Correa enfrentará Congresso hostil

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antunsousa
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Correa enfrentará Congresso hostil

#1 Mensagem por antunsousa » Ter Nov 28, 2006 1:21 pm

Correa enfrentará Congresso hostil
Sem deputado no Legislativo, presidente eleito do Equador terá desafios sem precedentes, como o de instalar Constituinte

Roberto Lameirinhas

'O presidente Chávez é meu amigo, meu amigo pessoal, mas os meus amigos não mandam na minha casa', declarou o presidente eleito do Equador, Rafael Correa, em meio à festa por sua eleição na Avenida de Los Shyris, ainda no domingo à noite, numa tentativa de deixar clara sua independência em relação ao líder venezuelano, Hugo Chávez.

Mas seu governo, já a partir da posse, em 15 de janeiro, deve ter estreitas relações com o governo chavista - incluindo a cooperação técnica entre as estatais de petróleo da Venezuela (PDVSA) e do Equador (Petroecuador). Correa reiterou ontem que quer o Equador de volta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que o país abandonou em 1992. Para isso, conta com o apoio venezuelano. Um assessor de Correa que assumirá a presidência da Petroecuador, Carlos Pareja, antecipou ontem que o próximo governo estará aberto a investimentos estrangeiros no setor petrolífero e não nacionalizará os recursos naturais.

'As propostas de Correa, de reformar profundamente a política e a economia do Equador, tiveram boa resposta do eleitorado, mas o colocam diante de desafios sem precedentes na história do país', disse ao Estado o professor de Ciências Políticas da Universidade Salesiana de Quito, Jorge Saverio.

'Só na última década, três presidentes que tentaram desafiar o status quo, numa intensidade muito menos radical do que propõe Correa, não resistiram à pressão', acrescentou, referindo-se a Abdalá Bucaram (eleito em 1996), Jamil Mahuad (em 1998) e Lucio Gutiérrez (2002), todos depostos antes do fim do mandato.

O primeiro desafio de Correa é o cumprimento de sua principal proposta de campanha, a instalação de uma Assembléia Constituinte. Não há nenhuma possibilidade legal de fazer isso sem a aprovação do Congresso - para o qual o partido de Correa, o Aliança País, não elegeu um único deputado.

O presidente eleito já afirmou que seu primeiro decreto será a convocação de uma consulta popular sobre a instalação da Constituinte. Mas a assembléia só pode ser convocada pelo Congresso, segundo a Constituição vigente. 'Este será o primeiro impasse institucional que Correa enfrentará, já no dia 16 de janeiro. Não há como imaginar que os 100 deputados recém-eleitos (em 15 de outubro) estejam dispostos a ceder o poder para uma Assembléia Constituinte', disse Saverio.

Na área econômica, o ministro de Economia designado por Correa, Ricardo Patiño - considerado um esquerdista radical -, já antecipou que desconhecerá a dívida externa, apesar do risco de uma moratória unilateral isolar o país. Ontem, em Guayaquil, o presidente eleito preferiu falar em 'renegociação', mas sem descartar a hipótese de suspender o pagamento da dívida - que, segundo ele, 'asfixia a economia do Equador'.

As relações com o principal parceiro comercial do Equador, os EUA, também prometem ser turbulentas. Correa afirmou que manterá a dolarização do país - adotada em 2000, após a quebradeira de bancos e em meio a uma inflação anual que beirava os 70%, para dar um mínimo de estabilidade econômica ao Equador. Mas a possibilidade da assinatura de um tratado de livre comércio com os EUA foi totalmente descartada por Correa, sob a alegação de que esse tipo de acordo 'acabaria com a agricultura, a pecuária e a avicultura' do Equador.

O contrato para a manutenção da Base Aérea de Manta, mantida pelos Estados Unidos na costa equatoriana desde 1978, não será renovado após seu vencimento, em 2009. Correa disse que, no local, será inaugurado um aeroporto intercontinental, que poderá ser usado por parceiros como o Brasil, para escoar produtos para países do Pacífico.

APURAÇÃO

Com 70,2% dos votos apurados oficialmente pelo Tribunal Supremo Eleitoral do Equador, Correa mantinha mais de 20 pontos porcentuais de vantagem sobre seu adversário, o homem mais rico do Equador, Álvaro Noboa (61,81% a 38,19%). Noboa, inconformado com a terceira derrota consecutiva - depois de chegar a ter 20 pontos de vantagem nas pesquisas no começo da campanha para o segundo turno -, ainda resistia ontem à noite a reconhecer o triunfo de Correa.


