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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Pablo Maica
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#361 Mensagem por Pablo Maica » Ter Nov 14, 2006 1:52 pm

Brasil - Brazil
Defesanet 14 Novembro 2006
Valor 14 Novembro 2006

Indústria de Defesa

Exportações para América Latina ganham força


Marcos de Moura e Souza



Depois de amargar anos difíceis, a indústria bélica brasileira está reatando os laços com o comércio mundial. As exportações de algumas das maiores empresas dos setor cresceram nos últimos anos, principalmente para América Latina e Ásia. Com preços competitivos e disponibilidade tecnológica, o Brasil tenta se posicionar como fornecedor alternativo aos grandes conglomerados do setor de defesa dos EUA e Europa. Em alguns casos, a demanda externa é a salvação para fábricas brasileiras - já que as compras pelas Forças Armadas andam em ritmo lento.

"Fazia tempo que não tínhamos tanta demanda da América do Sul. O momento é de aquecimento", avalia Ubirajara D'Ambrósio, o diretor comercial da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), empresa do Exército Brasileiro. A expansão para a região, segundo ele, coincidiu com a posição mais ativa da empresa em promoção de seus produtos em feiras especializadas no Brasil e no exterior. "Não sei se há também uma onda de reaparelhamento das forças ou de obsolescência. O fato que há tempos não se tinha essa procura."

A indústria bélica nacional é a mais avançada da América Latina. Nos anos 80 chegou a ser a oitava maior exportadora com um faturamento de US$ 1,5 bilhão. Hoje, exporta um quinto desse valor, algo em torno de US$ 300 milhões.

D'Ambrósio diz que os negócios com os países vizinhos retomaram fôlego em 2005. Atualmente a empresa está participando de uma licitação para venda de fuzis ao Uruguai, discute com a Bolívia projetos de manutenção de veículos militares e a venda de computadores robustecidos e está concretizando a exportação de mísseis ar-terra Sbat 70 para a Venezuela.

Outra empresa militar brasileira, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), da Marinha, também atravessa uma fase de internacionalização. A partir do início da década, a Marinha passou a estimular a empresa a se voltar mais para o exterior.

Com um faturamento girando em torno dos US$ 60 milhões - 35% dos quais provenientes de exportações, projetos para Petrobras e para o Exército - a Emgepron ainda é uma anã ao lado de mega-corporações mundiais do setor que têm se fortalecido ainda mais por meio de fusões. "Mesmo assim há espaço e tem crescido a procura por nossos produtos e serviços, porque os compradores buscam fornecedores alternativos, que oferecem uma tecnologia mais compatível com a dos países e preços mais baixos", disse o contra-almirante Robério da Cunha Coutinho, diretor técnico comercial da empresa. Segundo Coutinho, que preferiu não revelar números, as exportações "saíram da casa dos milhares de dólares e agora são milhões de dólares".

As exportações ganham fôlego num momento em que alguns países latino-americanos tratam de renovar ou ampliar seu poderio bélico. A Venezuela aumentou a compra de armas leves e negocia a instalação de uma fábrica de fuzis Kalashnikov no país. Venezuela e Bolívia assinaram recentemente um acordo para a construção de dois quartéis bolivianos próximos à fronteira com Brasil. E a Argentina enviou recentemente sua ministra da Defesa para discutir na Europa a compra e navios militares.

Segundo o especialista Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp, a indústria está passando por um processo de renascimento desde o início da década devido a maior demanda externa, especialmente na América do Sul. "O aumento da procura por material bélico está dando condições para uma lenta recuperação."

Entre os produtos exportados pelo Brasil estão fuzis, mísseis, munição de artilharia, munição para canhão de navios, sistemas de informação e computação robustecida. Entre os clientes estão Uruguai, Colômbia, Chile, Venezuela, Peru, Indonésia, Paquistão, Bangladesh e Malásia e Oriente Médio.

"Se dependêssemos do mercado interno, teríamos fechado as portas. O mercado interno é ínfimo", afirma o presidente da Avibras, João Verdi Carvalho Leite. A empresa também tem negócios com a América Latina, assim como com países do Golfo, África e Ásia.



