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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#406 Mensagem por Bolovo » Qui Nov 30, 2006 6:58 pm

Piffer escreveu:
trabuco escreveu:
chm0d escreveu:
jauro escreveu:Noticias
A 2ª Divisão de Exército realizou no dia 27 de novembro de 2006, o maior Assalto Aeromóvel da América Latina e o 2º maior do mundo com 1.196 homens, na região de Resende, no Estado do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de militares do 3º BAvEx, da 12ª Bda Inf L (Amv), do 4º BIL, do 5º BIL, do 6º BIL mais os elementos de apoio de Artilharia e Cavalaria (Fonte COTER)


[101]


Parabéns ao EB!!! Não sei como conseguiram mas...

Aeromóvel!!!


Eu fui o S3 dessa bagunça. Noites mal-dormidas, muitos cabelos a menos, mas acho que foi uma das coisas mais legais que já participei no Exército.

8-]

Você foi o oficial de operações?




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#407 Mensagem por Piffer » Qui Nov 30, 2006 8:36 pm

Só do 3º BaVEx, não de toda a operação.

Esta é a foto da Zona de Embarque, no aeroporto de Resende (do site do exércício). Lá no fundo, da para ver a torre de controle...
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... de onde eu acompanhava a manobra junto com o controlador de tráfego:
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#408 Mensagem por chm0d » Qui Nov 30, 2006 8:40 pm

Piffer escreveu:Só do 3º BaVEx, não de toda a operação.

Esta é a foto da Zona de Embarque, no aeroporto de Resende (do site do exércício). Lá no fundo, da para ver a torre de controle...

... de onde eu acompanhava a manobra junto com o controlador de tráfego:


Otimas fotos piffer, vlw!!




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#409 Mensagem por Bolovo » Qui Nov 30, 2006 8:42 pm

Só do 3ºBavex... humilde esse Piffer! :lol:

Legal as fotos, se der, poste mais!




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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#410 Mensagem por WalterGaudério » Sex Dez 01, 2006 3:02 pm

Piffer escreveu:Só do 3º BaVEx, não de toda a operação.

Esta é a foto da Zona de Embarque, no aeroporto de Resende (do site do exércício). Lá no fundo, da para ver a torre de controle...
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... de onde eu acompanhava a manobra junto com o controlador de tráfego:
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Olha Piffer, que fique registrado meus parabéns aos colegas do EB pela execução desta operação.
BZ p/ EB

E parabéns pela responsabilidade a vc atribuída.

Sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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cabeça de martelo
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#411 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 02, 2006 8:58 am

Há uns tipos com toda a sorte do mundo... :wink:




jauro
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#412 Mensagem por jauro » Sáb Dez 02, 2006 6:31 pm

cicloneprojekt escreveu:
Piffer escreveu:Só do 3º BaVEx, não de toda a operação.

Esta é a foto da Zona de Embarque, no aeroporto de Resende (do site do exércício). Lá no fundo, da para ver a torre de controle...
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... de onde eu acompanhava a manobra junto com o controlador de tráfego:
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Olha Piffer, que fique registrado meus parabéns aos colegas do EB pela execução desta operação.
BZ p/ EB

E parabéns pela responsabilidade a vc atribuída.

Sds

Walter


Parabéns PIFFER, pelo que acompanhei a manobra foi SUCESSO. E é nesta hora que se sobressai o trabalho das 3ª seções e dos Of Op. Valeu Capitão.!!!!




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#413 Mensagem por Piffer » Sáb Dez 02, 2006 7:43 pm

A parte mais custosa do trabalho do Estado-Maior praticamente se encerrou pouco antes das duas da manhã.

Quem normalmente aparece nessas operações são as tripulações das aeronaves, mas queria deixar aqui um elogio às equipes de terra do meu batalhão (claro que eu já falei isso a eles, pois não irão ler aqui), principalmente ao pelotão de controle aéreo (que engloba as equipes SAR, balizadores e CTA).

