Lockheed Martin - Embraer: Vencem Aerial Common Sensor -

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#16 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Ago 03, 2004 2:47 pm

VICTOR escreveu::!: Parabéns ä Embraer, essa é uma conquista significativa! :wink:

Um Exército moderno e exigente usará aviões projetados por brasileiros, fabricados por uma companhia brasileira. Qualquer francês, americano, indiano ou chinês comemoraria.

Menos aqui. Nossa cultura de perdedores católicos impede isso. :wink:


Concordo.


Aliás, são excelentes as credenciais da Embraer no mercado de aeronaves ISR. Com a venda para o US Army e para a US Navy a Embraer pode ganhar outros contratos para os R-99 pelo mundo, já que a compra pelos EUA representa um produto de grande qualidade. Afora isso, o preço dos R-99 são bastante competitivos...
Atte.
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#17 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Ago 03, 2004 2:58 pm

Olá Kiev,



Franceses não permitiriam ? Fala sério, os Franceses são ACIONISTAS da EMBRAER (20 % do CAPITAL), eles vão ganhar MUITO MAIS com este projeto Americano Aerial Common Sensor - ACS, do que com este pequeno, minúsculo, projeto FX do Brasil.

Independente de os franceses permitirem ou não, o compromisso da Embraer e do consórcio já está assinado e em cartório. Além do mais, não é a Embraer que tem o poder de dar a vitória ao F-X. Se ela sair, a FAB terá de decidir entre o MiG-29, o Gripen, o Super Flanker e o F-16.

E não creio que a FAB compre o F-16, que é a pior das propostas.[/quote]

Kiev escreveu:
Vcs acham que isto pode mudar os rumos do FX ??

VAI MUDAR E MUITO.

Se vai mudar ou não, é algo que só saberemos no final. Mas, pense, se a Embraer já ganhou o ACS, porque não ganhar mais um contrato??? Seriam, então cerca de US$ 8,7 Bi em contratos de Defesa!!!

E, com o compromisso assinado,fica difícil pular fora.

Cara, a galera tem de CAIR NA REALIDADE e ver que o Brasil não vai comprar material RUSSO.
Em 100 anos, compramos apenas alguns mísseis Igla.
SEI QUE É O MELHOR se fizermos uma comparação.
MAS para nossa realidade não é o melhor. E nem tem força política.

Realmente, um pensamento bastante cômodo, não?? E derrotista, também!!!

Agora deve sair. Pois a EMBRAER deve diminuir a pressão sobre o Governo.
E a EMBRAER vai apoiar 2 ( dois ) lados :

Miarge e F-16. E não vai criar restrições aos Gripen ( Grande Parte Americana ).
Parece que em NOVEMBRO DE 2004, depois das eleições vai vir a decisão.

Realmente, a Embraer vai apoiar o F-16. A Rosoboronexport vai se juntar à SAAB e oferecer o Gripen, e a MiG vai oferecer o jato invisível da Mulher Maravilha...
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#18 Mensagem por Analista » Ter Ago 03, 2004 3:49 pm

Essa foi boa:

"Realmente, a Embraer vai apoiar o F-16. A Rosoboronexport vai se juntar à SAAB e oferecer o Gripen, e a MiG vai oferecer o jato invisível da Mulher Maravilha..."

Agora falando sério, acho que com este contrato da Embraer, o Gripen ganha força. Primeiro porque ele é um dos favoritos da FAB e segundo porque muitos dos seus componentes são americanos... Vale lembrar que a SAAB já tentou até uma parceria com a Embraer, e pode ser que voltem a tentar... bom, é apenas uma opnião!

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#19 Mensagem por kiev » Ter Ago 03, 2004 4:04 pm

FinkenHeinle escreveu:Olá Kiev,



Franceses não permitiriam ? Fala sério, os Franceses são ACIONISTAS da EMBRAER (20 % do CAPITAL), eles vão ganhar MUITO MAIS com este projeto Americano Aerial Common Sensor - ACS, do que com este pequeno, minúsculo, projeto FX do Brasil.

Independente de os franceses permitirem ou não, o compromisso da Embraer e do consórcio já está assinado e em cartório. Além do mais, não é a Embraer que tem o poder de dar a vitória ao F-X. Se ela sair, a FAB terá de decidir entre o MiG-29, o Gripen, o Super Flanker e o F-16.

