Eu acho que a modernização dos motores dos nossos kC-137 pode e deve ser feita, mas isso não pode ser encarado como uma solução definitiva para muitos anos.
Pelo que já foi comentado, a troca de motores é algo barato de se fazer (creio que U$ 1mi por motor JT8D-219), e que traria grande impacto sobre o custo operacional do avião, pelo menor consumo de combustível. Se bobear, a modernização se paga só com a economia de consumo.
No entanto, não podemos esquecer que os KC-137 são antigos, por melhores que estejam. Mesmo modernizado, ele ainda gastará mais combustível que um jato moderno, levando menos carga, em um menor espaço interno, a uma menor distância. Por isso que, paralelamente à troca de motores, seria necessária a escolha de um substituto para daqui alguns anos. Embora eu tivesse votado no 767, se houver dinheiro para comprar A-330, melhor ainda. Imagino que ser FBW em vez de ter um sistema hidráulico de atuadores deve baratear a manutenção.
Por fim, não podemos esquecer que, num horizonte curto de tempo, a FAB vai contar com um número bem maior de caças capazes de realizar REVO (todos os F-5 de Canoas e mais os M2000), de modo que a ampliação da frota de reabastecedores parece urgente. Creio que uma solução barata seria a aquisição de mais dois kits revo para Hércules, já que temos um bom número de células. Desse modo, no curto prazo ficaríamos com 4 KC-137 remotorizados e 4 KC-130, a um custo certamente adequado ao orçamento da força.
Ah, esqueci de uma coisa. Desde já o pessoal poderia correr atrás de verba para colocar o 4401 no Musal daqui uns anitos
Ou pelo menos no museu da TAM. Iria ficar legal pra caramba uma aeronave desse porte conservada em museu aqui no Brasil.