M4 na mão, disseram que a diferença de qualidade a favor do Colt é muito grande. Algumas unidades especiais já operam o 5,56, em razão da necessidade de se portar mais munição, como as FE, e a nova Brigada de Ação Rápida, baseada em Goiânia. Mas trocar o calibre totalmente está descartado por razões financeiras. Até mesmo os FAL em serviço estão em estado lastimável, a maioria foi adquirida no final da década de 60, e nunca houve reposição significativa.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Sobre o o MD-97,
Pergunte a qualquer PM aqui do RJ o que eles acham desse fuzil ?! se eles não te matarem primeiro eles com certeza vão responder! e nem pense em compará-lo com o M4! A PMERJ utiliza várias armas... sendo as de maior projeção o FAL/PARA-Fal e M4! Utilizam também a metralhadora Madsen calibre .30-06 e alguns MD-97, o BOPE utiliza uma variação maior... inclusive a Minimi e o G3. A Polícia Civil utiliza o M4, AK e o Ruger Mini-14, nunca vi um MD na mão de um Policial Civil... mas aqui no RJ essa arma tem reputação pior do que a do Mini Ruger.
Talvez a Imbel tenha aprendido algum processo novo de fabricação com a Norinco! Esse fuzil ai é uma piada... na minha opinião deve continuar tudo com está, ver o que vai acontecer lá fora ou seja, provável adoção do 6,8 SPC! e tentar fechar um contrato com alguma empresa que já possui fuzis renomados... ou seja H&K, Steyr, FN, SIG e etc! para produção local destes fuzis assim como foi feito com o FAL!
Se os EUA, que já tem longa tradição no desenvolvimento de armas, deram o braço a torcer e vão utilizar a G-36, pq nós temos que "reinventar a roda" ?! E depois eu ainda sou criticado quando falo das FAs do Brasil... ter pouco dinheiro é até plausível! mas tem muita gente q ganha mal e administra bem! o primeiro problema das FAs Brasileiras não é verba e sim administração.
Pergunte a qualquer PM aqui do RJ o que eles acham desse fuzil ?! se eles não te matarem primeiro eles com certeza vão responder! e nem pense em compará-lo com o M4! A PMERJ utiliza várias armas... sendo as de maior projeção o FAL/PARA-Fal e M4! Utilizam também a metralhadora Madsen calibre .30-06 e alguns MD-97, o BOPE utiliza uma variação maior... inclusive a Minimi e o G3. A Polícia Civil utiliza o M4, AK e o Ruger Mini-14, nunca vi um MD na mão de um Policial Civil... mas aqui no RJ essa arma tem reputação pior do que a do Mini Ruger.
Talvez a Imbel tenha aprendido algum processo novo de fabricação com a Norinco! Esse fuzil ai é uma piada... na minha opinião deve continuar tudo com está, ver o que vai acontecer lá fora ou seja, provável adoção do 6,8 SPC! e tentar fechar um contrato com alguma empresa que já possui fuzis renomados... ou seja H&K, Steyr, FN, SIG e etc! para produção local destes fuzis assim como foi feito com o FAL!
Se os EUA, que já tem longa tradição no desenvolvimento de armas, deram o braço a torcer e vão utilizar a G-36, pq nós temos que "reinventar a roda" ?! E depois eu ainda sou criticado quando falo das FAs do Brasil... ter pouco dinheiro é até plausível! mas tem muita gente q ganha mal e administra bem! o primeiro problema das FAs Brasileiras não é verba e sim administração.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- FinkenHeinle
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rodrigo escreveu:Em 1º lugar o EB não tem dinheiro para trocar o calibre padrão. O MD97 não poderá ser padronizado como arma padrão, já que na prática ainda é um protótipo, ainda em testes na nova força nacional de segurança pública. Mas os policiais que já tiveram o MD97 e o M4 na mão, disseram que a diferença de qualidade a favor do Colt é muito grande. Algumas unidades especiais já operam o 5,56, em razão da necessidade de se portar mais munição, como as FE, e a nova Brigada de Ação Rápida, baseada em Goiânia. Mas trocar o calibre totalmente está descartado por razões financeiras. Até mesmo os FAL em serviço estão em estado lastimável, a maioria foi adquirida no final da década de 60, e nunca houve reposição significativa.
OK, quanto custa um MD-97??? Quantos seriam necessários produzir para substituir integralmente os FAL??? Quanto custaria para comprar um lote inicial de munição 5,56 mm de 60 cartuchos por arma???
