Iraque 2003 novo Vietnã??
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Sábado, 15 de novembro de 2003, 15h24 Atualizada às 21h31
Dois helicópteros dos EUA caem no Iraque
Pelo menos 17 soldados morreram e nove ficaram feridos na queda de dois helicópteros dos EUA hoje, na cidade iraquiana de Mossul, informaram fontes militares norte-americanas. Cinco soldados ficaram feridos e um está desaparecido, informou um funcionário militar norte-americano.
Um dos helicópteros dos Estados Unidos que caíram em Mossul hoje, sábado, foi derrubado por uma granada de morteiro, informaram fonte militares norte-americanas.
As aeronaves caíram simultaneamente em um bairro residencial de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá. Testemunhas explicaram que ouviram uma explosão antes da queda dos helicópteros, que pertenciam à 101ª Divisão Aerotransportada dos Estados Unidos.
Tropas norte-americanas foram destacadas por toda a cidade, controlando todos seus acessos, e criaram um perímetro de segurança em torno do local do acidente para impedir o acesso de jornalistas e curiosos.
PS. Essa "Granada de Morteiro" .. deve ser a famosa RPG ... eita arminha SIMPLES.. e q dá dor de cabeça para gente grande hehehe
Dois helicópteros dos EUA caem no Iraque
Pelo menos 17 soldados morreram e nove ficaram feridos na queda de dois helicópteros dos EUA hoje, na cidade iraquiana de Mossul, informaram fontes militares norte-americanas. Cinco soldados ficaram feridos e um está desaparecido, informou um funcionário militar norte-americano.
Um dos helicópteros dos Estados Unidos que caíram em Mossul hoje, sábado, foi derrubado por uma granada de morteiro, informaram fonte militares norte-americanas.
As aeronaves caíram simultaneamente em um bairro residencial de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá. Testemunhas explicaram que ouviram uma explosão antes da queda dos helicópteros, que pertenciam à 101ª Divisão Aerotransportada dos Estados Unidos.
Tropas norte-americanas foram destacadas por toda a cidade, controlando todos seus acessos, e criaram um perímetro de segurança em torno do local do acidente para impedir o acesso de jornalistas e curiosos.
PS. Essa "Granada de Morteiro" .. deve ser a famosa RPG ... eita arminha SIMPLES.. e q dá dor de cabeça para gente grande hehehe
Editado pela última vez por Spetsnaz em Dom Nov 16, 2003 12:30 pm, em um total de 1 vez.
Sexta, 14 de novembro de 2003, 20h16 Atualizada às 23h02
Operação em Bagdá começou com farsa, diz jornal
Os últimos ataques norte-americanos contra a resistência iraquiana em Bagdá teriam começado com uma farsa. De acordo com o jornal The New York Times, o primeiro bombardeio da operação "Martelo de Ferro", ocorrido na última quarta-feira, foi programado para simular uma ação contra um ponto de encontro de insurgentes leais a Saddam Hussein e de armazenamento de armas.
Na verdade, conforme o jornal, o local não passava de uma pequena indústria têxtil na zona sul da capital. Antes do primeiro ataque aéreo, soldados norte-americanos teriam avisado a todos os presentes que a instalação seria atacada e que ninguém deveria permanecer nela. O proprietário da empresa, Waad Dakhil Bolane, confirmou a versão.
Após o bombardeio, os soldados teriam retornado ao local sem efetuar qualquer prisão. "Os norte-americanos vieram aqui, disseram para os guardas que eles deixassem o local e então atacaram. Não entendo", decalrou Bolane ao Post.
De acordo com o Pentágono, a ação teria deixado dois supostos membros da resistência iraquiana mortos e três feridos. Além disso, cinco suspeitos teriam sido capturados.
Hoje mais um soldado norte-americano morreu e dois ficaram feridos em um ataque contra o comboio em que estavam, no centro de Bagdá. A confirmação é do exército dos Estados Unidos.
