Gol 1907
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- Slip Junior
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Havia acabado de postar a mensagem sobre o "Misterioso 155º Passageiro" e fui até o site da Folha de São Paulo para dar uma lida nas notícias e vi de cara o título da notícia "Gol contou duas vezes o mesmo passageiro".
E assim o suspense acaba com a mesma velocidade com que você leu a mensagem anterior...
Abraços
E assim o suspense acaba com a mesma velocidade com que você leu a mensagem anterior...
Abraços
- Paisano
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Esse jornalista (?) do New Iorque Times, que estava no suspeitíssimo Legacy envolvido num desastre com um avião que transportava 155 pessoas, é um deslumbrado e irresponsável. Deslumbrado, não sai das televisões e jornais dos EUA, posando de vítima ou o que for.
Irresponsável porque se finge de especialista, fala como se conhecesse tudo sobre avião. Mente descaradamente, diz que "sentiu" quando o "avião no qual eu viajava foi abalroado". Ora, se nem os especialistas verdadeiros fazem afirmações, como acreditar nele?
Acusa as autoridades brasileiras, diz e escreve com letras e palavras: "Todos sabem que a área da aviação brasileira na Amazônia não tem segurança, é deficiente". Ora, uma coisa já comprovada é que não houve falha de terra, tudo foi feito corretamente.
Do ponto de vista do vôo, os pilotos e co-pilotos do avião da Gol são altamente profissionais. E a empresa em 5 anos nunca teve acidente.
Esse cidadão nem honra nem merece o título de repórter, o mais alto na hierarquia jornalística. Todo repórter sonha que aconteça o que aconteceu com ele: estar no centro de um acontecimento. Mas não para deturpá-lo.
Helio Fernandes
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br
- Paisano
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Aeronáutica se irrita com declarações dos pilotos do Legacy
Fonte: http://www.estadao.com.br
Fonte: http://www.estadao.com.br
Joe Lepore e Jan Palladino disseram que não desceram da altitude de 37 mil pés e que não conseguiram manter contato com o controle aéreo de Brasília
BRASÍLIA - Causou indignação e irritação na Aeronáutica a declaração dos pilotos do Legacy - Joe Lepore e Jan Palladino - de que não desceram da altitude de 37 mil pés, autorizada a partir de São José dos Campos, para 36 mil pés, a partir de Brasília, porque não teriam conseguido manter contato com o controle aéreo de Brasília.
As chances de isso acontecer pode-se dizer que são nulas até porque o piloto tem outras alternativas de comunicação e o acidente ocorreu mais de uma hora depois de ele passar por Brasília, comentou uma alta fonte da FAB. E prosseguiu: "E, se por algum acaso ele não tivesse conseguido contato, este era mais um motivo para que o piloto respeitasse o plano de vôo aprovado quando ele saiu de São Paulo e não mudasse nada da rota pré-determinada".
Outro argumento a favor do controle de vôo, de acordo com os técnicos da FAB, é que todas as aeronaves que passaram por Brasília ou pela área próxima à capital, em direção a Manaus, mantiveram contato com os operadores do Cindacta, sem qualquer tipo de problema. "Essa figura de dizer que passou (por Brasília) e não conseguiu falar, não existe", reiterou outro oficial que acrescentou que, ainda que houvesse problema com uma freqüência em VHF, o piloto poderia ter passado para outro tipo de comunicação por rádio freqüência. "Esta é uma desculpa esfarrapada", comentou outro oficial.
De acordo com a Aeronáutica, a informação da caixa preta do Legacy, que foi analisada em São Paulo, é de que na hora do choque a aeronave estava voando a 37 mil pés, mesma altitude do Boeing da Gol. "Com certeza ele bateu a 37 mil pés", informou uma fonte militar. O jornalista norte-americano Joe Sharkey, nas entrevistas concedidas nos Estados Unidos, disse que pouco antes do acidente esteve na cabine e perguntou ao piloto em que altitude estavam voando. A resposta foi 37 mil pés.
Devido às inúmeras especulações, a Aeronáutica estuda a possibilidade de antecipar as informações que constam da caixa preta do Legacy, que foi examinada em laboratório brasileiro. A intenção da FAB é informar o que foi previsto para ser cumprido pelo plano de vôo do Legacy, o que foi autorizado pelo controle aéreo e o que aconteceu, conforme os registros da caixa preta.
A expectativa é de que no meio da semana que vem estes dados já sejam apresentados, primeiro aos familiares e, em seguida, à imprensa. A apresentação será feita com animação gráfica para que todos possam entender a linguagem aeronáutica e como tudo aconteceu.
80% ou mais do que aconteceu para que o acidente tivesse ocorrido poderá ser esclarecido apenas com as caixas pretas do Legacy. A caixa preta informará ainda se o transponder não estava operando, como estimam os técnicos da Aeronáutica.
Os mesmos técnicos lembraram que o Legacy possui dois tipos de equipamentos destes na aeronave e que, na ausência de um, o substituto poderia ter sido ativado, o que também não acontece, não se sabe exatamente por quais motivos.
- Guerra
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Jet Crash® escreveu:FinkenHeinle escreveu:Alcantara escreveu:Jet Crash® escreveu:(...) Guarde um lugar na cadeia para o pessoal do controle de tráfego aéreo que também tem muita culpa no cartório.
