O A 12 DA CONTA DO RECADO ?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#121 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Ago 06, 2004 6:13 pm

Brasileiro escreveu:Eu não vejo motivo para o Viking não poder operar no São paulo, ele é pesado demais?
nas operações conjuntas com a Argentina, deu para perceber a necessidade e o interessa que a Marinha tem por uma aeronave do tipo Tracker.
Por falar em Tracker, os Tracekr da Argentina, eu procurei e não encontrei radar nehum no avião. os da Argentina tem capacidade para AEW?
Geralmente uma aeronave de vigilancia possui um radar enorme ne barriga ou nas costas, isso mde deixou intrigado.


O Viking teria de operar com pouquíssimas armas, ou menos combustível, o que limitaria sua efetividade. Penso que o ideal seria um avião nacional, feito "sob medida"...

Os Tracker da Argentina não são AEW. Eles são ASW. o Tracker pode ser ADAPTADO para AEW, levando o mesmo radar dos Sea King AEW da Inglaterra, mas sendo melhor por ter um horizonte radar.




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#122 Mensagem por ZeRo4 » Sex Ago 06, 2004 7:07 pm

FinkenHeinle escreveu:
Brasileiro escreveu:Eu não vejo motivo para o Viking não poder operar no São paulo, ele é pesado demais?
nas operações conjuntas com a Argentina, deu para perceber a necessidade e o interessa que a Marinha tem por uma aeronave do tipo Tracker.
Por falar em Tracker, os Tracekr da Argentina, eu procurei e não encontrei radar nehum no avião. os da Argentina tem capacidade para AEW?
Geralmente uma aeronave de vigilancia possui um radar enorme ne barriga ou nas costas, isso mde deixou intrigado.


O Viking teria de operar com pouquíssimas armas, ou menos combustível, o que limitaria sua efetividade. Penso que o ideal seria um avião nacional, feito "sob medida"...

Os Tracker da Argentina não são AEW. Eles são ASW. o Tracker pode ser ADAPTADO para AEW, levando o mesmo radar dos Sea King AEW da Inglaterra, mas sendo melhor por ter um horizonte radar.


Finken o problema de se utilizar os S-2 é que eles ficariam restritos ao A-12, e com o A-12 é um só, não poderia estar em dois, ou três lugares ao mesmo tempo. É claro que a asa fixa tem enormes vantagens, REVO, maior horizonte radar, maior velocidade, maior economia... mas no caso do Brasil ficaria restrito a operar somente ao lado do São Paulo...




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#123 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Ago 06, 2004 7:15 pm

ZeRo4 escreveu:Finken o problema de se utilizar os S-2 é que eles ficariam restritos ao A-12, e com o A-12 é um só, não poderia estar em dois, ou três lugares ao mesmo tempo. É claro que a asa fixa tem enormes vantagens, REVO, maior horizonte radar, maior velocidade, maior economia... mas no caso do Brasil ficaria restrito a operar somente ao lado do São Paulo...


Recruta Zero (hehehe, essa foi boa),


Não entendi o que você quis dizer. É claro que o Tracker vai ficar sempre junto com o São Paulo, pois é essa a sua missão.

Podes explicar melhor???




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#124 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Ago 07, 2004 12:23 am

FinkenHeinle escreveu:
ZeRo4 escreveu:Finken o problema de se utilizar os S-2 é que eles ficariam restritos ao A-12, e com o A-12 é um só, não poderia estar em dois, ou três lugares ao mesmo tempo. É claro que a asa fixa tem enormes vantagens, REVO, maior horizonte radar, maior velocidade, maior economia... mas no caso do Brasil ficaria restrito a operar somente ao lado do São Paulo...


Recruta Zero (hehehe, essa foi boa),


Não entendi o que você quis dizer. É claro que o Tracker vai ficar sempre junto com o São Paulo, pois é essa a sua missão.

Podes explicar melhor???


Ao meu ver, Finken, o problema seria que por questão de logística e treinamento ficaríamos dependendo do S-2. Com uma aeronave de asa rotativa, elas estariam aptas a usar outros navios da MB que não o São Paulo... Imaginemos que o SP esteja localizado no Norte do litoral Brasileiro, e que alguns navios na MB estejam concentrado mais ao Sul, esses navios deveriam esperar o A-12 chegar ou fazer uma espécie de piquete radar... Do outro lado, se tivermos uma aeronave de asa rotativa, ela poderia operar em qualquer outro navio da MB.

