UMA NOVA ERA NA ARTILHARIA ANTIAÉREA
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UMA NOVA ERA NA ARTILHARIA ANTIAÉREA
3º GAAAe (3º Grupo de Artilharia Antiaérea) - Caxias do Sul - RS - Foi feito mais uma transferência do material orgânico do 3º GAAAe, para o Rio de Janeiro, onde o mesmo deverá passar por uma vistoria e ser distribuído para o 1º GAAAe, situado na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
É mais uma etapa para a modenização da nossa defesa antiaérea, já que o material 35mm deverá ser desativado, ou quem sabe modernizado, através de um Kit fornecido pela empresa Oerlinkton, que pode elevar a versão atual do canhão 35mm, GDF-001, para GDF-005 (5ª geração).
O 3º GAAAe estará recebendo o canhão 40mm Bofors, juntamente com o Equipamento de Direção de Tiro (EDT) FILA, para equipar uma Bateria de Canhões e também o míssil IGLA para equipar uma Bateria de Mísseis, para que possa haver mais flexibilidade para o Comando do Grupo para cumprir as suas missões.
É mais uma etapa para a modenização da nossa defesa antiaérea, já que o material 35mm deverá ser desativado, ou quem sabe modernizado, através de um Kit fornecido pela empresa Oerlinkton, que pode elevar a versão atual do canhão 35mm, GDF-001, para GDF-005 (5ª geração).
O 3º GAAAe estará recebendo o canhão 40mm Bofors, juntamente com o Equipamento de Direção de Tiro (EDT) FILA, para equipar uma Bateria de Canhões e também o míssil IGLA para equipar uma Bateria de Mísseis, para que possa haver mais flexibilidade para o Comando do Grupo para cumprir as suas missões.
- Lauro Melo
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Saudações, Sgt Alex.
Se eu entendi bem, o 3o GAAAé irá repassar seu equipamento para o 1o GAAAé, certo? Por curiosidade, qual era o antigo armamento desse último?
Por questão de padronização, talvez fosse melhor que o Brasil aposentasse esses canhões 35 mm, padronizando o Bofors como o principal canhão anti-aéreo do Exército.
Agora, um problema ao qual se deveria dar atenção é o do material autopropulsado. Se não estou enganado, o Exército brasileiro nunca teve um único canhão AAé autopropulsado. Difícil crer que se pode dar proteção antiaérea para uma coluna blindada, com material autorebocado.
Lá pelos anos 70 ou 80, se fizeram vários protótipos: metralhadoras .50 quádruplas em cima de chassis de tanques leves "pererecas"; maquetes de canhões de 40 mm em chassis de "Charruas". Infelizmente nada disso foi à frente.
Com os (não tão) novos "Leopard" e M-60, já era a hora de resolver esse problema.
Ah! É mesmo, já ia esquecendo: money, money, money...
Se eu entendi bem, o 3o GAAAé irá repassar seu equipamento para o 1o GAAAé, certo? Por curiosidade, qual era o antigo armamento desse último?
Por questão de padronização, talvez fosse melhor que o Brasil aposentasse esses canhões 35 mm, padronizando o Bofors como o principal canhão anti-aéreo do Exército.
Agora, um problema ao qual se deveria dar atenção é o do material autopropulsado. Se não estou enganado, o Exército brasileiro nunca teve um único canhão AAé autopropulsado. Difícil crer que se pode dar proteção antiaérea para uma coluna blindada, com material autorebocado.
Lá pelos anos 70 ou 80, se fizeram vários protótipos: metralhadoras .50 quádruplas em cima de chassis de tanques leves "pererecas"; maquetes de canhões de 40 mm em chassis de "Charruas". Infelizmente nada disso foi à frente.
Com os (não tão) novos "Leopard" e M-60, já era a hora de resolver esse problema.
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- Júnior
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Resposta para Clermont
Caro amigo o 1º GAAAe, já dispõe do material 35mm, 2 Baterias de canhões, o que acontece é que todo o material 35mm, do 2º GAAAe (Osasco) e do 3º GAAAe (Caxias do Sul), irão para o Rio de Janeiro para passar por uma avaliação, e, por enquanto, o 1º GAAAe será o único Grupo de Artilharia Antiaérea do Brasil a possuir o materal 35mm, mas acredito que por pouco tempo.
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Os 35mm ficarão estocados em um único quartel, visando o seu melhor aproveitamento e facilitar a manutenção dos mesmos. (que atualmente está muito dificultada). Ficando no Rio de Janeiro ele terá a vantagem de ficar próximo aos portos(manutenção, caminho percorrido pelas peças, do porto até o aparelho é menor) , e ainda em caso de conflito terá a disponibilidade dos aviões da FAB, para transportá-los.
Alguém aí sabe a proporção de radares para cad canhão? Por exemplo:
_100 canhões, numa porporção de seis canhões por radar.
Ou mesmo quantas unidades diretoras de tiro possui o Exército Brasileiro.
