EMB-170 indo para a Rússia

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Lauro Melo
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#16 Mensagem por Lauro Melo » Sex Nov 24, 2006 11:05 am

Bolovo escreveu:
Skyway escreveu:Cacilda!!!!!!!!!! me enrolei todo!!!!!!!!!! É a GOL.......sei lá por que escreví TAM... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Mas é mais barato manter um Boeing do que um Embraer?
Ta certo que o 737 existe a muito tempo, e mesmo tendo todos os sistemas muitos diferentes de alguns anos atras, em sua estrutura ele não deve ter mudado muito, o que garante peças "a rodo", mas mesmo assim, o Embraer, um produto nacional(tá, não 100%) é mais caro de manter?

Custo Brasil.
Porque você acha que nenhuma empresa aérea brasileira tem os Embraer? Alergia? Porque a Rio-Sul mandou os 145 de volta pra Embraer, e quem engoliu o avião foram os orgãos de estado (1 pra DPF e outros 10 pra FAB, todos ex-Rio Sul)?
O Brasil é de mentira cara, só nesse país acontece essas coisas.


Creio que a explicação são as necessidades da empresa ( operacionais e de menor custo/hora ).

O Brasil é um país continental que necessita de aviões maiores, com melhor alcance e que possam levar o maior numero de passageiros. Isto para empresa de grande porte como GOL e TAM.

Os aviões da Embraer são ideais para aviação regional, vôos mais curtos ( dentro dos estados ). Mas as empresas menores (regionais) de aviação no Brasil são de médio e pequeno porte e geralmente operam aeronaves turbo hélice como o Fokker 50.

sds,




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Brigadeiro
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#17 Mensagem por Brigadeiro » Sex Nov 24, 2006 12:21 pm

Lauro Melo escreveu:
Bolovo escreveu:
Skyway escreveu:Cacilda!!!!!!!!!! me enrolei todo!!!!!!!!!! É a GOL.......sei lá por que escreví TAM... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Mas é mais barato manter um Boeing do que um Embraer?
Ta certo que o 737 existe a muito tempo, e mesmo tendo todos os sistemas muitos diferentes de alguns anos atras, em sua estrutura ele não deve ter mudado muito, o que garante peças "a rodo", mas mesmo assim, o Embraer, um produto nacional(tá, não 100%) é mais caro de manter?

Custo Brasil.
Porque você acha que nenhuma empresa aérea brasileira tem os Embraer? Alergia? Porque a Rio-Sul mandou os 145 de volta pra Embraer, e quem engoliu o avião foram os orgãos de estado (1 pra DPF e outros 10 pra FAB, todos ex-Rio Sul)?
O Brasil é de mentira cara, só nesse país acontece essas coisas.


Creio que a explicação são as necessidades da empresa ( operacionais e de menor custo/hora ).

O Brasil é um país continental que necessita de aviões maiores, com melhor alcance e que possam levar o maior numero de passageiros. Isto para empresa de grande porte como GOL e TAM.

Os aviões da Embraer são ideais para aviação regional, vôos mais curtos ( dentro dos estados ). Mas as empresas menores (regionais) de aviação no Brasil são de médio e pequeno porte e geralmente operam aeronaves turbo hélice como o Fokker 50.

sds,


O problema não é bem esse. A carga tributária que incide sobre os aviões é muito grande (por aqui paga-se IPI, ICMS, entre outros), coisa que o gringo não paga, além da falta de financiamento, tornando inviável a operação por aqui.
Quando a Rio-Sul quis operar jatos de pequeno porte, ela já havia escolhido o CRJ-200, que é o concorrente direto do ERJ-145. Foi por pressão governamental que ela acabou comprando os jatos tupiniquins. Vale lembrar que naquela época (1996), a EMBRAER brigava feio com a Bombardier e se Rio-Sul optasse realmente pelo avião canadense, a imagem da EMBRAER sairia manchada na história...

Até mais!




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Bolovo
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#18 Mensagem por Bolovo » Sex Nov 24, 2006 1:37 pm

Brigadeiro escreveu:
Lauro Melo escreveu:
Bolovo escreveu:
Skyway escreveu:Cacilda!!!!!!!!!! me enrolei todo!!!!!!!!!! É a GOL.......sei lá por que escreví TAM... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Mas é mais barato manter um Boeing do que um Embraer?
Ta certo que o 737 existe a muito tempo, e mesmo tendo todos os sistemas muitos diferentes de alguns anos atras, em sua estrutura ele não deve ter mudado muito, o que garante peças "a rodo", mas mesmo assim, o Embraer, um produto nacional(tá, não 100%) é mais caro de manter?