Assim, vamos ver quais seriam os custos envolvidos...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Olha algumas loutras armas policiais fabricadas pela Tuarus
CT .30
Calibre: .30
Vel. Inicial: 300 m/s
Cano: 230 mm
n° de raias: 06 à direita
Peso: 3.250 g (carregador vazio)
Coronha: dobrável extendida: 755 mm
Coronha dobrada: 505 mm)
Características mecânicas:
Método de funcionamento: ferrolho rotativo
Percursor: flutuante
Alimentação: carregador
Ejeção: abertura lateral no lado direito 0 cartuchos
Sistema de pontaria:
Massa de mira: regulável em altura
Alça de mira: tambor regulável, aberto para 50 m
Orifício para 100 e 150 m
Opcionais:
Mira óptica, suporte para mira óptica, lanterna,bandoleira tática de pontos
Carregadores para 15 ou 30 cartuchos
Carabina Famae CT .40
Calibre: .40
Cano: 410 mm
Coronha: fixa ou dobrável
Comprimento: 883 mm
Peso: sem carregador 3,230g
com carregador completo (10 tiros) 3,490g
Nº de raias: 06 à direita
Método de funcionamento:
Blowback
Percursor: flutuante
Alimentação: carregador
Ejeção: Abertura lateral direita
Massa de mira: regulável em altura
Alça de mira: tambor regulável, aberto para 50m. Orificio para 100 e 150m
Capacidade dos carregadores: opção para 10, 15 ou 30 cartuchos
Ferrolho: aberto após o último disparo
Funcionamento: semi-automático
Opcionais: carregador 30 e 10 cartuchos
Suporte luneta
Luneta
Metralhadora Portátil Taurus/Famae MT .40
Calibre: .40
Cadência Aproximada:
1200 tiros/min
Vel. Inicial: 300 m/s
Cano: 200 mm
n° de raias: 06 à direita
Peso: 2.995 g (sem carregador) 3.705 g (c/ carregador completo)
Coronha: dobrável para o lado direito ou fixa (opcional
Cap. dos Carregadores:
30 cartuchos
CT .30
Calibre: .30
Vel. Inicial: 300 m/s
Cano: 230 mm
n° de raias: 06 à direita
Peso: 3.250 g (carregador vazio)
Coronha: dobrável extendida: 755 mm
Coronha dobrada: 505 mm)
Características mecânicas:
Método de funcionamento: ferrolho rotativo
Percursor: flutuante
Alimentação: carregador
Ejeção: abertura lateral no lado direito 0 cartuchos
Sistema de pontaria:
Massa de mira: regulável em altura
Alça de mira: tambor regulável, aberto para 50 m
Orifício para 100 e 150 m
Opcionais:
Mira óptica, suporte para mira óptica, lanterna,bandoleira tática de pontos
Carregadores para 15 ou 30 cartuchos
Carabina Famae CT .40
Calibre: .40
Cano: 410 mm
Coronha: fixa ou dobrável
Comprimento: 883 mm
Peso: sem carregador 3,230g
com carregador completo (10 tiros) 3,490g
Nº de raias: 06 à direita
Método de funcionamento:
Blowback
Percursor: flutuante
Alimentação: carregador
Ejeção: Abertura lateral direita
Massa de mira: regulável em altura
Alça de mira: tambor regulável, aberto para 50m. Orificio para 100 e 150m
Capacidade dos carregadores: opção para 10, 15 ou 30 cartuchos
Ferrolho: aberto após o último disparo
Funcionamento: semi-automático
Opcionais: carregador 30 e 10 cartuchos
Suporte luneta
Luneta
Metralhadora Portátil Taurus/Famae MT .40
Calibre: .40
Cadência Aproximada:
1200 tiros/min
Vel. Inicial: 300 m/s
Cano: 200 mm
n° de raias: 06 à direita
Peso: 2.995 g (sem carregador) 3.705 g (c/ carregador completo)
Coronha: dobrável para o lado direito ou fixa (opcional
Cap. dos Carregadores:
30 cartuchos
Essas arma FAMAE são chilenas, importadas pela Taurus, e com garantia dessa última. São armas de qualidade média, mas inferiores às alemãs e americanas, com preço semelhante.
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a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Vinicius Pimenta
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Já li que o número seria superior a 3 milhões. Mas acho meio exagerado. De qualquer forma, o mais importante é que temos indústrias que podem produzir tanto armas quanto munição muito rapidamente.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Não deve ser tudo isso não. Deve ser uns 100 mil.
É, realmente temos a vantagem de termos indústrias de armas e munições. Em caso de conflito, rapidamente poderiam ser feitas novas e numerosas armas e munições.
Entre as fabricantes de armas temos por exemplo: CBC, Taurus, Imbel. Sem contar as indústrias menores.
abraços
É, realmente temos a vantagem de termos indústrias de armas e munições. Em caso de conflito, rapidamente poderiam ser feitas novas e numerosas armas e munições.
Entre as fabricantes de armas temos por exemplo: CBC, Taurus, Imbel. Sem contar as indústrias menores.
abraços
Alguém sabe quantos FAL o Exército tem?
Aprox. 500 mil, mas vale conferir no site do exército.
Em caso de necessidade, há fuzis para distribuir a reservistas, por exemplo?
Não! Não só fuzis são distribuídos, mas metralhadoras, pistolas e carabinas. Mas isso é tratado com desleixo por parte das autoridades responsáveis. Mas, conforme é falado diariamente, nossa maior defesa é a falta de inimigos.
mais importante é que temos indústrias que podem produzir tanto armas quanto munição muito rapidamente
temos a vantagem de termos indústrias de armas e munições. Em caso de conflito, rapidamente poderiam ser feitas novas e numerosas armas e munições
As fábricas seriam os primeiros alvos em caso de guerra. E são poucos alvos: 1 fábrica de munição de armas portáteis=CBC e 1 fábrica de armas de combate=IMBEL, as outras fábricas são de armas de defesa pessoal e caça.
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