AFEGANISTÃO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Sniper
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#46 Mensagem por Sniper » Qui Jul 13, 2006 4:01 pm

cabeça de martelo escreveu:Mas que grande confusão!
Em Portugal só pessoas com nacionalidade Portuguesa ou com dupla nacionalidade é que podem dar-se como voluntárias para as Forças Armadas. Pode-se obter a nacionalidade Portuguesa de muitas e variadas maneiras. Pessoalmente acho que se um brasileiro quer dar-se como voluntário para um exército estrangeiro para conseguir sair do pais então tem o americano que aceita toda a gente.

CONDIÇÕES GERAIS

§ Ser voluntário

§ Ser cidadão português

§ Ter entre 18 e 24 anos de idade (27 anos para CForm de Oficiais)

§ Não ter sido condenado criminalmente

§ Habilitações literárias mínimas – 6º ano de escolaridade


DOCUMENTAÇÃO A ENTREGAR

§ Formulário de candidatura

§ Certificado do registo criminal

§ Certificado de habilitações literárias

§ Fotocópia do Bilhete de Identidade


Um sujeito com a 6ª série consegue entrar para o exercito! :shock:
Mas ele precisa ser voluntário e fazer um concurso público ( Com uma prova de Português e matemática, que aqui no Brasil não são faceis! :lol: ) ou apenas se apresentar como voluntário e ingressar no exército? :roll:

Abraços!




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#47 Mensagem por Sniper » Qui Jul 13, 2006 4:05 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Se calhar o cabeça de martelo sabe mais disso.

Mas é assim, Sniper:

Os de origem africana podem, desde que tenham nacionalidade portuguesa.

Mas normalmente a nacionalidade só é dada a quem nasce cá. :wink:

Os imigrantes africanos, brasileiros e de outras paragens, desde que se legalizem cá, e tenham filhos, esses filhos já podem obter a nossa nacionalidade, e assim, podem integrar as forças militares ou policiais.

Julgo que quanto aos africanos isso decorre de uns acordos bilaterais com os PALOP's.

Por exemplo, os PALOP's também têm uma quota nas nossas universidades para estudantes oriundos desses países.

Se os governos brasileiros não se estivessem cagando para Portugal, principalmente o actual, se calhar o Brasil estaria em paridade com os PALOP's e Timor.


E o pior é que sou obrigado a concordar com o amigo! :cry: :cry: :cry:

Mas se não me engano, não sei se neste Governo Lula ou se foi no governo FHC foram assinados acordos que visavam " um melhor tratamento " a imigrantes de ambos os Países, podería haver algum cordo em relação as FA's e cidadãos Brasileiros :?:

Abraços!




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#48 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 14, 2006 7:16 am

Foi o Lula, a minha "ex" consegui-se legalizar com esse acordo. Foi muito bom para a comunidade brasileira cá em Portugal e posso garantir-vos que foi caso único no mundo.
Para ingressar nas Forças Armadas é ir à inspecção (onde se faz a primeira triagem). Depois ainda fazes testes psicotécnicos, exames médicos e para quem vai para as unidades de elite provas físicas para ver se está em condições para aguentar uma recruta das duras (no meu caso eramos 50 e nem metade passou).
Depois é ir apresentar-se na unidade onde se vai realizar a recruta.
Na Força Aérea é diferente, eles fazem testes muito mais rigorosos e são muitissimo mais exigentes do que o exército. Uma pessoa tem que ter pelo menos o 11º ano de escolaridade.
A Marinha de Guerra não sei como é que é mas deve ser algo entre o facilitismo do exército e o rigor da FAP.




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#49 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Jul 14, 2006 8:11 am

A Marinha de Guerra não sei como é que é mas deve ser algo entre o facilitismo do exército e o rigor da FAP.


Depende para que tipo de actividade e serviço o candidato de inscreva.

No entanto acho que há provas físicas prévias, para além dos exames médicos e psicotécnicos habituais.




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#50 Mensagem por Sniper » Sex Jul 14, 2006 2:03 pm

cabeça de martelo escreveu:Foi o Lula, a minha "ex" consegui-se legalizar com esse acordo. Foi muito bom para a comunidade brasileira cá em Portugal e posso garantir-vos que foi caso único no mundo.
Para ingressar nas Forças Armadas é ir à inspecção (onde se faz a primeira triagem). Depois ainda fazes testes psicotécnicos, exames médicos e para quem vai para as unidades de elite provas físicas para ver se está em condições para aguentar uma recruta das duras (no meu caso eramos 50 e nem metade passou).
Depois é ir apresentar-se na unidade onde se vai realizar a recruta.
Na Força Aérea é diferente, eles fazem testes muito mais rigorosos e são muitissimo mais exigentes do que o exército. Uma pessoa tem que ter pelo menos o 11º ano de escolaridade.
A Marinha de Guerra não sei como é que é mas deve ser algo entre o facilitismo do exército e o rigor da FAP.