Alguém sabe se a Embraer possui capacidade de projetar um avião que opere embarcado ?!




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#125 Mensagem por César » Sáb Ago 07, 2004 3:44 pm

Zero escreveu:Alguém sabe se a Embraer possui capacidade de projetar um avião que opere embarcado ?!

Bem, eu imagino que sim, não creio que deva ser impossível projetar um avião assim para uma empresa que já tem certa experiência com a produção de outras aeronaves.

Mas espero uma opinião dos especialistas para tirarem essa questão.

Abraço a todos

César




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#126 Mensagem por alex » Sáb Ago 07, 2004 5:06 pm

Só para constar e desanimar aqueles que esperavam um upgrade dos AF-1:

a imprensa noticiou esta semana durante a visita de Lula ao SP que estes aviões estavam reduzidos a 8 operacionais devido a cortes no orçamento, sendo MUITO provável que os restantes estejam sendo usados como fornecedores de peças para os restantes.




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#127 Mensagem por pt » Sáb Ago 07, 2004 6:15 pm

Questão da asa rotativa

Estamos a falar de um helicoptero anti-submarino versus um avião anti-submarino.

Qualquer fragata ou contra-torpedeiro pode utilizar o helicoptero. Por isso a questão nem se coloca. Nem sería necessário pensar num avião, porque era só preciso trazer helicopteros desde uma fragata para o porta-aviões.

O problema está em que um avião faz o serviço mais depressa, e a distância muitissimo maiores. Não há comparação possível. O helicoptero serve para defesa apróximada de um porta-aviões, da mesma forma que serve para defesa/patrulha apróximada de uma fragata.

Um porta-aviões é um alvo muito maior e por isso é necessário um anel de defesa muito mais alargado. O helicoptero ASW será sempre indispensável, o avião ASW, é uma espécie de seguro de vida.

O Viking, totalmente carregado não pode descolar da catapulta frontal do São Paulo (a catapulta só dá para 20.000 Kg e o Viking quase chega aos 22.000 Kg.)

O problema da aviação ASW embarcada é complicado no são Paulo. Por alguma razão os franceses estavam limitados ao Alize (cerca de 8.000Kg).

Algum tipo de reforma dos Tracker, ou a compra dos Tracker argentinos sería eventualmente uma opção. O fabrico pela Embraer de um avião "á medida" é completamente inviável.Nenhuma empresa aéronáutica responsável se põe a desenhar soluções á medida.

Não sei no entanto, se sería possível á Embraer estudar que alterações tería que fazer no EMB-120 Brasilia para opera-lo desde um porta-aviões.

No entanto, considerando que as asas do EMB-120 Brasilia, provavelmente teríam que ser radicalmente redesenhadas (além claro do trem de aterragem, que tería que ser completamente remodelado, bem como a estrutura onde se apoiam asas (não lembro agora o nome), isso acabaría ficando extremamente caro. Depois, para quem é que a Embraer ía vender um projecto desses?

Só se os americanos estivessem interessados. mas eles estão mais interessados em aviões maiores, porque têm mais autonomia.

Engraçado era a Embraer desenhar um EMB-135 para porta-aviões.
Aí ía ficar a familia completa... :D Mas acho que os problemas seríam igualmente complicados. Um avião para pousar num porta-aviões pode parecer igual, mas na realidade é muito diferente, porque a sua estrutura tem que ser muito reforçada, se não cada aterragem conta como acidente.

Cumprimentos




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#128 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Ago 07, 2004 6:19 pm

César escreveu:
Zero escreveu:Alguém sabe se a Embraer possui capacidade de projetar um avião que opere embarcado ?!

Bem, eu imagino que sim, não creio que deva ser impossível projetar um avião assim para uma empresa que já tem certa experiência com a produção de outras aeronaves.

Mas espero uma opinião dos especialistas para tirarem essa questão.

Abraço a todos

César


Com certeza, pessoal...

Não é nenhum segredo guardado à sete chaves...