Segundo um comunicado do comando militar dos EUA, um comboio da Primeira Divisão Couraçada foi atingido pela explosão de uma bomba artesanal quando circulava pelo centro da capital iraquiana. Este novo ataque eleva a cinco o número de soldados norte-americanos mortos nas últimas 48 horas em ações atribuídas à resistência iraquiana.
Mais cedo, dois soldados norte-americanos ficaram feridos na explosão de uma bomba, quando o veículo no qual viajavam, passava pelo subúrbio meridional de Khadra, na capital iraquiana.
Operação em Bagdá começou com farsa, diz jornal
Os últimos ataques norte-americanos contra a resistência iraquiana em Bagdá teriam começado com uma farsa. De acordo com o jornal The New York Times, o primeiro bombardeio da operação "Martelo de Ferro", ocorrido na última quarta-feira, foi programado para simular uma ação contra um ponto de encontro de insurgentes leais a Saddam Hussein e de armazenamento de armas.
Na verdade, conforme o jornal, o local não passava de uma pequena indústria têxtil na zona sul da capital. Antes do primeiro ataque aéreo, soldados norte-americanos teriam avisado a todos os presentes que a instalação seria atacada e que ninguém deveria permanecer nela. O proprietário da empresa, Waad Dakhil Bolane, confirmou a versão.
Após o bombardeio, os soldados teriam retornado ao local sem efetuar qualquer prisão. "Os norte-americanos vieram aqui, disseram para os guardas que eles deixassem o local e então atacaram. Não entendo", decalrou Bolane ao Post.
De acordo com o Pentágono, a ação teria deixado dois supostos membros da resistência iraquiana mortos e três feridos. Além disso, cinco suspeitos teriam sido capturados.
Hoje mais um soldado norte-americano morreu e dois ficaram feridos em um ataque contra o comboio em que estavam, no centro de Bagdá. A confirmação é do exército dos Estados Unidos.
Segundo um comunicado do comando militar dos EUA, um comboio da Primeira Divisão Couraçada foi atingido pela explosão de uma bomba artesanal quando circulava pelo centro da capital iraquiana. Este novo ataque eleva a cinco o número de soldados norte-americanos mortos nas últimas 48 horas em ações atribuídas à resistência iraquiana.
Mais cedo, dois soldados norte-americanos ficaram feridos na explosão de uma bomba, quando o veículo no qual viajavam, passava pelo subúrbio meridional de Khadra, na capital iraquiana.
Quinta, 13 de novembro de 2003, 10h24 Atualizada às 11h51
CIA diz que resistência no Iraque pode aumentar
Funcionários da Agência Central de Inteligência americana (CIA) advertiram que a resistência às forças aliadas no Iraque poderá se fortalecer nos próximos meses, na medida em que os iraquianos se mostrarem cada vez mais desiludidos com a ocupação estrangeira. Em um relatório, chamado de "avaliação da situação", a agência afirma que a força dos insurgentes é de cerca de 50 mil homens e que a situação no Iraque provavelmente vai piorar muito, com o crescente número de iraquianos empolgados com as táticas vitoriosas de guerrilha.
De acordo com fontes que tiveram acesso ao documento, aprovado pelo diretor da CIA, George Tenet, e escrito pelo chefe da CIA em Bagdá, o relatório diz que os EUA vão perder o controle da situação no Iraque a não ser que haja uma mudança de curso "rápida e dramática". "Há milhaes na resistência, não apenas um núcleo de baathistas. Eles são milhares e aumentam a cada dia. Nem todas essas pessoas estão abrindo fogo, mas dando abrigo, apoio, tudo isso", afirmou a fonte, que pediu anonimato, ao jornal britânico The Guardian.
O documento foi remetido a Washington, para consultas esta semana sobre a estratégia a ser adotadas, antes da chegada do administrador civil americano no país árabe, Paul Bremer. Bremer discutiu o assunto ontem com o presidente George W. Bush e também teve encontros com o secretário de Estado, Colin Powell, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e a conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice.