Este acordo foi muito noticiado aqui no Brasil! :D

A respeito do recrutamento é muitíssimo mais fácil ingressar nos exércitos Europeus do que aqui no Brasil! :shock:

Para se ter uma idéia, para se entrar como recruta ( soldado ) só pelo alistamento obrigatório, mesmo assim, vários Jovens ( como eu ! :lol: ) Gostaríam de servir, com um soldo menor que um salário mínimo ( R$ 350,00 ) Mas não conseguem !

Para se ingressar como Sargento ( Soldo de R$ 1300,00 ) é realizado um concurso público com testes intelectuais ( Português, Matemática, etc... ) Teste físico, exame médico e psicológico ! E as provas não são fáceis! :lol:

Para o ingresso na FAB então... Só fazendo um curso preparatório e estudando muito mesmo ! :roll:

Abraços!




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#51 Mensagem por Pablo Maica » Qua Ago 09, 2006 2:49 pm

Pelo jeito as coisas estão esquentando de novo no afeganistão:

ai vão 3 videos recentes:

Forças canadenses emboscadas
http://www.youtube.com/watch?v=qaC-w2dI ... ed&search=

combate entre forças canadenses e talibans
http://www.youtube.com/watch?v=9_S9P1kM ... ed&search=

forças aericanas e canadenses pegas de surpresa
http://www.youtube.com/watch?v=B2r3C0PJ ... ed&search=


Um abraço e t+ :D




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#52 Mensagem por Túlio » Qua Ago 09, 2006 4:58 pm

E os ianques, então? Tão literalmente explodindo os talibãs com Barret, POWS! Dêem uma espiada, tem uma cena em que um índio perde um braço inteiro e um bom pedaço do resto... :shock:

http://www.youtube.com/watch?v=q946z_fycbE




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#53 Mensagem por Pablo Maica » Qui Ago 10, 2006 1:59 am

Putz não sobro nem pros corvo!! :shock:


Um abraço e t+ :D




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#54 Mensagem por manuel.liste » Ter Set 12, 2006 4:36 am

http://www.belt.es/noticiasmdb/HOME2_noticias.asp?id=1842

Un informe del Estado Mayor español reconoce que las tropas españolas están en "estado de guerra" en Afganistán. El gobierno sólo reconoce una misión de paz con riesgos.




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#55 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Set 13, 2006 6:07 am

Aumento das actividades violentas no sul do país
ONU prolonga mandato da NATO no Afeganistão por um ano

13.09.2006 - 09h04 AFP, AP
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=15


O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem por unanimidade a prorrogação do mandato das forças da NATO no Afeganistão (ISAF), que Portugal integra, manifestando preocupação pelo aumento da actividade dos taliban no país.

Além da actividade dos "estudantes de teologia", o Conselho de Segurança mostrou-se também consternado pelo ganhar de terreno por parte da rede terrorista al-Qaeda e até mesmo de grupos de traficantes de drogas e grupos armados na região.

A NATO tem neste momento cerca de 20 mil homens integrados na ISAF, o mesmo número de soldados que o Exército dos EUA mantém no país, e ambas enfrentam um crescendo de insurgência liderada pelos taliban, que até à ofensiva americana em 2001 lideravam o país, o que demonstra que a situação política no Afeganistão está longe de estar estabilizada.

A vaga de violência que se tem registado nos últimos meses é a mais forte desde a entrada das tropas da coligação anglo-americana em Outubro/Novembro de 2001 em território afegão. A NATO recebeu do Exército da coligação, a 31 de Julho, o comando das operações militares no Afeganistão.

Desde então, 35 militares da ISAF morreram no terreno, tendo o mesmo acontecido com mais de 500 rebeldes.

A resolução aprovada ontem prolonga a autorização para a presença da ISAF por doze meses subsequentes ao fim da actual permissão, que expira a 13 de Outubro. O conselho da ONU tomou já esta decisão para que os países tenham tempo de obter a aprovação dos seus parlamentos sobre a presença continuada das suas tropas, que integram a ISAF, no terreno.

O embaixador do Afeganistão na ONU, Ravan Farhadi, recebeu com agrado a decisão da NATO e da ONU, frisando o quão importante é a ISAF para a segurança na frágil democracia afegã. "Mas o que o Afeganistão espera é o alargamento do papel da ISAF - esse é, na verdade, o próximo passo", antecipou.

