AA no EB, tamanho, necessidades, futuro.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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chm0d
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#31 Mensagem por chm0d » Qui Nov 16, 2006 4:49 am

ZeRo4 escreveu:
chm0d escreveu:
ZeRo4 escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Tira tudo e bota o TOR.


O TOR é inferior ao Pantsyr...


Onde? :D


Em praticamente todos os campos, no que o TOR não é inferior ao Pantsyr se equivale.

Para pronto emprego o TOR carrega 8 mísseis superfície-ar, o Pantsyr carrega 12, fora os dois canhões de 30mm.

O alcance máximo dos mísseis utilizados no TOR é cerca de 12km e a altitude máxima cerca de 6.000m, no Pantsyr o alcance máximo é 20km e a altitude máxima é 10.000m.

O TOR só pode ser comprado naquele chassis sobre lagartas, o Pantsyr pode ser comprado em versões montadas sobre lagartas, caminhões, fixas e em veículos do tipo Stryker, Patria e etc.

O Pantsyr possui opção de enganjamento totalmente passivo, enquanto o TOR só permite enganjamentos utilizando radares.

O Pantsyr tem um tempo de reação (tempo entre a detecção e lançamento do míssil para enganjar o alvo) mais curto do que o TOR.

Pelo que me lembro é isso, em todas as outras coisas eles se equivalem, tais como alcance dos radares, disparo em movimento, enganjamento de até dois alvos simultâneamente e etc.


Ok :roll:




Carlos Mathias

#32 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Nov 16, 2006 12:01 pm

TOR M-1

Basic specifications
Max target detection range, km 25
Number of simultaneously detected
and identified targets 48

Elevation of detected targets, deg 0 - 32 or 32 - 64
Number of simultaneously tracked target paths 10
Target engagement envelope, km:
range 1.0 – 12
altitude 0.01 – 6.0
Number of simultaneously engaged targets up to 2
Target speed, m/s up to 700
Number of CV-mounted SAMs 8
SAM warhead weight, kg 14.8
Reaction time after target detection, sec 5 - 8
Max road speed, km/h 65
CV weight, t 37
Fuel endurance
(with 2 hours of operation), km 500
Crew 4

Pantsyr

Basic specifications
Target detection and designation radar:
max detection range (RCS = 2 sq.m), km 32 – 36
number of simultaneously tracked targets 20
Target and missile tracking radar:

max tracking range (RCS = 2 sq.m), km 24 – 28
number of simultaneously
tracked targets/missiles 1 / 2
Electro-optical system:
max autotracking range, km 17 – 26
number of simultaneously
tracked targets/missiles 1 / 1
Missile/gun engagement envelope, km:
range 1.2 – 20 / 0.2 - 4
altitude 0.005 – 10 / 0 - 3
Max target speed, m/s 1,000
Reaction time, sec 4 - 6
Missile weight, kg 74.5
Warhead weight, kg 20
Artillery weapons two anti-aircraft
automatic cannons
Total rate of fire, rds/min 4,500 –5,000
Crew 3

Página da RUSARM




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#33 Mensagem por Luís Henrique » Qui Nov 16, 2006 12:28 pm

hehehe esse ok ficou muito engraçado...

VAMOS LA.

TOR-M1
radar = 25 km
missil = 12 km
altitude = 6 km

Tunguska-M1
radar = 18 km
missil = 10 km
altitude = 3,5 km
canhões = 4 km

Pantsyr-S1
radar = 36 km
sistema eletro-ótico = 26 km
missil = 20 km
altitude = 10 km
canhões = 4 km

BUK-M1-2
radar = 160 km
missil = 42 km
altitude = 25 km

S-300PMU1
radar = 300 km
missil = 150 km
altitude = 27 km
vel. max. do alvo = 2.800 m/s

S-300PMU2 Favorit
radar = 300 km
missil = 200 km
altitude = 27 km
vel. max. do alvo = 2.800 m/s

S-300V
radar = 250 km
missil = 100 km
altitude = 30 km
vel. max. do alvo = 3.000 m/s

S-300VM
radar = 250 km
missil = 200 km
altitude = 30 km
vel. max. do alvo = 4.500 m/s

--------------
Na minha opinião um mix de Pantsyr-S1 e BUK-M1-2 seria excelente. O Pantsyr não consegue atacar caças voando muito alto.