O tenente, que chegou a esse ano ao batalhão, junto com um sargento e meia dúzia de cabos e soldados, praticamente "colocou em forma" os quase 1200 homens, inclusive o general comandante da 12a Bda e cinco ou seis comandantes de unidade, e coordenou as três zonas de embarque para dez helicópteros dentro do aeródromo, das 10h00 até quase às 18h00.

Os mecânicos de cada aeronave que conduziram os ensaios dos embarques, de modo que cada militar sabia exatamente o seu lugar dentro da aeronave.

As equipes de reabastecimento que se desdobraram para fazer 25 reabastecimentos com apenas dois caminhões sem nenhum atraso.

São eles que realmente são os responsáveis pelo sucesso da operação (isso pelo lado da AvEx; certamente existem militares que fizeram trabalhos semelhantes na 12a Bda Inf L).




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#414 Mensagem por jauro » Sáb Dez 02, 2006 10:52 pm

Sociedade

As pioneiras da caserna

As mulheres chegam às funções de combate e já começam a ser treinadas para assumir postos de comando nas Forças Armadas

Matéria com fotos

http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm#veja

Heloisa Joly


Leo Caldas/Ag. Titular

A capitão Ângela Bezerra médica do Exército, foi a primeira brasileira a integrar tropas da ONU e ser exposta a uma situação de conflito. Enviada ao Timor em 2003, morou com portuguesas enquanto o Exército construía um alojamento feminino próprio.




Durante a II Guerra Mundial, 73 enfermeiras participaram como voluntárias da Força Expedicionária Brasileira. Quando chegaram à Itália, onde os pracinhas combatiam, elas sentiram-se menos incomodadas pelas condições duras que encontraram do que pelo fato de não ter patentes, ao contrário do que ocorria nos outros exércitos aliados que também lançaram mão da ajuda feminina. Para sair dessa saia-justa, com o perdão do trocadilho voluntário, ganharam o título de tenente. Era de esperar que, com isso, estaria aberta a porta para as mulheres trilharem a carreira militar. Não foi o que aconteceu. As Forças Armadas do Brasil só começaram a incorporá-las às suas tropas mais de três décadas depois. A primeira Arma a fazê-lo foi a Marinha, em 1980, por meio da criação de um corpo de mulheres para prestar suporte administrativo ao seu efetivo. A Aeronáutica seguiu o exemplo em 1982. Finalmente, em 1991, o Exército fez o mesmo. Até pouco tempo atrás, no entanto, as três Armas não permitiam que elas chegassem aos postos mais altos na hierarquia dos quartéis nem que participassem da essência da profissão, o combate. Foi preciso vencer uma série de preconceitos para que começassem a ser tratadas como iguais – ou como quase-iguais.



Na semana passada, a Aeronáutica formou a primeira turma de brasileiras que poderão efetivamente enfrentar situações de combate. São onze pilotos com habilitação para voar caças, helicópteros e aviões de transporte e com condição de alcançar a mais alta patente da Força, tenente-brigadeiro, posto que é ocupado apenas por aviadores. A cadete Fernanda Görtz se tornou, em 2004, a primeira mulher a pilotar um avião da Força Aérea. "Desde criança, eu só pensava em voar, mas achava que nunca poderia concretizar meu sonho porque essa era uma profissão de homem. Agora, vou manobrar caças", diz Fernanda. A Academia da Força Aérea, que forma oficiais, aboliu a exclusividade masculina há exatos dez anos. Resultado: em 2002, já havia mais mulheres que homens em um dos cursos da academia, o de intendência. Por causa dessa política de abertura, a Aeronáutica é a Arma com a maior proporção de mulheres. Elas formam 6% do contingente.