Um abraço e t+ :D




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#362 Mensagem por Pablo Maica » Ter Nov 14, 2006 1:53 pm

Brasil - Brazil
Defesanet 14 Novembro 2006
Valor 14 Novembro 2006

Indústria de Defesa

Exportações para América Latina ganham força


Marcos de Moura e Souza



Depois de amargar anos difíceis, a indústria bélica brasileira está reatando os laços com o comércio mundial. As exportações de algumas das maiores empresas dos setor cresceram nos últimos anos, principalmente para América Latina e Ásia. Com preços competitivos e disponibilidade tecnológica, o Brasil tenta se posicionar como fornecedor alternativo aos grandes conglomerados do setor de defesa dos EUA e Europa. Em alguns casos, a demanda externa é a salvação para fábricas brasileiras - já que as compras pelas Forças Armadas andam em ritmo lento.

"Fazia tempo que não tínhamos tanta demanda da América do Sul. O momento é de aquecimento", avalia Ubirajara D'Ambrósio, o diretor comercial da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), empresa do Exército Brasileiro. A expansão para a região, segundo ele, coincidiu com a posição mais ativa da empresa em promoção de seus produtos em feiras especializadas no Brasil e no exterior. "Não sei se há também uma onda de reaparelhamento das forças ou de obsolescência. O fato que há tempos não se tinha essa procura."

A indústria bélica nacional é a mais avançada da América Latina. Nos anos 80 chegou a ser a oitava maior exportadora com um faturamento de US$ 1,5 bilhão. Hoje, exporta um quinto desse valor, algo em torno de US$ 300 milhões.

D'Ambrósio diz que os negócios com os países vizinhos retomaram fôlego em 2005. Atualmente a empresa está participando de uma licitação para venda de fuzis ao Uruguai, discute com a Bolívia projetos de manutenção de veículos militares e a venda de computadores robustecidos e está concretizando a exportação de mísseis ar-terra Sbat 70 para a Venezuela.

Outra empresa militar brasileira, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), da Marinha, também atravessa uma fase de internacionalização. A partir do início da década, a Marinha passou a estimular a empresa a se voltar mais para o exterior.

Com um faturamento girando em torno dos US$ 60 milhões - 35% dos quais provenientes de exportações, projetos para Petrobras e para o Exército - a Emgepron ainda é uma anã ao lado de mega-corporações mundiais do setor que têm se fortalecido ainda mais por meio de fusões. "Mesmo assim há espaço e tem crescido a procura por nossos produtos e serviços, porque os compradores buscam fornecedores alternativos, que oferecem uma tecnologia mais compatível com a dos países e preços mais baixos", disse o contra-almirante Robério da Cunha Coutinho, diretor técnico comercial da empresa. Segundo Coutinho, que preferiu não revelar números, as exportações "saíram da casa dos milhares de dólares e agora são milhões de dólares".

As exportações ganham fôlego num momento em que alguns países latino-americanos tratam de renovar ou ampliar seu poderio bélico. A Venezuela aumentou a compra de armas leves e negocia a instalação de uma fábrica de fuzis Kalashnikov no país. Venezuela e Bolívia assinaram recentemente um acordo para a construção de dois quartéis bolivianos próximos à fronteira com Brasil. E a Argentina enviou recentemente sua ministra da Defesa para discutir na Europa a compra e navios militares.

Segundo o especialista Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp, a indústria está passando por um processo de renascimento desde o início da década devido a maior demanda externa, especialmente na América do Sul. "O aumento da procura por material bélico está dando condições para uma lenta recuperação."

Entre os produtos exportados pelo Brasil estão fuzis, mísseis, munição de artilharia, munição para canhão de navios, sistemas de informação e computação robustecida. Entre os clientes estão Uruguai, Colômbia, Chile, Venezuela, Peru, Indonésia, Paquistão, Bangladesh e Malásia e Oriente Médio.

"Se dependêssemos do mercado interno, teríamos fechado as portas. O mercado interno é ínfimo", afirma o presidente da Avibras, João Verdi Carvalho Leite. A empresa também tem negócios com a América Latina, assim como com países do Golfo, África e Ásia.