Agora, se for para comprar apenas 1 ai eu prefiro o RBS-23 BAMSE porque ele ataca utilizando radar ou sensor eletro-ótico, tem um alcance superior ao Pantsyr e derruba alvos voando alto.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#34 Mensagem por ZeRo4 » Qui Nov 16, 2006 2:43 pm

Carlos Mathias escreveu:TOR M-1

Basic specifications
Max target detection range, km 25
Number of simultaneously detected
and identified targets 48

Elevation of detected targets, deg 0 - 32 or 32 - 64
Number of simultaneously tracked target paths 10
Target engagement envelope, km:
range 1.0 – 12
altitude 0.01 – 6.0
Number of simultaneously engaged targets up to 2
Target speed, m/s up to 700
Number of CV-mounted SAMs 8
SAM warhead weight, kg 14.8
Reaction time after target detection, sec 5 - 8
Max road speed, km/h 65
CV weight, t 37
Fuel endurance
(with 2 hours of operation), km 500
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Pantsyr

Basic specifications
Target detection and designation radar:
max detection range (RCS = 2 sq.m), km 32 – 36
number of simultaneously tracked targets 20
Target and missile tracking radar:

max tracking range (RCS = 2 sq.m), km 24 – 28
number of simultaneously
tracked targets/missiles 1 / 2
Electro-optical system:
max autotracking range, km 17 – 26
number of simultaneously
tracked targets/missiles 1 / 1
Missile/gun engagement envelope, km:
range 1.2 – 20 / 0.2 - 4
altitude 0.005 – 10 / 0 - 3
Max target speed, m/s 1,000
Reaction time, sec 4 - 6
Missile weight, kg 74.5
Warhead weight, kg 20
Artillery weapons two anti-aircraft
automatic cannons
Total rate of fire, rds/min 4,500 –5,000
Crew 3

Página da RUSARM


Não entendi o que vc pretendeu com esse post Carlos, mas só mostrou que o Pantsir é bem superior ao TOR que só ganha na quantidade de alvos rastreados simultâneamente, que não é tão importante assim.

Abraços!




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#35 Mensagem por A.K. for T-7 » Qui Nov 16, 2006 3:23 pm

Piffer escreveu:
O problema é você desobrar uma Bat de BAMSE, pois ela opera na forma de um radar de busca central e mais 3 a 6 postos de tiro. Assim ,nõa dá para você colocar dois postos de tiro por área de Btl e deixar o radar junto do PC Bda.. Ou dá??? Qual a distância de desdobramento da Bda, ou seja, do Btl que está na frente até o BSup lá atrás, considerando um cenário convencional, num terreno aberto?


Uma brigada defende uma frente de uns 4 km (em terreno escolar; pode variar um pouco para mais ou para menos). A profundidade é um pouco maior que isso. Com o PC da Bda mais ou menos no centro do dispositivo (a 2 km da linha de contato e um pouco mais para o lado da via de acesso principal), o "guarda-chuva" da brigada ira sobrar para uns três ou quatro km além dos limites dela.

Quem já serviu no EB certamente se lembra do operador da Def AAé na Cia Fuz: é o rancheiro. No combate, com todo mundo comendo ração operacional, a principal função do pé-de-banha é prover a defesa anti-aérea. Este é o ponto principal: no nível unidade, a defesa anti-aérea não está ligada diretamente à estrutura do sistema de defesa anti-aérea. O risco do fogo amigo é muito grande, assim ele só atira contra uma ameaça concreta ao seu setor.

Assim, para dotar as unidades de uma defesa AAé mais robusta, não basta apenas equipamento. É necessária mais um canal de comunicações, um militar que fará a ligação com a AAé da Bda e uma estrutura de C2 que talvez onere a unidade num nível não desejável.

Claro que se o Btl estiver atuando isolado, tudo isso estará disponível, fornecido pela Bda.

Isso são conjecturas minhas, talvez eu esteja errado e isso possa ser feito sem tanto trabalho.