Roberto Setton


AS TOP GUNS NACIONAIS
Depois de um curso de quatro anos, a Aeronáutica formou as primeiras aviadoras do país. Três delas serão treinadas para pilotar caças e, em um ano, estarão aptas a voar em Mirages

Na Marinha, as mulheres alistadas em 1980 já se tornaram capitães-de-mar-e-guerra, o equivalente a coronel no Exército. Embora sejam as que têm patentes mais altas nas Forças Armadas, essas marinheiras ainda sofrem limitações. Até o momento, só são admitidas em operações navais em que não há simulações de conflito. Não integram a tripulação dos navios e só viajam em vasos de guerra para realizar trabalhos temporários, como atendimento médico e serviços de oceanografia. Por enquanto, às mulheres só é permitido ocupar postos administrativos na Marinha, para que o efetivo masculino se concentre nas funções de combate. Dessa forma, elas suprem uma deficiência da Força, que recruta poucos homens.

O Exército demorou para admitir mulheres, mas dá passos largos para absorvê-las. Em 1997, acabou com a exclusividade masculina no Instituto Militar de Engenharia e na Escola de Saúde, que funcionam no Rio de Janeiro. As primeiras formadas nessas duas instituições poderão alcançar o generalato em 2025. A capitão Carla Clausi é uma das que têm mais chances de chegar lá. Cardiologista, Carla apaixonou-se pela carreira militar ainda criança, quando assistia com seu pai, um civil, aos desfiles de 7 de Setembro em Curitiba. Admirava os homens de farda e encantava-se com o caráter aventureiro da profissão. Adulta, casou-se com um militar, hoje coronel. Quando o Exército permitiu o ingresso de mulheres na Escola de Saúde, não titubeou em alistar-se. "Até minha mãe ficou surpresa, mas eu realizei um sonho", diz.



Oscar Cabral


Joel Rocha



À SOMBRA DE DUQUE DE CAXIAS

As capitães Luciene Silva e Ana Maria Teixeira integraram a primeira turma de mulheres do Instituto Militar de Engenharia. Ambas abraçaram a carreira, literalmente: Luciene casou-se com um capitão e Ana Maria namora um major
ELA PODE SER GENERAL

Em 2025, a médica Carla Clausi poderá ser a primeira general do país. Ela se encantou pela farda ao assistir a desfiles de 7 de Setembro. "Sempre tive fascínio pelo uniforme militar." Como não podia deixar de ser, o marido, Itamar Torrezam, é coronel da infantaria




O acesso das mulheres às Armas de combate, como infantaria, artilharia e cavalaria, ainda está interditado no Exército. Mas, aqui e ali, começam a aparecer exceções. Em 1998, a Força permitiu que mulheres participassem dos exercícios de tiros-de-guerra na Amazônia. Cinco anos depois, selecionou uma médica para integrar a tropa de paz no Timor Leste. Ângela Bezerra, que tem a patente de capitão, foi a escolhida. Seu desempenho abriu caminho para outras duas oficiais brasileiras atuarem naquele país. A capitão Ângela também foi bem-sucedida no relacionamento com a tropa. Tanto que saiu de lá com o apelido de "Demi Moore" – por causa do filme Até o Limite da Honra, no qual a atriz interpreta a única oficial de um pelotão de elite submetido a um treinamento desumano. Como Ângela "Demi Moore" e suas colegas foram bem no Timor, o Exército decidiu enviar três oficiais médicas para o Haiti antes do Natal.



As mulheres entraram com atraso nas Forças Armadas brasileiras. O acesso só foi permitido quando as Forças Armadas consideraram que era necessário ter um efetivo feminino para se equiparar ao de outros países e adequar-se às mudanças na sociedade civil. Não há pesquisas que revelem o perfil das moças que seguem carreira militar, mas as 21 entrevistadas para esta reportagem foram questionadas sobre as razões que as levaram a vestir farda. Metade optou pela carreira graças ao exemplo de pais e marido militares. Muitas foram movidas também pelo espírito desbravador: queriam ser as primeiras militares de fato do país. Algumas destacam que as promoções, nas Forças Armadas, são por mérito e que elas ganharão salários iguais aos dos homens – o que dificilmente ocorre em outras áreas de atividade. A estabilidade é um atrativo não menos importante. Por último, há um motivo que une a todas: a disciplina. "Que mulher não gosta de tudo organizado direitinho? Desse ponto de vista, não há lugar melhor para trabalhar", diz a tenente do Exército Anna Beatriz Viana, que embarcará neste mês para o Haiti.




