AA no EB, tamanho, necessidades, futuro.
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- Matheus
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AA no EB, tamanho, necessidades, futuro.
Galera, abro esse tópico pro pessoal falar um pouco da Artilharia Antiaérea no EB. Pra começar, como ele está dividido em nosso terrítório? Qual sua missão principal? Como está equipada hoje? qual os possíveis cenários que pode enfrentar no futuro e como deve estar equipada/distribuída nestes contextos? Como este novo radar do EB pode estar integradado na AA?
Com a palavra, Koslowa, Zero e demais admiradores desta área?
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- talharim
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Essa notícia de um novo radar beira o ridículo.
Não que o radar em si não seja bom não é isso.........
Mas o que conta é o conjunto.CADÊ OS MÍSSEIS ?
Nossa AAAer é da época pré 1° guerra.Teríamos dificuldade em abater balões dirigíveis.
Ou o EB vive no mundo da fantasia,ou está simplesmente pouco se lixando e faz de conta que temos capacidade de abater Minuteman ainda na extratosfera.
Não que o radar em si não seja bom não é isso.........
Mas o que conta é o conjunto.CADÊ OS MÍSSEIS ?
Nossa AAAer é da época pré 1° guerra.Teríamos dificuldade em abater balões dirigíveis.
Ou o EB vive no mundo da fantasia,ou está simplesmente pouco se lixando e faz de conta que temos capacidade de abater Minuteman ainda na extratosfera.
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- Túlio
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A artilharia anti-aérea do Exército atualmente se estrutura em:
-5 Grupos de artilharia anti-aérea (GAAe), sendo quatro deles (Exceto o 1º) organizados da seguinte maneira: 4 canhões 40mm Bofors L70, 4 lançadores de Igla e 1 EDT-FILA, além de uma bateria de comando. É um material ainda eficiente no cenário atual do Brasil, mas essas unidades pecam em não possuir radar de vigilância para auxiliar a operação do Igla
O 1º GAAe no Rio de Janeiro, concentra todos os canhões Oerlikon de 35mm (cerca de 30) e suas diretoras de tiro. É um material ultrapassado. Possui também uma bateria de mísseis Igla.
-Menos de duas dezenas de unidades menores que são as baterias de artilharia anti-aérea (Bia AAe), que contam com os ultrapassados canhões Bofors 40mmL60, totalmente no visual, sem nenhuma vigilância por radar. Aparentemente existe cerca de uma centena desses velhos canhões. Apenas algumas Bia AAe são excessões e contam com mísseis Igla, mas não possuem radares de vigilância nem IFF.
------
As prioridades do Exército para o futuro da AAe é:
-Comprar radares de vigilância para todos os GAAe e as Bia AAe.
-Substituir os canhões 30mm do 1º GAAe por um novo sistema de baixa altura.
-Substituir os canhões 40mm L60 das Bia AAe por novos meios de baixa altura, provavelmente com Igla, mas não há nenhuma definição sobre isso.
-Completar a dotação dos Iglas, com outros equipamentos como simuladores, visão noturna, IFF, etc.
-Os canhões 40mm L70 dos GAAe serão substituídos por sistemas de mísseis de média altura.
Se estiver errado, alguém me corrige, se quiserem fuentes, tambien tengo.
abraços]
-5 Grupos de artilharia anti-aérea (GAAe), sendo quatro deles (Exceto o 1º) organizados da seguinte maneira: 4 canhões 40mm Bofors L70, 4 lançadores de Igla e 1 EDT-FILA, além de uma bateria de comando. É um material ainda eficiente no cenário atual do Brasil, mas essas unidades pecam em não possuir radar de vigilância para auxiliar a operação do Igla
O 1º GAAe no Rio de Janeiro, concentra todos os canhões Oerlikon de 35mm (cerca de 30) e suas diretoras de tiro. É um material ultrapassado. Possui também uma bateria de mísseis Igla.
-Menos de duas dezenas de unidades menores que são as baterias de artilharia anti-aérea (Bia AAe), que contam com os ultrapassados canhões Bofors 40mmL60, totalmente no visual, sem nenhuma vigilância por radar. Aparentemente existe cerca de uma centena desses velhos canhões. Apenas algumas Bia AAe são excessões e contam com mísseis Igla, mas não possuem radares de vigilância nem IFF.
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As prioridades do Exército para o futuro da AAe é:
-Comprar radares de vigilância para todos os GAAe e as Bia AAe.
-Substituir os canhões 30mm do 1º GAAe por um novo sistema de baixa altura.
-Substituir os canhões 40mm L60 das Bia AAe por novos meios de baixa altura, provavelmente com Igla, mas não há nenhuma definição sobre isso.
-Completar a dotação dos Iglas, com outros equipamentos como simuladores, visão noturna, IFF, etc.
-Os canhões 40mm L70 dos GAAe serão substituídos por sistemas de mísseis de média altura.
Se estiver errado, alguém me corrige, se quiserem fuentes, tambien tengo.
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Editado pela última vez por Brasileiro em Ter Nov 14, 2006 4:55 pm, em um total de 1 vez.