Pelo que passou no Jornal Nacional de hoje (04.10.2006), a FAB tem gravada todas as imagens radar e todas as comunicações em fonia. Foram feitas VÁRIAS tentativas de contato fonia com o Legacy, que não respondeu a nenhum contato. Somente depois da colisão é que eles passaram a se comunicar.
Tá, e o Controle Aéreo não tem o dever de avisar ao OUTRO avião, para que ele desvie, evitando assim várias mortes?!
Realmente um ponto que deve ser obrigatoriamente esclarecido pelos controladores brasileiros. Porque o Gol 1907 não foi avisado para mudar de rumo a fim de evitar uma colisão?
Há um cheiro de óregano no ar. Já estão falando em vôo de espionagem e tráfigo de drogas na grande mídia.
E a midia americana não esta defendendo os pilotos americanos?
Ta com cheiro de picaretagem no ar...
- Guerra
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FinkenHeinle escreveu:SGT GUERRA escreveu:Coitado dos pilotos americanos, herois que salvaram a vida dos passageiros e pobres vitimas do atraso brasileiro.
Mas é uma facilidade para se safar em cima de brasileiro. Tanto o equipamento como o treinamento desses caras é de 1º mundo. Para de defender esses picaretas.
Ninguém tá fazendo ninguém de coitadinho não... E quer saber, larguei esse tópido de mão, não vou ficar ouvindo esse tipo de coisa...
Nem eu estou defendendo os controladores, mas também não vou fazer papel de cheraku de americano só porque o tal piloto esta com esse discurso de vitima da incompetencia do 3º mundo, porque eu preciso fugir da imagem que ele criou.
Não acho justo voces assimilarem essa ideia o piloto esta criando sobre as autoridades brasileiras e acusar as FA, e dizer que estão querendo tirar o corpo fora.
Lembram da tal história de tortura no 20º BIB que o pessoal já chegou falando em ditadura etc e no final ninguém falou nada sobre o desfecho do caso? Pois é, essa charla de falar que nas FA não existe justiça não cola.
Editado pela última vez por Guerra em Sex Out 06, 2006 11:53 am, em um total de 1 vez.
- Pedro Gilberto
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JOSE CARNEIRO escreveu:Segundo o site da globo: "...Legacy avariado está na Serra do Cachimbo Os controladores de vôo do Cindacta-1, em Brasília, tentaram cinco vezes entrar em contato por rádio com o jato Legacy antes da colisão, na sexta-feira, com o Boeing 737-800 da Gol, que causou 155 mortes. O jato ficou com o transponder (que identifica o avião no radar) desligado 15 minutos antes do acidente. O Legacy só voltou a ser identificado na tela já sobreposto ao Gol, com um alerta de emergência. As gravações da caixa-preta do Legacy confirmam os relatos dos operadores e os registros do Cindacta-1."
em outro trecho da mesma matéria: "A falta do sistema não faz o avião desaparecer da tela do radar. Ele só deixa de ser identificado pelo radar, que perde a exatidão da altimetria do jato. O Cindacta-1 continuava a ver o Legacy por meio do radar primário. Por ele, o controlador via a altitude aproximada do jato. O Legacy aparecia na tela voando numa altitude que variava de 35.800 pés a 36.500 pés. Não estava, portanto, em rota de colisão." e "Quando o transponder do Legacy foi desligado, ele estava a cerca de 300 quilômetros do Gol. O Legacy voava a 820 quilômetros por hora, enquanto o Boeing vinha a 890 km/h. A velocidade de aproximação deles era de 1.600 km/h ou cerca de 26 quilômetros por minuto."
Bem, se as notícias estão certas, o Legacy não mudou de altitude ao passar por Brasília, ou seja, estava a 37 mil pés e continuo a 37 mil pés, em rota de colisão com o Boing. A 300 quilômetros do 737 o transponder parou de funcionar e a altitude do Legacy passou a ser algo entre 35.800 pés a 36.500 pés. Para mim que, com já disse no Fórum, leciono Finanças (ou seja, não sou especialista em tráfego aéreo), estes valores aproximados que o Cindacta tinha possuíam uma margem de erro muito grande, ainda mais se lembrarmos que a última altitude precisa do Legacy era de 37 mil pés. Como acredito que, no caso de controle de tráfego aéreo, a aversão ao risco dos operadores deve ser extremamente alta, havia uma probabilidade excessivamente alta do Legacy estar a 37 mil pés e uma baixa probabilidade dele estar a 39 mil pés (a outra altitude de vôo possível para o 737, certo?). Portando a cautela recomendaria a mudança de altitude do 737.
Bem isso é uma impressão de alguém que entende de risco, mas não entende muito de controle aéreo. Ao que tudo indica, os pilotos do Legacy foram os responsáveis, a questão é: a revelia do erro cometido por eles, o controle de vôo não poderia ter evitado a tragédia?
A possibilidade de se evitar a tragédia não implica em erro do controlador, este poderia estar seguindo um protocolo operacional, que na certa leva em conta toda a complexidade do tráfego aérea (eu acho). Mas, a partir de uma análise estrita de risco, sem considerara a possibilidade de outros aviões em outras altitudes que impedissem a mudança de altitude do 737 (o que aparentemente não existia), não se ter solicitado a mudança de altitude do 737 me parece uma opção demasiadamente arriscada.
