Líbano: Portugal poderá enviar 150 homens
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- BrasileiroBR
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- cabeça de martelo
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Sempre houve e provavelmente sempre haverá uma certa fricção a esse nível. No entanto no futuro isso acontecerá com muita frequência já que Portugal está a integrar Battle Groups em que Espanha faz parte e muitas vezes comanda. Até agora por norma os nossos Batalhões eram inseridos nas brigadas Italianas e essas brigadas estavam inseridas nas divisões Francesas. Uma companhia de engenharia é uma unidade de apoio a uma brigada de infantaria, como tal não é uma unidade independente, para mim tanto me faz se está inserida numa brigada Italiana ou Espanhola.
- manuel.liste
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La brigada estará comandada por un general español, pero eso no quiere decir que el gobierno español mande sobre unidades de otros paises. La misión es de la ONU, no del gobierno español.
Las tropas españolas de la misión ONU en Haití estuvieron comandadas por un mando brasileño, y en España nadie se ofendió por ello.
Las tropas españolas de la misión ONU en Haití estuvieron comandadas por un mando brasileño, y en España nadie se ofendió por ello.
- cabeça de martelo
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Caro Manuel, tu sabes que não é uma questão de ofensa, simplesmente de...sensibilidade!
Sabes que para alguns Portugueses verem soldados Portugueses a serem comandados por Espanhóis gera uma certa paranóia. Todas mas todas as ameaças ao território nacional ao longo da história veio do teu país (Leão, Castela, Espanha, França). Como tal nós temos uns quantos séculos de receio a tudo o que vem dai.
No entanto, este foi o passado e eu prefiro pensar que no futuro Portugal e Espanha possa desenvolver uma relação de estreita amizade, onde a cooperação dê lugar ao receio. Eu acho que isso em parte já é uma realidade, basta ver a quantidade de Espanhóis que vêm cá a Portugal me férias e em trabalho e vice-versa. O pais com que Portugal tem mais exercícios internacionais é na verdade Espanha, por isso há que seguir em frente.
Sabes que para alguns Portugueses verem soldados Portugueses a serem comandados por Espanhóis gera uma certa paranóia. Todas mas todas as ameaças ao território nacional ao longo da história veio do teu país (Leão, Castela, Espanha, França). Como tal nós temos uns quantos séculos de receio a tudo o que vem dai.
No entanto, este foi o passado e eu prefiro pensar que no futuro Portugal e Espanha possa desenvolver uma relação de estreita amizade, onde a cooperação dê lugar ao receio. Eu acho que isso em parte já é uma realidade, basta ver a quantidade de Espanhóis que vêm cá a Portugal me férias e em trabalho e vice-versa. O pais com que Portugal tem mais exercícios internacionais é na verdade Espanha, por isso há que seguir em frente.
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cabeça de martelo escreveu:Caro Manuel, tu sabes que não é uma questão de ofensa, simplesmente de...sensibilidade!
Sabes que para alguns Portugueses verem soldados Portugueses a serem comandados por Espanhóis gera uma certa paranóia. Todas mas todas as ameaças ao território nacional ao longo da história veio do teu país (Leão, Castela, Espanha, França). Como tal nós temos uns quantos séculos de receio a tudo o que vem dai.
No entanto, este foi o passado e eu prefiro pensar que no futuro Portugal e Espanha possa desenvolver uma relação de estreita amizade, onde a cooperação dê lugar ao receio. Eu acho que isso em parte já é uma realidade, basta ver a quantidade de Espanhóis que vêm cá a Portugal me férias e em trabalho e vice-versa. O pais com que Portugal tem mais exercícios internacionais é na verdade Espanha, por isso há que seguir em frente.
Si la sensibilidad portuguesa impide que sus cascos azules estén comandados por un general español, soliciten otro destino para sus tropas. Nada más fácil.
Que yo sepa, las últimas guerras y conflictos de Portugal no tuvieron lugar contra España. Su última guerra contra España sucedió hace casi 200 años, si no recuerdo mal. Incluso la guerra de independencia de Brasil sucedió después de eso.
No entanto, este foi o passado e eu prefiro pensar que no futuro Portugal e Espanha possa desenvolver uma relação de estreita amizade, onde a cooperação dê lugar ao receio
Ese pasado sucedió hace 200 años, va siendo hora de que encuentren ese brillante futuro de cooperación y amistad, si es que realmente lo buscan.
Yo creo que la cooperación y la amistad ya existen. El problema es que algunos todavía no se han enterado.