Abraços,


Piffer,

Creio que esta disposição da Brigada se deve principalmente à pífia qualidade dos equipamentos atualmente em uso. Se você tem como peça principal de artilharia nos GAC um 105mm que alcança no máximo 10 km e pelotões de morteiros dos Batalhões peças de 81mm antigas que alcançam no máximo 4 km, tudo bem, este é um dispositivo válido... bem no padrão da 2ª GM, como, aliás, o grosso do EB está hoje em dia: apto a combater como na 2ª GM.

Se você passa a ter no GAC peças atuais de 155mm com alcance de mais de 25 km e morteiros atuais de 81mm (Royal Ordenace) e 120 mm (aquele nacional) nos Batalhões com alcance de mais de 7 km, aí a coisa é diferente. Hoje em dia você compactar uma Brigada numa área de 4 x 4 Km é pedir para ser dizimado. Não estou nem falando pelo apoio ou ataque aéreo: não chega a dar trabalho nem para um Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (GLMF) com MRLS, Smerch ou Astros II disparado munições "cluster"...

Quanto à defesa AAé, chega a ser ridículo você deixar um cozinheiro com um FAL/FAP ou uma MAG para fazer defesa AAé!!! Que fosse com uma Browning .50 num reparo tripé, ainda assim é patético... Não existe hoje em dia defesa AAé sem, em primeiro lugar, uma comunicação segura com um Centro de Defesa AAé da BDA para evitar fogo amigo; em segundo lugar, uma unidade local para gerar um alerta aéreo antecipado, sendo um radar leve e transportável ou um sistema IR, para que pelo menos se possa ver a ameaça antes dela passar "despejando" pelo alvo, pois, seja de dia ou de noite, não dá para ver um caça em vôo baixo a mach 0.9, prestes a lançar uma chuva de foguetes de 70mm ou de bombas "cluster" de alto arrasto, com a antecipação necessária para se tomar alguma medida defensiva... só o seeker do IGLA, se já estiver ligado e apontado para a direção da ameaça, demora 3 a 4 segundos para adquirir um alvo... nesse espaço de tempo o caça já se deslocou quase 1,5 km...; e em terceiro lugar, uma arma AAé de fato, como um míssil portátil disparado do ombro, o que felizmente já possuímos, no caso, o IGLA, e não um FAL ou uma MAG disparada às cegas pelo cozinheiro, quando este vê, de supetão, uma aeronave não identificada se aproximando... Isso poderia funcionar contra os STUKA lá pelos anos 40 do século passado, mas hoje em dia não... em hipótese alguma!!!

Em resumo:

1) Uma ligação em tempo real com o S3 da Bda, que por sua vez deve saber quem está transitando na área de operações através de ligações com a FAB e a MB, de preferência através de um sistema eletrônico de controle situacional, tipo um mapa eletrônico com as posições amigas/inimigas e o trânsito aéreo amigo/inimigo;
2) Um sistema de radar ou IR transportável que seja motado na área de operações do Btl para cobrir possíveis "gaps" dos radres de maior alcance da Bat AAé da Bda, e que ao mesmo tempo alimente de informações o PC do Btl e o PC da Bda, via link de dados/rádio; e
3) Postos de tiro com armas AAé de defesa de ponto (mísseis portáteis).

Isso já nos levaria de uma situação de 2ª GM para o MÍNIMO ACEITÁVEL para o século XXI...

Quando falamos de equipamentos militares, sem oba-boa, a denominação melhor ou pior é nula, o que nós analisamos é que equipamento serve melhor em cada caso específico.

O BAMSE tem seus méritos sim, mas o maior mérito do BAMSE é tão somente o preço do míssil que devido a tecnologia empregada é significativamente menor do que os mísseis empregados no Spyder ou Umkhonto (mesmo com a nacionalização da maioria dos sistemas...)

Mas existem outros aspectos que devem ser analisados e nele o BAMSE tbm perde em alguns quesitos, ou seja, o importante é saber qual sistema seria melhor e mais lucrativo para as três forças juntas


Zero4,

Considerando o EB, a FAB e o CFN, o BAMSE seria o ideal. Só seríamos "operadores de sistemas", o que aliás temos sido até hoje, se quiséssemos, pois a SAAB/Bofors sempre se propôs a permitir a fabricação sob licença de seus produtos de alta tecnologia (vide Índia e Irã, por exemplo).