Jose,
tb creio q os controladores poderiam ter tentado alguma interdição da rota ou algo assim. Porém com esses dados (a altitude aprox. de 35.800 a 36.500 pés com transponder desligado) e que o FL previamente estabelecido no plano de vôo do Legacy que deveria percorrer a aerovia a 36.000 pés leva a supor que os controladores acreditavam que o Legacy estava voando a 36.000 pés e o que deveria estar ocorrendo era uma pane do equipamento.
Não há como o controlador em terra conjecturar que o piloto inadvertidamente "esqueceu" o plano de vôo e continuou a voar a 37.000 pés pois, em princìpio, estão lidando com profissionais que antes d tudo tem q atuar para assegurar a segurança do vôo e portanto teriam que seguir o plano de vôo.
Então não quero dizer q o controle de tráfego está livre de culpa ou omissão no acidente, pois se havia uma mínima possibilidade de a segurança do sistema estar em risco eles deveriam ter agido para reestabelecê-la, contudo diante dos fatos e dados mostrados até agora fica difícil de apontá-los como culpados ou coniventes com o acidente.
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- Pedro Gilberto
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Notícias do site do Terra....Os americanos estão doidos pra criar um incidente diplomático.
Legacy cortou asa do Boeing, conclui perícia
Sexta, 6 de outubro de 2006, 08h42 Atualizada às 09h31
As investigações do Comando da Aeronáutica sobre a queda do Boeing 737-800 da Gol concluíram que o Legacy arrancou um pedaço da asa direita da outra aeronave.
Segundo uma fonte, o Legacy passou por baixo do Boeing e danificou a asa, que virou para baixo e fez o avião perder a estabilidade, caindo em espiral, de bico. Testemunhas viram o Boeing caindo dessa forma, antes de bater no solo de mata fechada próximo à divisa entre o Mato Grosso e o Pará.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, que entrevistou essa fonte, a perícia constatou que a aba na ponta da asa do Legacy, conhecida como winglet, atuou como uma faca, cortando parte da asa do Boeing. O estabilizador da aeronave da Gol acabou sendo atingido também.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177471-EI7792,00.html
Dona de jato diz que pilotos sabiam estar na altitude errada
Sexta, 6 de outubro de 2006, 06h43
O executivo Ralph Michielli, vice-presidente de manutenção da empresa ExcelAire, dona do avião Legacy que se chocou com o Boeing-737/800 da Gol, confirmou que o avião estava a 37 mil pés - mesma altitude do Boeing - e que não reduziu a altitude para 36 mil por que faltou comunicação por parte da torre. O Boeing da Gol com 154 passageiros voava em sentido oposto ao do jato. Sem autorização, os pilotos Joseph Lepore e Jean Palladino não se consideraram aptos a mudar o nível do vôo.
O diretor da empresa negou, segundo o jornal Folha de S. Paulo, que Lepore e Palladino não responderam às tentativas de contato da torre de controle por estarem fora da cabine ou por terem desligado o equipamento anticolisão. Ele alega que a versão é "inverídica, absurda e ultrajante", e que a falha foi na comunicação entre a aeronave e a torre.
Michielli, que estava no vôo, reagiu energicamente contra a versão de que os pilotos poderiam ter desligado o transponder, a antena que transmite dados do avião e controla o sistema anticolisão. O vice-presidente de manutenção já retornou aos Estados Unidos.
Outros diretores da ExcelAire que também estavam no vôo e continuam no Brasil, disseram à Polícia Federal e demais autoridades que estão "chocados" com as versões publicadas pela imprensa brasileira, que teriam o claro propósito de inocentar a Embraer, a Gol e principalmente o sistema de controle de tráfego aéreo brasileiro, jogando toda a culpa nos pilotos.
Lepore e Palladino disseram aos diretores da empresa e nos depoimentos já prestados no Brasil que as práticas aeronáuticas nos Estados Unidos proíbem mudança de altitude sem conhecimento do controle de radares. Como não houve comunicação, eles não se sentiram autorizados a mudar de altitude.
Segundo o Comando da Aeronáutica, no caso de falta de contato, o piloto deveria ter seguido seu plano original de vôo. O que os responsáveis pela ExcelAire questionam, porém, é por que, diante do risco, os controladores não tentaram acionar também o Boeing. Pela lógica, dizem, se um avião não responde, o fundamental é acionar imediatamente o outro.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177315-EI7792,00.html
Condoleezza pode intermediar liberação de pilotos
Sexta, 6 de outubro de 2006, 06h20
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, está sendo acionada indiretamente para ajudar a retirar do Brasil os pilotos do Legacy que se chocou com o Boeing da Gol no dia 29 de setembro. A ExcelAire, empresa proprietária do jato, quer que o piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Paladino do Brasil deixem o País mais rápido possível.
A empresa, porém, emitiu nota ontem na qual diz prestar "pleno apoio" às investigações sobre o acidente no Brasil. Os pilotos do jato Legacy são acusados de ter desrespeitado o plano de vôo, desligando o equipamento anticolisão e tendo ignorado chamados da torre de comando. Caso as acusações sejam comprovadas Lepore e Paladino podem ser responsabilizados pelo acidente, que causou a morte de 154 pessoas.