E não creio que a FAB compre o F-16, que é a pior das propostas.


Kiev escreveu:
Vcs acham que isto pode mudar os rumos do FX ??

VAI MUDAR E MUITO.

Se vai mudar ou não, é algo que só saberemos no final. Mas, pense, se a Embraer já ganhou o ACS, porque não ganhar mais um contrato??? Seriam, então cerca de US$ 8,7 Bi em contratos de Defesa!!!

E, com o compromisso assinado,fica difícil pular fora.

Cara, a galera tem de CAIR NA REALIDADE e ver que o Brasil não vai comprar material RUSSO.
Em 100 anos, compramos apenas alguns mísseis Igla.
SEI QUE É O MELHOR se fizermos uma comparação.
MAS para nossa realidade não é o melhor. E nem tem força política.

Realmente, um pensamento bastante cômodo, não?? E derrotista, também!!!

Agora deve sair. Pois a EMBRAER deve diminuir a pressão sobre o Governo.
E a EMBRAER vai apoiar 2 ( dois ) lados :

Miarge e F-16. E não vai criar restrições aos Gripen ( Grande Parte Americana ).
Parece que em NOVEMBRO DE 2004, depois das eleições vai vir a decisão.

Realmente, a Embraer vai apoiar o F-16. A Rosoboronexport vai se juntar à SAAB e oferecer o Gripen, e a MiG vai oferecer o jato invisível da Mulher Maravilha...[/quote]

Derrotista é quem fica pensando numa coisa que nunca acontecera e que nunca SERÁ uma realidade.

DERROTISTA É QUEM FICA SE ILUDINDO.

Saiba que REALISTA É MUITO DIFERENTE DE DERROTISTA.

E QUANTO A ESTE COMENTÁRIO NEM FALO NADA,

AFINAL VC SO DEVE TER INFORMAÇÃO MILITAR E NÃO TEM O MINIMO CONHECIMENTO POLITICO e de ALINÇAS ESTRATÉGICAS.

NÃO VIAJA ..........

Porque a EMBRAER NÃO poderia apoiar o F-16, me diga ai, porque não,

Ou vc não acha uma boa troca de PROJETOS ?

Quando digo apoiar não quero dizer produzir ou ficar aparecendo ao lado, APOIAR NOS BASTIDORES,

ENTENDEU AGORA,

AGORA RUSSOS E SUECOS, é pode até ser quem sabe um dia, não seria má idéia um :

SU-35, com SISTEMAS, AVIONICOS entre outras tecnologias suecas. Fiacaria um bom caça.

Valeu....
O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito. (George B. Courtelyou)

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#20 Mensagem por Slip Junior » Ter Ago 03, 2004 5:20 pm

Excelente notícia e já há muito esperada.

Álias, apenas para constar na discussão, duvido e muito de que esse contrato influencie de qualquer maneira relevante o programa F-X.

Abraços
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#21 Mensagem por Diorgenes » Ter Ago 03, 2004 6:44 pm

Para falar a verdade acho que não vai influenciar em nada no F-X estecontrato da embraer e se for favorecer vai ser a propria onde pode alegar qeu consegue vender seus avioes para os EUA e não para o o BRASIL.
E se a AEROFLOT realmente comprar os avioes da EMBRAER sera muito melhor para ela ja que o dinheiro$$$$$ não vai ser dividido com uma empresa local e vai gerar empregos aqui no BRASIL [011]
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#22 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Ago 03, 2004 11:09 pm

Olá Kiev,


kiev escreveu:DERROTISTA É QUEM FICA SE ILUDINDO.

Saiba que REALISTA É MUITO DIFERENTE DE DERROTISTA.

E QUANTO A ESTE COMENTÁRIO NEM FALO NADA,

AFINAL VC SO DEVE TER INFORMAÇÃO MILITAR E NÃO TEM O MINIMO CONHECIMENTO POLITICO e de ALINÇAS ESTRATÉGICAS.

NÃO VIAJA ..........

Eu sei perfeitamente a diferença entre Realista e Derrotista. Por isso fiz o comentário.

kiev escreveu:Porque a EMBRAER NÃO poderia apoiar o F-16, me diga ai, porque não,

Ou vc não acha uma boa troca de PROJETOS ?