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#129 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Ago 07, 2004 6:20 pm

alex escreveu:Só para constar e desanimar aqueles que esperavam um upgrade dos AF-1:

a imprensa noticiou esta semana durante a visita de Lula ao SP que estes aviões estavam reduzidos a 8 operacionais devido a cortes no orçamento, sendo MUITO provável que os restantes estejam sendo usados como fornecedores de peças para os restantes.


Não creio, já que, quando comprou os A-4 a MB comprou, junto, todo o estoque de sobressalentes do Kwait...




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#130 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Ago 07, 2004 6:26 pm

ZeRo4 escreveu:Ao meu ver, Finken, o problema seria que por questão de logística e treinamento ficaríamos dependendo do S-2. Com uma aeronave de asa rotativa, elas estariam aptas a usar outros navios da MB que não o São Paulo... Imaginemos que o SP esteja localizado no Norte do litoral Brasileiro, e que alguns navios na MB estejam concentrado mais ao Sul, esses navios deveriam esperar o A-12 chegar ou fazer uma espécie de piquete radar... Do outro lado, se tivermos uma aeronave de asa rotativa, ela poderia operar em qualquer outro navio da MB.

Alguém sabe se a Embraer possui capacidade de projetar um avião que opere embarcado ?!


Zero, isso não é muito inteligente!!!


Porque a função do helicóptero é dar às Escoltas uma extensão à seu sistema de armas. Ninguém vai colocar um Sea King AEW, por exemplo, numa Fragata, se pode colocar um Sea King ASW, que vai efetivamente auxiliar o sistema de armas da tal Fragata.

Ademais, a função das escoltas é de proteger o NAe, e por isso, dificilmente um NAe estaria longe de suas escoltas. O contrário pode ser verdadeiro, em cenários determinados, mas um NAe nunca opera sem escoltas, e por isso elas não precisam operar Helis AEW, entendeu??

Exemplo: O Brasil entra em conflito com, suponhamos, Gabão. É um país que não ofereçe muito risco. Por isso, se a MB quisesse bloquear tal país, ela não precisaria do São Paulo. E, como eles não tem poder para contrapor as Fragatas da MB, o São Paulo não seria necessário, e nem aeronaves AEW...




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#131 Mensagem por alex » Sáb Ago 07, 2004 6:27 pm

Informação relatada pelo jornalista Ricardo Boechat, vista por mim no Notimp da Fab, além disso aquele oficial da reserva que escreveu o livro "falcão Cinza" já havia falado algo sobre isso no defesanet e acho, também na tecnodefesa (ou Força aerea, não me lembro bem)...

além disso a quantidade de sobressalente deve ser finita (sem falar dos consumiveis)

Vamos lembrar que devido ao Skyhawk não ser mais fabricado o custo de reposições deve ser mais caro....




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#132 Mensagem por ZeRo4 » Sáb Ago 07, 2004 7:22 pm

FinkenHeinle escreveu:
ZeRo4 escreveu:Ao meu ver, Finken, o problema seria que por questão de logística e treinamento ficaríamos dependendo do S-2. Com uma aeronave de asa rotativa, elas estariam aptas a usar outros navios da MB que não o São Paulo... Imaginemos que o SP esteja localizado no Norte do litoral Brasileiro, e que alguns navios na MB estejam concentrado mais ao Sul, esses navios deveriam esperar o A-12 chegar ou fazer uma espécie de piquete radar... Do outro lado, se tivermos uma aeronave de asa rotativa, ela poderia operar em qualquer outro navio da MB.

Alguém sabe se a Embraer possui capacidade de projetar um avião que opere embarcado ?!


Zero, isso não é muito inteligente!!!


Porque a função do helicóptero é dar às Escoltas uma extensão à seu sistema de armas. Ninguém vai colocar um Sea King AEW, por exemplo, numa Fragata, se pode colocar um Sea King ASW, que vai efetivamente auxiliar o sistema de armas da tal Fragata.

Ademais, a função das escoltas é de proteger o NAe, e por isso, dificilmente um NAe estaria longe de suas escoltas. O contrário pode ser verdadeiro, em cenários determinados, mas um NAe nunca opera sem escoltas, e por isso elas não precisam operar Helis AEW, entendeu??

Exemplo: O Brasil entra em conflito com, suponhamos, Gabão. É um país que não ofereçe muito risco. Por isso, se a MB quisesse bloquear tal país, ela não precisaria do São Paulo. E, como eles não tem poder para contrapor as Fragatas da MB, o São Paulo não seria necessário, e nem aeronaves AEW...