- cabeça de martelo
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Retirado do Forum Defesa e postado pelo colega TomKat:
Missões de paz seduzem recrutas para o Exército
Candidatos à Força Aérea e à Marinha procuram a segurança da integração nos quadros e formação profissional
Os 58 recrutas do regimento de Infantaria do Exército têm sete módulos de formação, entre os quais o de armamento e tiro
Os jovens querem aventura e não temem o risco. O comando está satisfeito com os mancebos, que sonham partir para missões como aquelas que Portugal já realizou na Bósnia, no Kosovo ou no Afeganistão.
“Ia já para o Líbano. Corremos riscos todos dias, só que são diferentes”. Helena Marques, de 19 anos, dispara estas palavras com tanta firmeza como aquela com que já empunha a espingarda automática G3, apenas com três semanas de recruta. Helena faz parte da maioria dos jovens para quem participar em missões de paz é o principal motivo da candidatura ao Exército.
Para ser destacada para o Líbano, Helena Marques, como os camaradas de recruta, “tem de ter o mínimo de um ano de preparação, especialização e aprontamento”, explica Duarte Costa, tenente-coronel do 2º comando do Regimento de Infantaria do Exército, unidade onde está a decorrer a formação de Helena e de outros 57 recrutas. E depende do tipo de missão para que as forças armadas são chamadas. Neste caso, foi a engenharia. Não é o caso de Helena. O comando já traçou o seu perfil e escolheu a sua especialidade: atiradora.
Um inquérito realizado pelo Estado-Maior das Forças Armadas a 42 mil participantes no Dia de Defesa Nacional, em 2005, revelou que a participação em missões de paz é o primeiro objectivo dos inquiridos (29%) que mostraram interesse em entrar para o Exército. E continua, em 2006, no topo das preferências dos candidatos a este ramo das forças armadas (F.A.), segundo confirmou ao Expresso fonte oficial do Exército.
“Obter um emprego fixo e seguro”, “adquirir formação profissional” e “integrar o quadro permanente das F.A.” seguem-se na lista de interesses. Mas no caso dos pretendentes à Força Aérea e à Marinha, estas últimas intenções surgem antes das missões internacionais.
Duarte Costa não estranha esta ambição dos jovens mancebos. “As missões de paz têm um alto grau de atractividade para jovens com espírito de aventura, que querem conhecer outros lugares e culturas e viver outras experiências. O Exército é uma porta para isso”, assinala.
Este oficial destaca que, “apesar de, com o fim do serviço militar obrigatório, em finais de 2004, ter havido uma redução global dos candidatos, o facto de agora serem voluntários constitui uma mais-valia sem precedentes, pois estão mais motivados”.
O treino que recebem é intenso e diversificado e, segundo o comandante do batalhão de formação, tenente-coronel Gomes da Silva, “há uma grande preocupação em dar aos jovens apetências para a reintegração na sociedade civil, como a informática, acrescentada ao novo programa de formação para os voluntários”. Depois da recruta os jovens podem optar por ficar um ano em regime de voluntariado ou fazer um contrato num mínimo de dois anos e um máximo de seis. Nesta fase, a remuneração anda perto dos 800 euros.
“Não temos dúvidas de que as forças armadas são cada vez mais uma opção para os nossos jovens”, sublinha Gomes da Silva. Mesmo que não queiram seguir a carreira, beneficiam no fim do serviço militar de uma série de incentivos, como prioridade no acesso à universidade ou a determinados empregos.
O comando do Exército faz um balanço ‘‘positivo’’ do voluntariado: “Permite dispor de um efectivo adequado em praças para garantir a prontidão da força operacional do Exército em três teatros de operações (Bósnia, Kosovo e Afeganistão) e, a partir de Outubro, no Líbano”.
Valentina Marcelino
PERFIL
Idade média: 18 anos (50%)
Escolaridade: 9º ano (50%)
Origem: distritos de Lisboa e Porto (29%)
Vencimento: 182 euros nas primeiras cinco semanas e 500 nas restantes sete
Formação: 12 semanas
Objectivos da recruta
Sobreviver isolado num campo de batalha
Prestar primeiros socorros a uma vítima
Navegar no terreno através da tecnologia GPS
Usar armamento individual de combate
Usar meios de comunicação militares
Usar equipamento de protecção NBQ (nuclear, biológico e químico)
Participar em acções de combate limitadas (que não exijam qualificações específicas)
Fazer a segurança pessoal de instalações
Número
7500
Foi o total de jovens que em 2005 concorreram ao Exército, dos quais 2000 mulheres. Este ano houve 5000 candidaturas
http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/pais.asp?edition=1767&articleid=ES231561
Missões de paz seduzem recrutas para o Exército
Candidatos à Força Aérea e à Marinha procuram a segurança da integração nos quadros e formação profissional
Os 58 recrutas do regimento de Infantaria do Exército têm sete módulos de formação, entre os quais o de armamento e tiro
Os jovens querem aventura e não temem o risco. O comando está satisfeito com os mancebos, que sonham partir para missões como aquelas que Portugal já realizou na Bósnia, no Kosovo ou no Afeganistão.