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#415 Mensagem por jauro » Dom Dez 03, 2006 7:24 pm

Aviação Militar

Imagem

12/02/06
As primeiras cadetes aviadoras da Força Aérea Brasileira são recebidas pelo Presidente Lula e sua esposa, no Palácio da Alvorada - Brasilia - DF.

Elas se formaram na Academia da Força Aérea no último dia 30 de novembro.

A todas, meus parabéns pela conquista e os votos de uma excelente carreira na aviação militar!

Foto: Cortesia da Agência Brasil
.

Parabéns à Força Aérea pela bela iniciativa.




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#416 Mensagem por jauro » Ter Dez 05, 2006 3:33 pm

Rodízio das Forças de Paz no Haiti

http://www.coter.eb.mil.br/noticias/not061204.htm

Está ocorrendo, a partir desta semana, o rodízio do contingente brasileiro da Força de Paz no Haiti.



A tropa que está seguindo para cumprir a sua missão é formada pelo 6º contingente do Batalhão de Infantaria e pelo 4º contingente da Companhia de Engenharia.

Os militares que fazem parte este destacamento são predominantemente oriundos do Comando Militar do Oeste (integrantes do Batalhão de Infantaria) e do Comando Militar do Sul (integrantes da Companhia de Engenharia).



O rodízio será feito como apoio de aeronaves da Força Aérea Brasileira.



A Solenidade de Passagem de Comando do Batalhão Haiti e da Companhia de Engenharia da Força de Paz será realizada no próximo dia 18 de dezembro.

O rodízio será finalizado no dia 19, com a chegada, no Brasil, do último vôo do Haiti com militares do contingente substituído.




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#417 Mensagem por rodrigo » Seg Dez 11, 2006 11:34 am

Em relação à essa notícia que eu havia postado:
rodrigo escreveu:
Desejos dos Capitães

Reunidos na ESAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército), os principais líderes do movimento denominado “Capitanismo” fecharam várias reivindicações aos comandantes das Forças.

Pelo menos 45 capitães defendem essas propostas:

1) Querem o salário mínimo para os recrutas, que hoje só ganham R$ 147 reais.
2) São contra a adoção da rotina de meio-expediente nos quartéis, para a contenção de despesas.
3) Exigem uma lei de promoção dos praças.
4) Reivindicam um projeto de recolocação dos ex-militares no mercado de trabalho.
5) Pedem o aumento do número de colégios militares pelo Brasil afora.
6) A entrada de mulheres na Escola Naval e na Academia Militar das Agulhas Negras.

Briga com os Generais

Algumas propostas do “Capitanismo” batem de frente com os Generais.

Os capitães querem a diminuição no número de oficiais generais nas três forças.

Para eles, bastaria um general de quatro estrelas dentro de um Comando Militar de Área.

Querem que a “doutrina da Resistência” seja ministrada para todos os oficiais – e não só para os “Forças Especiais”.

Reclamam que os cursos de “Comandos” e “Forças Especiais” não estariam em conformidade com a doutrina.

Pedem a ampliação do quadro de Forças Especiais, sem a necessidade do curso de Comandos.

Exigem que a 6ª Subchefia do Exército seja ocupada por um oficial general de intendência, bem como a área de Economia e Finanças.

E a proposta que causa mais arrepios aos chefes militares, pois mexe com a hierarquia, é a revisão de todos os regulamentos disciplinares das três Forças, à luz da Constituição de 1988.



Eu recebi esse e-mail:

>Prezados Amigos Militares


>Fui procurado há cerca de um ano por um capitão de Intendência do Exército

>que se dizia um idealista que tinha muita vontade de lutar por melhores

>condições para a Força Terrestre e os militares em geral. Para tal,

>tencionava candidatar-se a deputado federal com o apoio da candidata a

>governadora Denise Frossard, para quem trabalhei na campanha, por entender

>que era a melhor opção para o meu Estado. O militar em questão se dizia,

>ainda, apoiado maciçamente pela Maçonaria e pelos oficiais subalternos e

>intermediários, através de um movimento denominado "capitanismo". Apesar da

>boa aparência do jovem oficial e da sua boa capacidade de articulação e

>argumentação, procurei saber mais alguns detalhes a seu respeito, tendo

>ficado decepcionado e irritado com o que descobri.