A resolução da ONU expressa a "preocupação com a situação de segurança no Afeganistão, em particular com o aumento da violência e da actividade terrorista por parte dos taliban, da al-Qaeda, de grupos armados ilegalmente e por parte de todos os envolvidos no tráfico de estupefacientes, o que resultou no aumento de vítimas civis afegãs."

Os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas reiteraram o seu apelo para que os partidos e os grupos afegãos trabalhem de forma construtiva para o "desenvolvimento pacífico do país e para que evitem recorrer à violência, inclusive através do uso de grupos armados ilegais".




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#56 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Set 15, 2006 10:37 am

NATO
Embaixadora dos EUA pede mais soldados para Afeganistão

A embaixadora dos EUA na NATO pediu um reforço dos efectivos militares que estão estacionados no Afeganistão. O pedido de Victoria Nuland surge numa altura em que os talibã estão cada vez mais activos em especial no sul do Afeganistão.

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A embaixadora norte-americana na NATO frisou que os aliados da Aliança Atlântica têm de cumprir o seu compromisso assumido perante o Afeganistão com o envio de mais tropas para o terreno.

Em declaração à rádio da BBC, Victoria Nuland adiantou que o reforço de tropas no Afeganistão ajudará a mudar a tendência do conflito que atravessa uma fase em que os talibã estão cada vez mais activos em particular no sul do país.

«Os EUA, o Reino Unido, o Canadá e os holandeses têm sido muito importantes nesta luta, mas é preciso que mais aliados estejam dispostos a entrar na luta», acrescentou esta embaixadora, que explicou que se passa por uma «hora estratégica» neste conflito.

Nuland explicou ainda que será necessário aumentar a presença de forças europeias para que mais aliados da NATO «possam dispor de mais tropas capazes de entrar neste tipo de missões».

Segundo uma fonte diplomática da NATO, citada pela AFP, os aliados da aliança estão discutir à porta fechada no quartel-general da organização na cidade belga de Mons a possibilidade de enviar mais soldados para o Afeganistão.

Estas conversações, que parece estarem a ser complicadas, envolvem a possibilidade da criação de uma reserva táctica de cerca de mil homens, já aventada no passado, mas que nunca chegou a ser constituída.

Nas últimas semanas, os comandantes das forças da NATO no terreno têm pedido reforços numa altura que já morreram mais de duas mil pessoas, entre rebeldes, civis e forças estrangeiras, no país desde o início de 2006.

O comandante-chefe das forças da NATO no Afeganistão, general James Jones reclamou na semana passada mais dois mil homens, hipótese que já foi considerada pelos chefes de Estado-maior e pelos embaixadores dos 26 países da aliança.

Contudo, países como a Espanha, a França, a Itália e a Turquia já afastaram a possibilidade de colocarem mais soldados no Afeganistão, em virtude dos compromissos que já estão envolvidos nos Balcãs, no Médio Oriente e em África.


( 12:27 / 13 de Setembro 06 ) http://www.tsf.pt/online/internacional/




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#57 Mensagem por César » Sáb Set 16, 2006 9:24 pm

16/09/2006 - 13h59
Coalizão promove ofensiva contra Taleban no Afeganistão
da Folha Online

Tropas americanas e afegãs lançaram neste sábado uma ampla ofensiva contra os talebans na região leste do Afeganistão, enquanto a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) anunciou que suas forças mataram 17 supostos insurgentes no sul do país.

A operação --que envolve 7.000 homens e tenta neutralizar a insurgência do Taleban-- acontece quase cinco anos após a invasão dos Estados Unidos ter derrubado o grupo extremista do poder.

A Otan promoveu recentemente uma ofensiva de duas semanas no sul do país que deixou mais de 500 insurgentes mortos, de acordo com a aliança militar ocidental.

Tropas e aeronaves da Otan mataram 17 supostos insurgentes que colocavam bombas na beira de uma estrada perto de uma base da aliança nesta sexta-feira na Província de Uruzgan, informou hoje a aliança.

A Operação Fúria da Montanha é a terceira ofensiva lançada nas últimas semanas contra o Taleban, cujas ações têm provocado uma das maiores ondas de violência desde que o grupo extremista foi derrubado do poder em 2001.

"A Fúria da Montanha é apenas uma parte de séries de operações coordenadas que têm pressionado continuamente os extremistas do Taleban em várias regiões de todo o país", afirmou o Exército dos EUA em um comunicado.

Cerca de 10 mil soldados da Otan e do Afeganistão promoveram ações nas últimas semanas em uma grande ofensiva na Província de Candahar (sul).

Tropas de uma outra força, liderada pelos EUA, têm combatido insurgentes na Província de Kunar (leste), perto da fronteira do Paquistão, neste terceira ofensiva.