“Ia já para o Líbano. Corremos riscos todos dias, só que são diferentes”. Helena Marques, de 19 anos, dispara estas palavras com tanta firmeza como aquela com que já empunha a espingarda automática G3, apenas com três semanas de recruta. Helena faz parte da maioria dos jovens para quem participar em missões de paz é o principal motivo da candidatura ao Exército.
Para ser destacada para o Líbano, Helena Marques, como os camaradas de recruta, “tem de ter o mínimo de um ano de preparação, especialização e aprontamento”, explica Duarte Costa, tenente-coronel do 2º comando do Regimento de Infantaria do Exército, unidade onde está a decorrer a formação de Helena e de outros 57 recrutas. E depende do tipo de missão para que as forças armadas são chamadas. Neste caso, foi a engenharia. Não é o caso de Helena. O comando já traçou o seu perfil e escolheu a sua especialidade: atiradora.
Um inquérito realizado pelo Estado-Maior das Forças Armadas a 42 mil participantes no Dia de Defesa Nacional, em 2005, revelou que a participação em missões de paz é o primeiro objectivo dos inquiridos (29%) que mostraram interesse em entrar para o Exército. E continua, em 2006, no topo das preferências dos candidatos a este ramo das forças armadas (F.A.), segundo confirmou ao Expresso fonte oficial do Exército.
“Obter um emprego fixo e seguro”, “adquirir formação profissional” e “integrar o quadro permanente das F.A.” seguem-se na lista de interesses. Mas no caso dos pretendentes à Força Aérea e à Marinha, estas últimas intenções surgem antes das missões internacionais.
Duarte Costa não estranha esta ambição dos jovens mancebos. “As missões de paz têm um alto grau de atractividade para jovens com espírito de aventura, que querem conhecer outros lugares e culturas e viver outras experiências. O Exército é uma porta para isso”, assinala.
Este oficial destaca que, “apesar de, com o fim do serviço militar obrigatório, em finais de 2004, ter havido uma redução global dos candidatos, o facto de agora serem voluntários constitui uma mais-valia sem precedentes, pois estão mais motivados”.
O treino que recebem é intenso e diversificado e, segundo o comandante do batalhão de formação, tenente-coronel Gomes da Silva, “há uma grande preocupação em dar aos jovens apetências para a reintegração na sociedade civil, como a informática, acrescentada ao novo programa de formação para os voluntários”. Depois da recruta os jovens podem optar por ficar um ano em regime de voluntariado ou fazer um contrato num mínimo de dois anos e um máximo de seis. Nesta fase, a remuneração anda perto dos 800 euros.
“Não temos dúvidas de que as forças armadas são cada vez mais uma opção para os nossos jovens”, sublinha Gomes da Silva. Mesmo que não queiram seguir a carreira, beneficiam no fim do serviço militar de uma série de incentivos, como prioridade no acesso à universidade ou a determinados empregos.
O comando do Exército faz um balanço ‘‘positivo’’ do voluntariado: “Permite dispor de um efectivo adequado em praças para garantir a prontidão da força operacional do Exército em três teatros de operações (Bósnia, Kosovo e Afeganistão) e, a partir de Outubro, no Líbano”.
Valentina Marcelino
PERFIL
Idade média: 18 anos (50%)
Escolaridade: 9º ano (50%)
Origem: distritos de Lisboa e Porto (29%)
Vencimento: 182 euros nas primeiras cinco semanas e 500 nas restantes sete
Formação: 12 semanas
Objectivos da recruta
Sobreviver isolado num campo de batalha
Prestar primeiros socorros a uma vítima
Navegar no terreno através da tecnologia GPS
Usar armamento individual de combate
Usar meios de comunicação militares
Usar equipamento de protecção NBQ (nuclear, biológico e químico)
Participar em acções de combate limitadas (que não exijam qualificações específicas)
Fazer a segurança pessoal de instalações
Número
7500
Foi o total de jovens que em 2005 concorreram ao Exército, dos quais 2000 mulheres. Este ano houve 5000 candidaturas
http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/pais.asp?edition=1767&articleid=ES231561
- cabeça de martelo
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manuel.liste escreveu:
Si la sensibilidad portuguesa impide que sus cascos azules estén comandados por un general español, soliciten otro destino para sus tropas. Nada más fácil.