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#363 Mensagem por jauro » Qui Nov 16, 2006 12:58 pm

CORREIO DO POVO

MS



15 Nov 06

Tropas do Exército são deslocadas para a fronteira com o Paraguai

Cícero Faria, Dourados



A fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia – numa faixa de 2.300 quilômetros – será fechada a partir da próxima quarta-feira pela Operação Jauru, integrada por militares de diversas unidades do Exército e com apoio de organismos da segurança pública civil.

Em torno de 1.500 militares da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Dourados, e mais 200 soldados de Campo Grande, participarão da operação em cidades com distância de até 150 quilômetros da região fronteiriça. Este ano, a Jauru será realizada até o dia 28 e terá apoio operacional de duas aeronaves vindas do Grupamento de Viação do Exército, em Taubaté (SP), ajudando no deslocamento de militares.

A função dos militares é coibir a entrada de drogas, o contrabando, crimes ambientais e qualquer tipo de crimes. Os soldados exercerão a função de policiais, com base na Lei Complementar nº 11/04. A movimentação e a patrulha feitas pela tropa é um treinamento que vem desde o início do ano e que neste período é colocado em prática.

A Operação Jauru terá a presença de militares, entidades civis e órgãos de segurança pública, num total 4.500 homens no combate ao narcotráfico. No ano passado, foram montados 80 pontos bloqueio por dia nas áreas de fronteira. Até 1º de junho de 2005, foram vistoriados 20.482 veículos e 250 embarcações fluviais, de acordo com estatísticas do Exército.

A faixa de atuação da operação irá desde o município de Comodoro (MT) até Mundo Novo (MS) e Guaíra (PR), que fazem divisa com o Paraguai. Em 2005, foram apreendidas mais de 12 mil quilos de drogas que foram encaminhados para o depósito da Polícia Federal em Dourados.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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#364 Mensagem por rodrigo » Seg Nov 20, 2006 12:22 pm

Controladores de vôo e Ministério da Defesa

Trauma nas Forças Armadas


Hélio Fernandes

O descontentamento nas Forças Armadas é muito grande, e não é de hoje. Revelando o clima, principalmente no Exército, escrevi há mais ou menos 4 meses: o brilhante e competente general Domingos Carlos Curado (comandante do Sudeste) pedirá para passar para a reserva, antes do fim do ano. (Escrevi também que outro general de 4 Estrelas tomaria o mesmo caminho, mas por respeito às fontes não pude publicar o seu nome).

E continuo sem poder citá-lo nominalmente, embora ele ainda não tenha concretizado o pedido. Já o general Curado cumpriu integralmente o que decidira. E passará o cargo ao também brilhante general de 4 Estrelas Luiz Cesario da Silveira Filho, que assumirá no dia 25. O general Cesario é comandante do Oeste, também privativo de 4 Estrelas.

Isso significa que haverá mudança nos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica? Depende da permanência do brigadeiro Luiz Carlos Bueno, que estava solidíssimo como comandante da Aeronáutica, já não tem mais essa força toda. Não digo que o brigadeiro deixará o cargo, mas a situação dos três comandantes depende de Bueno ficar ou sair.

E tudo segue inflexivelmente o conselho que José Sarney, já ex-presidente, deu a Itamar e depois repetiu para Lula, no primeiro caso quando ainda não havia o Ministério da Defesa: "Minha experiência no relacionamento com as Forças Armadas é que o presidente da República ou substitui todos ou mantém todos". Agora isso está sendo colocado na pauta, a partir do comandante da Aeronáutica.

O brigadeiro Bueno fez magnífico trabalho para a Aeronáutica. Não pôde renovar a frota por falta de recursos. Subiu morros, visitou lugares onde a FAB jamais estivera. Mas cometeu 2 erros que repercutem muito mal, lá dentro do seu próprio comando.

1 - A afirmação: "Adoro meu chefe, Waldir Pires". Foi criticadíssimo internamente até por amigos incondicionais.

2 - Agora no final de novembro, início de dezembro, será realizada solenidade criada pelo próprio brigadeiro Bueno: a formação da primeira turna de mulheres pilotos. Como na história da aviação brasileira aparecem nomes de grandes mulheres, o brigadeiro recebeu aplausos gerais.