>O cidadão em questão, que se apresenta com Cap Luis Fernando PQD é apenas

>um agitador sem nenhuma vocação para a carreira das armas, que almeja

>apenas um mandato eletivo para fugir da carreira. Tece loas a Lula (de quem

>diz ser "amigo pessoal"), Fidel Castro, Hugo Chávez e vários outros

>"líderes'" desse quilate. Como um bom socialista, execra Bush, o

>capitalismo e, pasmem, até os chefes militares, a quem só se refere com

>adjetivos pejorativos.


>Diz ele que tem uma ONG, chamada Familia Brasileira, que, pretensamente, se

>destina a recolocação de militares temporários e da reserva (praças

>principalmente) no mercado de trabalho. O que faz é tentar cooptá-los para

>a sua equipe de venda da Herbalife, do qual é coordenador.


>Declara a sua condição de filho de sargento para tentar sensibilizar as

>praças e familiares, como se essa condição tivesse lhe proporcionado uma

>infãncia sofrida e miserável.


>Por ultimo, descobri que esse "ilustre" jovem, como tenente, já havia sido

>candidato a vereador, ou seja, o negócio dele é se eleger e conseguir uma

>teta para se agarrar. A megalomania do rapaz é tão exacerbada que ele quis

>ir ao Forum Mundial na Venezuela COMO REPRESENTANTE DO EXÉRCITO BRASILEIRO,

>fato que lhe rendeu uma punição imposta pelo Gen Ruy Monarca, Cmt 1 DE.


>Assim, como militar que sou respeitador da hierarquia e da disciplina,

>apresento os fatos para que os companheiros, principalmente os da ativa,

>julguem por si próprios. Eu, salvo melhor juízo, considero esse rapaz um

>subversivo perigoso, por apresentar elevada inteligência, bom nível

>cultural, ótima fluência verbal e ser envolvente,tudo aliado a uma total

>ausência de caráter, escrúpulo e amor á profissão. Acredito que não deve

>ser subestimado, mercê do acima exposto.


>Anexei abaixo a sua página pessoal do ORKUT, onde ele ratifica tudo o que

>escrevi.


>Abraço a todos.
E.T: o Cap Luis Fernando PQD não foi apoiado nem pela Maçonaria, nem pela

>Juíza Denise Frossard e acabou concorrendo por um partido da base de Sérgio

>Cabral, "herdeiro" político do famigerado casal garotinho.

>

>Esse rapaz terminou a EsaO este ano, após ter agitado a ambiente daquela

>Escola durante todo o curso. Fico me perguntando quem será o "felizardo"

>que o receberá em sua OM! Coitado do Cmt!





Veio assinado por um Cel, que omiti o nome.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#418 Mensagem por Piffer » Seg Dez 11, 2006 12:38 pm

Exigem que a 6ª Subchefia do Exército seja ocupada por um oficial general de intendência, bem como a área de Economia e Finanças.


Capitão exige alguma coisa?




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#419 Mensagem por jauro » Seg Dez 11, 2006 1:42 pm

Rodrigo.

Obrigado pelos esclarecimentos e corroboro com sua postagem, pois sei de pelo menos 400 Capitães da turma do "Bodão" que não concordam com a maneira de pensar dele. É o tipo do cara que quer se dar bem a custo dos outros. Aliás Quartel e politicagem nunca fizeram sistema.




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#420 Mensagem por jauro » Ter Dez 12, 2006 4:52 pm

5ª BDA CAV BLD
20ºBIB
ImagemImagem

Curitiba (PR) - Quarenta e sete militares do Batalhão concluíram o Curso de Formação de Motorista de Blindado. Durante o Curso, foram ministradas instruções práticas de condução e manutenção de viaturas Blindadas, comunicações e emprego tático.




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