Stinger Substitui Gepard CA/1 no Exército da Holanda
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Stinger Substitui Gepard CA/1 no Exército da Holanda
Fim de vida para o Gepard CA/1 da Holanda
Veículos ligeiros equipados com mísseis, serão substitutos.
22.10.2006
O exército da Holanda, anunciou recentemente a retirada de serviço dos seus sistemas anti-aéreos Gepard, conhecidos na Holanda como Cheetah ou CA/1.
O sistema Gepard, foi concebido inicio dos anos 70, quando a União Soviética, começou a aumentar o número de aeronaves de ataque, quer em helicópteros quer em aviões, por ter dúvidas de que os seus milhares de T-55, T-64 e T-72 poderiam levar de vencida os M-60, Leopard-I e os Leopard-II e Abrahams, que estavam em projecto no fim dos anos 60.
As unidades aéreas eram destinadas ou a atacar os concentrações de blindados ocidentais, quando os tanques do Pacto de Varsóvia tivessem falhado, ou a reduzir a sua operacionalidade, antes de entrarem em contacto com os tanques soviéticos.
Foram construídos 420 para a Alemanha, 55 para a Bélgica. O sistema holandês, é basicamente igual mas utiliza um radar de origem holandesa.
O sistema Gepard, foi um dos vários sistemas de defesa antiaérea que os países ocidentais desenharam para proteger as suas formações de blindados.
Está equipado com dois canhões Rheinmetal de 35mm, e dispõe de um radar e sistema autónomo de tiro e pontaria.
O sistema baseia-se no chassis do Leopard-1, que já não está operacional entre os exércitos europeus.
Fennek equipado com mísseis Stinger
Embora ainda seja um sistema moderno, é um equipamento independente, que transporta o seu próprio radar e sistema de aquisição de alvos. Toda esta flexibilidade no entanto torna sistema muito caro de manter e operar, e as vantagens do ponto de vista táctico são poucas, quando se compara com sistemas anti-aéreos equipados com mísseis de curto alcance.
A Holanda vai substituir estes sistemas com veículos equipados com mísseis do tipo Stinger, montados em veículos 4x4
Veículos ligeiros equipados com mísseis, serão substitutos.
22.10.2006
O exército da Holanda, anunciou recentemente a retirada de serviço dos seus sistemas anti-aéreos Gepard, conhecidos na Holanda como Cheetah ou CA/1.
O sistema Gepard, foi concebido inicio dos anos 70, quando a União Soviética, começou a aumentar o número de aeronaves de ataque, quer em helicópteros quer em aviões, por ter dúvidas de que os seus milhares de T-55, T-64 e T-72 poderiam levar de vencida os M-60, Leopard-I e os Leopard-II e Abrahams, que estavam em projecto no fim dos anos 60.
As unidades aéreas eram destinadas ou a atacar os concentrações de blindados ocidentais, quando os tanques do Pacto de Varsóvia tivessem falhado, ou a reduzir a sua operacionalidade, antes de entrarem em contacto com os tanques soviéticos.
Foram construídos 420 para a Alemanha, 55 para a Bélgica. O sistema holandês, é basicamente igual mas utiliza um radar de origem holandesa.
O sistema Gepard, foi um dos vários sistemas de defesa antiaérea que os países ocidentais desenharam para proteger as suas formações de blindados.
Está equipado com dois canhões Rheinmetal de 35mm, e dispõe de um radar e sistema autónomo de tiro e pontaria.
O sistema baseia-se no chassis do Leopard-1, que já não está operacional entre os exércitos europeus.
Fennek equipado com mísseis Stinger
Embora ainda seja um sistema moderno, é um equipamento independente, que transporta o seu próprio radar e sistema de aquisição de alvos. Toda esta flexibilidade no entanto torna sistema muito caro de manter e operar, e as vantagens do ponto de vista táctico são poucas, quando se compara com sistemas anti-aéreos equipados com mísseis de curto alcance.
A Holanda vai substituir estes sistemas com veículos equipados com mísseis do tipo Stinger, montados em veículos 4x4
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Poderia montar algumas torres semelhantes em alguns Leopards nossos.
Uma opção interessante seria a instalação de um canhão 40mm Bofors com radar de tiro.
Outra idéia que eu andei pensando é a seguinte:
A FAB vai modernizar seus A-1 retirando um de seus canhões, que eu acredito que não atiraram muito.
Poderíamos pegar esses 50 canhões DEFA de 30mm que vão sobrar do A-1 e montá-lo nos tanques, tornando os anti-aéreos, instalando um radar de tiro. dessa forma poderíamos ter uns 25 a 50 tanques anti-aéreos.
Mas, obviamente que o Exército não pretende ficar montando coisas usadas, poderíamos fazer o mesmo com canhões novos e instalar alguns nos Leopard e Cascavel.
abraços]
Uma opção interessante seria a instalação de um canhão 40mm Bofors com radar de tiro.
Outra idéia que eu andei pensando é a seguinte:
A FAB vai modernizar seus A-1 retirando um de seus canhões, que eu acredito que não atiraram muito.
