Lockheed Martin - Embraer: Vencem Aerial Common Sensor -

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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VICTOR
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#31 Mensagem por VICTOR » Qui Ago 05, 2004 12:24 am

FinkenHeinle escreveu:
VICTOR escreveu::!: Parabéns ä Embraer, essa é uma conquista significativa! Um Exército moderno e exigente usará aviões projetados por brasileiros, fabricados por uma companhia brasileira. Qualquer francês, americano, indiano ou chinês comemoraria.


Concordo.

Aliás, são excelentes as credenciais da Embraer no mercado de aeronaves ISR. Com a venda para o US Army e para a US Navy a Embraer pode ganhar outros contratos para os R-99 pelo mundo, já que a compra pelos EUA representa um produto de grande qualidade. Afora isso, o preço dos R-99 são bastante competitivos...

Aliás achei interessante o lance de substituir o EP-3 Aries II. Essa é uma versão do venerável Orion. Há dois desdobramentos interessantes vindos disso:
- o P-99 pode deixar de ser visto como uma aberração
- melhor ainda: os ianques poderiam dar algumas idéias para melhorar a perfomance do bicho nessas missões de patrulha. :wink:
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#32 Mensagem por Spetsnaz » Qui Ago 05, 2004 11:01 am

Depois dessa a FAB devia se tocar e trocas os Orion comprados por uns R99 ..
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#33 Mensagem por Lauro Melo » Qui Ago 05, 2004 11:16 am

Spetsnaz escreveu:Depois dessa a FAB devia se tocar e trocas os Orion comprados por uns R99 ..


Valeu Spetsnaz,

Tb, concordo com vc. Pó, seria uma ironia o Brasil gastar cerca de US 280 milhões de dólares na MODERNIZAÇÃO de 8 P-3 A, enquanto a Marinha Americana compra os "P-99" ( P-99 em termos ).
Não sei o Preço de um P-99, mas creio que com U$ 280 milhões podemos comprar uns 7 ( SETE ) P-99.
E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.

Abraços,
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#34 Mensagem por Guilherme » Qui Ago 05, 2004 12:06 pm

Um R-99 custa US$ 80 milhões. Acredito que um P-99 tenha um preço semelhante.
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#35 Mensagem por Ronaldo » Qui Ago 05, 2004 1:09 pm

Slip Junior escreveu:Excelente notícia e já há muito esperada.

Álias, apenas para constar na discussão, duvido e muito de que esse contrato influencie de qualquer maneira relevante o programa F-X.

Abraços



Bem, de alguma forma aumentaria a pressao americana nao pelo F-16 mas pelo Gripen. O que os americanos nao querem de forma alguma é que se junte EMBRAER com AVIBRAS numa possivel vitoria do SU-35. Conforme comentado anteriormente,o tamanho do contrato de INICIAIS 700 milhoes do FX em comparacao com esse em parceria com a Lockheed ao longo de 5 anos devem ser quase do mesmo tamanho coisa de 4,5bilhoes. E preciso lembrar que 12 caças é apenas o lote inicial, para a FAB ter condiçoes de avaliar se os avioes lhe servem. Portanto como se disse anteriormente essa possivel negociaçao da EMBRAER com a AEROFLOT para venda dos EMB190 é algo mais relevante. Mas uma coisa que me preocupa é a cupula do governo que junto com parlamentares sem nenhuma condiçao para decidir sobre o FX, como a Dep. Zulaie Cobra e Oficiais VELHACOS(risos) do comando da aeronautica, no calor de tudo isso, forcem uma decisao pela Dassault. Uma noticia de hoje, 05/08, dava conta de que Lula se emocionou bastante com a decisao favoravel a parceria da Embraer, isso é preocupante. Aproveito para desafiar a todos aqui do forum, "no assentar da poeira" a me dizer que componentes de alta tecnologia oferecidos pela EMBRAER/PARCEIROS NACIONAIS estao presentes nesse contrato denominado ACS. Temo que a Embraer nao forneça mais que a carcaça do EMB145!! Desconfio que isso nao passe de mais uma das bravatas do Sr Botelho.
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#36 Mensagem por Slip Junior » Qui Ago 05, 2004 3:58 pm

Não vejo nenhuma relação entre essa compra dessa nova versão IRS do ERJ-145 e o P-99. De qualquer forma, creio que o P-3 continua sendo a melhor opção no momento atual para a FAB.