O presidente do Comitê de Segurança do Congresso americano, Peter King, pediu a mediação de Condoleezza por meio de uma carta. "Peço que faça o possível para esses americanos poderem voltar para casa imediatamente", escreveu King, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
O proprietário da ExcelAire, Bob Sherry, também pediu "intervenção política" para que os pilotos voltem aos Estados Unidos. ¿Sabemos que, em outro país, as coisas são um pouco mais difíceis. Se houver qualquer pessoa por lá (no Brasil) que tenha influência política ou qualquer outra forma de trazer nosso pessoal de volta, nós agradecemos', disse o empresário ao site Newsday.com, de Long Island, onde fica a sede da empresa.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177297-EI7792,00.html
Legacy cortou asa do Boeing, conclui perícia
Sexta, 6 de outubro de 2006, 08h42 Atualizada às 09h31
As investigações do Comando da Aeronáutica sobre a queda do Boeing 737-800 da Gol concluíram que o Legacy arrancou um pedaço da asa direita da outra aeronave.
Segundo uma fonte, o Legacy passou por baixo do Boeing e danificou a asa, que virou para baixo e fez o avião perder a estabilidade, caindo em espiral, de bico. Testemunhas viram o Boeing caindo dessa forma, antes de bater no solo de mata fechada próximo à divisa entre o Mato Grosso e o Pará.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, que entrevistou essa fonte, a perícia constatou que a aba na ponta da asa do Legacy, conhecida como winglet, atuou como uma faca, cortando parte da asa do Boeing. O estabilizador da aeronave da Gol acabou sendo atingido também.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177471-EI7792,00.html
Dona de jato diz que pilotos sabiam estar na altitude errada
Sexta, 6 de outubro de 2006, 06h43
O executivo Ralph Michielli, vice-presidente de manutenção da empresa ExcelAire, dona do avião Legacy que se chocou com o Boeing-737/800 da Gol, confirmou que o avião estava a 37 mil pés - mesma altitude do Boeing - e que não reduziu a altitude para 36 mil por que faltou comunicação por parte da torre. O Boeing da Gol com 154 passageiros voava em sentido oposto ao do jato. Sem autorização, os pilotos Joseph Lepore e Jean Palladino não se consideraram aptos a mudar o nível do vôo.
O diretor da empresa negou, segundo o jornal Folha de S. Paulo, que Lepore e Palladino não responderam às tentativas de contato da torre de controle por estarem fora da cabine ou por terem desligado o equipamento anticolisão. Ele alega que a versão é "inverídica, absurda e ultrajante", e que a falha foi na comunicação entre a aeronave e a torre.
Michielli, que estava no vôo, reagiu energicamente contra a versão de que os pilotos poderiam ter desligado o transponder, a antena que transmite dados do avião e controla o sistema anticolisão. O vice-presidente de manutenção já retornou aos Estados Unidos.
Outros diretores da ExcelAire que também estavam no vôo e continuam no Brasil, disseram à Polícia Federal e demais autoridades que estão "chocados" com as versões publicadas pela imprensa brasileira, que teriam o claro propósito de inocentar a Embraer, a Gol e principalmente o sistema de controle de tráfego aéreo brasileiro, jogando toda a culpa nos pilotos.
Lepore e Palladino disseram aos diretores da empresa e nos depoimentos já prestados no Brasil que as práticas aeronáuticas nos Estados Unidos proíbem mudança de altitude sem conhecimento do controle de radares. Como não houve comunicação, eles não se sentiram autorizados a mudar de altitude.
Segundo o Comando da Aeronáutica, no caso de falta de contato, o piloto deveria ter seguido seu plano original de vôo. O que os responsáveis pela ExcelAire questionam, porém, é por que, diante do risco, os controladores não tentaram acionar também o Boeing. Pela lógica, dizem, se um avião não responde, o fundamental é acionar imediatamente o outro.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177315-EI7792,00.html
Condoleezza pode intermediar liberação de pilotos
Sexta, 6 de outubro de 2006, 06h20
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, está sendo acionada indiretamente para ajudar a retirar do Brasil os pilotos do Legacy que se chocou com o Boeing da Gol no dia 29 de setembro. A ExcelAire, empresa proprietária do jato, quer que o piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Paladino do Brasil deixem o País mais rápido possível.
A empresa, porém, emitiu nota ontem na qual diz prestar "pleno apoio" às investigações sobre o acidente no Brasil. Os pilotos do jato Legacy são acusados de ter desrespeitado o plano de vôo, desligando o equipamento anticolisão e tendo ignorado chamados da torre de comando. Caso as acusações sejam comprovadas Lepore e Paladino podem ser responsabilizados pelo acidente, que causou a morte de 154 pessoas.