- 3rdMillhouse
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Bom, agora vamos a um assunto mais "hot", que são os equipamentos:
Vou propor:
-Mais Iglas (Igla-S).
-Radar de vigilância nacional para as unidades AAe.
-Para substituir os L60 (ou C60) gosto da idéia de substituir por Iglas, ou senão um mix com RBS-70. Isso vale para as Bia AAe
-No lugar dos FILA/Bofors, gosto da idéia de se adiquirir Bamse, Spyder ou Aspide 2000. Mas minha preferência é com os dois primeiros (o primeiro por ser moderno e mais barato, e o segundo por poder usar o míssil Derby padronizando com a FAB).
Poderia ainda acontecer de se desenvolver um sistema nacional com o nosso novo radar (o Spyder usa um radar parecido), com veículos lançadores nacionais e mísseis Derby (seriam as únicas "peças" importadas) ou A-Darter para defesa de média altura. Isso resultaria em uma espécie de Spyder quase nacionalizado.
Fico por aqui,
abraços]
Vou propor:
-Mais Iglas (Igla-S).
-Radar de vigilância nacional para as unidades AAe.
-Para substituir os L60 (ou C60) gosto da idéia de substituir por Iglas, ou senão um mix com RBS-70. Isso vale para as Bia AAe
-No lugar dos FILA/Bofors, gosto da idéia de se adiquirir Bamse, Spyder ou Aspide 2000. Mas minha preferência é com os dois primeiros (o primeiro por ser moderno e mais barato, e o segundo por poder usar o míssil Derby padronizando com a FAB).
Poderia ainda acontecer de se desenvolver um sistema nacional com o nosso novo radar (o Spyder usa um radar parecido), com veículos lançadores nacionais e mísseis Derby (seriam as únicas "peças" importadas) ou A-Darter para defesa de média altura. Isso resultaria em uma espécie de Spyder quase nacionalizado.
Fico por aqui,
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- talharim
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A 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea e o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea que ficam aki na Baixada Santista ainda utilizam os 35mm e uns canhões Krupp do século 18 utilizados para abater mísseis balísticos.
A situãção é pior do que imaginam.Parece que o próprio EB faz questão de esconder a situação desesperadora.
A situãção é pior do que imaginam.Parece que o próprio EB faz questão de esconder a situação desesperadora.
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- Brasileiro
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A 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea e o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea que ficam aki na Baixada Santista ainda utilizam os 35mm e uns canhões Krupp do século 18 utilizados para abater mísseis balísticos.
A tendência é que esses 35mm deixem essa unidade e fiquem todos centralizados no 1ºGAAe. De modo que fiquem apenas Iglas e FILA/Bofors nos GAAe.
A situãção é pior do que imaginam.Parece que o próprio EB faz questão de esconder a situação desesperadora.
Esconde? Acho que não... Das "fuentes" que eu li, as palavras "rápida obsolescência" e "preocupante" eram muito comuns....
abraços]
Do ponto de vista de pesquisa e desenvolvimento, geração de tecnologia e conhecimento agregado, o radar é muitíssimo importante para o EB. Muito mais que blindados, etc. A cadeia de produtos e tecnologias gerados por este avanço pode ser vital para a indústria bélica brasileira nos próximos anos. Desde que, é claro, o governo compre material bélico. Demos o primeiro passo (enorme) para desenvolver toda uma gama de equipamentos em defesa aérea, informática (hard e soft), etc. Quem trabalha em desenvolvimento de tecnologia sabe do que estou falando e, certamente, reconhece a importância desta conquista.
Mísseis, canhões AA e tudo mais depende deste primeiro passo.
Se obtivermos acesso aos códigos de SAMs israelenses p.ex., podemos criar um sistema como o SPYDER. Tudo agora passa a ser uma questão de planejamento (como bem disse a Koslowa) e gerenciamento do projeto. Tem que ter o $$$ e a vontade política. Não vai ser da noite para o dia que vamos tirar o atraso de mais de 10 anos de descaso (ou serão 500...?).
Abraços
Mísseis, canhões AA e tudo mais depende deste primeiro passo.
Se obtivermos acesso aos códigos de SAMs israelenses p.ex., podemos criar um sistema como o SPYDER. Tudo agora passa a ser uma questão de planejamento (como bem disse a Koslowa) e gerenciamento do projeto. Tem que ter o $$$ e a vontade política. Não vai ser da noite para o dia que vamos tirar o atraso de mais de 10 anos de descaso (ou serão 500...?).
Abraços
- Matheus
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Bueno, então 5 Grupo e umas 12 Bia. Parece que os grupos é a parte principal da AA do EB pelos sitemas que possuem. Então sería interessante que fosse comprada spelo menos 5 baterias de um bom sistema como o Spyder por exemplo, ainda mais que já estamos utilizando o Derby. Para as Bias 4 canhões automáticos, um sistema de radar de vigilância e 4 veículos com lançador duplo ou quadruplo de RBS-70MK2. Complementando, alguns lançadores de Igla-S disperso tanto nos grupos quanto nas Bias.