Lauro Melo escreveu:E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.

Lauro, o cara que disse isso deve ter comido uma boa dose de coco e pegado um bocado de chuva na cabeça momentos antes de dizer tal aberração.

Ronaldo escreveu:Bem, de alguma forma aumentaria a pressao americana nao pelo F-16 mas pelo Gripen. O que os americanos nao querem de forma alguma é que se junte EMBRAER com AVIBRAS numa possivel vitoria do SU-35.

Me desculpem mas é inacreditável como esse mundo continua sendo tão cruel. :twisted:

Aproveito para desafiar a todos aqui do forum, "no assentar da poeira" a me dizer que componentes de alta tecnologia oferecidos pela EMBRAER/PARCEIROS NACIONAIS estao presentes nesse contrato denominado ACS. Temo que a Embraer nao forneça mais que a carcaça do EMB145!! Desconfio que isso nao passe de mais uma das bravatas do Sr Botelho.

Ronaldo, o que você acha que tem de brasileiro nos nossos próprios R-99's além da fuselagem, dos pilotos e dos códigos-fonte?! Nunca foi dito em lugar algum que a Embraer iria fornecer nada além da plataforma e sempre ficou bem claro que os componentes eletrônicos e sistemas seriam providos pelas associadas norte-americanas no projeto. Por favor, colega, não me leve a mal mas parece que não é a Embraer que está nos iludindo e sim você que está enganando a si próprio.

Abraços
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#37 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Ago 05, 2004 4:02 pm

Lauro Melo escreveu:
Spetsnaz escreveu:Depois dessa a FAB devia se tocar e trocas os Orion comprados por uns R99 ..


Valeu Spetsnaz,

Tb, concordo com vc. Pó, seria uma ironia o Brasil gastar cerca de US 280 milhões de dólares na MODERNIZAÇÃO de 8 P-3 A, enquanto a Marinha Americana compra os "P-99" ( P-99 em termos ).
Não sei o Preço de um P-99, mas creio que com U$ 280 milhões podemos comprar uns 7 ( SETE ) P-99.
E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.

Abraços,


Discordo completamente!!!


O P-99 não é capaz de realizar as tarefas de um P-3!!! Isso é fato! E então, vamos trocar um produto TOP por um que não corresponda aos requisitos da FAB, mas que seja nacional!!!

Discordo sempre desse tipo de política. Clar, devemos dar sempre prioridade para produtos nacionais, desde que, SALIENTO, DESDE QUE eles cumpram as necessidades da FAB!!!

VICTOR escreveu:Aliás achei interessante o lance de substituir o EP-3 Aries II. Essa é uma versão do venerável Orion. Há dois desdobramentos interessantes vindos disso:
- o P-99 pode deixar de ser visto como uma aberração
- melhor ainda: os ianques poderiam dar algumas idéias para melhorar a perfomance do bicho nessas missões de patrulha.

Victor, o P-99 nunca foi uma aberração. Entretanto, ele não cumpre requisitos operacionais da FAB.

Ele, no máximo, pode levar armamento em dois pontos de fixação, um em cada asa. Além disso, ele não possui bomb bay, o que dificulta missões comominagem. Soma-se isso apenas 6 lançadores recarregáveis de sonobóias, e mais 12 sonobóias carregadas internamente. A FAB não acha que é adequado realizar várias surtidas para realizar semeadura de sonobóias, e nem para missões de minagem. Não obstante, o P-99 possui uma gama de eletrônicos excelente, mas carece da capacidades físicas para as missões.

Já o P-3 cumpre, e com folga, todas as missões de guerra anti-submarina. Por isso, ele foi escolhido, em detrimento do P-99.
Atte.
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#38 Mensagem por Lauro Melo » Qui Ago 05, 2004 4:13 pm

"Slip Junior"]Não vejo nenhuma relação entre essa compra dessa nova versão IRS do ERJ-145 e o P-99. De qualquer forma, creio que o P-3 continua sendo a melhor opção no momento atual para a FAB.