O presidente do Comitê de Segurança do Congresso americano, Peter King, pediu a mediação de Condoleezza por meio de uma carta. "Peço que faça o possível para esses americanos poderem voltar para casa imediatamente", escreveu King, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
O proprietário da ExcelAire, Bob Sherry, também pediu "intervenção política" para que os pilotos voltem aos Estados Unidos. ¿Sabemos que, em outro país, as coisas são um pouco mais difíceis. Se houver qualquer pessoa por lá (no Brasil) que tenha influência política ou qualquer outra forma de trazer nosso pessoal de volta, nós agradecemos', disse o empresário ao site Newsday.com, de Long Island, onde fica a sede da empresa.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1177297-EI7792,00.html
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Caixa-preta revela que controladores tentaram sete vezes entrar em contato com o Legacy
Plantão | Publicada em 06/10/2006 às 06h06m
Regina Alvarez, Bernardo de la Peña, Anselmo Carvalho Pinto e Cláudio Motta - O Globo
O Globo Online com informações do Jornal Nacional
RIO - A equipe que investiga as causas do acidente com o Boeing 737-800 da Gol já fez o cruzamento de dados do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (Cindacta 1) com as informações da caixa-preta do Legacy e comprovou que os controladores de vôo fizeram sete tentativas de contato, pelo rádio, com o Legacy. As tentativas de contato foram registradas pelo jato fabricado pela Embraer e, segundo dados da caixa-preta do Legacy, os pilotos sequer acionaram os comandos internos que permitiriam a resposta.
As investigações indicam que o Cindacta 1 ficou quase uma hora sem comunicação com o Legacy, pilotado pelos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino. Os controladores de vôo mantiveram comunicação normal com o jato no trajeto entre São José dos Campos (onde a aeronave decolou às 14h50m de sexta-feira) e Brasília. O jato sobrevoou a capital por volta das 16h e, cerca de dez minutos depois, os controladores observaram que o transponder - equipamento que registra a posição exata da aeronave no radar e aciona o sistema anticolisão - estava inoperante. O equipamento só voltou a funcionar após o choque com o Boeing da Gol, por volta das 17h. O piloto do Legacy emitiu um sinal de alerta internacional e entrou em contato com o Cindacta 4 (Manaus) pedindo instruções para pouso de emergência, o que aconteceu às 17h20m, na Base Aérea de Cachimbo.
As autoridades já têm convicção de que o piloto do Legacy desligou o transponder e permaneceu voando a 37 mil pés, descumprindo o plano de vôo e provocando o acidente. A FAB só deverá se manifestar, no entanto, depois de analisar as caixas-pretas do Boeing da Gol. Os investigadores não encontraram qualquer indício de falha no equipamento do jato.
Segundo os investigadores da Aeronáutica, o jato Legacy tem dois equipamentos de transponder. Em caso de pane no primeiro, o reserva é acionado automaticamente, mas para isso tem que estar ligado. Ao que tudo indica, o reserva também não funcionou, o que reforça a possibilidade de que o piloto tenha desligado o equipamento.
Nesta quinta, o delegado federal Renato Sayão, designado pela PF para cuidar do caso, reuniu-se com as autoridades de segurança estaduais para tratar da queda do Boeing. Os controladores de vôo que trabalham no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo em Brasília (Cindacta1) devem começar a ser ouvidos nesta segunda-feira .
Advogado nega que transponder estivesse desligado
Em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro, o diretor de controle de espaço aéreo da Aeronáutica, Paulo Roberto Vilarinho, não explicou por que o piloto do avião da Gol não foi avisado de que havia outra aeronava na mesma área, sem responder aos chamados das torres de controle.
- Não quero nem posso fazer especulação porque não sei o que aconteceu. Não tenho os dados, porque eles foram coletados e estão lacrados juntos com a comissão. Não posso nem perguntar a eles porque não posso influenciar - explicou o brigadeiro Vilarinho.
O comandante do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Paladino, conversaram nesta quinta-feira com o advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, contratado para defender os dois pela empresa proprietária do jato.
O advogado disse que os americanos já voavam com o mesmo tipo de avião nos EUA e negou que eles estivessem fazendo testes durante o vôo.
- É de se admitir que eles fossem fazer estripolias no ar, em uma viagem como esta? Primeiro que não é do temperamento deles, porque são muito sérios e competentes. De forma nenhuma iriam fazer qualquer tipo de exibicionismo - afirmou Dias.
José Carlos conta que o transponder não estava desligado, segundo os pilotos. Ele não quis afirmar qual era atitude do Legacy no momento do impacto com o Boeing.
- A questão da altitude é controversa. Eles disseram que estava na atitude correta do plano de vôo. Mas asseguro que eles não desligaram o aparelho - acrescentou Dias.
Os pilotos americanos estão hospedados no Rio de Janeiro no local mantido sob sigilo e com a proteção do consulado dos EUA. Eles já prestaram quatro depoimentos e continuam à disposição da comissão da aeronáutica que investiga o acidente.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2006/1 ... 004413.asp
Assassinos...
Plantão | Publicada em 06/10/2006 às 06h06m
Regina Alvarez, Bernardo de la Peña, Anselmo Carvalho Pinto e Cláudio Motta - O Globo
O Globo Online com informações do Jornal Nacional
RIO - A equipe que investiga as causas do acidente com o Boeing 737-800 da Gol já fez o cruzamento de dados do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (Cindacta 1) com as informações da caixa-preta do Legacy e comprovou que os controladores de vôo fizeram sete tentativas de contato, pelo rádio, com o Legacy. As tentativas de contato foram registradas pelo jato fabricado pela Embraer e, segundo dados da caixa-preta do Legacy, os pilotos sequer acionaram os comandos internos que permitiriam a resposta.