-
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AAé no EB em nível Btl:
Para Inf Leve, Selva, Mtz:
Um Pel AAé por Btl, com 6 postos de tiro de IGLA-S e um radar de alerta antecipado (este nacional);
Para Inf Bld, Cav:
Um Pel AAé por Btl, com 6 Vtr Urutu III ou Guará com posto de tiro Phoenix para o IGLA-S (foto abaixo) e uma Vtr Urutu III ou Guará com radar de alerta antecipado de longo alcance (o mesmo radar). O Phoenix já tem um sistema passivo IR de alerta antecipado de curto alcance (cerca de 20 km)
AAé do EB, nível Brigada:
1 GAAé por Bda, cada um com três Baterias de Mísseis equipadas com BAMSE (6 lançadores e um radar de busca Giraffe AMB), além de uma Bateria de Comando e Controle com um radar de busca de longo alcance, que pode ser a versão maior deste nacional que eles pretendem fazer , com alcance de cerca de 200km.
Para Inf Leve, Selva, Mtz:
Um Pel AAé por Btl, com 6 postos de tiro de IGLA-S e um radar de alerta antecipado (este nacional);
Para Inf Bld, Cav:
Um Pel AAé por Btl, com 6 Vtr Urutu III ou Guará com posto de tiro Phoenix para o IGLA-S (foto abaixo) e uma Vtr Urutu III ou Guará com radar de alerta antecipado de longo alcance (o mesmo radar). O Phoenix já tem um sistema passivo IR de alerta antecipado de curto alcance (cerca de 20 km)
AAé do EB, nível Brigada:
1 GAAé por Bda, cada um com três Baterias de Mísseis equipadas com BAMSE (6 lançadores e um radar de busca Giraffe AMB), além de uma Bateria de Comando e Controle com um radar de busca de longo alcance, que pode ser a versão maior deste nacional que eles pretendem fazer , com alcance de cerca de 200km.
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
IMHO, acho que este esquema está um pouco exagerado (pelo menos para a Infantaria).
A distância da brigada para os batalhões é muito curta (eu não percebia isso quando estava na infantaria quando fazia isso a pé, vim notar só agora que estou na aviação). O alcance de um Igla no PC da brigada cobre todas as unidades subordinadas. Assim, acredito que uma bateria por brigada é suficiente, considerando que terá três seções completas e que poderão ser empregadas descentralizadas.
Uma coisa essencial é que ela seja dotada de meios compatíveis com a sua unidade. Uma brigada blindada, por exemplo, tem que ter sua bateria montada sobre rodas ou (preferencialmente) lagartas.
Acredito que cada batalhão com uma única seção de tiro já é suficiente.
Devemos lembrar que sempre haverá um recobrimento: cada brigada tem a sua Bia AAAé e o GAAAé divisionário terá outras três baterias para proteger praticamente a mesma área. Num mundo hipotético isso ocorreria ainda um terceiro recobrimento com a Bda AAAé do Ex Cmp.
Abraços,
A distância da brigada para os batalhões é muito curta (eu não percebia isso quando estava na infantaria quando fazia isso a pé, vim notar só agora que estou na aviação). O alcance de um Igla no PC da brigada cobre todas as unidades subordinadas. Assim, acredito que uma bateria por brigada é suficiente, considerando que terá três seções completas e que poderão ser empregadas descentralizadas.
Uma coisa essencial é que ela seja dotada de meios compatíveis com a sua unidade. Uma brigada blindada, por exemplo, tem que ter sua bateria montada sobre rodas ou (preferencialmente) lagartas.
Acredito que cada batalhão com uma única seção de tiro já é suficiente.
Devemos lembrar que sempre haverá um recobrimento: cada brigada tem a sua Bia AAAé e o GAAAé divisionário terá outras três baterias para proteger praticamente a mesma área. Num mundo hipotético isso ocorreria ainda um terceiro recobrimento com a Bda AAAé do Ex Cmp.
Abraços,
Carpe noctem!
- Matheus
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Piffer escreveu:IMHO, acho que este esquema está um pouco exagerado (pelo menos para a Infantaria).
A distância da brigada para os batalhões é muito curta (eu não percebia isso quando estava na infantaria quando fazia isso a pé, vim notar só agora que estou na aviação). O alcance de um Igla no PC da brigada cobre todas as unidades subordinadas. Assim, acredito que uma bateria por brigada é suficiente, considerando que terá três seções completas e que poderão ser empregadas descentralizadas.
Uma coisa essencial é que ela seja dotada de meios compatíveis com a sua unidade. Uma brigada blindada, por exemplo, tem que ter sua bateria montada sobre rodas ou (preferencialmente) lagartas.
Acredito que cada batalhão com uma única seção de tiro já é suficiente.
Devemos lembrar que sempre haverá um recobrimento: cada brigada tem a sua Bia AAAé e o GAAAé divisionário terá outras três baterias para proteger praticamente a mesma área. Num mundo hipotético isso ocorreria ainda um terceiro recobrimento com a Bda AAAé do Ex Cmp.
Abraços,
Pode esplanar um pouco mais sobre isso?