A Fúria da Montanha conta com 4.000 policiais, agentes de fronteira e soldados afegãos, além de 3.000 militares da coalizão, que no leste do país é composta essencialmente por oficiais americanos.

A ofensiva tem o "objetivo de garantir a segurança necessária à população, estender a influência do governo e acelerar a reconstrução", afirma a nota da coalizão.

Ataque

Três empregados afegãos da organização americana CGI morreram e um ficou ferido em conseqüência da explosão de uma bomba na passagem do veículo em que trafegavam pelo sul de Cabul, informaram fontes oficiais.

Segundo um porta-voz do escritório de imprensa do Ministério do Interior afegão, o incidente ocorreu por volta das 10h (2h30 em Brasília), quando uma bomba ativada por controle remoto explodiu em uma estrada principal da área de Qalam Janan, no sul da capital afegã.

A explosão atingiu um veículo da organização americana CGI, que trabalha no Afeganistão com abastecimento de água e irrigação rural, provocando a morte de três passageiros do veículo e ferindo o quarto ocupante.

A polícia isolou a área do incidente e abriu uma investigação para determinar a autoria do ataque e quem ativou a bomba.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0126.shtml




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

Antoine de Saint-Exupéry
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#58 Mensagem por fcmts » Dom Set 17, 2006 12:25 am

tulio escreveu:E os ianques, então? Tão literalmente explodindo os talibãs com Barret, POWS! Dêem uma espiada, tem uma cena em que um índio perde um braço inteiro e um bom pedaço do resto... :shock:

http://www.youtube.com/watch?v=q946z_fycbE


O vídeo é falso. São tiros de caça de lebres etc. Tá nos comentários do YouTube:
http://www.rmvh.com/Movies/ChucksShort3.wmv




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#59 Mensagem por manuel.liste » Ter Set 19, 2006 8:07 am

Tropas españolas participan en una operación ofensiva de la ISAF contra la presencia talibán al oeste de la provincia de Farah. La operación conjunta de tropas estadounidenses, italianas, españolas y afganas ha sido ordenada por el mando italiano a raiz de la creciente presencia talibán en el área.

lavanguardia.es




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#60 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Set 19, 2006 10:18 am

GRÃ-BRETANHA
Guerra no Afeganistão «mais dura» do que se pensava

O ministro da Defesa britânico, Des Browne, admitiu esta terça-feira que a intervenção militar no Afeganistão, iniciada em 2001, tem sido «mais dura» do que se pensava e que a resistência dos talibãs tem sido «maior e mais forte» do que os militares estimaram.

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Desde que a guerra começou, em 2001, os britânicos já perderam 40 militares, 19 dos quais no último mês.

O contingente britânico, de 4.000 soldados, está estacionado no Sul do Afeganistão, na província de Helmand, onde os conflitos armados são mais intensos e se têm registado mais baixas entre as forças da NATO.

Alguns comandantes britânicos na região alertaram nas últimas semanas para a necessidade de mais meios para controlar a resposta dos talibãs de modo a que o resultado da guerra não seja invertido.

O discurso de Des Browne surge numa altura em que os britânicos têm pressionado os seus parceiros das ONU a dar resposta a este pedido, aumentando os respectivos contingentes militares nas áreas de risco.

O ministro britânico voltou hoje a insistir que a guerra no Afeganistão «é uma causa nobre» internacional e uma questão de «interesse nacional para
muitos países, por todas as implicações que tem ao nível da segurança e estabilidade da região».

«Esta missão pode funcionar», disse Des Browne, mas a «tenacidade que os talibãs têm mostrado face às enormes perdas que sofreram tem sido uma surpresa», o que «está a absorver mais esforços do que esperávamos e, como
tal, está a atrasar o progresso e os trabalhos de reconstrução» no Afeganistão.

Apesar de insistir que o seu discurso não servia para «mostrar desculpas nem arrependimentos», o ministro da Defesa britânico fez assim o primeiro reconhecimento público de que o executivo britânico subestimou o adversário.

«Temos de reconhecer que tem sido mais duro do que pensávamos. Ainda é cedo para dizer como isto vai acabar, mas o quadro é complexo», adiantou.

Browne que afastou qualquer paralelo com a polémica em redor da situação no Iraque, repetiu que as tropas britânicas «não estão a invadir o Afeganistão».

«Estamos lá a convite de um governo democraticamente eleito e com um mandato das Nações Unidas», concluiu.

A NATO mantém no Afeganistão uma força de 20.000 efectivos, incluindo cerca de 150 militares portugueses.


( 12:42 / 19 de Setembro 06 ) / http://www.tsf.pt/online/internacional/




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