Lauro Melo escreveu:E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.

Lauro, o cara que disse isso deve ter comido uma boa dose de coco e pegado um bocado de chuva na cabeça momentos antes de dizer tal aberração.


Bom Slip,

Quem disse a parada não fui eu. Quem medera ter os mesmo conhecimentos que alguns tem para afirmar tal coisa.

Mas se você for bom de calculo vamos a eles,

Qual a extensão do Brasil ? Qual a extensão da Amazônia ?

Quantos R-99 B a FAB usa ?

Ela ( FAB ) disse ( revista força área ), que este são suficientes.

Qual a extensão que o Brasil tem de Litoral ?

Creio que a extensão do nosso País seja maior do que a do Litoral.
Bom o artigo que eu li dizia que 1 ( um ) P-99 ficaria em Recife, outro no Rio e Outro em Santa Catarina.

Vou tentar achar o artigo.

Há faz as conta, para tu vê se chegamos a algum consenso.

Agora se o CARA como coco eu não sei .
Ou talvez ele tenha comido e você esta com a razão.


Abraços,
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#39 Mensagem por Slip Junior » Qui Ago 05, 2004 4:24 pm

Lauro Melo escreveu:Quem disse a parada não fui eu. Quem medera ter os mesmo conhecimentos que alguns tem para afirmar tal coisa.

Essa parte eu já tinha entendido, Lauro. :wink:

Quantos R-99 B a FAB usa ?

Olha, Lauro, uma coisa que muitas pessoas ainda não perceberam é que o R-99B é uma aeronave com aplicações primordialmente civis sendo que foram sobretudo desenvolvidas para realizar levantamentos de dados sobre meios e recursos naturais. Dessa forma, o pequeno número se justifica.

Bom o artigo que eu li dizia que 1 ( um ) P-99 ficaria em Recife, outro no Rio e Outro em Santa Catarina.

Certo, agora pense comigo: O que a FAB faria se a aeronave tivesse que retornar para reabastecer no meio de uma longa procura por um submarino inimigo ou até mesmo na localização de uma tripulação a deriva em alto-mar?

Para finalizar isso tudo é tão absurdo quanto quando algumas pessoas comentam coisas do tipo "ahh.. o Brasil deveria comprar 3 F-22 e 1 B-2 em vez de ter esse monte de lata velha".

Abraços
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#40 Mensagem por Lauro Melo » Qui Ago 05, 2004 4:29 pm

FinkenHeinle escreveu:Tb, concordo com vc. Pó, seria uma ironia o Brasil gastar cerca de US 280 milhões de dólares na MODERNIZAÇÃO de 8 P-3 A, enquanto a Marinha Americana compra os "P-99" ( P-99 em termos ).
Não sei o Preço de um P-99, mas creio que com U$ 280 milhões podemos comprar uns 7 ( SETE ) P-99.
E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.
Abraços,


FORNECIMENTO À MARINHA AMERICANA
A próxima geração do sistema de inteligência, vigilância e reconhecimento do exército dos EUA também irá substituir os aviões de vigilância EP-3 da Marinha. O ERJ-145 terá alterações exteriores para, entre outras coisas, acomodar antenas. Além disso, a aeronave terá seu alcance e capacidade de carga aumentados. Os jatos terão uma variedade de sensores para detectar, identificar, localizar, rastrear e rapidamente disseminar dados para caças, de acordo com informações em relatório do Exército.
Segundo oficiais do Exército, isso significa que serão os primeiros sistemas a obter informações de um combate, fornecendo informações de inteligência cedo que podem ajudar nos estágios iniciais de uma batalha.
O chefe de aquisições do Pentágono Michael Wynne assinou um memorando aprovando o início formal do desenvolvimento dos aviões em 29 de julho, abrindo caminho para o contrato.
O memorando também autoriza a produção inicial de sete aeronaves. O Exército espera receber o primeiro jato em 2009, com a completa substituição da frota atual até 2017. A Marinha receberia as primeiras unidades da aeronave em 2012.