Poderíamos pegar esses 50 canhões DEFA de 30mm que vão sobrar do A-1 e montá-lo nos tanques, tornando os anti-aéreos, instalando um radar de tiro. dessa forma poderíamos ter uns 25 a 50 tanques anti-aéreos.
Mas, obviamente que o Exército não pretende ficar montando coisas usadas, poderíamos fazer o mesmo com canhões novos e instalar alguns nos Leopard e Cascavel.
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- Lauro Melo
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Brasileiro escreveu:Poderia montar algumas torres semelhantes em alguns Leopards nossos.
Uma opção interessante seria a instalação de um canhão 40mm Bofors com radar de tiro.
Outra idéia que eu andei pensando é a seguinte:
A FAB vai modernizar seus A-1 retirando um de seus canhões, que eu acredito que não atiraram muito.
Poderíamos pegar esses 50 canhões DEFA de 30mm que vão sobrar do A-1 e montá-lo nos tanques, tornando os anti-aéreos, instalando um radar de tiro. dessa forma poderíamos ter uns 25 a 50 tanques anti-aéreos.
Mas, obviamente que o Exército não pretende ficar montando coisas usadas, poderíamos fazer o mesmo com canhões novos e instalar alguns nos Leopard e Cascavel.abraços]
Fala Brasileiro,
Mas estes projetos estão ficando fora de “moda”.
Veja o caso do exercito da Holanda, os mísseis tipo Igla são mais baratos de operar e comprar e tem uma eficiência parecida.
A tendência racional é possui esta classe de mísseis para proteger as colunas blindadas.
Sds,
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Então Lauro Melo,
Mas tem uma questão que é a seguinte: Os mísseis como o Stinger e o Igla não são eficientes na interceptação de bombas e mísseis. Para esse tipo de defesa, o bom e velho canhão ainda é a arma mais eficaz.
Já os mísseis portáteis poderiam ser empregados individualmente pela tropa (são mais móveis e mais discretos, ao contrário deles montados em jipe) e atuando contra helicópteros e caças.
A melhor opção ainda é o míssil portátil atuando sempre junto ao canhão.
abraços]
Mas tem uma questão que é a seguinte: Os mísseis como o Stinger e o Igla não são eficientes na interceptação de bombas e mísseis. Para esse tipo de defesa, o bom e velho canhão ainda é a arma mais eficaz.
Já os mísseis portáteis poderiam ser empregados individualmente pela tropa (são mais móveis e mais discretos, ao contrário deles montados em jipe) e atuando contra helicópteros e caças.
A melhor opção ainda é o míssil portátil atuando sempre junto ao canhão.
abraços]
- Lauro Melo
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Brasileiro escreveu:Então Lauro Melo,
Mas tem uma questão que é a seguinte: Os mísseis como o Stinger e o Igla não são eficientes na interceptação de bombas e mísseis. Para esse tipo de defesa, o bom e velho canhão ainda é a arma mais eficaz.
Já os mísseis portáteis poderiam ser empregados individualmente pela tropa (são mais móveis e mais discretos, ao contrário deles montados em jipe) e atuando contra helicópteros e caças.
A melhor opção ainda é o míssil portátil atuando sempre junto ao canhão. abraços]
Tudo bem meu amigo. Sua idéia é ótima.
Mas como sabe nossos recursos são bem limitados.
Se o EB comprar os dois sistemas, provavelmente não vai operar nenhum.
Melhor seria investir em um sistema apenas.
Como por exemplo, mais Iglas e radares de alerta.
Veja que um país de 1º mundo esta abandonando o Gepard e utilizando apenas mísseis portáteis por razão de custo.
Imagine o nosso.
Um grande abraço,
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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A analise esta correta. Os orçamentos não mais permitem um veiculo totalmente dedicado como era o Gepard, que nunca foi considerado melhor que o ZSU-23-4 Shilka que entrou em serviço alguns anos antes.
Idealmente o problema se resolveria com um veiculo dedicado combinando missil e canhão com dois radares, um de aquisição e um de controle de tiro como é o Tunguska-M1, o mais completo projeto nesta classe que já existiu. A questão é custos.
A adoção de uma combinação veiculo leve + Manpad é barata, mas não é problematica em muitos aspectos. Sistemas MANPAD como o Stinger ou Igla tem um envelope de aquisição que não privilegia o tiro frontal, dependendo das caracteristicas do alvo, da distancia e de fatores como refletividade do terreno ou posição do sol, você só consegue atirar depois que o alvo passou pela sua cabeça, ai é tarde demais em alguns casos.
O missil ideal para este tipo de aplicação seria algo como o RBS-70 Mk II ou Bolide Sueco, que tem um envelope aerodinamico uns 30% maior, alem de ter um direcionamento que aproveita o envelope aerodinamico do missil em todos os quadrantes.