Quando digo apoiar não quero dizer produzir ou ficar aparecendo ao lado, APOIAR NOS BASTIDORES,

ENTENDEU AGORA,

AGORA RUSSOS E SUECOS, é pode até ser quem sabe um dia, não seria má idéia um :

SU-35, com SISTEMAS, AVIONICOS entre outras tecnologias suecas. Fiacaria um bom caça.

Ora, não foi você que sabia tudo sobre ALianças Estratégicas e Conhecimento Político???

Então deveria saber que uma parceria da Sukhoi com a SAAB/BAe seria quase impossível.

Porque a Embraer não poderia apoiar o F-16??

Deixa eu pensar....

Ahh, já sei!!! :P É porque ela tem muuuuuuito mais chances com o Super Sucatão do que com o Aspirador de Pó!!! Com o M 2000Br ela tem o completo apoio do Congresso. Já com o F-16, necatipitibiriba!!!

Além do mais, a FAB quer completo domínio sobre os códios-fonte, coisa que os americanos não revelam. Então, quais as chances do F-16 vencer??? Quase nulas!!

No mais, gostaria que me explicasse comoseria o apoio nos bastidores???
Atte.
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#23 Mensagem por kiev » Qua Ago 04, 2004 12:07 pm

Finken,

Amigo se puder ler seria ótimo, não esta na site, apenas no Jornal GAZETA MERCANTIL DE 4 de Agosto de 2004.

Página A-13 :
Transcrevo pare do TEXTO :
Para o Diretor da Lockheed, a participação da EMBRAER no programa ACS, aumenta a possibilidade de cooperação entre as duas empresas em OUTROS PROJETOS.
Além da área de DEFESA a área comercial.
O PROGRAMA ACS colocará a EMBRAER em contato com o desenvolvimento e a integração de sistemas e setores TECNOLOGICAMENTE muito avançadas.
O Vice-Presidente da EMBRAER disse, desdobramentos futuros importantes irão acontecer.

Bom ai estão as tais ALianças Estratégicas, viu............


Se puder ler tb tem estes textos abaixos :

LOCKHEED MARTIN CLARIFIES WIRE SERVICE
STORY ON JOINT STRIKE FIGHTER

Defesanet
Os atrasos e as revisões de cronograma tem sido constantes no projeto JSF. Outro ponto tem sido o aumento, tanto de peso como de custos. Algumas fontes mencionam a possível participação do Brasil no programa JSF, como uma alternativa ao F-X. Para mais detalhes acesse matéria ZH:
http://www.defesanet.com.br/fx/zhfx

Lockheed Martin Details F-35 Fighter Delay
Para texto do jornal Charlotte Observer sobre o Programa JSF, que tem a base das informações usadas posteriormente pela Agência Reuters acesse:
http://www.defesanet.com.br/fx/jsf/
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#24 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Ago 04, 2004 1:53 pm

kiev escreveu:Finken,

Amigo se puder ler seria ótimo, não esta na site, apenas no Jornal GAZETA MERCANTIL DE 4 de Agosto de 2004.

Página A-13 :
Transcrevo pare do TEXTO :
Para o Diretor da Lockheed, a participação da EMBRAER no programa ACS, aumenta a possibilidade de cooperação entre as duas empresas em OUTROS PROJETOS.
Além da área de DEFESA a área comercial.
O PROGRAMA ACS colocará a EMBRAER em contato com o desenvolvimento e a integração de sistemas e setores TECNOLOGICAMENTE muito avançadas.
O Vice-Presidente da EMBRAER disse, desdobramentos futuros importantes irão acontecer.

Bom ai estão as tais ALianças Estratégicas, viu............


Se puder ler tb tem estes textos abaixos :

LOCKHEED MARTIN CLARIFIES WIRE SERVICE
STORY ON JOINT STRIKE FIGHTER

Defesanet
Os atrasos e as revisões de cronograma tem sido constantes no projeto JSF. Outro ponto tem sido o aumento, tanto de peso como de custos. Algumas fontes mencionam a possível participação do Brasil no programa JSF, como uma alternativa ao F-X. Para mais detalhes acesse matéria ZH:
http://www.defesanet.com.br/fx/zhfx

Lockheed Martin Details F-35 Fighter Delay
Para texto do jornal Charlotte Observer sobre o Programa JSF, que tem a base das informações usadas posteriormente pela Agência Reuters acesse:
http://www.defesanet.com.br/fx/jsf/


Caro Kiev,


É calro que haverão desdobramentos. Como qualquer outra empresa no mundo que vende um produto ou serviço para as FFAA dos EUA, esse produto ganha uma publicidade imensa.