Nunca pensei que iria dizer isso, mas, tô começando a achar esse cara gente boa...




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Re: Correa enfrentará Congresso hostil

#2 Mensagem por WalterGaudério » Ter Nov 28, 2006 2:27 pm

antunsousa escreveu:
Correa enfrentará Congresso hostil
Sem deputado no Legislativo, presidente eleito do Equador terá desafios sem precedentes, como o de instalar Constituinte

Roberto Lameirinhas

'O presidente Chávez é meu amigo, meu amigo pessoal, mas os meus amigos não mandam na minha casa', declarou o presidente eleito do Equador, Rafael Correa, em meio à festa por sua eleição na Avenida de Los Shyris, ainda no domingo à noite, numa tentativa de deixar clara sua independência em relação ao líder venezuelano, Hugo Chávez.

Mas seu governo, já a partir da posse, em 15 de janeiro, deve ter estreitas relações com o governo chavista - incluindo a cooperação técnica entre as estatais de petróleo da Venezuela (PDVSA) e do Equador (Petroecuador). Correa reiterou ontem que quer o Equador de volta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que o país abandonou em 1992. Para isso, conta com o apoio venezuelano. Um assessor de Correa que assumirá a presidência da Petroecuador, Carlos Pareja, antecipou ontem que o próximo governo estará aberto a investimentos estrangeiros no setor petrolífero e não nacionalizará os recursos naturais.

'As propostas de Correa, de reformar profundamente a política e a economia do Equador, tiveram boa resposta do eleitorado, mas o colocam diante de desafios sem precedentes na história do país', disse ao Estado o professor de Ciências Políticas da Universidade Salesiana de Quito, Jorge Saverio.

'Só na última década, três presidentes que tentaram desafiar o status quo, numa intensidade muito menos radical do que propõe Correa, não resistiram à pressão', acrescentou, referindo-se a Abdalá Bucaram (eleito em 1996), Jamil Mahuad (em 1998) e Lucio Gutiérrez (2002), todos depostos antes do fim do mandato.

O primeiro desafio de Correa é o cumprimento de sua principal proposta de campanha, a instalação de uma Assembléia Constituinte. Não há nenhuma possibilidade legal de fazer isso sem a aprovação do Congresso - para o qual o partido de Correa, o Aliança País, não elegeu um único deputado.

O presidente eleito já afirmou que seu primeiro decreto será a convocação de uma consulta popular sobre a instalação da Constituinte. Mas a assembléia só pode ser convocada pelo Congresso, segundo a Constituição vigente. 'Este será o primeiro impasse institucional que Correa enfrentará, já no dia 16 de janeiro. Não há como imaginar que os 100 deputados recém-eleitos (em 15 de outubro) estejam dispostos a ceder o poder para uma Assembléia Constituinte', disse Saverio.

Na área econômica, o ministro de Economia designado por Correa, Ricardo Patiño - considerado um esquerdista radical -, já antecipou que desconhecerá a dívida externa, apesar do risco de uma moratória unilateral isolar o país. Ontem, em Guayaquil, o presidente eleito preferiu falar em 'renegociação', mas sem descartar a hipótese de suspender o pagamento da dívida - que, segundo ele, 'asfixia a economia do Equador'.

As relações com o principal parceiro comercial do Equador, os EUA, também prometem ser turbulentas. Correa afirmou que manterá a dolarização do país - adotada em 2000, após a quebradeira de bancos e em meio a uma inflação anual que beirava os 70%, para dar um mínimo de estabilidade econômica ao Equador. Mas a possibilidade da assinatura de um tratado de livre comércio com os EUA foi totalmente descartada por Correa, sob a alegação de que esse tipo de acordo 'acabaria com a agricultura, a pecuária e a avicultura' do Equador.

O contrato para a manutenção da Base Aérea de Manta, mantida pelos Estados Unidos na costa equatoriana desde 1978, não será renovado após seu vencimento, em 2009. Correa disse que, no local, será inaugurado um aeroporto intercontinental, que poderá ser usado por parceiros como o Brasil, para escoar produtos para países do Pacífico.

APURAÇÃO

Com 70,2% dos votos apurados oficialmente pelo Tribunal Supremo Eleitoral do Equador, Correa mantinha mais de 20 pontos porcentuais de vantagem sobre seu adversário, o homem mais rico do Equador, Álvaro Noboa (61,81% a 38,19%). Noboa, inconformado com a terceira derrota consecutiva - depois de chegar a ter 20 pontos de vantagem nas pesquisas no começo da campanha para o segundo turno -, ainda resistia ontem à noite a reconhecer o triunfo de Correa.