Mas pense Finken, é claro que é de muita avalia para uma escolta, ter um Sea King ASW! Porém acredito que as mesmas escoltas devem ter a opção de operar alguma aeronave AEW! O Próprio Gabão, citado por você é um bom exemplo... Imagine que eles podem por exemplo, adquirir através de mercado negro alguns AM-39 Exocet e sem AEW a coisa ficaria feia como ficou para os Ingleses nas Malvinas e olha que os Sea Harrier realizavam CAPs constantes sobre o GT e o navio piquete. No caso dos EUA, onde dificilmente as escoltas operam sem os NAes é justificada a presença de AEW de asa fixa, e além do mais eles não tem as limitações de peso que o A-12 tem.

Eu acho que ficaríamos dependentes DEMAIS, do A-12 e se por algum motivo o A-12 não pudesse operar, ficaríamos sem cobertura aérea. Talvez, ao meu ver, seria interessante a MB utilizar os S-2 para o São Paulo e equipar alguns Sea King com o mesmo radar, isso daria uma boa padronizada e cada plataforma cobriria as deficiências da outra.




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#133 Mensagem por Fox » Dom Ago 08, 2004 2:04 am

Blz pessoal,

As aeronaves de asas fixas nas missões AEW são indiscutivelmente melhores, porem gostaria de fazer uma pergunta:

Existem células do Tracker conservadas, possibilitando a MB utilizar a mesma por um período entre 10 e 15 anos? Na minha opinião não!

Atualmente existe algo em torno de 70 aeronaves Tracker em operação (Peru, Argentina, Coréia do Sul, Taiwan e Tailândia), sendo que todos os Tracker em operação ou não (isso se tiver Tracker estocados no Canadá, porque nos EUA não existe mais!), foram fabricando a mais de 30 anos. Lembrando que grande parte dos Tracker foram utilizados a partir de porta aviões (EUA, Canadá, Austrália, Argentina, Brasil, etc), aumentado assim o desgaste das aeronaves.

O que temos que pensar, é que a MB vai adquirir uma aeronave desgastada (com mais de 30 anos de fabricação), gastar no mínimo (e bota mínimo nisso!) uns US$ 20 milhões na modernização de cada aeronave, sendo que todas as aeronaves serão utilizadas embarcadas, desgastando ainda mais a células. Ou seja, a MB corre o risco de modernizar o Tracker, e daqui 5 anos todos as aeronave ser mandada para o ferro-velho. Seria no mínimo dinheiro jogado fora!

Isso porque, para AEW, por exemplo, elas não dispões do mesmo horizonte-radar, mais limitado que em aeronaves de asa fixa. Em ASW, creio que são plataformas complementares, pois o Helicóptero faria ASW aprozimado, junto aos GT's, e asa fixa faria ASW em maiores distâncias e com maior velocidade. Já helicópteros não podem fazer REVO, e são limitados em COD (ou melhor, VERTREP)...


André, o Tacker não executa VERTREP! No máximo ele leva uma meia dúzia de mala de roupas, ou algumas caixas de alimentação........ e só! Essa aeronave, por exemplo, não poderia levar nem alguns Aspide, por falta de uma porta traseira de desembarque. A aeronave que realiza VERTREP na US Navy desde do tempo do Tracker e o C-2 Greyhound, que por sua vez não pode ser utilizado (peso, dimensões, etc) a partir do A-12 São Paulo.

Imagem

Missão REVO:

Possuir uma aeronave com capacidade REVO no A-12 é essencial, mas não para aumentar o raio de ação das aeronaves, e sim para garantir uma boa operação de pouso. Imagine o seguinte: Cinco A-4 da MB partem para uma missão, e todos voltam com o combustível na reserva (no cheiro!), ai cada aeronave pousaria no A-12, uma de cada vez, mais por um infelicidade o primeiro A-4 colidi no convôo do A-12. O que aconteceria? Em vez da MB perder uma aeronave, vai acabar perdendo a cinco, por falta de combustível! Agora se tiver uma aeronave REVO na região, a pista do A-12 seria liberada (após ser apagado o incêndio, limpeza, etc), e as outras aeronaves pousaria com segurança. Essa e a maior aplicação de aeronave REVO em porta avião!

