Mísseis antitanque : Milan x MSS 1.2 x RBS 56 BILL x Eryx

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Lauro Melo
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Mísseis antitanque : Milan x MSS 1.2 x RBS 56 BILL x Eryx

#1 Mensagem por Lauro Melo » Ter Jul 20, 2004 2:06 pm

Caros Amigos,

Qual seria o melhor míssel antitanque utilizado no Brasil ?

Sendo que existem 4 tipos utilizados sendo 1( um ) nos Fuzileiros Navais e 3 ( três ) pelo EB.

São eles :
Fuzileiros :

Suécia - RBS 56 BILL, portátil, anticarro, alcance 2,2 km


EB :

França - Milan - portátil, anticarro, 115 mm, alcance 2 km
França - Eryx - portátil, múltiplo emprego, de 135 mm
Brasil - MSS 1.2AC-portátil,anticarro (em desenvolvimento)


Encontrei um texto escrito pela Eng. Elizabeth Koslova Engenheira. Especialista em gerencia de programas espaciais pela academia de ciências espaciais de Moscou.

koslowa@yahoo.com

Exemplos de mísseis antitanques de primeira geração :

Míssil -Peso -Ogiva -Comprimento -Alcançe-País

Bantan- 7.6kg- 1.9Kg- 84,8cm- 2000m- Suecia
Cobra- 10.3kg- 2.7kg- 95.3kg- 2000m- Alemanha
Sagger- 11.3kg- 2.5Kg- 86cm- 3000m- URSS
Entac- 12.2kg- 4.1kg- 82cm- 2000m- França
Vigilant- 14kg- 6kg- 107cm- 1600m- Inglaterra

Os dados dos principais mísseis antitaque de primeira geração. A obrigatoriedade de manter o peso em até uns 12Kg para tornar o míssil transportável por um soldado a pé, se aplica a mísseis de infantaria como estes acima. Isto torna os sistema de linha de visada associados a cabos de comando a escolha quase que obrigatória de projetistas de mísseis de primeira geração até os atuais estado da arte como BILL e ERYX. O MSS-1.2 em desenvolvimento para o EB é uma exceção, é o único míssil no mundo com menos de 2.500m de alcance a usar sistema seguidor de feixe laser, este sistema trás um peso fixo associado a célula que não pode ser bem diluído para mísseis que exigem uma fração limitada de peso de célula, isto trás uma relação peso/alcance pobre. Este tipo de avaliação errada de tecnologia é, na visão da autora, fruto da inexperiência e falta de intimidade do EB com tecnologia de mísseis ao longo do tempo.

E UMA ÚTIMA ANÁLISE SE NÃO TEMOS DINHEIRO PARA TER MODERNOS TANQUES A SOLUÇÃO seria ter modernos mísseis e tropas preparadas com este armamento. Tornado um fator de dissuasão importante contra um possível grande potencia.

sds,




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Re: Mísseis antitanque : Milan x MSS 1.2 x RBS 56 BILL x Er

#2 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Jul 20, 2004 5:20 pm

Lauro Melo escreveu:Qual seria o melhor míssel antitanque utilizado no Brasil ?

Sendo que existem 4 tipos utilizados sendo 1( um ) nos Fuzileiros Navais e 3 ( três ) pelo EB.

São eles :
Fuzileiros :

Suécia - RBS 56 BILL, portátil, anticarro, alcance 2,2 km


EB :

França - Milan - portátil, anticarro, 115 mm, alcance 2 km
França - Eryx - portátil, múltiplo emprego, de 135 mm
Brasil - MSS 1.2AC-portátil,anticarro (em desenvolvimento)

Realmente, eu não sei dizer qual é o melhor. Mas está aí uma prova de que é deficiente a integração das FFAA. Poderíamos ter um único míssil, em duas versões. Uma na categoria de "Infantaria", e outro na categoria de "Médio".

Imagem

O MSS-1.2AC é um míssil na categoria de "Infantaria", que poderia ter seu alcance aumentado, visto o uso da guiagem "Beam Rider", e teríamos então um míssil na categoria de "Médio", que ainda poderia ser lançado do ar, por helicópteros e aeronaves!

Lauro Melo escreveu:Encontrei um texto escrito pela Eng. Elizabeth Koslova Engenheira. Especialista em gerencia de programas espaciais pela academia de ciências espaciais de Moscou.

