AA no EB, tamanho, necessidades, futuro.
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Aproveitando o tópico, saiu uma matéria interessante na AFM-11/2006 sobre mecanismos de defesa para aeronaves e helicópteros e traz numeros interessantes:
Após a Guerra do Yom Kippur em 1973 (Israel x Árabes) até recentemente, 1.256 veículos aéreos foram abatidos pelo mundo, sendo:
648 caças e caças-bombardeiros:
- 49% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 22% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
- 15% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 14% para causas desconhecidas;
400 helicópteros
- 53% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 32% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 14% para causas desconhecidas;
- 1% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
64 aeronaves de transporte
- 59% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 25% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 13% para causas desconhecidas;
- 3% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
144 aeronaves/veículos diversas
- 36% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 38% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 16% para causas desconhecidas;
- 10% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
Estes números são de uma pesquisa levantada pelos britanicos da Bae Systems, pode-se ter uma projeção do quanto é importante SAMs em diversos segmentos, algo precisa ser feito para que nossas 03 Forças acordem para esta realidade...
Após a Guerra do Yom Kippur em 1973 (Israel x Árabes) até recentemente, 1.256 veículos aéreos foram abatidos pelo mundo, sendo:
648 caças e caças-bombardeiros:
- 49% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 22% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
- 15% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 14% para causas desconhecidas;
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Estes números são de uma pesquisa levantada pelos britanicos da Bae Systems, pode-se ter uma projeção do quanto é importante SAMs em diversos segmentos, algo precisa ser feito para que nossas 03 Forças acordem para esta realidade...
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Piffer escreveu:Interessante essas estatisticas. Tem o link para esse artigo?
Infelizmente não Piffer, eu digitei estas informações direto da revista, esta matéria tem 02 partes, a primeira, a que relatei , saiu no exemplar de 11/2006 a segunda parte, na edição de 12/2006.
Self Defence
In the second part of their look at the evolution of aircraft self-protection systems, Lon Nordeen and John Quigley review the role of the radar-killer.
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Piffer escreveu:Concordo que isso é bem bom. A idéia que tem que ficar é que a Def AAé do Btl serve apenas para defesa própria; ela é desconectada do sistema de defesa anti-aérea como um todo.
O Of Def AAé é Adj do S2 justamente por trabalhar com as informações que vêm do escalão superior e poder dispor seu grupo no terreno. Ele não está ligado ao S3 porque o Btl não conduz operações de Def AAé, mas apenas defende a si próprio.
Não lembro o ano dessa IP. Os BIL começaram dessa maneira, com sua Def AAé. Por falta de material (ou algum outro motivo), os Iglas foram reunidos nas unidades de AAAé e os BIL, apesar de ter esse grupo previsto, não tem ele na prática.
BPS?
Abraços,
Essa IP é de 30/12/1996.
Creio que este modelo, com pequeno Grupo de Autodefesa AAé por cada Batalhão, Regimento e Grupo, é o ideal para formar uma base sólida de defesa AAé no EB, para então ampliá-la com meios mais modernos e eficazes, dotados de armas de maior alcance, distribuídos por unidades exclusivamente dedicadas à tarefa de prover a defesa AAé do TO, como as Bat AAé orgânicas das Bda e os GDAAé no nível de Divisão.
Mas, insito, era preciso que cada Unidade pudesse, em princípio, pelo menos prover sua própria autodefesa de maneira eficaz, como neste modelo previsto no organograma dos BIL, com adaptações para uso em Unidades Mec ou Bld na forma de lançadores de IGLA em pequenos veículos blindados, como o lançador Phoenix que propus num post acima, montado em um Guará ou Urutu III...