Essa solenidade faz parte dos festejos dos 100 anos do lançamento do primeiro avião (o 14-Bis), façanha do grande Santos Dumont. Mas o aplausos se transformaram em reprovação quando souberam que o Brigadeiro bueno havia convidado Dona Marisa para paraninfa das mulheres-aviadoras. Ficaram todos perplexos e assombrados, ninguém acreditava. O fato teve repercussão apenas interna (e péssima repercussão) por causa da crise dos controladores de vôo.

Quase todos dizem: "O brigadeiro Bueno é que deveria ser o paraninfo, a idéia foi dele". O caso provoca análise tática e estratégica. A primeira, deliberada, com o brigadeiro crescendo no Planalto-Alvorada, Dona Marisa aceitou logo. A segunda, não planejada, desgastou tremendamente o brigadeiro dentro do seu próprio núcleo ou força, é impossível dizer o que acontecerá.

Também existem descontentamentos, e grandes, no Exército e na Marinha. O general Albuquerque vai completar 4 anos como comandante do Exército. Comentário geral: devia dar a vez a outros. E o nome mais falado é precisamente do general Curado, que passou para a reserva. Nenhum impedimento, o general Albuquerque foi feito comandante (o antigo ministro) já na reserva.

Na Marinha, que tem muitas revoltas na sua História, o comandante já disse que não quer continuar, mas não é definitivo e existem grandes nomes para substituí-lo. (Revolta da Marinha, 1892, comandada pelo almirante Custodio José de Melo, a favor de Floriano. Em 1893, Revolta da Armada, com o mesmo almirante, com o apoio do grande líder que foi Saldanha da Gama, aí contra Floriano. A Revolta da Chibata, 1910, a Revolta do Tamandaré, a insubordinação do Couraçado São Paulo em 1922, sob o comando de Augusto Amaral Peixoto, e muitas outras).

PS - Para terminar por hoje, por hoje: tudo depende do destino do brigadeiro Bueno. Até Waldir Pires depende do que acontecer com o brigadeiro Bueno.

http://www.tribunadaimprensa.com.br/col ... luna=helio




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#365 Mensagem por jauro » Ter Nov 21, 2006 11:44 am

Operação Jauru III começa na próxima quarta-feira em MS

Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006 - 11:28



O Ministério da Defesa realizará no período de 22 a 28 de novembro a Operação Jauru III, em Mato Grosso do Sul. O exercício envolverá as Forças Singulares, Órgãos de Segurança Pública, Órgãos de Fiscalização Fazendária e Ambiental, Federais e Estaduais e tem por objetivo de dar apoio ao combate aos ilícitos e crimes ambientais na faixa de fronteira, particularmente com o Paraguai.

Cerca de 2.500 militares das unidades Orgânicas do Comando Militar do Oeste, do 6º Distrito Naval e da Força Aérea Brasileira participam da operação. O trabalho vai servir como adestramento das Forças Armadas na atuação conjunta com os órgãos de segurança pública.

Os militares envolvidos, já começarem a ser mobilizados para ocupar os postos de controle. A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sediada em Dourados, atuará como Força integrante do Comando Militar do Oeste, que coordenará a Operação.

Desde o dia seis deste mês está à disposição o “Disque Denúncia” 08006474177, sob responsabilidade do Comando Combinado Jauru III, estendendo-se até o próximo dia 30 de novembro de 2006.
(DOURADOS NEWS)




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#366 Mensagem por talharim » Ter Nov 21, 2006 12:45 pm

Os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão muito mal guarnecidos pelo EB.

Deveriam ganhar novas unidades com maior relevância (poderio de fogo).




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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#367 Mensagem por Sniper » Ter Nov 21, 2006 2:56 pm

talharim escreveu:Os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão muito mal guarnecidos pelo EB.

Deveriam ganhar novas unidades com maior relevância (poderio de fogo).


Sem dúvida!

Além do mais estão no único foco de um possível conflito... :lol:

Abraços!




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#368 Mensagem por jauro » Ter Nov 21, 2006 9:44 pm

C M O

13ª Bda Inf Mtz

EXERCÍCIO DE ADESTRAMENTO AVANÇADO DE OPERAÇÕES DE PAZ

O Comando Militar do Oeste desenvolveu, no período de 14 a 17 de novembro, em Campo Grande –MS, o Exercício de Adestramento Avançado de Operações de Paz, como coroamento do período de preparo do 6º Contingente do Batalhão Haiti, que estará assumindo a missão de paz, a partir do próximo dia 05 de dezembro.