Na minha opinião alguns conjuntos REVO do tipo Buddy-Buddy já resolveria o problema, e seriam bem mais baratos(não custaria dinheiro em um vetor ultrapassado e desgastado), teria um custo operacional bastante baixo se comparado a uma aeronave, ocuparia pouco espaço, etc. No apoio, cada A-4 poderia reabastecer até 2 A-4 aumentando assim cerca de 10% o raio de ação dessas aeronave (cada Kit leva 1000 litros de combustível), e em operação de pouso 2 A-4 poderiam ficar de prontidão como medida de segurança.

Missão AEW, ASW e VERTREP:

Bom já mencionei isso em outro tópico, mais na minha opinião a melhor opção e o EH-101 Merlin, pois e uma aeronave nova (para no mínimo 25 anos de uso), e não pediríamos dinheiro na modernização de células no final de vida útil.

Se comparado com o Tracker, o Merlin tem o desempenho inferior no quesito altitude, no restante a diferença e muito pequena. Só um detalhe, a altitude do Merlin é cerca de mil metros maior que o Sea King. Em alguns quesitos o Merlin até ganha do Tacker, como por exemplo, na capacidade de VERTREP, transporte de pessoal (até 22 homens, contra 5 do Tracker), etc. Só para você ter uma idéia, a aérea útil para transporte do Merlin corresponde a 48% do compartimento de carga do C-295, que é uma aeronave cargueira. Se não for possível levar internamente, o Merlin pode levar carga no gancho.

Sem contar que a MB poderia operar somente 2 vetores embarcados no A-12, o que facilitaria muito a logística, e pouparia orçamento.


Imagem
Imagem
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Bom essa e a minha opinião!

Até mais..................................................................

Fox :wink:




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Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
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#134 Mensagem por Alitson » Dom Ago 08, 2004 11:56 am

Caros Senhores

A respeito da discussão colocada coloque em minha opinião as aeronaves que deveriam ser utilizadas para as funções AEW/ASW/ASuW deveriam de ser as mesmas, porém no caso da função REVO teríamos um problema. A composição proposta seria a seginte:

 Westland EH101 Merlin ASW/AsuW

Imagem

o EH101 SPECIFICATIONS

o EXTERNAL DIMENSIONS
o Overall Length Rotors Turning 74.8 ft (22.8 m)
o Fuselage Length 64.0 ft (19.5 m)
o Width (excluding rotor) 14.8 ft (4.5 m)
o Overall Height 21.7 ft (6.6 m)
o Main Rotor Diameter 61.0 ft (18.6 m)
o Tail Rotor Diameter 13.1 ft (4.0 m)

o INTERNAL DIMENSIONS
o Cabin Length 23.3 ft (7.09 m)
o Cabin Width 8.2 ft (2.49 m)
o Cabin Height 6.0 ft (1.83 m)

o ACCOMMODATION
o Cockpit Pilot and Co-Pilot
o Cabin 30 troops
o Cabin Volume 95.2 cu ft (29 cu m)
o Cabin Floor Area 55.8 sq ft (17 sq m)
o Baggage Bay Volume 12.5 cu ft (3.8 cu m)

o ROTOR SYSTEM
o Main Rotor Type Fully articulated
o Main Rotor Blades 5 composite blades
o Tail Rotor Type Teetering
o Tail Rotor Blades 4 composite blades

o UNMATCHED CAPABILITY
o Integrated modern sensors for unmatched mission effectiveness
o Anti-surface warfare
o All-weather day/night operating capability
o 4 torpedoes or 2 long-range missiles
o 32,187 lb (14,600 kg) max. operating weight

o WEIGHTS
o Maximum All Up Mass 32,187 lbs (14,600 kg)
o Cargo Hook Capacity 10,000 lb (4,536 kg)
o Standard Fuel (5 tanks) 9,484 lb (4,302 kg)

o ENGINES
o Number 3
o Make General Electric or Rolls Royce
o Model T700-T6A1/Turbomeca RTM322
o Take-Off Rating 2270 shp (RTM 322)
o 2145 shp (T700-T6A1)
o Maximum Continuous 2000 shp (RTM 322)
o 1870 shp (T700-T6A1)