Salve Finken Heinle,
Estive em Porto Alegre na segunda e terça a trabalho. E um cara me vendeu uns livros.
Ha fui ler a nota e tava lá, Renan Finker, ai eu pensei ja ouvi um sobrenome parecido. ( hehehehe ).

Em relação a nosso assunto, eu discordo de vc.
E acho que os P-99 ( poderiam cumprir bem o seu papel ), não MELHOR que os P-3, mas poderiam cumprir o seu papel.

Se vc usa este argumento, porque a FAB não comprou aviões MAIORES e MELHORES do que os R-99 A / B.

Tipo os que são usados na INGLATERRA e EUA.

Existem melhores do que o R-99 no mercado mundial ?
Mas nem por isto estes não cumprem seu papel.
Não é verdade.

HA VC e o nosso amigo Slip Junior discordam TAMBÉM da maior e melhor MARINHA DO PLANETA TERRA.

E gente........... ( :lol: :lol: :lol: :lol: )......... To Zuando.......Valeu......
Um grande abraço,
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#41 Mensagem por Slip Junior » Qui Ago 05, 2004 4:40 pm

Lauro,

No texto mesmo que você postou está bem claro que esses ERJ-145(alguma coisa) serão utilizados no lugar dos EP-3 da USN e não dos P-3.

Veja bem, o EP-3 não é uma aeronave de patrulha marítima e/ou guerra submarino (como o P-99 e o P-3) mas é, sobretudo, uma plataforma de SIGINT (inteligência de sinais) com tarefas bastante distintas daquelas exercidas por uma aeronave de patrula.

Abraços
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#42 Mensagem por Ronaldo » Qui Ago 05, 2004 7:14 pm

Slip Junior escreveu:Não vejo nenhuma relação entre essa compra dessa nova versão IRS do ERJ-145 e o P-99. De qualquer forma, creio que o P-3 continua sendo a melhor opção no momento atual para a FAB.

Lauro Melo escreveu:E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.

Lauro, o cara que disse isso deve ter comido uma boa dose de coco e pegado um bocado de chuva na cabeça momentos antes de dizer tal aberração.

Ronaldo escreveu:Bem, de alguma forma aumentaria a pressao americana nao pelo F-16 mas pelo Gripen. O que os americanos nao querem de forma alguma é que se junte EMBRAER com AVIBRAS numa possivel vitoria do SU-35.

Me desculpem mas é inacreditável como esse mundo continua sendo tão cruel. :twisted:

Aproveito para desafiar a todos aqui do forum, "no assentar da poeira" a me dizer que componentes de alta tecnologia oferecidos pela EMBRAER/PARCEIROS NACIONAIS estao presentes nesse contrato denominado ACS. Temo que a Embraer nao forneça mais que a carcaça do EMB145!! Desconfio que isso nao passe de mais uma das bravatas do Sr Botelho.

Ronaldo, o que você acha que tem de brasileiro nos nossos próprios R-99's além da fuselagem, dos pilotos e dos códigos-fonte?! Nunca foi dito em lugar algum que a Embraer iria fornecer nada além da plataforma e sempre ficou bem claro que os componentes eletrônicos e sistemas seriam providos pelas associadas norte-americanas no projeto. Por favor, colega, não me leve a mal mas parece que não é a Embraer que está nos iludindo e sim você que está enganando a si próprio.

Abraços




Pois é, mas geralmente o que a imprensa passa é que a Embraer, estaria vendendo o conjunto todo ou pelo menos boa parte. Claro que a Embraer nao passa de uma montadora, e a maioria dos componentes, até por uma questão de requisitos de qualidade vem de fora. Quanto a fabricação de componentes das turbinas CF34 dos EMB145 pelo que ouvi de um Engenheiro que estudou na França isso é terminantemente proibido usar esse conhecimento para fabricar aqui no Brasil uma simples paleta ou rolamento do eixo do rotor. Se isso ocorrer, imediatamente paises europeus e os EUA deixarao de comprar avioes da Embraer. Bom isso é o que ouvi. Me critiquem
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#43 Mensagem por Alitson » Qui Ago 05, 2004 8:10 pm

Boa Noite

Caro Amigo Lauro

Não podemos confundir as funções do P-3/EP-3 com o ACS/P-99, cada qual tem sua função:

O P-3 tem a função de patrulhar a área marítima, buscar e acompanhar alvos de superfície, buscar, acompanhar e caças alvos submarinos. Assim como realizar ataques contra qualquer um destes, assim como cumprir missões SAR e de lançamento de minas.
Já o EP-3 tem a função COMINT E ELINT, ou então a de controlar as ações e operações da US Navy.