No caso da modernização para o padrão GDF-005, ele se tornará uma unidade autônoma com o sistema diretor de tiro Gun king.
Olhe um GDF-005
abraços
Alguém aí sabe a proporção de radares para cad canhão? Por exemplo:
_100 canhões, numa porporção de seis canhões por radar.
Ou mesmo quantas unidades diretoras de tiro possui o Exército Brasileiro.
No caso da modernização para o padrão GDF-005, ele se tornará uma unidade autônoma com o sistema diretor de tiro Gun king.
Olhe um GDF-005
abraços
brasileiro escreveu:Alguém aí sabe a proporção de radares para cad canhão? Por exemplo:
_100 canhões, numa porporção de seis canhões por radar.
O Ericsson Giraffe 50AT utilizado pelo CFN tem capacidade de controlar um numero máximo de 20 postos de tiro (canhão ou lançadores de míssil).
brasileiro escreveu:Ou mesmo quantas unidades diretoras de tiro possui o Exército Brasileiro.
Sistemas compatíveis com os injetores de 35 mm = 38 unidades*
EDT-Fila = 13 unidades*
* Obs: Existe uma quantidade de sistema indisponível no momento, seja por falta de peça ou até mesmo sem condição de uso.
Um dos sistemas utilizado em conjunto com os injetores de 35 mm:
Falou!!!!!
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Guilherme de Almeida
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edson_spbr escreveu:Esse moderno canhão, não tem acesso para os soldados municiadores?? Servi no 2oGaaae, e todo dia fazíamos manutenção no canhão, e para quem não sabe, todo final de ano são realizados tiros reais em Bertioga.
Deve ser igual ao GDF-001 utilizado pelo EB!
Foto retirada do site do EB(veja o soldado recarregado o sistema!):
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Deixa me ver se lembro!!
Existem 2 modos de tiro, pelo manual e pelo edt.
No manual, o homem da cabina é o q aciona o botão de tiro e é claro com um pequena mira, existe mais um outro soldado q cuida da parte da mira em cima do canhão, dois soldados municiando o canhão, e por fim mais dois soldados remuniciadores.
obs* tem como colocar fotos q estão no meu micro??
valeu!!!
Existem 2 modos de tiro, pelo manual e pelo edt.
No manual, o homem da cabina é o q aciona o botão de tiro e é claro com um pequena mira, existe mais um outro soldado q cuida da parte da mira em cima do canhão, dois soldados municiando o canhão, e por fim mais dois soldados remuniciadores.
obs* tem como colocar fotos q estão no meu micro??
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- Brasileiro
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Manda as fotos para o moderador, (qualquer um) e pede para colocar no fórum, que eu estou muito curioso para ver.
O Exército costuma divulgar a notícia quando eles fazem esse exercício em Bertioga?
Os de 40mm têm capacidade de destruir os temíveis mísseis de cruzeiro. E eu fiquei sabendo que a Avibrás está estudando uma versão do EDT Fila montado em cima do blindado VBL Guará.
abraços
O Exército costuma divulgar a notícia quando eles fazem esse exercício em Bertioga?
Os de 40mm têm capacidade de destruir os temíveis mísseis de cruzeiro. E eu fiquei sabendo que a Avibrás está estudando uma versão do EDT Fila montado em cima do blindado VBL Guará.
abraços
Brasileiro escreveu:O sistema GDF-005 se recarrega sozinho.
Mais ou menos! O sistema é automático (2 recargas automática!), mas os projeteis são adicionado manualmente no carregador (como visto na foto!). Afinal de contas, esse canhão tem uma cadencia de 1100 tiros por minuto!
Acho que era isso que o Edson estava perguntando!
Brasileiro escreveu:Esse cara que fica dentro dessa cabina, fica vendo o quê?
Um visor do tipo telescópico ou um noturno (com intensificador de imagem. Não sei se nosso injetores possui esse dispositivo!). Isso no modo manual!
Brasileiro escreveu:Algém tem alguma foto dessa cabina?
Da cabine do canhão eu não tenho, mas tenho a do simulador que e igual!
Clique Aqui
Brasileiro escreveu:Os de 40mm têm capacidade de destruir os temíveis mísseis de cruzeiro.
Sim!
Falou!!!!
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- Lauro Melo
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Coloquei esta informação nas forças aéreas mas, deveria estar aqui.
O Centro de Operações Antiaéreas da CRUZEX
AEROGRAF é testado com sucesso na CRUZEX 2004
A Arma do Primeiro Minuto na CRUZEX
O programa AEROGRAF, desenvolvido no corrente ano, foi testado pela 1ª vez em exercício, mostrando-se muito eficaz durante a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX-II) e aumentando a eficiência da defesa antiaérea dos diversos pontos sensíveis de interesse do Sistema de Defesa Aeroespacial. (saiba mais).
Há muito a Artilharia Antiaérea (AAAe) Brasileira esperava por um software que facilitasse o planejamento do emprego da "Arma do Primeiro Minuto".