Quando inserimos a MB na equação, um sistema baseado no Umkhonto-R, antes denominado Umkhonto-NG, passa a ser interessante, haja vista a possibilidade de racionalização de meios com a padronização do sistema AAé de médio alcance inclusive nos navios da MB.

Poderia ser uma Bateria composta de 4 a 6 viaturas Tectran com lançadores verticais para 8 mísseis e uma outra viatura do mesmo tipo como Posto de Comando da Bateria e Radar, nos mesmos moldes do Spyder, usando este radar nacional que é um xerox do Elta-2016/NG, que é o usado no sistema israelense.

Este sistema poderia prover a defesa para o EB (aí sim, uma Bateria por Brigada), para a FAB (uma Bateria por Base) e para o CFN (uma Bateria)...

Para a MB seria um sistema VL nos navios, podendo ser em duas versões:

1) Uma com o booster atual do Umkhonto-R, que dá um alcance de mais de 25km e um teto de 12km, tornando-o equivalente, em termos de desempenho cinemático, ao Aster 15.
2) Outra versão com um booster maior, para dar um alcance de mais de 80 km e um teto de mais de 18 km, servindo como Defesa de Área, como o Aster 30. Seria a mesma filosofia: o mesmo veículo principal, no caso o míssil Umkhonto-R ao invés do Aster, e dois booster para missões distintas: um curto e pequeno para defesa AAé de ponto/anti-míssil e um maior para a defesa de área.




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#36 Mensagem por Piffer » Qui Nov 16, 2006 6:31 pm

Essa distância não é devido ao tipo de equipamento "pesado" que temos, e sim ao leve. E é praticamente a mesma em qualquer exército do mundo.

Ele começa por baixo: um pelotão defende 400 metros, pela distância entre as tocas. Pode aumentar em 25 metros para cada arma coletiva que receber. Uma companhia defende 900 metros (com um intervalo de 100 metros entre os pelotões e um em aprofundamento, 400 metros à retaguarda). Essa distância é limitada pelo alcance dos fuzis, que não irá aumentar. Pelo contrário; a tendência é termos fuzis com alcance menor.

Daí é só ir multiplicando por 2: um batalhão, 2 km; uma Bda, 4 km.

Concordo com você que o rancheiro não é o cidadão ideal para a defesa anti-aérea e que a .50 também não é. O que eu quis colocar é que o batalhão não participa diretamente do sistema da defesa anti-aérea.

Enquanto o Cmt Bda e seu estado-maior coordenam as coisas de dentro de um blindado ou de um trailer (ou um PC enterrado em posições fixas - coisa rara hoje em dia), com dezenas de redes rádio e notebooks de campanha, o Cmt do Btl e seus assessores, estão no terreno, à distância de um tiro de fuzil do inimigo.

O EB desenvolveu um absurdamente avançado software de C2 em combate. Mas, mesmo com investimento e hardware disponíveis, é bem improvável que alguém, abaixo do nível brigada, vá coordenar a batalha através de meios eletrônicos.

Quanto ao radar, qualquer modelo tem dezenas de quilômetros de alcance. Vejo mais vantagem em deixá-lo na brigada. Vai ficar apenas 2 km para trás, estará mais protegido e tem a possibilidade de escolher um posicionamento melhor.

Claro que tudo isso é referente à Infantaria. Cavalaria e Aviação desenvolvem operações bem mais profundas, em distâncias maiores e necessitam de estruturas diferentes. Seus comandantes estarão embarcados e com meios tecnológicos à disposição.

Abraços,




Editado pela última vez por Piffer em Qui Nov 16, 2006 10:28 pm, em um total de 2 vezes.
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#37 Mensagem por Sideshow » Qui Nov 16, 2006 9:05 pm

O problema do Umkhonto é o preço de U$ 1 milhão por míssil.


Vai ser BAMSE made in Brazil mesmo :wink:




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#38 Mensagem por Brasileiro » Qui Nov 16, 2006 9:44 pm

O problema do Umkhonto é o preço de U$ 1 milhão por míssil.