Porém o EP-3 será substituído pelo ACS, ou o nosso ERJ-145, que terá a função de exercer controle COMINT, ELINT, MASINT e IMINT. A função destes sistemas, nas quais serão usados os mais modernos equipamentos disponíveis no EUA, será a de prover inteligência sobre os alvos em um aspecto muito mais amplo do que os disponíveis até agora. Além de vetorar UAVs da US Navy e também do US Army.
Logo, para substituir os P-3 a US Navy ira utilizar a plataforma baseada no 737, que poderá tornar-se a mais eficiente e complexa aeronave de busca de superfície e de submarinos.

Claro que vale ressaltar que a Embraer fornecerá a plataforma, assim como a integração estrutural da célula aos equipamentos como antenas, radares, consoles, dispensers, etc. Porém não sabe-se qual o acesso que a Embraer terá a integração dos sistemas e softwares a plataforma planejada para o ERJ-145, se será apenas visual, com algum domínio destes ou até um completo controle e manutenção dos mesmos.


Segue abaixo um texto do Janes que fala do EP-3:

Lockheed Martin EP-3E Aries II

Country of origin: USA.
Role: SIGnals INTelligence (SIGINT) aircraft.
Status: Operational.


Description
The EP-3E Aries II SIGINT system is a conversion of the Lockheed Martin P-3C Orion maritime patrol aircraft and is operated by a crew of 20. Within this figure, there are flight and mission crews of five and 15 respectively. The flight crew comprises a pilot, co-pilot, flight engineer and two navigators while known details of the mission crew stations are as follows:

Unidentified station
As of this issue, an unidentified operator station is located to port in the front end of the aircraft's main cabin. Sources suggest that this position houses an in-flight maintenance technician.
Manual ELectronic INTelligence (ELINT) station
The manual ELINT station is located at the front end of a five position Electronic Support (ES) console which is located to port in the main cabin centre section. The manual ELINT operator is tasked with signals analysis and receiver control and is reported to become the focus of the platform's radar ES capability in the event of a main mission computer failure.
Low-band signal collection station
Moving aft, the low-band signal collection station is located next to the manual ELINT position on the ES console. Target systems for this station are reported to include early warning, height finding and meteorological radars.
High-band analysis station
Moving aft, the high-band analysis station is located next to the low-band signal collection position on the ES console. Tasking here is said to centre on high-band radars associated with interceptor aircraft with acquired data being distributed among other onboard operators.
`Big Look' operator station
Moving aft, the `Big Look' operator station is located next to the high-band analysis position on the ES console. Taskings here are thought to include management of the EP-3E's AN/APS-134(V) radar and the aircraft's long range ES receivers together with evaluation of newly acquired signals.
ELINT supervisor station
Moving aft, the ELINT supervisor station is located next to the `Big Look' position on the ES console. As its name suggests, this station is used for supervision of the ES console as a whole.
Electronic Warfare (EW) co-ordinator station
Moving aft, the EW co-ordination station is located next to the ELINT supervisor's position on the ES console. Taskings here are thought to comprise the integration of acquired ELINT and COMmunications INTelligence (COMINT) data and its dissemination to offboard users.
COMINT special task supervisor/collection director station
Moving aft, the special task supervisor/collection director station is located next to the EW co-ordinator position. This position handles management of the aircraft's COMINT section.
COMINT console
Located to starboard in the rear section of the main cabin, the COMINT console provides accommodation for five operators whose tasks include COMINT collection, analysis and interpretation. A sixth COMINT position is located to port at the rear of the main cabin.