O Exercício foi realizado sob a coordenação do Cmt 13ª Bda Inf Mtz, auxiliado pelo Centro de Instrução de Operações de Paz (CIOPaz) e pelo Centro de Avaliação e Adestramento do Exército (CAADEx), simulando as situações possíveis de serem vivenciadas pela tropa no Haiti.

A Divisão de Missão de Paz do COTER, representada pelo Cel Inf EDIVALDO e pela Cap SAMARA, acompanhou as atividades de adestramento desenvolvidas e colheu informações e experiências junto à tropa para o aperfeiçoamento do preparo dos próximos Contingentes Brasileiros que atuarão na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

Dentre os trabalhos realizados, a Divisão de Missão de Paz avaliou o efetivo selecionado quanto ao nível de preparação idiomática e verificou as atividades de preparação realizadas pelo Pelotão Paraguaio, que integrará o batalhão brasileiro, frações orgânicas da Companhia de Comando e Apoio, guarnições das viaturas URUTU, do Esquadrão de Fuzileiros Mecanizado, e pelos intérpretes do Batalhão HAITI.

http://www.coter.eb.mil.br/noticias/not061121.htm




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#369 Mensagem por jauro » Qua Nov 22, 2006 12:19 pm

DIÀRIO DE MS

Exército fecha a fronteira hoje

Terça-feira, 21 de Novembro de 2006

Henrique de Matos



As Forças Armadas realizam a partir de hoje, a “Operação Jauru III” na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul e Paraná com os países vizinhos. Ao todo, a operação, que será coordenada da 4ª Brigada, em Dourados, deve reunir pelo menos 3,5 mil homens.

Trata-se de uma grande operação combinada que conta com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob comando único do CMO (Comandante Militar do Oeste). Também participam da operação diversos órgãos de segurança pública e de fiscalização fazendária e ambiental que atuam na região.

Para a “Operação Jauru III”, estão programadas ações de vigilância das fronteiras e patrulhamento em rios e estradas, além da instalação de postos de controle com o apoio dos órgãos de segurança pública e de fiscalização fazendária.

Segundo o CMO, o objetivo do trabalho é coibir a entrada de produtos contrabandeados, combater os crimes ambientais e restringir as ações do tráfico internacional de drogas nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Do ponto de vista militar, a operação permite a avaliação de procedimentos de comando e controle, apoio logístico e de comunicações, próprios para emprego combinado das três Forças Armadas.

Neste ano, a área de operações engloba uma extensa faixa da fronteira de 1.290 quilômetros, que se estende do município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, a Medianeira, no Paraná. A “Jauru III” também disponibilizará um telefone 0800 647 4177 para que a população possa fazer denúncias sobre tráfico e contrabando. O número é o 0800 647 4177.

A 4º Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados deve enviar aproximadamente 1,5 mil oficiais para participar da operação. Duas aeronaves vindas da Viação do Exército de Taubaté (SP) serão utilizadas durante o trabalho de vigilância na região de fronteira.

A “Operação Jauru” é realizada desde 2004. No ano passado, foram montados 80 pontos bloqueios nas regiões de fronteira. Até 1º de junho de 2005, foram vistoriados 20.482 veículos e 250 embarcações fluviais. Segundo o CMO, pelo menos 63% da maconha e 14% da cocaína apreendidas no Brasil é confiscada nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.




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#370 Mensagem por jauro » Qua Nov 22, 2006 1:46 pm

OPERAÇÃO JAURU

http://www.coter.eb.mil.br/noticias/not061123.htm

Está sendo realizada, no período de 22 a 28 de novembro, a Operação Jauru 2006, que se constitui numa grande operação combinada, coordenada pelo Ministério da Defesa, que ocorre no Estado de Mato Grosso do Sul e no noroeste do Estado do Paraná e conta com a participação integrada de grandes meios - pessoal e material - da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob comando único, atribuído ao Comandante Militar do Oeste.



OBJETIVOS

Este exercício tem a finalidade de adestrar a tropa para atuar, caso se faça necessário, em curto espaço de tempo e em caráter episódico, em conjunto com órgãos federais e estaduais, no apoio ao combate aos ilícitos e crimes ambientais na faixa de fronteira.