Em se tratando de R-99, então já temos as 8 unidades do Brasil, as 3 do México, as da Grécia, cuja quantidade não me recordo, e esse pedido dos EUA, que deve chegar à até 58 unidades. Como produto comercial, nos próximos 20 anos ele ainda deve vender bastante. Também devido ao pedido americano. Por isso, esse produto já é referência, e é um sucesso comercial.

Na questão da célula, a Embraer só vai fornecer a carcaça, porque a integração e os sistemas quem vai fazer é a Lockheed e outras empresas americanas. Por isso, a Embraer não vai ganhar base tecnológica.

E outra, com o devido respeito, mas achar que os EUA vão permitir ao Brasil acesso à um programa como o JSF é no mínimo ingenuidade. E depois sou eu que não tenho visão estratégica...
Atte.
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#25 Mensagem por kiev » Qua Ago 04, 2004 2:23 pm

Bom Finken,

Olha o que o DIRETOR DISSE :

"Para o Diretor da Lockheed, a participação da EMBRAER no programa ACS, aumenta a possibilidade de cooperação entre as duas empresas em OUTROS PROJETOS."

EM ALTO E BOM TOM : OUTROS PROJETOS.

Assim quem sabe o F-16 no BRASIL. Quem sabe o F-16 mesmo usado. E COM a assiTência técnica da EMBRAER apoiada pela agora "irmã" Lockheed.

Formando assim o LOCKHEED MARTIN TEAM.

Lockheed está otimista com sucesso da parceria Responsável da empresa para as Américas
fala das oportunidades para o Brasil
PAULO SOTERO
Correspondente
WASHINGTON - O presidente da Lockheed Martin para as Américas, Ron Covais, afirmou ontem que o programa do novo avião de coleta de informações em campo de batalha que sua empresa produzirá para as Forças Armadas dos Estados Unidos, em parceria com a Embraer, "será um modelo internacional, atrairá o interesse de outras nações e resultará em mais negócios para as duas empresas".
Covais, ex-coronel da Força Aérea dos EUA, de 55 anos, atuou diretamente na montagem do consórcio vencedor de um contrato potencial de US$ 7 bilhões anunciado segunda-feira pelo Pentágono.
"O Aerial Common Sensor é um sistema completamente novo de coleta de informação em campo de batalha e um programa de grande porte", disse. "Minha previsão é de que seremos procurados por muitos países por causa de economias de escala, entre outras razões".
Feliz com o sucesso da operação, Covais disse que o contrato "é uma excelente notícia para a Lockheed Martin e também para a Embraer, porque coloca a empresa brasileira no mercado de defesa dos Estados Unidos - e num programa de grande porte".
Segundo o executivo, a joint-venture, na qual a Embraer participará primordialmente fornecendo uma versão modificada de seu jato regional ERJ-145, abrirá o caminho para outras operações conjuntas das duas empresas. "A Lockheed Martin e a Embraer são uma excelente combinação", disse. "A Embraer é uma companhia de classe mundial, que produz excelentes aviões com grande eficácia em termos de custo".
Covais acredita que a parceria poderá levar a outros negócios entre as duas empresas e terá um impacto positivo também para os relações entre os Estados Unidos e o Brasil. "A combinação Lockheed Martin-Embraer é boa como negócio e também do ponto de vista estratégico", afirmou. "O programa do ACS criará empregos e maior cooperação entre os dois países. Ele mostra, também, que temos confiança no Brasil e numa companhia brasileira como fornecedores numa área estratégica para os EUA".
Segundo Covais, "os dois países têm agora mais razões para cooperar um com o outro e para trabalhar juntos". A venda do sistema ACS para terceiros países envolverá não apenas os departamentos de marketing das duas empresas, mas também os bons ofícios de Brasília e Washington. "Vamos imaginar que a Rússia demonstre interesse no avião", exemplificou. "O pessoal de marketing da Lockheed Martin e da Embraer sairá a campo, mas precisará contar também com os embaixadores dos EUA e do Brasil em Moscou trabalhando juntos na promoção do sistema".
F-16 - O executivo considera "razoável pensar" que a cooperação no programa do ACS ajude a empresa americana a fornecer outros produtos ao Brasil, como os caças F-16 para o reequipamento da Força Aérea. Ele ressalvou, no entanto, que esse não é um assunto tratado com a Embraer, pois a empresa brasileira, nesse caso, tem os franceses como sócios e está em competição direta com a Lockheed Martin. "Há uma completa separação, neste caso".
Mas o executivo americano adiantou que se houver uma mudança em Brasília à respeito da licitação internacional da compra de caças, a Lockheed Martin e a Embraer poderão cooperar nessa área. Segundo informações que circulam no setor, o governo brasileiro estaria estudando o cancelamento da licitação, por falta de recursos para comprar aviões novos, e inclinada a suprir a FAB com aviões usados, que seriam recapacitados. "Há muitos F-16 usados no mercado, e estaríamos certamente prontos a facilitar sua aquisição e repotenciamento para a FAB", disse Covais.
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#26 Mensagem por Spetsnaz » Qua Ago 04, 2004 2:38 pm