Custo Brasil.
Porque você acha que nenhuma empresa aérea brasileira tem os Embraer? Alergia? Porque a Rio-Sul mandou os 145 de volta pra Embraer, e quem engoliu o avião foram os orgãos de estado (1 pra DPF e outros 10 pra FAB, todos ex-Rio Sul)?
O Brasil é de mentira cara, só nesse país acontece essas coisas.


Creio que a explicação são as necessidades da empresa ( operacionais e de menor custo/hora ).

O Brasil é um país continental que necessita de aviões maiores, com melhor alcance e que possam levar o maior numero de passageiros. Isto para empresa de grande porte como GOL e TAM.

Os aviões da Embraer são ideais para aviação regional, vôos mais curtos ( dentro dos estados ). Mas as empresas menores (regionais) de aviação no Brasil são de médio e pequeno porte e geralmente operam aeronaves turbo hélice como o Fokker 50.

sds,


O problema não é bem esse. A carga tributária que incide sobre os aviões é muito grande (por aqui paga-se IPI, ICMS, entre outros), coisa que o gringo não paga, além da falta de financiamento, tornando inviável a operação por aqui.
Quando a Rio-Sul quis operar jatos de pequeno porte, ela já havia escolhido o CRJ-200, que é o concorrente direto do ERJ-145. Foi por pressão governamental que ela acabou comprando os jatos tupiniquins. Vale lembrar que naquela época (1996), a EMBRAER brigava feio com a Bombardier e se Rio-Sul optasse realmente pelo avião canadense, a imagem da EMBRAER sairia manchada na história...

Até mais!

É isso mesmo...

A TAM disse tempos atrás que iria comprar vários E190, compraram nenhum, preferiram mais A320. Meu irmão diz que a Varig talvez vá comprar alguns E-Jets, como ela tá se reerguendo, os planos mudaram, voos regionais é o principal... então sei lá.




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#19 Mensagem por A-29 » Sex Nov 24, 2006 3:13 pm

Bolovo escreveu:
Brigadeiro escreveu:O problema não é bem esse. A carga tributária que incide sobre os aviões é muito grande (por aqui paga-se IPI, ICMS, entre outros), coisa que o gringo não paga, além da falta de financiamento, tornando inviável a operação por aqui.
Quando a Rio-Sul quis operar jatos de pequeno porte, ela já havia escolhido o CRJ-200, que é o concorrente direto do ERJ-145. Foi por pressão governamental que ela acabou comprando os jatos tupiniquins. Vale lembrar que naquela época (1996), a EMBRAER brigava feio com a Bombardier e se Rio-Sul optasse realmente pelo avião canadense, a imagem da EMBRAER sairia manchada na história...

Até mais!

É isso mesmo...

A TAM disse tempos atrás que iria comprar vários E190, compraram nenhum, preferiram mais A320. Meu irmão diz que a Varig talvez vá comprar alguns E-Jets, como ela tá se reerguendo, os planos mudaram, voos regionais é o principal... então sei lá.


Se me permitem discordar, essa história de que aviões brasileiros são prejudicados no mercado interno não passa de balela. Se uma empresa qualquer COMPRAR um avião aqui no Brasil, seja ele nacional ou estrangeiro, os tributos incidentes serão absolutamente os mesmos, nas mesmas alíquotas, com a diferença que o estrangeiro ainda deverá pagar imposto de importação.

Agora, no caso mais comum em que as aéreas ALUGAM aeronaves de empresas estrangeiras por meio de Leasing, deverão ser pagos tributos proporcionais ao tempo que os aviões permanecerem em uso aqui dentro do país. Neste caso, para que os E-jets tenham o mesmo tratamento dos concorrentes externos, basta que sejam exportados, com total isenção de tributos, par ao país sede da empresa de Leasing.

Quanto aos financiamentos, os mesmos financiamentos externos que servem para comprar/alugar um Boeing podem ser usados para um E-jet.

Resumindo, se ainda não se venderam E-jets aqui dentro é porque as empresas que têm dinheiro para usar aviões novos preferem modelos de maior capacidade. As regionais preferem modelos mais antigos por serem muito mais baratos, mesmo que com custo de operação superior.




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Lauro Melo
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#20 Mensagem por Lauro Melo » Sex Nov 24, 2006 3:14 pm

Realmente, além do ponto que mostrei, não existe incidência de impostos ( ou a carga é reduzida ) para produtos exportados, barateando o custo destes aviões para o mercado externo.

Além do ganho da paridade cambial.

sds, :wink:




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