Imagem

o PERFORMANCE
o Vne 167 knots
o Cruise Speed 150 knots
o Range (standard fuel) 750 nm
o Endurance (standard fuel) Up to 7 hours

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 Westland EH101 Merlin Utility

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o ECONOMICAL AND SAFE
o Low maintenance and operating costs
o Cost-effective air mobility for military forces
o Greater levels of redundancy for critical systems
o Superior One-Engine-Inoperative (OEI) performance
o Designed for high survivability and crashworthiness


o ADVANCED TECHNOLOGY DESIGN
o Three engines (with choice of RTM or General Electric)
o Advanced rotor system
o Transmission with run-dry capability
o Advanced cockpit and avionics
o Active vibration-control system
o Optional air-to-air refueling probe
o Comprehensive Health and Usage Monitoring System (HUMS)


o Role Adaptable
o Troop transport
o Logistic support
o Casualty evacuation
o Combat search and rescue

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o UNMATCHED CAPABILITY
o 150 knot cruise speed
o 30-seat cabin
o More than 750 nm range with reserves
o All-weather day/night operational capability
o 12,000 lb (5,443 kg) cargo hook installation
o 32,187 lb (14,600 kg) max. operating weight


Imagem



 Westland EH101 Merlin AEW

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o EH101's multi-role flexibility makes it an ideal choice for many customers. The Italian Navy is the first customer to select the EH101 configured in the role of Airborne Early Warning. Primary roles will include aerial target identification assistance to friendly aircraft employed in countering low-level flying targets. Role equipment for the AEW version matches that of the ASW/ASVW variant with the exception of sonar and armaments and the inclusion of an Italian consortium produced HEW-784 Eliradar and other special electronic equipment.
o Avionics will include VIR/ILS, TACAN and ADF, GPS, inertial reference unit, doppler, ESM, chaff/flare dispenser, IFF and third generation Night Vision Goggle capability. A suite of communications systems will include three VHF/UHF systems, two HF systems and Data Link 11, all featuring encryption.


REVO

Logo para as operações REVO coloco que esta é uma necessidade que a MB não pode abrir mão, porém uma aeronave REVO tem de ter uma capacidade interna de combustível muito alta, logo vale a pena lembrar que até os argentinos utilizam em seus A-4 o sistema Buddy-Buddy, porém o volume de combustível transferido é realmente muito baixo e pouco suficiente para uma longa missão de patrulha ou a longa distancia. Vale a pena lembrar que os americanos utilizam os KA-6D em função REVO, que nada mais é do que um antigo A-6 com a sonda instalada em seu dorso e 4 tanques externos de 600 galões. Isto representa em tanques extras ou externos 3vezes mais combustível externo que um A-4 pode levar.



 KA-6D

Imagem

Hoje como todos sabem os A-6 em função de ataque não voam mais na US Navy e se MB em vez de comprar os S-2 tenta-se comprar uns 10 A-6E estocados sem os seus poderosos sistemas de combate para transforma-os em aeronaves REVO. Acho que neste caso os americanos não colocariam restrições, sendo que obviamente a transformação e upgrade desta aeronave deveria de ser contratada dos americanos para facilitar a transferência desta. Com a aquisição de um total de 10 destas aeronaves poderíamos tornar 06 operacionais, sendo 04 ativos e 02 estocados e os 04 restantes serviriam como fonte de peças.

Imagem


Logo vale ressaltar que não defendo o emprego do conjunto A-4+São Paulo e sim AV-8B Plus+Porta-Harriers.


Valeu!!!!




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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#135 Mensagem por Lauro Melo » Dom Ago 08, 2004 2:42 pm

alex escreveu:Só para constar e desanimar aqueles que esperavam um upgrade dos AF-1:

a imprensa noticiou esta semana durante a visita de Lula ao SP que estes aviões estavam reduzidos a 8 operacionais devido a cortes no orçamento, sendo MUITO provável que os restantes estejam sendo usados como fornecedores de peças para os restantes.


Blz Alex,

Recentemente li em vários jornais e revistas que a Marinha esta deixando estocado 13 A-4, e mantendo em operação cerca de 10 A-4, diminuído o custo operacional destes aviões.
Ou seja ela reduziu o numero de A-4 em operação, para reduzir custos. Hoje estão estocados cerca de 13 A-4.

Valeu,..........




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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