Povo... queria deixar claro que falar para acalmar e enganar a todos é facil ("...outros projetos...") ... fazer é dificil ainda mais vindo de um pais que acha que nós somos inferiores e não podemos ter o melhor ...
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#27 Mensagem por kiev » Qua Ago 04, 2004 3:29 pm

Spetsnaz,

Concordo com suas Palavras. Entretanto eles se acham superiores a todos, não apenas superiores ao Brasil.

Se eles são ou não, ai é uma outras questão.


Abraços,
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#28 Mensagem por Spetsnaz » Qua Ago 04, 2004 3:33 pm

kiev escreveu:Spetsnaz,

Concordo com suas Palavras. Entretanto eles se acham superiores a todos, não apenas superiores ao Brasil.

Se eles são ou não, ai é uma outras questão.


Abraços,


Sim.. mas existem aliados (estratégicos) aonde eles liberam armamento descente .. já aki .... dá pros pobres alguma coisa q tá no estoque para eles ficarem quietos, contentes e ao mesmo tempo manter a dependencia deles conosco .....
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#29 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Ago 04, 2004 6:20 pm

kiev escreveu:Bom Finken,

Olha o que o DIRETOR DISSE :

"Para o Diretor da Lockheed, a participação da EMBRAER no programa ACS, aumenta a possibilidade de cooperação entre as duas empresas em OUTROS PROJETOS."

EM ALTO E BOM TOM : OUTROS PROJETOS.

Assim quem sabe o F-16 no BRASIL. Quem sabe o F-16 mesmo usado. E COM a assiTência técnica da EMBRAER apoiada pela agora "irmã" Lockheed.

Formando assim o LOCKHEED MARTIN TEAM.