In terms of mission equipment, the EP-3E's various onboard systems are divided into ES Sensors (ESS), Special/ES Common SubSystem (SESCSS) and Special Station Sensor (SSS) elements. Of these, the SSS systems relate to the COMINT function and a listing of the various equipments fitted and their catagorisation is given in Table 1. Externally, the Aries II platform is characterised by dorsal and ventral `canoe' fairings (noted as housing the system's OE-320 direction-finding antenna group see Table 1); a large ventral radome (described as housing the OE-319 `Big Look' antenna see Table 1); blade antenna arrays beneath the outer wing panels and rear fuselage; antenna pods for an AN/ALR-76 ES system on both wingtips; a wire aerial array around the empennage and a `flower pot' radome beneath the rear fuselage. The EP-3E is reported to be fitted with a Link 11 datalink and an AN/AYK-14 central mission computer, is credited with a service ceiling of 8,230 m and is said to cost (spring 1997) $2,100 per flight hour to operate. The US Navy (USN) defines the EP-3E's role in the following terms:


Operating in international airspace either independently or in conjunction with other US forces, the EP-3E provides the Fleet Commander with a real-time assessment of the tactical posture of potentially unfriendly military forces. While providing intelligence for the Fleet in a multithreat/open ocean environment, the reconnaissance crew must rapidly determine the evolving tactical scenario by analysing available information. Disseminating this information directly to the National Command authority allows decision makers at all levels to respond to key developments.

As of this issue, the EP-3E programme is thought to encompass 12 aircraft bearing the USN Bureau of Aeronautics Numbers (BuNo) 156507, 156511, 156514, 156517, 156519, 156528, 156529, 157316, 157318, 157320, 157325 and 157326.

Operational deployment
USN Pacific Fleet
Patrol Wing Eight

VQ-1
Base: NAS Whidbey Island, Washington State.
Formation date: 1 June 1955.
Assigned aircraft: EP-3E SIGINT (including BuNos 156507, 156511, 156517 and 157318) and UP-3A communications support aircraft.
Remarks: In addition to its home station at NAS Whidbey Island, VQ-1 maintains a permanent detachment at Misawa Air Base, Japan and is noted as having maintained a `continuous' presence in the Persian Gulf region since July 1992.
USN Atlantic Fleet
Fleet Air Mediterranean

VQ-2
Base: NAF Rota, Spain.
Formation date: 1 September 1955.
Assigned aircraft: EP-3E SIGINT (including BuNos 157320, 157325 and 157326) and P-3C communications/support aircraft.
Remarks: In addition to its home station at NAF Rota, VQ-2 makes use of a forward operating facility at NAF Souda Bay, Crete. It may also be worth noting that according to unconfirmed reports, aircraft 157325 was detached to VQ-1 during the spring of 1996 and was back with VQ-2 in May 1997.

Fotos


EP-3

Imagem

P-3

Imagem

ACS

Imagem

737ASW

Imagem


Um Abraço!!!

Alitson
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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#44 Mensagem por Lauro Melo » Qui Ago 05, 2004 9:19 pm

Boa Noite,

Caro Amigo Alitson,

Sobre sua explicação acima, o que dizer....
Vamos dizer que ela foi Esclarecedora além de notável qualidade.
Bom agora eu entendi. Eu estava confundido as missões e as
características dos diferentes P-3.
Mas os P-99 ( baseado em nossa ) realidade não teriam custos operacionais menores, alem de uma padronização da Frota ( P-99, R-99 A/B ).
É mas voltando a ver as qualidades de autonomia e ataque do P-3 BR, realmente o P-99 ficam muito aquém.
O Guilherme comentou acima que um R-99 custa cerca de U$ 80 milhões de dólares.
Então : 8 x 80 milhões = U$ 640 milhões de dólares.
Quer dizer o Preço de 12 SU-35 novos ou de 30 F-16 C/D usados e modernizados.
Não entendo porque a FAB esta fazendo esta lenga, lenga toda com FX.


Caro Slip,

É eu estava errado. Se formos analisarmos a situação em Geral o P-3 leva grande vantagem.