As investigações indicam que o Cindacta 1 ficou quase uma hora sem comunicação com o Legacy, pilotado pelos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino. Os controladores de vôo mantiveram comunicação normal com o jato no trajeto entre São José dos Campos (onde a aeronave decolou às 14h50m de sexta-feira) e Brasília. O jato sobrevoou a capital por volta das 16h e, cerca de dez minutos depois, os controladores observaram que o transponder - equipamento que registra a posição exata da aeronave no radar e aciona o sistema anticolisão - estava inoperante. O equipamento só voltou a funcionar após o choque com o Boeing da Gol, por volta das 17h. O piloto do Legacy emitiu um sinal de alerta internacional e entrou em contato com o Cindacta 4 (Manaus) pedindo instruções para pouso de emergência, o que aconteceu às 17h20m, na Base Aérea de Cachimbo.
As autoridades já têm convicção de que o piloto do Legacy desligou o transponder e permaneceu voando a 37 mil pés, descumprindo o plano de vôo e provocando o acidente. A FAB só deverá se manifestar, no entanto, depois de analisar as caixas-pretas do Boeing da Gol. Os investigadores não encontraram qualquer indício de falha no equipamento do jato.
Segundo os investigadores da Aeronáutica, o jato Legacy tem dois equipamentos de transponder. Em caso de pane no primeiro, o reserva é acionado automaticamente, mas para isso tem que estar ligado. Ao que tudo indica, o reserva também não funcionou, o que reforça a possibilidade de que o piloto tenha desligado o equipamento.
Nesta quinta, o delegado federal Renato Sayão, designado pela PF para cuidar do caso, reuniu-se com as autoridades de segurança estaduais para tratar da queda do Boeing. Os controladores de vôo que trabalham no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo em Brasília (Cindacta1) devem começar a ser ouvidos nesta segunda-feira .
Advogado nega que transponder estivesse desligado
Em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro, o diretor de controle de espaço aéreo da Aeronáutica, Paulo Roberto Vilarinho, não explicou por que o piloto do avião da Gol não foi avisado de que havia outra aeronava na mesma área, sem responder aos chamados das torres de controle.
- Não quero nem posso fazer especulação porque não sei o que aconteceu. Não tenho os dados, porque eles foram coletados e estão lacrados juntos com a comissão. Não posso nem perguntar a eles porque não posso influenciar - explicou o brigadeiro Vilarinho.
O comandante do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Paladino, conversaram nesta quinta-feira com o advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, contratado para defender os dois pela empresa proprietária do jato.
O advogado disse que os americanos já voavam com o mesmo tipo de avião nos EUA e negou que eles estivessem fazendo testes durante o vôo.
- É de se admitir que eles fossem fazer estripolias no ar, em uma viagem como esta? Primeiro que não é do temperamento deles, porque são muito sérios e competentes. De forma nenhuma iriam fazer qualquer tipo de exibicionismo - afirmou Dias.
José Carlos conta que o transponder não estava desligado, segundo os pilotos. Ele não quis afirmar qual era atitude do Legacy no momento do impacto com o Boeing.
- A questão da altitude é controversa. Eles disseram que estava na atitude correta do plano de vôo. Mas asseguro que eles não desligaram o aparelho - acrescentou Dias.
Os pilotos americanos estão hospedados no Rio de Janeiro no local mantido sob sigilo e com a proteção do consulado dos EUA. Eles já prestaram quatro depoimentos e continuam à disposição da comissão da aeronáutica que investiga o acidente.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2006/1 ... 004413.asp
Assassinos...
- jambockrs
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Novos possíveis pontos de destroços foram identificados
Meus prezados:
Novos possíveis pontos de destroços do Boeing da GOL, que caiu no último dia 29 em Mato Grosso, foram identificados, informou ontem a Força Aérea Brasileira.
Uma aeronave R-99 efetuou um levantamento por meio de sensores eletrônicos e identificou novos pontos de possíveis destroços que, posteriormente, serão verificados por helicópteros - disse em nota a FAB.
fonte: jornal "Zero Hora" 6 out 2006
O "voice recorder" permanece perdido, não tendo sido localizado até o presente momento.
A aeronave citada deve ser a EMB-145RS, FAB R-99B do 2º/6ºGAv, Esquadrão "Guardião".
Um abraço e até mais...
Novos possíveis pontos de destroços do Boeing da GOL, que caiu no último dia 29 em Mato Grosso, foram identificados, informou ontem a Força Aérea Brasileira.
Uma aeronave R-99 efetuou um levantamento por meio de sensores eletrônicos e identificou novos pontos de possíveis destroços que, posteriormente, serão verificados por helicópteros - disse em nota a FAB.
fonte: jornal "Zero Hora" 6 out 2006
O "voice recorder" permanece perdido, não tendo sido localizado até o presente momento.
A aeronave citada deve ser a EMB-145RS, FAB R-99B do 2º/6ºGAv, Esquadrão "Guardião".
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Torre de Manaus diz que alertou Boeing
zela escreveu:Não quero aqui defender ninguém, até porque, se ficar comprovados que os pilotos americanos foram imprudentes, devem ser punidos.
Mas porque a imprensa não fala porque o tráfego aéreo não tentou contactar o avião da Gol, já que o legacy não respondia?