De acordo com o The Guardian, o documento levou a Casa Branca a dar início à preparação de planos de emergência para acelerar a transferência de poder no Iraque. Bremer teria voltado a Bagdá munido de propostas para aumentar o poder do Conselho Governante Iraquiano e conseguir acelerar as eleições. De acordo com uma das propostas, o conselho pode ser expandido ou transformado num governo provisório apoiado por uma Constituição interina.
O documento também destaca que os esforços americanos para converter o Iraque em uma democracia tendem a fracassar, a menos que se consiga uma mudança rapidamente. E lembra que o Conselho de Governo iraquiano instalado pelos Estados Unidos, certamente não conseguirá governar pela falta de apoio popular. Para finalizar, o informe manifesta dúvidas sobre a capacidade dos militares americanos de fechar as fronteiras iraquianas com os países vizinhos, com o objetivo de evitar a entrada de radicais islâmicos dispostos a ajudar a resistência iraquiana.
Redação Terra
CIA diz que resistência no Iraque pode aumentar
Funcionários da Agência Central de Inteligência americana (CIA) advertiram que a resistência às forças aliadas no Iraque poderá se fortalecer nos próximos meses, na medida em que os iraquianos se mostrarem cada vez mais desiludidos com a ocupação estrangeira. Em um relatório, chamado de "avaliação da situação", a agência afirma que a força dos insurgentes é de cerca de 50 mil homens e que a situação no Iraque provavelmente vai piorar muito, com o crescente número de iraquianos empolgados com as táticas vitoriosas de guerrilha.
De acordo com fontes que tiveram acesso ao documento, aprovado pelo diretor da CIA, George Tenet, e escrito pelo chefe da CIA em Bagdá, o relatório diz que os EUA vão perder o controle da situação no Iraque a não ser que haja uma mudança de curso "rápida e dramática". "Há milhaes na resistência, não apenas um núcleo de baathistas. Eles são milhares e aumentam a cada dia. Nem todas essas pessoas estão abrindo fogo, mas dando abrigo, apoio, tudo isso", afirmou a fonte, que pediu anonimato, ao jornal britânico The Guardian.
O documento foi remetido a Washington, para consultas esta semana sobre a estratégia a ser adotadas, antes da chegada do administrador civil americano no país árabe, Paul Bremer. Bremer discutiu o assunto ontem com o presidente George W. Bush e também teve encontros com o secretário de Estado, Colin Powell, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e a conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice.
De acordo com o The Guardian, o documento levou a Casa Branca a dar início à preparação de planos de emergência para acelerar a transferência de poder no Iraque. Bremer teria voltado a Bagdá munido de propostas para aumentar o poder do Conselho Governante Iraquiano e conseguir acelerar as eleições. De acordo com uma das propostas, o conselho pode ser expandido ou transformado num governo provisório apoiado por uma Constituição interina.
O documento também destaca que os esforços americanos para converter o Iraque em uma democracia tendem a fracassar, a menos que se consiga uma mudança rapidamente. E lembra que o Conselho de Governo iraquiano instalado pelos Estados Unidos, certamente não conseguirá governar pela falta de apoio popular. Para finalizar, o informe manifesta dúvidas sobre a capacidade dos militares americanos de fechar as fronteiras iraquianas com os países vizinhos, com o objetivo de evitar a entrada de radicais islâmicos dispostos a ajudar a resistência iraquiana.
Redação Terra
Domingo, 16 de novembro de 2003, 10h41
Retirado corpos de helicópteros abatidos no Iraque
Forças dos Estados Unidos retiraram hoje os corpos de ao menos 17 soldados mortos depois que dois helicópteros Black Hawk caíram em Mosul, norte do Iraque.
Um porta-voz militar norte-americano descreveu como especulação os relatos de testemunhas iraquianas e de um oficial dos EUA segundo os quais uma granada lançada por foguete teria derrubado os helicópteros. "Duas aeronaves caíram por volta das 18h30 (13h30, hora de Brasília) ontem à noite", disse no domingo o major Trey Cate, porta-voz da 101a. Divisão Aerotransportada. De acordo com Cate, uma investigação está sendo conduzida.