Quanto a distribuição dos efetivos pelo terreno, você acredita que a eventual substituição dos FAP por metralhadoras leves MINIMI nas Cia de Fzo, dos antigos Morteiros 81mm pelos Royal Ordenance nas Seç de Mrt Med do Pel Cmdo do Btl, bem como a substituição dos Morteiros Leves de 60mm por duas peças de Lançadores de Granadas Automáticos, para cada Pelotão de Apoio nas Cias de Fzo, teria como efeito a ampliação da frente de cada Batalhão? Afinal são todas substituições com reflexos diretos sobre o alcance e o poder de destruição dos fogos orgânicos da Unidade, ou seja, aumenta-se substancialmente este poder...
Quanto a BPS (Aeroporto de Porto Seguro/BA)... seus colegas estão por aqui, tem alguns Fennec e uns Pantera em operações diariamente na região... Ontem também esteve por aqui um Sea King e um Super Lynx da MB...
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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Plinio Jr escreveu:Aproveitando o tópico, saiu uma matéria interessante na AFM-11/2006 sobre mecanismos de defesa para aeronaves e helicópteros e traz numeros interessantes:
Após a Guerra do Yom Kippur em 1973 (Israel x Árabes) até recentemente, 1.256 veículos aéreos foram abatidos pelo mundo, sendo:
648 caças e caças-bombardeiros:
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- 22% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
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- 14% para causas desconhecidas;
400 helicópteros
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- 32% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 14% para causas desconhecidas;
- 1% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
64 aeronaves de transporte
- 59% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 25% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 13% para causas desconhecidas;
- 3% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
144 aeronaves/veículos diversas
- 36% para mísseis SAM e Ar-Ar de origem IR;
- 38% para Artilharia Anti-Aérea (AAA), Canhões de outros caças e RPGs
- 16% para causas desconhecidas;
- 10% para mísseis SAM e Ar-Ar guiados por radar;
Estes números são de uma pesquisa levantada pelos britanicos da Bae Systems, pode-se ter uma projeção do quanto é importante SAMs em diversos segmentos, algo precisa ser feito para que nossas 03 Forças acordem para esta realidade...
Interessante notar que as maiores ameaças são os mísseis IR: independente de haver Sparrows e AMRAAMs no cenário aéreo, bem como Patriot, Roland, etc. no cenário terrestre, são os bons e velhos Sidewinder e similares na arena aérea, e Stinger/IGLA em terra, que mandam para baixo a esmagadora maioria das ameaças aéreas...
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Alexandre Beraldi escreveu:
Quanto a distribuição dos efetivos pelo terreno, você acredita que a eventual substituição dos FAP por metralhadoras leves MINIMI nas Cia de Fzo, dos antigos Morteiros 81mm pelos Royal Ordenance nas Seç de Mrt Med do Pel Cmdo do Btl, bem como a substituição dos Morteiros Leves de 60mm por duas peças de Lançadores de Granadas Automáticos, para cada Pelotão de Apoio nas Cias de Fzo, teria como efeito a ampliação da frente de cada Batalhão? Afinal são todas substituições com reflexos diretos sobre o alcance e o poder de destruição dos fogos orgânicos da Unidade, ou seja, aumenta-se substancialmente este poder...
Essa distância é dada principalmente pela distância entre as tocas dos fuzileiros, próximas o suficiente para ser percorridas num único lanço e para que possam se ver e falar e longe o suficiente para não serem destruídas por uma única granada.
Se substituirmos o FAP pela Minimi, teremos um considerável aumento no volume de fogo, embora não no alcance. Teríamos uma Minimi por esquadra ou a cada duas tocas. Acho que seria bastante efetivo. Com isso dá para aumentar a frente defendida? Não sei. Em 2003, quando eu estava na ESAO, os americanos usavam a mesma distância que nós usamos e já usavam a Minimi.
Quanto aos morteiros, eles não aumentam a frente, pois não ocupam o terreno. Esse foi um conceito que demorei a entender como realmente funciona. Só quem ocupa o terreno são fuzileiros. Você não pode deixar um helicóptero, um morteiro ou um CC para defender uma frente. Eles podem apoiar pelo fogo, mas a infantaria tem que estar lá dentro das tocas. É realmente a única arma capaz de negar o uso do terreno ao inimigo.