Em relação a quem vai comandar a companhia de engenharia é ainda uma icógnita (segundo o governo Português). No entanto o 1º Ministro já veio a dizer na TV que quem vai dicidir para onde vai e com quem vai esta unidade é a ONU, e não o governo Português.
Que yo sepa, las últimas guerras y conflictos de Portugal no tuvieron lugar contra España. Su última guerra contra España sucedió hace casi 200 años, si no recuerdo mal. Incluso la guerra de independencia de Brasil sucedió después de eso.
Mas 200 anos para um país com tantos séculos de existência não é nada. A dita guerra com o Brasil foi no minimo uma escaramuça se comparar-mos "outras" guerras...certo?!
Ese pasado sucedió hace 200 años, va siendo hora de que encuentren ese brillante futuro de cooperación y amistad, si es que realmente lo buscan.
Yo creo que la cooperación y la amistad ya existen. El problema es que algunos todavía no se han enterado.
A cooperação já existe, a desconfiança é que continua em alguns sectores da sociedade Portuguesa. Na minha familia tenho bons exemplos disso. Há uns que admiram a prosperidade espanhola, outros nem querem ouvir falar de Espanha. O meu pai é um exemplo desses, no entanto todas os anos ele vai a Espanha. Na verdade ele conhece melhor Espanha do que muitos Espanhóis. E é o primeiro a admitir que Espanha tem cidades lindas. No entanto acho que a ignorância é mutua, já que alguém disse (já não me lembro quem), que Portugal tinha ficado nos anos 80. Ora nada é mais errado do que isso. Tenho Australianos, Americanos, Espanhóis, Ingleses que vêm ao meu local de trabalho e todos os anos ficam sempre muito admirados com as mudanças que entretanto houve na minha zona. Há sempre algo novo e o ritmo de embelezamento, construção e reconstrução está a aumentar a olhos vistos. No entanto como todos falam que há crise em Portugal, todos pensam que estamos estagnados...e não é verdade. Podemos não comprar carro novo de 4 em 4 anos, mas conseguimos comprar casa, fazer as nossas viagens ao Brasil, Cabo-Verde e até a Espanha.
- BrasileiroBR
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BrasileiroBR escreveu:há um pequeno atrito sobre a Espanha comandar as tropas Portuguesas né ?
Caro BrasileiroBR, não é um pequeno atrito, não. Antes fosse, mas não é. Trata-se no fundo fazer com que Espanha consiga exercer na prática a sua faceta IMPERIALISTA sob Portugal. É claro que será uma missão internacional, mas o símbolismo, está lá, caso se decida a soborninação das tropas portuguesas pelas espanholas.
Se você tem estado atento, há um tópico em que isso pode ser interpretado como ainda existente nos dias de hoje. Há um outro assunto/conflito em que provávelmente voc~e já deu conta e que reflete também a atitude oficial de Espanha para com Portugal, OLIVENÇA. Pelo que se sabe ainda é só a ponta do icebergue.
Por principio nunca se deverá aceitar nada nem mesmo um convite em que se possa desconfiar que haja uma clara intenção de subjugar o interesse português. Infelizmente com o atual governo em Portugal este tipo de questões pode não ser levardo com a seriedade desejada, dado que, imaginesse, são pró-espanhois.
Sendo pró-espanhóis e fazendo com que a vontade de Espanha, que pelas razões já indicadas tem tido a atitude que revelei, possa ser aceite em detrimento da dignidade de um país soberano que ainda se sente injustamente humilhado com atitudes muito pouco dignas de Espanha, oficialmente, pode haver a hipótese se essa tal soburdinação acontecer. Mas nada ainda está dicidido, apesar dos espanhóis dizerem que sim.
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Cumprimentos
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cabeça de martelo escreveu: Em relação a quem vai comandar a companhia de engenharia é ainda uma icógnita (segundo o governo Português). No entanto o 1º Ministro já veio a dizer na TV que quem vai dicidir para onde vai e com quem vai esta unidade é a ONU, e não o governo Português.