Vai ser BAMSE made in Brazil mesmo



Esse é o mesmo problema de um possível Sypder, mesmo nacionalizado. Teriam de usar o Derby, e como este custa quase 1 milhão de dólares a unidade, o preço seria demasiadamente alto, isso imaginando que cada bateria deveria contar com no mínimo 40 mísseis. Realmente seria perfeito se desenvolvessemos um Spyder nacionalizado, mas economicamente seria um devaneio.
Seria mais realista tentar a fabricação nacional do Bamse... Aliás vocês lembram daquela escolha de sistema anti-aéreo da FAB? Lembram do que o brig. Bueno disse? "Queremos fabricar o buscador do míssil aqui". Vocês devem lembrar inclusive de que havia uma ´quedinha´ da FAB pelo BAMSE, logo....
Não é sonhar demais, o radar de busca podemos fabricar aqui mesmo, bem como todo o sistema de lançamento e controle, as únicas coisas que talvez teríamos de importar seria um visor termal ou radar de controle de fogo. O míssil Bamse poderia ser feito pela Mectron ou Avibrás. De certa forma poderíamos fazer isso sozinho, uma espécie de sistema anti-aéreo de méida altura do tipo Clos ou Aclos, pois mísseis desse tipo costumam ser bem mais baratos, e por aí vai.....


abraços]




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#39 Mensagem por ZeRo4 » Sex Nov 17, 2006 1:14 am

Fala Beraldi,

Concordo com o seu pensamento, andei pensando hj sobre esses três sistemas que na minha opinião são os melhores da atualidade (poderíamos juntar ai também o Umkhonto e o NASAMS Norueguês...) e uma dúvida me veio a kbça!

O Pantsir não seria a melhor escolha (sem levar em consideração o Made In...) ?! O Pantsir faz quase tudo que o RBS 23 Bamse faz (baseado no que vc falou no outro tópico... de um possível ataque com PGMs), perde na altura máxima de interceptação e na capacidade do radar... porém é bem mais móvel, provavelmente é mais barato e ainda conta com os dois canhões de 30mm que podem dar apoia no cenário terrestre.

Enfim... acho que qualquer uma dessas três opções o Brasil está bem servido, claro que agora virei meus olhos para o RBS 23 Bamse e para o Pantsir pela questão do custo unitário do míssil q no caso do Spyder realmente é muito elevado.




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#40 Mensagem por Sideshow » Sex Nov 17, 2006 3:56 am

O Pantsir não seria a melhor escolha (sem levar em consideração o Made In...


Quem leva em consideração o Made in.... é a FAB.

A FAB poderia muito bem escolher o Pantsyr, isso vai depender da proposta russa e da possibilidade de produzir ele no Brasil.

perde na altura máxima de interceptação e na capacidade do radar...


Não dava para usar ele com o Saber X200?



Em uma concorrência a Avibras certamente ofereceria o Pantsyr.

Imagem
Fiquei imaginando o Pantsyr montado em um Tectran ou Urutu III.




Editado pela última vez por Sideshow em Sex Nov 17, 2006 4:59 am, em um total de 1 vez.
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#41 Mensagem por Matheus » Sex Nov 17, 2006 4:51 am

ZeRo4 escreveu:Fala Beraldi,


Enfim... acho que qualquer uma dessas três opções o Brasil está bem servido, claro que agora virei meus olhos para o RBS 23 Bamse e para o Pantsir pela questão do custo unitário do míssil q no caso do Spyder realmente é muito elevado.



Aleluia! Irmãos! :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




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#42 Mensagem por Guerra » Sex Nov 17, 2006 7:47 am

Quem já serviu no EB certamente se lembra do operador da Def AAé na Cia Fuz: é o rancheiro. No combate, com todo mundo comendo ração operacional, a principal função do pé-de-banha é prover a defesa anti-aérea. Este é o ponto principal: no nível unidade, a defesa anti-aérea não está ligada diretamente à estrutura do sistema de defesa anti-aérea. O risco do fogo amigo é muito grande, assim ele só atira contra uma ameaça concreta ao seu setor.


...e a defesa anticarro (do PC da cia) era responsabilidade do CORNETEIRO :!: :!: :shock: Mas isso não mudou? Na selva a defesa antiaerea ficava a cargo do sgt furriel que operava o igla (e as .50 com reparo antiaéreo).