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#45 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Ago 05, 2004 10:49 pm

Lauro Melo escreveu:
Sei-Lá-Quem!!! escreveu:Tb, concordo com vc. Pó, seria uma ironia o Brasil gastar cerca de US 280 milhões de dólares na MODERNIZAÇÃO de 8 P-3 A, enquanto a Marinha Americana compra os "P-99" ( P-99 em termos ).
Não sei o Preço de um P-99, mas creio que com U$ 280 milhões podemos comprar uns 7 ( SETE ) P-99.
E dizem que a FAB precisa de apenas 3 ( três ), segundo a EMBRAER.
Abraços,


FORNECIMENTO À MARINHA AMERICANA
A próxima geração do sistema de inteligência, vigilância e reconhecimento do exército dos EUA também irá substituir os aviões de vigilância EP-3 da Marinha. O ERJ-145 terá alterações exteriores para, entre outras coisas, acomodar antenas. Além disso, a aeronave terá seu alcance e capacidade de carga aumentados. Os jatos terão uma variedade de sensores para detectar, identificar, localizar, rastrear e rapidamente disseminar dados para caças, de acordo com informações em relatório do Exército.
Segundo oficiais do Exército, isso significa que serão os primeiros sistemas a obter informações de um combate, fornecendo informações de inteligência cedo que podem ajudar nos estágios iniciais de uma batalha.
O chefe de aquisições do Pentágono Michael Wynne assinou um memorando aprovando o início formal do desenvolvimento dos aviões em 29 de julho, abrindo caminho para o contrato.
O memorando também autoriza a produção inicial de sete aeronaves. O Exército espera receber o primeiro jato em 2009, com a completa substituição da frota atual até 2017. A Marinha receberia as primeiras unidades da aeronave em 2012.

Lauro, apenas esclareço que a citação que colocaste não é minha, OK!!! Senão fica dito pelo não dito... E esxulhama tudo...

Lauro Melo escreveu:Salve Finken Heinle,
Estive em Porto Alegre na segunda e terça a trabalho. E um cara me vendeu uns livros.
Ha fui ler a nota e tava lá, Renan Finker, ai eu pensei ja ouvi um sobrenome parecido. ( hehehehe ).

Em relação a nosso assunto, eu discordo de vc.
E acho que os P-99 ( poderiam cumprir bem o seu papel ), não MELHOR que os P-3, mas poderiam cumprir o seu papel.

Se vc usa este argumento, porque a FAB não comprou aviões MAIORES e MELHORES do que os R-99 A / B.

Tipo os que são usados na INGLATERRA e EUA.

Existem melhores do que o R-99 no mercado mundial ?
Mas nem por isto estes não cumprem seu papel.
Não é verdade.

HA VC e o nosso amigo Slip Junior discordam TAMBÉM da maior e melhor MARINHA DO PLANETA TERRA.

Olá Lauro,


Porque não me avisou que vinha para Porto Alegre, eu moro em Novo Hamburgo, à 45 Km da capita gaúcha!!! Da próxima vez, avisem-me, para gente bater um papo, OK??

Quanto ao assunto, eu não discordo da maior marinha do mundo. Você está confundindo. Eu não acho que os R-99 cumpram mal seu papel. Mas sim que os P-99 cumprem seu papel de forma limitadíssima. Deixem-me explicar.

As missões dos R-99 são bem diferentes do que do P-99. E pelo fato do R-99 utilizar-se de tecnologia "phased array", ele permitiu ser muito mais compacto que os AWACS tradicionais. E nem por isso ele não cumpriria bem seu papel. Mas a questão é que o P-99 carece de capacidades que seriam primordiais para a execução da tarefa.

Para patrulha, ele precisaria de um alcance muito melhor. Ele tem alcance reduzido. Ele precisaria, ainda, de maior carga bélica e de maior capacidade de sonobóias. No que tange à sensores, ele está muito bem dotado.

Já o R-99 não precisa de um alcance tão bom. Por isso, o R-99 se presta de forma excelente à missão.

Entendido?? Qualquer dúvida, dá um toque!!
Editado pela última vez por FinkenHeinle em Seg Out 11, 2004 6:19 pm, em um total de 1 vez.
Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Trancado