Os dados dos principais mísseis antitaque de primeira geração. A obrigatoriedade de manter o peso em até uns 12Kg para tornar o míssil transportável por um soldado a pé, se aplica a mísseis de infantaria como estes acima. Isto torna os sistema de linha de visada associados a cabos de comando a escolha quase que obrigatória de projetistas de mísseis de primeira geração até os atuais estado da arte como BILL e ERYX. O MSS-1.2 em desenvolvimento para o EB é uma exceção, é o único míssil no mundo com menos de 2.500m de alcance a usar sistema seguidor de feixe laser, este sistema trás um peso fixo associado a célula que não pode ser bem diluído para mísseis que exigem uma fração limitada de peso de célula, isto trás uma relação peso/alcance pobre. Este tipo de avaliação errada de tecnologia é, na visão da autora, fruto da inexperiência e falta de intimidade do EB com tecnologia de mísseis ao longo do tempo.

Sim, o uso de guiagem "Beam Rider", ou seguidora de feixe, é inadequado para esse tipo de míssil (em sua respectiva categoria), mas, por questões de projeto, ele deveria ter, como citado acima, duas versões, de forma à harmonizar o projeto, criando massa crítica para o projeto. Mas a inexperiência falou mais alto. Contudo, creio que o EB ganhou muito com esse projeto, principalmente em termos de experiência, e a MEctron também. Ainda há tempo de criar uma segunda versão!

http://www.defesanet.com.br/noticia/programamisseis/programamisseisbr.htm

Lauro Melo escreveu:E UMA ÚTIMA ANÁLISE SE NÃO TEMOS DINHEIRO PARA TER MODERNOS TANQUES A SOLUÇÃO seria ter modernos mísseis e tropas preparadas com este armamento. Tornado um fator de dissuasão importante contra um possível grande potencia.

Concordo, mas não podemos prescindir de possuir uma força blindada eficiente e moderna!!!




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#3 Mensagem por Clermont » Ter Jul 20, 2004 7:54 pm

Realmente, a infelicidade de não haver uma estrutura de comando militar unificado (e não só o ministério da defesa) sempre irá cobrar o seu preço com a total falta de padronização das Forças Armadas brasileiras: que vai de helicópteros; fuzis; capacetes; mísseis; sistemas eletrônicos e muitas outras coisas.

Lauro Melo escreveu: UMA ÚTIMA ANÁLISE SE NÃO TEMOS DINHEIRO PARA TER MODERNOS TANQUES A SOLUÇÃO seria ter modernos mísseis e tropas preparadas com este armamento.


Eu concordo com isso. Por várias razões, não há possibilidade de o Brasil ser uma potência blindada. Mas, nossas tropas de combate poderiam ser plenamente dotadas de equipamento anti-tanque, ao nível de qualquer grande potência.

Achei interessante esse trecho do artigo da engenheira:

A tragédia da situação é que um exército inexperiente e pobre compra um míssil complexo, que apenas se torna compensador para o desenvolvimento em duas versões, para tocar aos trancos e barrancos seu primeiro programa de mísseis, sem a menor visão estratégica das tecnologias que ele esta escolhendo.


Comprovaria que, mesmo quando os militares tem o total controle da administração dos assuntos militares, também cometem grandes erros.




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#4 Mensagem por ZeRo4 » Ter Jul 20, 2004 8:50 pm

Eu ouvi falar de RPG-7 ?!




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#5 Mensagem por Lauro Melo » Qua Jul 21, 2004 11:25 am

ZeRo4,

Eu ouvi falar de RPG-7 ?



Zero4,

Tem informações deste RPG-7 ?

Não seria o Lança-rojão Suécia AT4 - portátil, anticarro, de 84mm, alcance 2 km ?


sds,




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#6 Mensagem por ZeRo4 » Qua Jul 21, 2004 1:28 pm

Lauro Melo escreveu:
ZeRo4,

Eu ouvi falar de RPG-7 ?



Zero4,

Tem informações deste RPG-7 ?

Não seria o Lança-rojão Suécia AT4 - portátil, anticarro, de 84mm, alcance 2 km ?


sds,


Sacanagem minha cara, é que nego disse acima que seria melhor o Exército comprar um monte de mísseis anti-tanque, e eu disse de zoação RPG-7! RPG-7 são aqueles lançadores de granadas muito utilizadas no Iraque/Afeganistão. Acredito que tem sua utilidade e seu poder, contra veículos altamente protegidos como os M1A2 e Bradley são pouco eficientes, porém contra outros tipos de veículos, incluindo APC sobre rodas, é muito eficiente... e além do mais é barato.