As organizações militares integrantes da Operação Jauru colaboram neste esforço por meio da prestação de apoio logístico, de inteligência e de segurança a todos os órgãos civis participantes.



FORÇAS PARTICIPANTES

Esta operação conta com forças do 6º Distrito Naval e da Força Aérea Brasileira. O Exército participa com tropas da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de Dourados (MS), da 15ª Brigada de Infantaria de Motorizada, de Cascavel (PR), e do 17º Batalhão de Fronteira, de Corumbá (MS), num total de 2.000 militares.



OUTROS ÓRGÃOS PARTICIPANTES

Participam também da Operação diversos órgãos que atuam na região, como o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), a Secretaria Estadual de Saúde, a Polícia Federal, a Receita Federal, a Secretaria de Estado de Justiça e a Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (SEJUSP), o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e a Polícia Rodoviária Federal além de outros órgãos de fiscalização fazendária e ambiental estaduais.

Clique e acesse a Operação JAURU

http://www.jauru.mil.br/




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#371 Mensagem por jauro » Qui Nov 23, 2006 11:48 am

OPERAÇÃO JAURU

Imagem

Operação na fronteira terá duração de 6 dias

Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006

Henrique de Matos



O Exército iniciou ontem a “Operação Jauru III”. Entretanto, as barreiras serão montadas nas estradas a partir de hoje, em toda a faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul e Paraná com o Paraguai e Bolívia. No total, serão seis dias de patrulhamento ostensivo na região de fronteira. A operação acontece até o próximo dia 28.

O objetivo da “Jauru III” é coibir a entrada de produtos contrabandeados, combater os crimes ambientais e restringir as ações do tráfico internacional de drogas nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Ao todo, a operação do CMO (Comando Militar do Oeste), que será coordenada da 4ª Brigada, em Dourados, deve reunir pelo menos 3,5 mil homens.

Na região de Dourados, serão montadas duas barreiras. A primeira ficará instalada no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-163. A outra barreira estará posicionada na região do distrito da Picadinha, onde funciona o posto da PMR (Polícia Militar Rodoviária).

Para a “Operação Jauru III”, estão programadas ações de vigilância das fronteiras e patrulhamento em rios e estradas, além da instalação de postos de controle com o apoio dos órgãos de segurança pública e de fiscalização fazendária.

Do ponto de vista militar, a operação permite a avaliação de procedimentos de comando e controle, apoio logístico e de comunicações, próprios para emprego combinado das três Forças Armadas.

Neste ano, a área de operações engloba uma extensa faixa da fronteira de 1.290 quilômetros, que se estende do município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, a Medianeira, no Paraná. A “Jauru III” também disponibilizará um telefone 0800 647 4177 para que a população possa fazer denúncias sobre tráfico e contrabando.

A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados deve enviar aproximadamente 1,5 mil homens e 160 viaturas para a operação. A Brigada fará patrulhamento ostensivo em uma numa faixa de aproximadamente 650 quilômetros de extensão.

Também vão auxiliar o trabalho das tropas do Exército a Polícia Militar, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Militar Ambiental, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Receita Estadual, Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), DOF (Departamento de Operações da Fronteira), Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e helicópteros da Aviação do Exército.

A “Operação Jauru” é realizada desde 2004. No ano passado, foram montados 80 pontos bloqueios nas regiões de fronteira. Até 1º de junho de 2005, foram vistoriados 20.482 veículos e 250 embarcações fluviais.




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#372 Mensagem por jauro » Qui Nov 23, 2006 11:55 am

UMUARAMA ILUSTRADO

Forças Armadas iniciam guerra ao contrabando

Cascavel

Do Correspondente



O Exército, Marinha, Aeronáutica e Força Aérea Brasileira desencadearam a 3a edição da Operação Jauru, que visa combater atos ilícitos na faixa de fronteira entre o Paraná e Mato Grosso do Sul. A operação acontece entre Campo Grande (MS) e Flor da Serra do Sul, cidade do Sudoeste do Paraná próximo a Francisco Beltrão.