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Re: Correa enfrentará Congresso hostil

#3 Mensagem por antunsousa » Ter Nov 28, 2006 5:35 pm

cicloneprojekt escreveu:
antunsousa escreveu:
Correa enfrentará Congresso hostil
Sem deputado no Legislativo, presidente eleito do Equador terá desafios sem precedentes, como o de instalar Constituinte

Roberto Lameirinhas

'O presidente Chávez é meu amigo, meu amigo pessoal, mas os meus amigos não mandam na minha casa', declarou o presidente eleito do Equador, Rafael Correa, em meio à festa por sua eleição na Avenida de Los Shyris, ainda no domingo à noite, numa tentativa de deixar clara sua independência em relação ao líder venezuelano, Hugo Chávez.

Mas seu governo, já a partir da posse, em 15 de janeiro, deve ter estreitas relações com o governo chavista - incluindo a cooperação técnica entre as estatais de petróleo da Venezuela (PDVSA) e do Equador (Petroecuador). Correa reiterou ontem que quer o Equador de volta à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que o país abandonou em 1992. Para isso, conta com o apoio venezuelano. Um assessor de Correa que assumirá a presidência da Petroecuador, Carlos Pareja, antecipou ontem que o próximo governo estará aberto a investimentos estrangeiros no setor petrolífero e não nacionalizará os recursos naturais.

'As propostas de Correa, de reformar profundamente a política e a economia do Equador, tiveram boa resposta do eleitorado, mas o colocam diante de desafios sem precedentes na história do país', disse ao Estado o professor de Ciências Políticas da Universidade Salesiana de Quito, Jorge Saverio.

'Só na última década, três presidentes que tentaram desafiar o status quo, numa intensidade muito menos radical do que propõe Correa, não resistiram à pressão', acrescentou, referindo-se a Abdalá Bucaram (eleito em 1996), Jamil Mahuad (em 1998) e Lucio Gutiérrez (2002), todos depostos antes do fim do mandato.

O primeiro desafio de Correa é o cumprimento de sua principal proposta de campanha, a instalação de uma Assembléia Constituinte. Não há nenhuma possibilidade legal de fazer isso sem a aprovação do Congresso - para o qual o partido de Correa, o Aliança País, não elegeu um único deputado.

O presidente eleito já afirmou que seu primeiro decreto será a convocação de uma consulta popular sobre a instalação da Constituinte. Mas a assembléia só pode ser convocada pelo Congresso, segundo a Constituição vigente. 'Este será o primeiro impasse institucional que Correa enfrentará, já no dia 16 de janeiro. Não há como imaginar que os 100 deputados recém-eleitos (em 15 de outubro) estejam dispostos a ceder o poder para uma Assembléia Constituinte', disse Saverio.

Na área econômica, o ministro de Economia designado por Correa, Ricardo Patiño - considerado um esquerdista radical -, já antecipou que desconhecerá a dívida externa, apesar do risco de uma moratória unilateral isolar o país. Ontem, em Guayaquil, o presidente eleito preferiu falar em 'renegociação', mas sem descartar a hipótese de suspender o pagamento da dívida - que, segundo ele, 'asfixia a economia do Equador'.

As relações com o principal parceiro comercial do Equador, os EUA, também prometem ser turbulentas. Correa afirmou que manterá a dolarização do país - adotada em 2000, após a quebradeira de bancos e em meio a uma inflação anual que beirava os 70%, para dar um mínimo de estabilidade econômica ao Equador. Mas a possibilidade da assinatura de um tratado de livre comércio com os EUA foi totalmente descartada por Correa, sob a alegação de que esse tipo de acordo 'acabaria com a agricultura, a pecuária e a avicultura' do Equador.

O contrato para a manutenção da Base Aérea de Manta, mantida pelos Estados Unidos na costa equatoriana desde 1978, não será renovado após seu vencimento, em 2009. Correa disse que, no local, será inaugurado um aeroporto intercontinental, que poderá ser usado por parceiros como o Brasil, para escoar produtos para países do Pacífico.

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Com 70,2% dos votos apurados oficialmente pelo Tribunal Supremo Eleitoral do Equador, Correa mantinha mais de 20 pontos porcentuais de vantagem sobre seu adversário, o homem mais rico do Equador, Álvaro Noboa (61,81% a 38,19%). Noboa, inconformado com a terceira derrota consecutiva - depois de chegar a ter 20 pontos de vantagem nas pesquisas no começo da campanha para o segundo turno -, ainda resistia ontem à noite a reconhecer o triunfo de Correa.


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Walter


Sim, Walter, estava mesmo. Eu que nem tinha pensado nisso.