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#7 Mensagem por Brasileiro » Qua Jul 21, 2004 8:40 pm

Qual é o problema do MSS-1 ser guiado por Laser?
O certo seria ele ser guiado pelo quê? infra vermelho??
Quanto pesa o MSS-1?
Agradeço a resposta do amigo...




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#8 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Jul 22, 2004 12:27 am

Brasileiro escreveu:Qual é o problema do MSS-1 ser guiado por Laser?
O certo seria ele ser guiado pelo quê? infra vermelho??
Quanto pesa o MSS-1?
Agradeço a resposta do amigo...


A questão é que o MSS-1.2 é um míssil anti-tanque da classe de Infantaria. Por isso, guiado por laser ele fica pesado demais para um míssil dessa classe. Dessa forma, a guiagem laser é mais indicada para míssils médios e pesados.

A melhor guiagem para o MSS-1.2 seria por cabo!!!




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#9 Mensagem por Lauro Melo » Qui Jul 22, 2004 9:55 am

Bom dia FinkenHeinle,

Voce tem alguma informação controle de tiro EOSS (Eletro-Optical Sighting Sistem), com o objetivo de ampliar a capacidade de aquisição de alvos em ambiente noturno ?

Este tem alguma ligação com o MSS-1.2 ?

Abraços,


Estrutura do Exército Brasileiro -- 4
Plano Básico de Estruturação do Exército
Informe do CCOMSEX
(editado)

3. Para o ano de 2004, há previsão de ser realizada uma avaliação operacional do sistema de controle de tiro EOSS (Eletro-Optical Sighting Sistem), com o objetivo de ampliar a capacidade de aquisição de alvos em ambiente noturno e com visibilidade reduzida. Este sistema é universal, e o resultado desta avaliação poderá indicar sua extensão para os demais veículos blindados em uso no Exército Brasileiro.




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#10 Mensagem por Brasileiro » Qui Jul 22, 2004 12:40 pm

Esse EOSS tem alguma coisa a vero com o sistema Gênesis??
alguém sabe do que consiste o sistema gênesis?





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#11 Mensagem por kiev » Ter Ago 17, 2004 4:45 pm

ALAC (Arma Leve Anticarro)
No stand do Exército, por exemplo, encontravam-se expostos o ALAC (Arma Leve Anticarro), o Morteiro Pesado 120mm R2 Raiado, e o conjunto telefônico EB11 – CJ/39/ERC. O ALAC é um lança-rojão de 84mm, descartável após um só disparo, com alcance útil de 300m, máximo de 500m, peso de 7,2kg e munição do tipo HEAT. O Mrt P 120 M2 R pode ser tracionado por viaturas de 3/4t, transportado por aviões/helicópteros e lançado com pára-quedas. O peso total das três partes (tubo-canhão, reparo e placa-base) é 717 kg, e pode ser utilizada qualquer munição de 120mm de padronização internacional, para morteiros de alma lisa ou raiada. O alcance máximo com granada convencional de alto explosivo (Gr 120 AE Cnvl) é de 6.650m, subindo para 12.600m quando se emprega granada AE pré-raiada com propulsão adicional (Gr 120 AE PRPA). O conjunto telefônico EB 11-CJ 39/ERC destina-se aos sistemas de comunicação de viaturas blindadas e pesa 1,9kg (incluindo o casco).
Imagem
Acima O protótipo do lança-rojão ALAC, de 84mm, foi exposto no stand do Exército; o alcance útil é de 300m. Na foto, a extremidade posterior está à esquerda (Foto: Segurança & Defesa).




O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito. (George B. Courtelyou)

http://www.atletico.com.br/html/index.html
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#12 Mensagem por Lauro Melo » Sex Set 10, 2004 5:20 pm

Boa Tarde,

Em um tópico acima; estávamos discutindo a efetividade das armas portáteis em uma guerra. Dentro deste tema :
Podemos comparar a eficiência do ALAC (Arma Leve Anticarro) x Lança Rojão AT-4 e do RPG-7 ?????