De qualquer forma, questões técnicas são uma coisa, questões economicas são outras, esta solução tem a vantagem de manter o Stinger como míssil padrão em todas as aplicações. Agora verdade seja dita, se estive-sem com a URSS "do outro lado" seguramente um projeto de veiculo dedicado com sistemas de canhão rapido combinados com misseis dedicados e radares phase array estaria dando o ar da graça. Esta é uma solução economica.
Idealmente o problema se resolveria com um veiculo dedicado combinando missil e canhão com dois radares, um de aquisição e um de controle de tiro como é o Tunguska-M1, o mais completo projeto nesta classe que já existiu. A questão é custos.
A adoção de uma combinação veiculo leve + Manpad é barata, mas não é problematica em muitos aspectos. Sistemas MANPAD como o Stinger ou Igla tem um envelope de aquisição que não privilegia o tiro frontal, dependendo das caracteristicas do alvo, da distancia e de fatores como refletividade do terreno ou posição do sol, você só consegue atirar depois que o alvo passou pela sua cabeça, ai é tarde demais em alguns casos.
O missil ideal para este tipo de aplicação seria algo como o RBS-70 Mk II ou Bolide Sueco, que tem um envelope aerodinamico uns 30% maior, alem de ter um direcionamento que aproveita o envelope aerodinamico do missil em todos os quadrantes.
De qualquer forma, questões técnicas são uma coisa, questões economicas são outras, esta solução tem a vantagem de manter o Stinger como míssil padrão em todas as aplicações. Agora verdade seja dita, se estive-sem com a URSS "do outro lado" seguramente um projeto de veiculo dedicado com sistemas de canhão rapido combinados com misseis dedicados e radares phase array estaria dando o ar da graça. Esta é uma solução economica.
- Matheus
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Se não estou enganado o Chile tem um sistema montado num "caminhãozinho" com RBS-70, mas para substituir Gepard parece uma solução econômica demais...será que podem ir onde os Gepard vão? não tem nenhuma proteção balística, e sua eficiência(com Stiger, por exemplo). Outro sistema interessante chileno é os Vulcan montados sobre os M-113. Talvez uma combinação de Hummer com mísseis como RBS-70 ou Bolide seria mais interessante.
- Brasileiro
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Um problema dos mísseis portáteis (ou não) como Igla, Stinger, RBS-70 etc é que eles têm um alcance mínimo de cerca de 500m. Em certas situações como relevo mais acidentado, floresta ou caças voando baixo é muito provável que caças escapem dos mísseis (sem que estes tenham tempo de serem disparados) e passem "sobre as cabeças" das forças terrestres.
Nesse caso, como planeja o Exército, há idéia de se ter uma bateria anti-aérea de baixa altura formada por: 4 unidades de tiro 40mm + FILA, Radar de busca, Igla e metralhadoras .50 em reparos anti-aéreos. Essas metralhadoras serviriam justamente para "tapar" esse alcance mínimo dos mísseis portáteis.
Uma outra arma utilizada para defesa de ´cutíssimo´ alcance são metralhadoras 20mm armadas sobre blindados.
abraços]
Nesse caso, como planeja o Exército, há idéia de se ter uma bateria anti-aérea de baixa altura formada por: 4 unidades de tiro 40mm + FILA, Radar de busca, Igla e metralhadoras .50 em reparos anti-aéreos. Essas metralhadoras serviriam justamente para "tapar" esse alcance mínimo dos mísseis portáteis.
Uma outra arma utilizada para defesa de ´cutíssimo´ alcance são metralhadoras 20mm armadas sobre blindados.
abraços]
- Pablo Maica
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- Alitson
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Que compra para o EB ou a FAB, einh????
55 unidades????
4 regimentos com 12 veiculos cada, ou 6 regimentos com 8 veiculos cada e mais 07 na reserva... ainda poderiamos implantar os Iglas neles, assim como fizeram os alemães com os Stinger...
ainda poderiamos comprar para os 6 regimentos uns 72 canhões 35/1000, doze para cada, mais uns 6 radares de vigilancia e 18 radares diretores de tiro modernos, além de mais lançadores e misseis Igla...
assim o EB poderia dizer que tem relamente 6 baterias anti-aéreas... sendo estas moveis e de escolta, assim como fixas...
é uma viagem, mas já estaria de bom tamanho, levando em conta a atual situação...
[]s
55 unidades????
4 regimentos com 12 veiculos cada, ou 6 regimentos com 8 veiculos cada e mais 07 na reserva... ainda poderiamos implantar os Iglas neles, assim como fizeram os alemães com os Stinger...
ainda poderiamos comprar para os 6 regimentos uns 72 canhões 35/1000, doze para cada, mais uns 6 radares de vigilancia e 18 radares diretores de tiro modernos, além de mais lançadores e misseis Igla...
assim o EB poderia dizer que tem relamente 6 baterias anti-aéreas... sendo estas moveis e de escolta, assim como fixas...
é uma viagem, mas já estaria de bom tamanho, levando em conta a atual situação...
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G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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- LEO
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Lembram-se que há uns 2 ou 3 anos especulava-se sobre o EB adquirir algumas dezenas de Gepard para a AAAé?
"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
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