Um Black Hawk atingiu o telhado de uma casa do bairro de Bab Sinjar e o outro, um prédio de uma escola. Nenhum dos incidentes parece ter deixado vítimas civis na densamente povoada área perto do centro da cidade.
Um oficial norte-americano no local disse pouco depois das quedas que uma granada havia alcançado um dos helicópteros. Testemunhas afirmaram que ele colidiu então com o segundo. Três helicópteros dos EUA foram abatidos nas últimas três semanas, matando um total de 22 soldados.
Reuters
Retirado corpos de helicópteros abatidos no Iraque
Forças dos Estados Unidos retiraram hoje os corpos de ao menos 17 soldados mortos depois que dois helicópteros Black Hawk caíram em Mosul, norte do Iraque.
Um porta-voz militar norte-americano descreveu como especulação os relatos de testemunhas iraquianas e de um oficial dos EUA segundo os quais uma granada lançada por foguete teria derrubado os helicópteros. "Duas aeronaves caíram por volta das 18h30 (13h30, hora de Brasília) ontem à noite", disse no domingo o major Trey Cate, porta-voz da 101a. Divisão Aerotransportada. De acordo com Cate, uma investigação está sendo conduzida.
Um Black Hawk atingiu o telhado de uma casa do bairro de Bab Sinjar e o outro, um prédio de uma escola. Nenhum dos incidentes parece ter deixado vítimas civis na densamente povoada área perto do centro da cidade.
Um oficial norte-americano no local disse pouco depois das quedas que uma granada havia alcançado um dos helicópteros. Testemunhas afirmaram que ele colidiu então com o segundo. Três helicópteros dos EUA foram abatidos nas últimas três semanas, matando um total de 22 soldados.
Reuters
Domingo, 16 de novembro de 2003, 11h16 Atualizada às 11h28
Soldados dos EUA feridos em emboscada no Iraque
Três soldados americanos ficaram feridos hoje em um novo ataque na cidade de Mossul, norte do Iraque, onde ontem morreram 17 membros das forças dos EUA depois da queda de dois helicópteros, informaram fontes militares e policiais.
Os soldados faziam parte de uma patrulha que caiu numa emboscada perpetrada ontem à noite no bairro industrial situado no leste de Mossul, cidade com longa tradição de apego ao anterior regime.
Um oficial da polícia iraquiana assinalou que no ataque à patrulha da 101ª Divisão Aerotransportada um veículo militar americano foi destruído.Por outro lado, o porta-voz da 101ª Divisão Aerotransportada, comandante Try Cate, disse que hoje estamos efetuando intensas investigações para esclarecer a causa da queda dos dois helicópteros Black Hawk.
O Comando Central disse num comunicado que em um dos helicópteros acidentados viajavam soldados das unidades de assalto, e no outro efetivos que praticavam uma missão de transporte
Soldados dos EUA feridos em emboscada no Iraque
Três soldados americanos ficaram feridos hoje em um novo ataque na cidade de Mossul, norte do Iraque, onde ontem morreram 17 membros das forças dos EUA depois da queda de dois helicópteros, informaram fontes militares e policiais.
Os soldados faziam parte de uma patrulha que caiu numa emboscada perpetrada ontem à noite no bairro industrial situado no leste de Mossul, cidade com longa tradição de apego ao anterior regime.
Um oficial da polícia iraquiana assinalou que no ataque à patrulha da 101ª Divisão Aerotransportada um veículo militar americano foi destruído.Por outro lado, o porta-voz da 101ª Divisão Aerotransportada, comandante Try Cate, disse que hoje estamos efetuando intensas investigações para esclarecer a causa da queda dos dois helicópteros Black Hawk.