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#43 Mensagem por Luís Henrique » Sex Nov 17, 2006 6:32 pm

Enfim... acho que qualquer uma dessas três opções o Brasil está bem servido, claro que agora virei meus olhos para o RBS 23 Bamse e para o Pantsir pela questão do custo unitário do míssil q no caso do Spyder realmente é muito elevado.


beleza agora que todos concordam com o BAMSE vamos começar o lobby do DB para o governo adquirir o RBS23....hehehe




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#44 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Nov 17, 2006 8:26 pm

Piffer escreveu:Essa distância não é devido ao tipo de equipamento "pesado" que temos, e sim ao leve. E é praticamente a mesma em qualquer exército do mundo.

Ele começa por baixo: um pelotão defende 400 metros, pela distância entre as tocas. Pode aumentar em 25 metros para cada arma coletiva que receber. Uma companhia defende 900 metros (com um intervalo de 100 metros entre os pelotões e um em aprofundamento, 400 metros à retaguarda). Essa distância é limitada pelo alcance dos fuzis, que não irá aumentar. Pelo contrário; a tendência é termos fuzis com alcance menor.

Daí é só ir multiplicando por 2: um batalhão, 2 km; uma Bda, 4 km.

Concordo com você que o rancheiro não é o cidadão ideal para a defesa anti-aérea e que a .50 também não é. O que eu quis colocar é que o batalhão não participa diretamente do sistema da defesa anti-aérea.

Enquanto o Cmt Bda e seu estado-maior coordenam as coisas de dentro de um blindado ou de um trailer (ou um PC enterrado em posições fixas - coisa rara hoje em dia), com dezenas de redes rádio e notebooks de campanha, o Cmt do Btl e seus assessores, estão no terreno, à distância de um tiro de fuzil do inimigo.

O EB desenvolveu um absurdamente avançado software de C2 em combate. Mas, mesmo com investimento e hardware disponíveis, é bem improvável que alguém, abaixo do nível brigada, vá coordenar a batalha através de meios eletrônicos.

Quanto ao radar, qualquer modelo tem dezenas de quilômetros de alcance. Vejo mais vantagem em deixá-lo na brigada. Vai ficar apenas 2 km para trás, estará mais protegido e tem a possibilidade de escolher um posicionamento melhor.

Claro que tudo isso é referente à Infantaria. Cavalaria e Aviação desenvolvem operações bem mais profundas, em distâncias maiores e necessitam de estruturas diferentes. Seus comandantes estarão embarcados e com meios tecnológicos à disposição.

Abraços,


Fala Piffer,

O pessoal está em operações aqui por BPS.. Você não vem não? Parou de chover e a praia está dez...

Quanto a AAé nos Btl:

Em minha opinião, atualmente no EB a organização mais moderna é a dos BIL. Segundo as IP 7-35, temos o seguinte:

- Na página 1-7, item "b", na costituição do Estado Maior (EM) do BIL vemos que existe a previsão para um Oficial de Defesa Anti-Aérea, que é também o Comandante do Pelotão de Comando, e que é adjunto do S2. (eu achava melhor que fosse do S3).

- Na página 1-9, vemos que no organograma do Pelotão de Comando existe um Grupo de Auto-Defesa Anti-Aéreo composto por 04 (quatro) peças de mísseis IGLA, cada uma com posto de tiro, lançador e guarnição, mais ou menos nos moldes da CADAAé da FAB.

Ou seja, existe na doutrina mais ou menos aquilo que eu propunha, com a exceção da previsão para o Radar de Alerta Antecipado que, concordo com você, melhor seria se ficasse no PC da Bda, haja vista a distribuição das Unidades no terreno...




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#45 Mensagem por Piffer » Sex Nov 17, 2006 9:13 pm

Concordo que isso é bem bom. A idéia que tem que ficar é que a Def AAé do Btl serve apenas para defesa própria; ela é desconectada do sistema de defesa anti-aérea como um todo.

O Of Def AAé é Adj do S2 justamente por trabalhar com as informações que vêm do escalão superior e poder dispor seu grupo no terreno. Ele não está ligado ao S3 porque o Btl não conduz operações de Def AAé, mas apenas defende a si próprio.

Não lembro o ano dessa IP. Os BIL começaram dessa maneira, com sua Def AAé. Por falta de material (ou algum outro motivo), os Iglas foram reunidos nas unidades de AAAé e os BIL, apesar de ter esse grupo previsto, não tem ele na prática.

BPS?

Abraços,




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