Desenvolvido pelo 2º GAAAe, em conjunto com o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) de São José dos Campos - SP, o software foi testado com sucesso durante toda a Operação CRUZEX-II.
O programa foi capaz de transformar em dados digitais todo o processo da Análise de Inteligência de Combate (AIC), bem como o Diagrama de Cobertura dos Radares de Vigilância da Força Aérea Brasileira.
Seu desempenho foi considerado bastante satisfatório, tanto que chegou a ser utilizado pelos companheiros da FAB nos planejamentos de Defesa Aérea.
O programa possui um recurso digital que reconhece as curvas de nível, permitindo que os subsistemas de AAAe sejam desdobrados no terreno com mais eficiência.
Sendo assim, é indiscutível o ganho alcançado pela antiáerea do Exército Brasileiro que passa a dispor de mais uma ferramenta de apoio ao planejamento de seu emprego.
Notas:
O Sistema AEROGRAF: trata-se de um desenvolvimento conjunto envolvendo o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2º GAAAe), o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) e o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), este último atuando como coordenador;
O que possibilita o software? É é uma ferramenta de apoio ao planejamento do emprego da Artilharia Antiaérea (AAAe), fornecendo, dentre outros, dados acerca das zonas de sombra dos radares; informações sobre o relevo, afim de subsidiar decisões de localização das Unidades de Tiro (UT);rotas prováveis de aproximação de aeronaves, pontos de decisão e/ou interesse da AAAe; simulação de incursões etc...;
Potencialidade: o programa não é destinado a controlar sistemas de armas, sendo vocacionado para o apoio à decisão.
O Centro de Operações Antiaéreas da CRUZEX
valendo-se do AEROGRAF em seus planejamentos.
http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/
http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/brieffing4.html
O Centro de Operações Antiaéreas da CRUZEX
AEROGRAF é testado com sucesso na CRUZEX 2004
A Arma do Primeiro Minuto na CRUZEX
O programa AEROGRAF, desenvolvido no corrente ano, foi testado pela 1ª vez em exercício, mostrando-se muito eficaz durante a Operação Cruzeiro do Sul (CRUZEX-II) e aumentando a eficiência da defesa antiaérea dos diversos pontos sensíveis de interesse do Sistema de Defesa Aeroespacial. (saiba mais).
Há muito a Artilharia Antiaérea (AAAe) Brasileira esperava por um software que facilitasse o planejamento do emprego da "Arma do Primeiro Minuto".
Desenvolvido pelo 2º GAAAe, em conjunto com o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) de São José dos Campos - SP, o software foi testado com sucesso durante toda a Operação CRUZEX-II.
O programa foi capaz de transformar em dados digitais todo o processo da Análise de Inteligência de Combate (AIC), bem como o Diagrama de Cobertura dos Radares de Vigilância da Força Aérea Brasileira.
Seu desempenho foi considerado bastante satisfatório, tanto que chegou a ser utilizado pelos companheiros da FAB nos planejamentos de Defesa Aérea.
O programa possui um recurso digital que reconhece as curvas de nível, permitindo que os subsistemas de AAAe sejam desdobrados no terreno com mais eficiência.
Sendo assim, é indiscutível o ganho alcançado pela antiáerea do Exército Brasileiro que passa a dispor de mais uma ferramenta de apoio ao planejamento de seu emprego.
Notas:
O Sistema AEROGRAF: trata-se de um desenvolvimento conjunto envolvendo o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2º GAAAe), o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) e o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), este último atuando como coordenador;
O que possibilita o software? É é uma ferramenta de apoio ao planejamento do emprego da Artilharia Antiaérea (AAAe), fornecendo, dentre outros, dados acerca das zonas de sombra dos radares; informações sobre o relevo, afim de subsidiar decisões de localização das Unidades de Tiro (UT);rotas prováveis de aproximação de aeronaves, pontos de decisão e/ou interesse da AAAe; simulação de incursões etc...;
Potencialidade: o programa não é destinado a controlar sistemas de armas, sendo vocacionado para o apoio à decisão.
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"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- FCarvalho
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Inocência
Olá pessoal.
Pergunta inescruposa e "inocênte" :
- Stg. Alex, porque o EB em vez de ficar catando Igla aqui e ali no mercado russo ou tirando do estoque e/ou unidades que mal e porcamente os têm, não investe seus pífios recursos no BAMSE, que acredito, seria este sim, um verdadeiro sistema missilistico a complementar os 40 nos Gaae?
Abraços.
Pergunta inescruposa e "inocênte" :
- Stg. Alex, porque o EB em vez de ficar catando Igla aqui e ali no mercado russo ou tirando do estoque e/ou unidades que mal e porcamente os têm, não investe seus pífios recursos no BAMSE, que acredito, seria este sim, um verdadeiro sistema missilistico a complementar os 40 nos Gaae?
Abraços.
Carpe Diem