O Comando Central disse num comunicado que em um dos helicópteros acidentados viajavam soldados das unidades de assalto, e no outro efetivos que praticavam uma missão de transporte
Quarta, 12 de novembro de 2003, 10h53
Iraquianos podem receber poder antes do previsto
O poder poderia ser entregue aos iraquianos antes do previsto, admitiu hoje o ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, Jack Straw, antes de viajar aos Estados Unidos. "Queremos entregar o poder aos iraquianos o mais rápido possível. E pode ser que entreguemos mais rápido do que planejado", declarou Straw à Rádio 4 da rede BBC.
No entanto, o ministro disse que "o Reino Unido e os Estados Unidos, como poderes de ocupação, têm claras responsabilidades em matéria de segurança no Iraque e temos que cumprir com essas responsabilidades". A afirmação do ministro coincide com a inesperada viagem para Washington do administrador civil no Iraque, o americano Paul Bremer, convocado para reunião na Casa Branca.
No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade uma resolução prevendo que o Conselho de Governo iraquiano elabore um calendário sobre o processo de transição política antes de 15 de dezembro e crie assim uma força multinacional, sob o comando dos Estados Unidos. Por outro lado, Straw defendeu os vínculos de seu país com os EUA depois das críticas dos grupos pacifistas por causa da visita que Bush fará a Londres na próxima semana. "Os EUA são nosso maior sócio comercial. Muitos empregos em ambos os lados do Atlântico dependem dessa relação", disse.
Segundo Straw, uma boa relação com os EUA é de interesse para o Reino Unido e o resto dos países europeus. Espera-se que grupos contrários à guerra do Iraque se manifestem em Londres durante a visita de Bush.
Iraquianos podem receber poder antes do previsto
O poder poderia ser entregue aos iraquianos antes do previsto, admitiu hoje o ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, Jack Straw, antes de viajar aos Estados Unidos. "Queremos entregar o poder aos iraquianos o mais rápido possível. E pode ser que entreguemos mais rápido do que planejado", declarou Straw à Rádio 4 da rede BBC.
No entanto, o ministro disse que "o Reino Unido e os Estados Unidos, como poderes de ocupação, têm claras responsabilidades em matéria de segurança no Iraque e temos que cumprir com essas responsabilidades". A afirmação do ministro coincide com a inesperada viagem para Washington do administrador civil no Iraque, o americano Paul Bremer, convocado para reunião na Casa Branca.
No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade uma resolução prevendo que o Conselho de Governo iraquiano elabore um calendário sobre o processo de transição política antes de 15 de dezembro e crie assim uma força multinacional, sob o comando dos Estados Unidos. Por outro lado, Straw defendeu os vínculos de seu país com os EUA depois das críticas dos grupos pacifistas por causa da visita que Bush fará a Londres na próxima semana. "Os EUA são nosso maior sócio comercial. Muitos empregos em ambos os lados do Atlântico dependem dessa relação", disse.
Segundo Straw, uma boa relação com os EUA é de interesse para o Reino Unido e o resto dos países europeus. Espera-se que grupos contrários à guerra do Iraque se manifestem em Londres durante a visita de Bush.
- Guilherme
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Nesta página, vc pode acompanhar a relação dos soldados mortos dos EUA/UK/IT... na guerra no Iraque. Já estão em 503, e pelo andar dos acontecimentos, logo logo a opinião pública americana vai começar a chiar.
Estou curioso sobre o Afeganistão, por que a mídia não toca mais no assunto ?
http://edition.cnn.com/SPECIALS/2003/ir ... asualties/
Estou curioso sobre o Afeganistão, por que a mídia não toca mais no assunto ?
http://edition.cnn.com/SPECIALS/2003/ir ... asualties/
- Guilherme
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Nesta página, vc pode acompanhar a relação dos soldados mortos dos EUA/UK/IT... na guerra no Iraque. Já estão em 503, e pelo andar dos acontecimentos, logo logo a opinião pública americana vai começar a chiar.
Estou curioso sobre o Afeganistão, por que a mídia não toca mais no assunto ?
http://edition.cnn.com/SPECIALS/2003/ir ... asualties/
Estou curioso sobre o Afeganistão, por que a mídia não toca mais no assunto ?