Abraços,




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#13 Mensagem por ZeRo4 » Sex Set 10, 2004 6:58 pm

Eu sei que tenho uma fixação muito grande pelo RPG-7 e admito isso. Entre um ATGM e um RPG-7, para função primária (destruir Tanques...) é evidente que prefiro qualquer ATGM! Agora entre esse ALAC, AT-4 e o RPG-7, sinceramente eu prefiro o RPG-7! Apesar de ser menos potente (afinal tem 40mm e os outros dois 84mm) A grande vantagem como eu disse é poder realizar múltiplos disparos! Um pelotão pode ter apenas dois lançadores de RPG-7 e o resto do grupo levar as granadas... o que dá um belo poder de fogo não apenas contra Tanques e Blindados, mas contra fortificações e outros obstáculos.

pode ser utilizado como uma espécie de artilharia... e tem o mesmo alcance efetivo do ALAC e AT-4, ou seja 300m contra alvos móveis e 500m contra alvos estacionários. O alcance total é de 920m quando a granada se auto-destrói... os Guerrilheiros no Afeganistão utilizavam a auto-destruição da granada para tentar derrubar helicóteros, e ai fica o registro de dois BlackHawks Americanos derrubados na Somália... é bem mais barato que um Strela, Stinger ou Igla! Apesar de bemmmmmm menos eficiente :)

E pra finalizar alguém sabe os custos do ALAC e do AT-4 ?! Pelo que pude pesquisar em sites internacionais o custo do RPG-7 é de U$ 500 pelo lançador e U$ 150 o preço médio das granadas...




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#14 Mensagem por rodrigo » Sáb Set 11, 2004 12:53 am

1º, o ALAC não existe. Ele é um plano, assim como o MSS da mectron. E quando ficar pronto, só vai servir de plataforma de tecnologia agregada, como é o piranha.

2º, o RPG-7 é uma arma ultrapassada, com precisão e poder de destruição inferiores aos modelos mais modernos. Mas é bem barato, podendo ser comprado em grandes quantidades. Eu já vi um e confesso que dá impressão de ser uma arma caseira. Na guerra civil do Líbano, e agora no Iraque, morrem muitos artilheiros porque a arma falha(modelos de fabricação árabe?). Dizem que as ogivas mais modernas são melhores, mas mais caras. A versão russa custa em torno de U$600, já a chinesa sai por volta de U$350. O preço das granadas varia de acordo com o tipo, indo do mais simples-antipessoal, por volta de U$50, às mais caras, como as anti-blindagem reativa, de U$ 200.

3º O AT-4 faz parte de uma geração mais nova de armas antitanque. Permite o uso de luneta ou visor noturno. Sua precisão é um parâmetro para todas as outras armas da classe. Disprara foguetes de alta qualidade, e pesa 6,5Kg, contra 8,5 do RPG-7.Seu custo unitário é de U$1.400 .

RPG-7
Imagem

AT-4
Imagem

Se é para ter confiabilidade, portabilidade e praticidade, ninguém vence o LAW. Pesa 2,5Kg. Os israelenses possuem experiência com o LAW e o RPG-7, e preferem o LAW.
Imagem




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#15 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Set 11, 2004 3:28 am

Rodrigo,

Gostaria de saber sua opinião véio! E gostaria de saber o que estamos discutindo também... Estamos discutindo as armas apenas como "anti-tanque" ou suas qualidades gerais?!

Fui mto dumb da minha parte não perceber o enorme "Protótipo" na foto do ALAC acima. As minhas considerações são:

RPG vs. AT-4 pra mim da RPG
RPG vs. LAE pra mim da RPG

Muita gente vai perguntar o porque... Eu explico! o Rodrigo colocou ai o preço unitário de U$ 1.400 Dólares por AT-4, que como disse acima é descartável! Com um AT-4 poderíamos comprar um lançador e +- 6 granadas de "última geração" para o RPG! Além do mais para países como Brasil (de terceiro mundo...) Considero o uso do RPG por poder ter funções secundárias que não a de enganjar tanques. Imaginem comigo... uns 4 AT-4 por pelotão! Se encontrarmos uma fortificação ou alvo, que seja facilmente abatido por RPG/AT-4, com o AT-4 teríamos apenas 3 lançamentos futuros... já com o RPG levando 2 lançadores por pelotão mais as granadas teríamos mais flexibilidade! principalmente num país como nosso onde a logística é bem complicada... para países como EUA e Inglaterra, tudo Ok! é só jogarem suprimentos de avião...

Sobre a LAW, é uma ótima arma rodrigo... mas também tem o problema de ser descartável! e apesar de mais compacta e leve que o RPG-7 ou mesmo AT-4, tem o Problema de engajar alvos estacionários a no máximo 200 metros (contra 500 do RPG) e alvos móveis a 165 metros (contra 300 do RPG) é praticamente a metade do alcance... sabe quanto custa um lançador deste ?! O RPG-18 que é uma cópia da LAW tem um preço médio de U$250.

To fazendo algumas pesquisas sobre o RPG-16...




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