Na verdade, as guerras dos últimos 20 anos foram todas assimétricas e as armas de hoje não foram testadas em conflitos reais da maneira que estamos discutindo. Ao que eu me lembre, o último conflito nestes moldes foi o das Malvinas. Em 82, isso funcionou. Hoje poderíamos aumentar a frente defendida? Não sei.
Os Exércitos estão hoje muito mais voltados para avaliações em conflitos em localidade, contra-insurgência, operações especiais e o bom e velho conflito regular está meio em desuso.
Quanto a BPS (Aeroporto de Porto Seguro/BA)... seus colegas estão por aqui, tem alguns Fennec e uns Pantera em operações diariamente na região... Ontem também esteve por aqui um Sea King e um Super Lynx da MB...
Pois é, acho que é a viagem de formatura do Curso de Piloto deste ano. Tem dois Panteras do meu batalhão apoiando.
Carpe noctem!
- Plinio Jr
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Alexandre Beraldi escreveu:
Interessante notar que as maiores ameaças são os mísseis IR: independente de haver Sparrows e AMRAAMs no cenário aéreo, bem como Patriot, Roland, etc. no cenário terrestre, são os bons e velhos Sidewinder e similares na arena aérea, e Stinger/IGLA em terra, que mandam para baixo a esmagadora maioria das ameaças aéreas...
Pois é Beraldi, esta é uma realidade na qual não podemos ficar de fora, a combinação de SAM´s IR e AA dirigidos por radar é uma necessidade vital para todas as forças armadas, ao meu ver, o EB tem que adquirir sistemas que possam ajudar nesta combinação para que possa dar uma melhor proteção as suas unidades.
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Eu perguntei (e também propus) e ninguém respodeu uma dúvida minha:
-Qual a intenção do Exército quanto aos Iglas? Vai usar somente nas unidades AAe (Bia e GAAe) ou pretende propagar o uso dele a algumas unidades de infantaria? Quais?
Li em um documento que a intenção seria substituir todo o material 40mm L60 das Bia por Iglas....procede, ou seria melhor um outro sistema?
abraços]
-Qual a intenção do Exército quanto aos Iglas? Vai usar somente nas unidades AAe (Bia e GAAe) ou pretende propagar o uso dele a algumas unidades de infantaria? Quais?
Li em um documento que a intenção seria substituir todo o material 40mm L60 das Bia por Iglas....procede, ou seria melhor um outro sistema?
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Míssil S A
Rio de Janeiro (RJ) - Integrantes da empresa Quadricom, representante da SAAB no Brasil, realizaram, na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, apresentação do míssil antiaéreo RBS 70 e de seu simulador. O evento contou com a presença de militares da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, da Escola de Instrução Especializada e das Unidades de Artilharia Antiaérea da Guarnição. Na oportunidade, foi realizada a prática no simulador (foto).
Rio de Janeiro (RJ) - Integrantes da empresa Quadricom, representante da SAAB no Brasil, realizaram, na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, apresentação do míssil antiaéreo RBS 70 e de seu simulador. O evento contou com a presença de militares da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, da Escola de Instrução Especializada e das Unidades de Artilharia Antiaérea da Guarnição. Na oportunidade, foi realizada a prática no simulador (foto).
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Só falta.....
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Jauru de quando é essa notícia?
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Sideshow escreveu:
Rio de Janeiro (RJ) - Integrantes da empresa Quadricom, representante da SAAB no Brasil, realizaram, na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, apresentação do míssil antiaéreo RBS 70 e de seu simulador. O evento contou com a presença de militares da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, da Escola de Instrução Especializada e das Unidades de Artilharia Antiaérea da Guarnição. Na oportunidade, foi realizada a prática no simulador (foto).
Jauru de quando é essa notícia?
Brasília-DF, 6ª feira, 24 de novembro de 2006 - Ano L - NE Nº 10.354
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