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- Clermont
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BAGDÁ – A NOVA SAIGON?
Patrick J. Buchanan – 14 de novembro de 2006
Parece que a trégua acordada durante o encontro Bush-Pelosi está terminada.
Os futuros presidentes dos comitês do Senado de assuntos externos e das forças armadas, Carl Levin e Joe Biden – e o Líder da Maioria, Harry Reid – dizem que uma retirada em fases das forças dos Estados Unidos do Iraque será a primeira prioridade deles. Redesdobramento de tropas, diz Reid, “deve começar dentro de poucos meses.”
O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Josh Bolton, contesta: “Não acho que vamos ser receptivos a noção de que há um prazo fixado para, automaticamente, nos retirarmos, pois isso poderia ser um verdadeiro desastre para o povo iraquiano.”
John McCain diz que precisamos de mais tropas para esmagar o Exército do Mahdi e as milícias, e conseguir a vitória. Se estabelecermos uma data-limite para a retirada, diz McCain, nos arriscamos a um fim como Saigon, com americanos sendo helitransportados do teto da embaixada americana. McCain parece estar adotando a postura de George Wallace, de 1968 – “Ganhar, Ou Cair Fora!”
E assim, chegamos ao final do jogo, numa guerra na qual fomos mergulhados pelos Republicanos de Bush e esses neoconservadores, agora, se refugiando em seus “think tanks”, e pelos Democratas Clinton-Kerry-Edwards-Biden-Reid-Daschle, que votaram ofertar um cheque em branco para Bush, em outubro de 2002, para colocar a questão da guerra, “fora do caminho”, antes das eleições.
A América tem sido servida, horrivelmente, por ambos os partidos. E, como os Democratas, agora, capturaram o Congresso, eles assumem co-responsabilidade pela retirada da Mesopotâmia. Como deveria ser.
Enquanto nossos líderes nunca pensaram no provável resultado de invadir uma nação árabe que não nos havia atacado, seria melhor pensar nos prováveis resultados de uma retirada em 2007.
Somos informados de que, ao dar aos iraquianos uma data-limite, após a qual, iremos começar a nos retirar, iríamos enrijecer a espinha deles, para assumirem maiores responsabilidades por seu próprio país. Mas há uma possibilidade ainda maior de que a retirada americana, quebre o moral e espírito deles, de que os governo e exército iraquianos, vendo os americanos rumando para a rampa de saída, entrem em colapso diante de um inimigo energizado, e xiitas, sunitas e curdos vão buscar segurança e sobrevivência entre eles mesmos.
Os árabes não são ignorantes da história. Eles sabem que, ao pularmos fora do Vietnam do Sul, um Congresso Democrata cortou toda a ajuda ao regime de Saigon, e cada cambojano e vietnamita que arriscou sua sorte conosco, terminou ou morto, ou num “campo de reeducação”, ou entre os “boat people” no Mar do Sul da China, cujas esposas e crianças eram, rotineiramente, curradas por piratas tailandeses.
No primeiro ano da “paz” no Sudeste Asiático, vinte vezes mais cambojanos pereceram do que todos os americanos que morreram em dez anos de guerra.
No Iraque, um colapso do governo e do exército em face de uma retirada americana, seguida por uma guerra civil-sectária, partição do país e uma débacle estratégica para os Estados Unidos – encorajando nossos inimigos e pondo em risco nossos amigos remanescentes no mundo árabe – é uma possibilidade real.
Ainda assim, aquilo que Edmund Burke disse, permanece verdade: “Nenhuma guerra pode ser levada à cabo, por muito tempo, contra a vontade do povo.” E o povo americano está perdendo, se já não perdeu, a vontade de continuar nesta guerra. Ele está farto da matança diária, e da conversa sem fim de “progresso” quando tudo o que ele vê é morte. Ele acredita que a guerra foi um erro, e quer nossa volta para casa.