O major Mauro Boaventura Martins, oficial de comunicação da 15a Brigada de Infantaria Motorizada de Cascavel, relata que no Paraná serão 15 pontos de bloqueios espalhados desde Guaíra até Francisco Beltrão. A operação, iniciada ontem com o deslocamento das tropas até os pontos específicos, prossegue até o dia 28. Ontem, 200 homens do 33o Batalhão de Infantaria Motorizado e 50 do 15o Batalhão Logístico, ambos de cascavel, se deslocaram até Santa Helena, um dos pontos de bloqueio da operação.

Além das Forças Armadas, participam da operação órgãos de segurança como a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Abin, Ibama além do apoio da Polícia Militar. Somente no Paraná serão envolvidos cerca de 2 mil homens. No Mato Grosso do Sul, a operação terá a participação de 1,5 mil militares e servidores. “Para nós é um exercício de adestramento combinado com o objetivo de coibir os ilícitos”, explica o major.

O comando da operação no Paraná está centralizado na 15a Brigada de Infantaria Motorizada. Na manhã de ontem foi instalada uma antena para comunicação via satélite com cada um dos postos espalhados nos dois estados onde acontece a operação e ainda com o Ministério da Defesa, em Brasília. Também foi instalada uma sala de operação que estará em contato direto com as aeronaves da Força Aérea Brasileira que participam da operação. No Paraná, dois helicópteros - um do Exército outro da Marinha - estão fazendo vôos na região de faixa de fronteira.




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#373 Mensagem por Fábio Nascimento » Qui Nov 23, 2006 11:58 am

jauro escreveu:UMUARAMA ILUSTRADO

Forças Armadas iniciam guerra ao contrabando

Cascavel

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O Exército, Marinha, Aeronáutica e Força Aérea Brasileira desencadearam a 3a edição da Operação Jauru, que visa combater atos ilícitos na faixa de fronteira entre o Paraná e Mato Grosso do Sul. A operação acontece entre Campo Grande (MS) e Flor da Serra do Sul, cidade do Sudoeste do Paraná próximo a Francisco Beltrão.

O major Mauro Boaventura Martins, oficial de comunicação da 15a Brigada de Infantaria Motorizada de Cascavel, relata que no Paraná serão 15 pontos de bloqueios espalhados desde Guaíra até Francisco Beltrão. A operação, iniciada ontem com o deslocamento das tropas até os pontos específicos, prossegue até o dia 28. Ontem, 200 homens do 33o Batalhão de Infantaria Motorizado e 50 do 15o Batalhão Logístico, ambos de cascavel, se deslocaram até Santa Helena, um dos pontos de bloqueio da operação.

Além das Forças Armadas, participam da operação órgãos de segurança como a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Abin, Ibama além do apoio da Polícia Militar. Somente no Paraná serão envolvidos cerca de 2 mil homens. No Mato Grosso do Sul, a operação terá a participação de 1,5 mil militares e servidores. “Para nós é um exercício de adestramento combinado com o objetivo de coibir os ilícitos”, explica o major.

O comando da operação no Paraná está centralizado na 15a Brigada de Infantaria Motorizada. Na manhã de ontem foi instalada uma antena para comunicação via satélite com cada um dos postos espalhados nos dois estados onde acontece a operação e ainda com o Ministério da Defesa, em Brasília. Também foi instalada uma sala de operação que estará em contato direto com as aeronaves da Força Aérea Brasileira que participam da operação. No Paraná, dois helicópteros - um do Exército outro da Marinha - estão fazendo vôos na região de faixa de fronteira.


Nossa!!

Agora temos mais uma força!!!
A lá USA!!




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#374 Mensagem por WalterGaudério » Qui Nov 23, 2006 9:39 pm

Fábio Nascimento escreveu:
jauro escreveu:UMUARAMA ILUSTRADO

Forças Armadas iniciam guerra ao contrabando

Cascavel

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O Exército, Marinha, Aeronáutica e Força Aérea Brasileira desencadearam a 3a edição da Operação Jauru, que visa combater atos ilícitos na faixa de fronteira entre o Paraná e Mato Grosso do Sul..


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É incrível como a imprensa não-especializada brasileira consegue se superar.

Walter




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#375 Mensagem por Carlos Souza » Qui Nov 23, 2006 9:43 pm

Eles nunca acertam nem os nomes das unidades. Batalhão, Regimento, Grupo pra eles é tudo a mesma coisa.




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