Estou com um sorrisso radiante. :D




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Clermont
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#4 Mensagem por Clermont » Ter Nov 28, 2006 5:53 pm

Sem dúvida, a presença de bases militares americanas em território sul-americano não pode ser considerada de forma alegre pelo Brasil. Embora a tal base, à princípio, nãos nos dissesse respeito, por não estar em nossa fronteira.

Por outro lado, não fosse a presença militar indireta americana, na Colômbia, é provável que as FARC tivessem ganho a parada, há muito tempo. Tal fato não poderia ser considerado como positivo para o Brasil. Assim como não pode ser positivo, o surgimento de uma cadeia de nações sul-americanas, infectadas com o vírus do populismo autoritário do Chavismo.

Eu não sei que tipo de governo esse novo presidente equatoriano fará. E, na verdade, não me interessa, isso é da conta dos próprios equatorianos. Mas, realmente, eu me pergunto: os males da presença de mais um governo extremista (hipoteticamente falando, pode até ser que ele acabe dando um pé no traseiro de Chavez) compensam eventuais benefícios com a saída de uma instalação militar dos EUA da América do Sul?




WalterGaudério
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#5 Mensagem por WalterGaudério » Ter Nov 28, 2006 6:01 pm

Clermont escreveu:Sem dúvida, a presença de bases militares americanas em território sul-americano não pode ser considerada de forma alegre pelo Brasil. Embora a tal base, à princípio, nãos nos dissesse respeito, por não estar em nossa fronteira.

Por outro lado, não fosse a presença militar indireta americana, na Colômbia, é provável que as FARC tivessem ganho a parada, há muito tempo. Tal fato não poderia ser considerado como positivo para o Brasil. Assim como não pode ser positivo, o surgimento de uma cadeia de nações sul-americanas, infectadas com o vírus do populismo autoritário do Chavismo.

Eu não sei que tipo de governo esse novo presidente equatoriano fará. E, na verdade, não me interessa, isso é da conta dos próprios equatorianos. Mas, realmente, eu me pergunto: os males da presença de mais um governo extremista (hipoteticamente falando, pode até ser que ele acabe dando um pé no traseiro de Chavez) compensam eventuais benefícios com a saída de uma instalação militar dos EUA da América do Sul?


Bem , no caso da base de Manta, foi um lucro sim. Esse presidente Equatoriano parece ser da esquerda radical realmente, talvez mais à esquerda ainda do que o chavez.

No caso da presença na Colômbia sem dúvida é melhor os americanos por enquanto ficarem por lá.

Walter




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#6 Mensagem por CFB » Ter Nov 28, 2006 9:54 pm

Caramba mesmo se o cara tiver boas intenções sem nenhuma cadeira no congresso vai ficar mtttt dificil de governar, os poderosos ñ vão querer mudar o sistema e vão querer q o povo continue a morrer de fome, realmente mttttt lamentavel isso




Apesar de todos os problemas, ainda confio no Brasil
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#7 Mensagem por Einsamkeit » Qua Nov 29, 2006 3:26 am

Po CFB essa historia da carochinha de professor vermelho encalhado nao POWS!!!!!!!




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
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#8 Mensagem por rodrigo » Sex Dez 01, 2006 7:00 pm

01 de dezembro de 2006 - 16:15
Esquerdista eleito no Equador agradece telefonema de Bush

Rafael Correa, que havia qualificado o presidente americano como "um tremendo retardado", disse que Bush demonstrou "nobreza" ao parabenizá-lo por vitória
AE-AP

QUITO - O presidente eleito do Equador, Rafael Correa, parece ter ficado com outra impressão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, depois de uma conversa por telefone com o líder americano. Bush ligou para o político esquerdista na quinta-feira, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral do último domingo.

Durante sua campanha para presidente, Correa chegou a qualificar Bush como "um tremendo retardado". Ainda assim, o presidente americano telefonou na para Correa.

Questionado por um jornalista sobre se Bush teria demonstrado algum ressentimento durante a conversa, Correa afirmou que, com o telefonema, Bush "demonstrou toda sua nobreza".

Correa tem causado calafrios em Washington por causa de sua defesa da limitação do pagamento da dívida externa equatoriana e de sua amizade com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Adotando uma linha de ataque a Bush parecida com a de Chávez, Correa disse em setembro que o presidente americano era "o diabo em pessoa" e não passava de um "tremendo retardado".

No fim da campanha, Correa reconheceu que "talvez tenha sido um pouco imprudente" ao fazer tais declarações.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/mun ... 01/218.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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