Lockheed está otimista com sucesso da parceria Responsável da empresa para as Américas
fala das oportunidades para o Brasil
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WASHINGTON - O presidente da Lockheed Martin para as Américas, Ron Covais, afirmou ontem que o programa do novo avião de coleta de informações em campo de batalha que sua empresa produzirá para as Forças Armadas dos Estados Unidos, em parceria com a Embraer, "será um modelo internacional, atrairá o interesse de outras nações e resultará em mais negócios para as duas empresas".
Covais, ex-coronel da Força Aérea dos EUA, de 55 anos, atuou diretamente na montagem do consórcio vencedor de um contrato potencial de US$ 7 bilhões anunciado segunda-feira pelo Pentágono.
"O Aerial Common Sensor é um sistema completamente novo de coleta de informação em campo de batalha e um programa de grande porte", disse. "Minha previsão é de que seremos procurados por muitos países por causa de economias de escala, entre outras razões".
Feliz com o sucesso da operação, Covais disse que o contrato "é uma excelente notícia para a Lockheed Martin e também para a Embraer, porque coloca a empresa brasileira no mercado de defesa dos Estados Unidos - e num programa de grande porte".
Segundo o executivo, a joint-venture, na qual a Embraer participará primordialmente fornecendo uma versão modificada de seu jato regional ERJ-145, abrirá o caminho para outras operações conjuntas das duas empresas. "A Lockheed Martin e a Embraer são uma excelente combinação", disse. "A Embraer é uma companhia de classe mundial, que produz excelentes aviões com grande eficácia em termos de custo".
Covais acredita que a parceria poderá levar a outros negócios entre as duas empresas e terá um impacto positivo também para os relações entre os Estados Unidos e o Brasil. "A combinação Lockheed Martin-Embraer é boa como negócio e também do ponto de vista estratégico", afirmou. "O programa do ACS criará empregos e maior cooperação entre os dois países. Ele mostra, também, que temos confiança no Brasil e numa companhia brasileira como fornecedores numa área estratégica para os EUA".
Segundo Covais, "os dois países têm agora mais razões para cooperar um com o outro e para trabalhar juntos". A venda do sistema ACS para terceiros países envolverá não apenas os departamentos de marketing das duas empresas, mas também os bons ofícios de Brasília e Washington. "Vamos imaginar que a Rússia demonstre interesse no avião", exemplificou. "O pessoal de marketing da Lockheed Martin e da Embraer sairá a campo, mas precisará contar também com os embaixadores dos EUA e do Brasil em Moscou trabalhando juntos na promoção do sistema".
F-16 - O executivo considera "razoável pensar" que a cooperação no programa do ACS ajude a empresa americana a fornecer outros produtos ao Brasil, como os caças F-16 para o reequipamento da Força Aérea. Ele ressalvou, no entanto, que esse não é um assunto tratado com a Embraer, pois a empresa brasileira, nesse caso, tem os franceses como sócios e está em competição direta com a Lockheed Martin. "Há uma completa separação, neste caso".
Mas o executivo americano adiantou que se houver uma mudança em Brasília à respeito da licitação internacional da compra de caças, a Lockheed Martin e a Embraer poderão cooperar nessa área. Segundo informações que circulam no setor, o governo brasileiro estaria estudando o cancelamento da licitação, por falta de recursos para comprar aviões novos, e inclinada a suprir a FAB com aviões usados, que seriam recapacitados. "Há muitos F-16 usados no mercado, e estaríamos certamente prontos a facilitar sua aquisição e repotenciamento para a FAB", disse Covais.


Kiev,


Eu sei tudo o que foi dito. A questão é: Haverá cooperação para fornecer material para o Brasil se houver mercado. Mas a FAB já deixou bem claro que não quer o F-16 que a Lockheed está oferecendo. Porque ele não cumpre as exigências da licitação. E, para ter F-16 usados, eu preferiria que fosse sem apoio americano. Tenho certeza que a FAB também!!!

E digo uma coisa, essa cooperação deve se restringir ao ACS e vendas internacionais do ACS e do R-99. E deu!!!

Além do mais, para mim está claro que, se o M 2000 não for o F-X, a Embraer trabalhará junto com o consórcio vencedor. Neste caso pode ser Su-35 e Gripen.
Atte.
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#30 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Ago 04, 2004 6:23 pm

kiev escreveu:O ESTADO DE SÃO PAULO : 04 / 08 / 2004

LOCKHEED MARTIN TEAM ( LOCKHEED + EMBRAER )

Apresenta Projetos : ACS e possível F-16 AM/BM ( Brasil ) FX- PLANO B


WASHINGTON -Presidente da Lockheed Martin para as Américas, Ron Covais.
F-16 - O executivo considera "razoável pensar" que a cooperação no programa do ACS ajude a empresa americana a fornecer outros produtos ao Brasil, como os caças F-16 para o reequipamento da Força Aérea. Ele ressalvou, no entanto, que esse não é um assunto tratado com a Embraer, pois a empresa brasileira, nesse caso, tem os franceses como sócios e está em competição direta com a Lockheed Martin. "Há uma completa separação, neste caso".
Mas o executivo americano adiantou que se houver uma mudança em Brasília à respeito da licitação internacional da compra de caças, a Lockheed Martin e a Embraer poderão cooperar nessa área. Segundo informações que circulam no setor, o governo brasileiro estaria estudando o cancelamento da licitação, por falta de recursos para comprar aviões novos, e inclinada a suprir a FAB com aviões usados, que seriam recapacitados. "Há muitos F-16 usados no mercado, e estaríamos certamente prontos a facilitar sua aquisição e repotenciamento para a FAB", disse Covais.

........


Os próprios karas da Lockheed disseram que isso não quer dizer aliança para o F-X. Nesse caso, a Embraer vai de Sucatão, e a Lockheed vai de Aspirador de Pó!!!

Se houver mudança??? Eu digo, não haverá mudança!! A Embraer não vai apoiar um caça com chances de vitória quase nulas!!!
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