As elites de falcões murmuram o fato de que os americanos parecem prontos a desistirem do Iraque, quando as baixas dos Estados Unidos não são 10 % daquelas que sofremos na Guerra da Coréia. Isso porque eles não compreendem a nação.
Os americanos não são motivados por alguma vocação ideológica para reformar a espécie humana. Nós não temos a paciência ou a perseverança dos grandes povos imperiais. Se uma questão não é vista como vital para nossa própria liberdade e segurança, não iremos lutar muito tempo por alguma abstração, como a democracia, auto-determinação ou direitos humanos.
É um mito que nós fomos à guerra para salvar o mundo do fascismo. Nós fomos à guerra em 1941 porque o Japão bombardeou Pearl Harbor. Que Hitler tivesse avassalado a França, chutado os britânicos para fora do continente e invadido o império de Stalin, não foi a razão para enviar rapazes americanos além do oceano para morrerem.
Em 1990, os americanos não estavam persuadidos a botarem o Iraque para fora do Kuwait até que Bush #1 começasse a falar sobre as armas nucleares de Saddam. Mesmo após o 11 de Setembro, os americanos estavam cépticos sobre marcharem para Bagdá, até que fomos informados de que Saddam estava construindo armas de destruição em massa e, provavelmente, tencionava usá-las contra nós. Os americanos, com freqüência, tem sido levados à guerra, por meio de mentiras.
Provavelmente, os Democratas estão interpretando certo o país. Os americanos não irão enviar mais tropas ao Iraque, como McCain pede. Eles querem sair dessa guerra e estão dispostos a arcar com as conseqüências.
Mas estas conseqüências deverão ser feias e duradouras. Isso é o que acontece as nações que cometem erros históricos.
Patrick J. Buchanan – 14 de novembro de 2006
Parece que a trégua acordada durante o encontro Bush-Pelosi está terminada.
Os futuros presidentes dos comitês do Senado de assuntos externos e das forças armadas, Carl Levin e Joe Biden – e o Líder da Maioria, Harry Reid – dizem que uma retirada em fases das forças dos Estados Unidos do Iraque será a primeira prioridade deles. Redesdobramento de tropas, diz Reid, “deve começar dentro de poucos meses.”
O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Josh Bolton, contesta: “Não acho que vamos ser receptivos a noção de que há um prazo fixado para, automaticamente, nos retirarmos, pois isso poderia ser um verdadeiro desastre para o povo iraquiano.”
John McCain diz que precisamos de mais tropas para esmagar o Exército do Mahdi e as milícias, e conseguir a vitória. Se estabelecermos uma data-limite para a retirada, diz McCain, nos arriscamos a um fim como Saigon, com americanos sendo helitransportados do teto da embaixada americana. McCain parece estar adotando a postura de George Wallace, de 1968 – “Ganhar, Ou Cair Fora!”
E assim, chegamos ao final do jogo, numa guerra na qual fomos mergulhados pelos Republicanos de Bush e esses neoconservadores, agora, se refugiando em seus “think tanks”, e pelos Democratas Clinton-Kerry-Edwards-Biden-Reid-Daschle, que votaram ofertar um cheque em branco para Bush, em outubro de 2002, para colocar a questão da guerra, “fora do caminho”, antes das eleições.
A América tem sido servida, horrivelmente, por ambos os partidos. E, como os Democratas, agora, capturaram o Congresso, eles assumem co-responsabilidade pela retirada da Mesopotâmia. Como deveria ser.
Enquanto nossos líderes nunca pensaram no provável resultado de invadir uma nação árabe que não nos havia atacado, seria melhor pensar nos prováveis resultados de uma retirada em 2007.
Somos informados de que, ao dar aos iraquianos uma data-limite, após a qual, iremos começar a nos retirar, iríamos enrijecer a espinha deles, para assumirem maiores responsabilidades por seu próprio país. Mas há uma possibilidade ainda maior de que a retirada americana, quebre o moral e espírito deles, de que os governo e exército iraquianos, vendo os americanos rumando para a rampa de saída, entrem em colapso diante de um inimigo energizado, e xiitas, sunitas e curdos vão buscar segurança e sobrevivência entre eles mesmos.