Meus prezados:
Torre de Manaus diz que alertou Boeing
Contoladores de vôo afirmaram que o piloto do Boeing foi alertado sobre a presença do jato e fez a única coisa certa nesses casos: não saiu de sua rota
Liège Albuquerque
MANAUS - ´Absurda bobagem.´ Essa foi a reação de uma fonte do controle de vôos do Destacamento de Tráfego e Controle Aéreo do Aeroporto Eduardo Gomes (Detecea-EG), em Manaus, ao saber da versão de que o Boeing da Gol não teria sido avisado da presença de outro avião trafegando na mesma rota.
A fonte disse que a degravação das caixas-pretas dos aviões mostrará que Manaus se comunicou com o Boeing e o piloto do vôo 1907 fez a única coisa certa nesses casos: não sair da rota.
O Detecea-EG é subordinado ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-4). Segundo os técnicos do destacamento, além de ter sido avisado pelo Cindacta 4, o piloto do Boeing tinha essa informação em seu Traffic Collision Avoidance System (TCAS). O sistema indica ao piloto que há aeronave ao seu redor, o que normalmente impede a colisão.
´No TCAS da Gol havia um plot intermitente, identificando uma aeronave próxima, mas não tinha como saber sua altimetria, onde exatamente ela estava´, explicou um técnico do Detecea-EG.
Segundo os técnicos do centro de controle de Manaus, diante desse cenário, a alternativa mais segura, sem saber a qual altitude vinha o outro avião, seria seguir seu próprio curso. ´Um piloto com a experiência de 10 mil horas de vôo, como o do Boeing, sabia que a atitude mais segura era a de seguir seu próprio curso, não mudar 1 milha sequer em sua aerovia autorizada´, disse.
´Aterrissar na Selva?´
´O que é uma bobagem absurda é dizer que o Cindacta-4 não avisou ao Cindacta-1 que o jato tinha sumido do radar: o que acham que o Boeing poderia fazer? Saber que a aeronave vizinha estava sumida do radar e aterrissar na selva? E se na aterrissagem batesse no jato?´, questionou um controlador de vôo.
Para os técnicos, ´a cada dia fica mais evidente que o transponder do Legacy estava desligado´ e, por isso, se tornou invisível aos radares dos Cindactas e ao TCAS do Boeing. Os técnicos acreditam que o Boeing não teve a menor chance de desviar do Legacy.
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Reconstituição mostra que os aviões bateram de frente
Meus prezados:
RECONSTITUIÇÃO MOSTRA QUE AVIÕES BATERAM DE FRENTE
Segundo a avaliação de engenheiros, espalhamento de destroços indica que Boeing rachou no ar
Alessandro Greco, do G1, em São Paulo
Análise feita por engenheiros que conhecem de perto os jatos da Embraer, à qual o G1 teve acesso, mostra que a principal hipótese para a colisão do Legacy com o Boeing da Gol é de choque frontal. E mais: é alta a chance de que o Boeing 737-800 tenha se despedaçado no ar, o que explicaria o fato de os destroços estarem espalhados por dezenas de quilômetros.
Clique http://g1.globo.com/Noticias/0,,IIF661-5598,00.html para ver infográfico mostrando o passo-a-passo do acidente.
Ouvido pelo G1, um dos engenheiros que elaborou os cálculos --e que pediu para não ser identificado-- explicou: "Fizemos o desenho em escala dos dois aviões e tentamos achar o lugar em que o 'winglet' e o estabilizador do Legacy bateram no Boeing''.
Essa reconstituição concluiu que o Legacy, fabricado pela Embraer, voava um pouco abaixo do avião da Gol, quando seu "winglet" (aquela "pontinha" da asa, dobrada para cima), do lado esquerdo, bateu na asa esquerda do avião da Gol. O choque aconteceu no espaço que ficava entre a ponta da asa do Boeing e sua turbina (e não na barriga do avião, como inicialmente se afirmou).
Não foi só isso. A asa do Boeing também tem um "winglet". E foi esse "winglet" que bateu no estabilizador do Legacy.
Isso explica por que o Legacy, que acabou conseguindo fazer um pouso de emergência, apresenta dois pontos de avaria: no "winglet" da asa esquerda e no estabilizador, também do lado esquerdo.
Para ter 100% de certeza sobre o que veio em seguida, seria preciso ter acesso às caixas-pretas. Mas, segundo o engenheiro, a chance é muito alta de que tenha acontecido a seguinte sequência de eventos:
--atingida pelo "winglet" do Legacy, a ponta da asa do Boeing se partiu;
--esse pedaço que se soltou da asa bateu no estabilizador do próprio Boeing;
--sem uma parte da asa e com o estabilizador destruído, o piloto da Gol perdeu o controle do avião, que despencou "embicado".
Nessa situação, o avião passou a sofrer a ação de forças superintensas, fora do padrão para o qual o Boeing foi projetado. "A cabine foi encontrada em local separado do avião, o que quer dizer que cisalhou [quebrou] antes [de chegar ao chão]. E os motores do Boeing foram
encontrados fora da asa. Tudo isso reforça a hipótese da destruição em vôo ", comentou o engenheiro.