Os árabes não são ignorantes da história. Eles sabem que, ao pularmos fora do Vietnam do Sul, um Congresso Democrata cortou toda a ajuda ao regime de Saigon, e cada cambojano e vietnamita que arriscou sua sorte conosco, terminou ou morto, ou num “campo de reeducação”, ou entre os “boat people” no Mar do Sul da China, cujas esposas e crianças eram, rotineiramente, curradas por piratas tailandeses.
No primeiro ano da “paz” no Sudeste Asiático, vinte vezes mais cambojanos pereceram do que todos os americanos que morreram em dez anos de guerra.
No Iraque, um colapso do governo e do exército em face de uma retirada americana, seguida por uma guerra civil-sectária, partição do país e uma débacle estratégica para os Estados Unidos – encorajando nossos inimigos e pondo em risco nossos amigos remanescentes no mundo árabe – é uma possibilidade real.
Ainda assim, aquilo que Edmund Burke disse, permanece verdade: “Nenhuma guerra pode ser levada à cabo, por muito tempo, contra a vontade do povo.” E o povo americano está perdendo, se já não perdeu, a vontade de continuar nesta guerra. Ele está farto da matança diária, e da conversa sem fim de “progresso” quando tudo o que ele vê é morte. Ele acredita que a guerra foi um erro, e quer nossa volta para casa.
As elites de falcões murmuram o fato de que os americanos parecem prontos a desistirem do Iraque, quando as baixas dos Estados Unidos não são 10 % daquelas que sofremos na Guerra da Coréia. Isso porque eles não compreendem a nação.
Os americanos não são motivados por alguma vocação ideológica para reformar a espécie humana. Nós não temos a paciência ou a perseverança dos grandes povos imperiais. Se uma questão não é vista como vital para nossa própria liberdade e segurança, não iremos lutar muito tempo por alguma abstração, como a democracia, auto-determinação ou direitos humanos.
É um mito que nós fomos à guerra para salvar o mundo do fascismo. Nós fomos à guerra em 1941 porque o Japão bombardeou Pearl Harbor. Que Hitler tivesse avassalado a França, chutado os britânicos para fora do continente e invadido o império de Stalin, não foi a razão para enviar rapazes americanos além do oceano para morrerem.
Em 1990, os americanos não estavam persuadidos a botarem o Iraque para fora do Kuwait até que Bush #1 começasse a falar sobre as armas nucleares de Saddam. Mesmo após o 11 de Setembro, os americanos estavam cépticos sobre marcharem para Bagdá, até que fomos informados de que Saddam estava construindo armas de destruição em massa e, provavelmente, tencionava usá-las contra nós. Os americanos, com freqüência, tem sido levados à guerra, por meio de mentiras.
Provavelmente, os Democratas estão interpretando certo o país. Os americanos não irão enviar mais tropas ao Iraque, como McCain pede. Eles querem sair dessa guerra e estão dispostos a arcar com as conseqüências.
Mas estas conseqüências deverão ser feias e duradouras. Isso é o que acontece as nações que cometem erros históricos.
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tulio escreveu:Primeiramente, que tri te ver de novo entre nós, Spets véio...
Segundamente, os ianques nada mais estão fazendo do que colher o que plantaram...
Primeiramente, acho que o Spets véio não voltou. O Clermont que ressucitou esse tópico profético.
Segundamente, acho que falar mais é chover no molhado
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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É um mito que nós fomos à guerra para salvar o mundo do fascismo. Nós fomos à guerra em 1941 porque o Japão bombardeou Pearl Harbor. Que Hitler tivesse avassalado a França, chutado os britânicos para fora do continente e invadido o império de Stalin, não foi a razão para enviar rapazes americanos além do oceano para morrerem.
Até que enfim , um Americano que diz a verdade
Triste sina ter nascido português