Fonte: Globo.com
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RECONSTITUIÇÃO MOSTRA QUE AVIÕES BATERAM DE FRENTE
Segundo a avaliação de engenheiros, espalhamento de destroços indica que Boeing rachou no ar
Alessandro Greco, do G1, em São Paulo
Análise feita por engenheiros que conhecem de perto os jatos da Embraer, à qual o G1 teve acesso, mostra que a principal hipótese para a colisão do Legacy com o Boeing da Gol é de choque frontal. E mais: é alta a chance de que o Boeing 737-800 tenha se despedaçado no ar, o que explicaria o fato de os destroços estarem espalhados por dezenas de quilômetros.
Clique http://g1.globo.com/Noticias/0,,IIF661-5598,00.html para ver infográfico mostrando o passo-a-passo do acidente.
Ouvido pelo G1, um dos engenheiros que elaborou os cálculos --e que pediu para não ser identificado-- explicou: "Fizemos o desenho em escala dos dois aviões e tentamos achar o lugar em que o 'winglet' e o estabilizador do Legacy bateram no Boeing''.
Essa reconstituição concluiu que o Legacy, fabricado pela Embraer, voava um pouco abaixo do avião da Gol, quando seu "winglet" (aquela "pontinha" da asa, dobrada para cima), do lado esquerdo, bateu na asa esquerda do avião da Gol. O choque aconteceu no espaço que ficava entre a ponta da asa do Boeing e sua turbina (e não na barriga do avião, como inicialmente se afirmou).
Não foi só isso. A asa do Boeing também tem um "winglet". E foi esse "winglet" que bateu no estabilizador do Legacy.
Isso explica por que o Legacy, que acabou conseguindo fazer um pouso de emergência, apresenta dois pontos de avaria: no "winglet" da asa esquerda e no estabilizador, também do lado esquerdo.
Para ter 100% de certeza sobre o que veio em seguida, seria preciso ter acesso às caixas-pretas. Mas, segundo o engenheiro, a chance é muito alta de que tenha acontecido a seguinte sequência de eventos:
--atingida pelo "winglet" do Legacy, a ponta da asa do Boeing se partiu;
--esse pedaço que se soltou da asa bateu no estabilizador do próprio Boeing;
--sem uma parte da asa e com o estabilizador destruído, o piloto da Gol perdeu o controle do avião, que despencou "embicado".
Nessa situação, o avião passou a sofrer a ação de forças superintensas, fora do padrão para o qual o Boeing foi projetado. "A cabine foi encontrada em local separado do avião, o que quer dizer que cisalhou [quebrou] antes [de chegar ao chão]. E os motores do Boeing foram
encontrados fora da asa. Tudo isso reforça a hipótese da destruição em vôo ", comentou o engenheiro.
Fonte: Globo.com
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Mais uma do Hélio Fernandes... Aff...
Sim, e não era para ele sentir?! Afinal, qualquer turbulência, o passageiro sente, ainda mais se há um choque com algum outro objeto, que inclusive arrancou parte dos Winglets do Legacy. De qualquer forma, o que ele "sentiu", só ele pode dizer, é afirmação pessoal, e nada tem de "especialista" nisso...
Imagino que os Pilotos do Legacy não eram nenhum inexperiente... Nem os pilotos do Vôo que matou os Mamonas Assassinas, ou do Fokker 100 da TAM...
Quanta pretensão, hein Hélio...
Paisano escreveu:Mente descaradamente, diz que "sentiu" quando o "avião no qual eu viajava foi abalroado".
Sim, e não era para ele sentir?! Afinal, qualquer turbulência, o passageiro sente, ainda mais se há um choque com algum outro objeto, que inclusive arrancou parte dos Winglets do Legacy. De qualquer forma, o que ele "sentiu", só ele pode dizer, é afirmação pessoal, e nada tem de "especialista" nisso...
Paisano escreveu:Do ponto de vista do vôo, os pilotos e co-pilotos do avião da Gol são altamente profissionais.
Imagino que os Pilotos do Legacy não eram nenhum inexperiente... Nem os pilotos do Vôo que matou os Mamonas Assassinas, ou do Fokker 100 da TAM...
Paisano escreveu:Esse cidadão nem honra nem merece o título de repórter, o mais alto na hierarquia jornalística. Todo repórter sonha que aconteça o que aconteceu com ele: estar no centro de um acontecimento. Mas não para deturpá-lo.
Quanta pretensão, hein Hélio...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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SGT GUERRA escreveu: Nem eu estou defendendo os controladores, mas também não vou fazer papel de cheraku de americano só porque o tal piloto esta com esse discurso de vitima da incompetencia do 3º mundo, porque eu preciso fugir da imagem que ele criou.
Não acho justo voces assimilarem essa ideia o piloto esta criando sobre as autoridades brasileiras e acusar as FA, e dizer que estão querendo tirar o corpo fora.
Lembram da tal história de tortura no 20º BIB que o pessoal já chegou falando em ditadura etc e no final ninguém falou nada sobre o desfecho do caso? Pois é, essa charla de falar que nas FA não existe justiça não cola.
Também não acho justo é ficar dando de especialistas e dizer, a priori, que os brasileiros não tiveram culpa...... Esperemos as autoridades investigarem, estava apenas fazendo conjecturas, jamais fiz acusações, eis que sou leigo... Jamais disse que os americanos são inocentes, nunca fiz qualquer menção em nenhum dos dois sentidos...
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