Creo que casi a ningún español le interesa si las tropas portuguesas estarán bajo mando de un general español o no. Los españoles están mucho más preocupados porque sus soldados vuelvan a España enteros.
Personalmente, yo prefiero que las tropas portuguesas estén cerca, porque siempre nos entenderemos mejor con las tropas portuguesas que con las finlandesas, o polacas.
Pero yo no perdería un minuto en un asunto tonto como quién manda a quién en una misión de la ONU. El mando de la misión será francés, y no tengo duda de que lo harán con profesionalidad.
Mas 200 anos para um país com tantos séculos de existência não é nada. A dita guerra com o Brasil foi no minimo uma escaramuça se comparar-mos "outras" guerras...certo?!
¿200 años no es nada? Pues para mí sí es algo, es muchísimo tiempo.
A cooperação já existe, a desconfiança é que continua em alguns sectores da sociedade Portuguesa
Pues es su problema, si desconfían de los españoles sus motivos tendrán. No esperen que desde España estemos todo el tiempo pensando en si lo que hacemos puede molestar en Portugal. Lo que está muy claro es que Portugal es visto con simpatía desde España, sin duda.
No entanto como todos falam que há crise em Portugal, todos pensam que estamos estagnados...e não é verdade. Podemos não comprar carro novo de 4 em 4 anos, mas conseguimos comprar casa, fazer as nossas viagens ao Brasil, Cabo-Verde e até a Espanha.
Me alegro mucho de que no noten la crisis, sigan así. Pero no comprendo qué tiene que ver eso con su supuesta desconfianza hacia España.
Los problemas económicos de Portugal, como los de Italia, no son un holograma. Pregunte a su gobierno, pregunte.. o vea lo que dice Eurostat al respecto.
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Está bem Manuel, ganhaste a taça, leva-a para casa e que te faça de bom proveito!
E depois os Portugueses é que são isto e aquilo...
Eu tb só quero que os Portugueses (e Espanhóis) cumpram a sua missão e venham para casa inteiros. Para mim não há qualquer problema se a dita companhia estiver sobre comando Espanhol.
No entanto tenho que referir que se 200 é pouco tempo então porquê esse sentimento em relação aos Franceses? Não digas que não há, porque basta ir a um forum Espanhol e começa-se logo a ver que há! Desde Espanhóis a queixarem-se que os Franceses os vêm como...Portugueses!
E depois os Portugueses é que são isto e aquilo...
Eu tb só quero que os Portugueses (e Espanhóis) cumpram a sua missão e venham para casa inteiros. Para mim não há qualquer problema se a dita companhia estiver sobre comando Espanhol.
No entanto tenho que referir que se 200 é pouco tempo então porquê esse sentimento em relação aos Franceses? Não digas que não há, porque basta ir a um forum Espanhol e começa-se logo a ver que há! Desde Espanhóis a queixarem-se que os Franceses os vêm como...Portugueses!
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Bronco escreveu:BrasileiroBR escreveu:há um pequeno atrito sobre a Espanha comandar as tropas Portuguesas né ?
Caro BrasileiroBR, não é um pequeno atrito, não. Antes fosse, mas não é. Trata-se no fundo fazer com que Espanha consiga exercer na prática a sua faceta IMPERIALISTA sob Portugal. É claro que será uma missão internacional, mas o símbolismo, está lá, caso se decida a soborninação das tropas portuguesas pelas espanholas.
Se você tem estado atento, há um tópico em que isso pode ser interpretado como ainda existente nos dias de hoje. Há um outro assunto/conflito em que provávelmente voc~e já deu conta e que reflete também a atitude oficial de Espanha para com Portugal, OLIVENÇA. Pelo que se sabe ainda é só a ponta do icebergue.
Por principio nunca se deverá aceitar nada nem mesmo um convite em que se possa desconfiar que haja uma clara intenção de subjugar o interesse português. Infelizmente com o atual governo em Portugal este tipo de questões pode não ser levardo com a seriedade desejada, dado que, imaginesse, são pró-espanhois.
Sendo pró-espanhóis e fazendo com que a vontade de Espanha, que pelas razões já indicadas tem tido a atitude que revelei, possa ser aceite em detrimento da dignidade de um país soberano que ainda se sente injustamente humilhado com atitudes muito pouco dignas de Espanha, oficialmente, pode haver a hipótese se essa tal soburdinação acontecer. Mas nada ainda está dicidido, apesar dos espanhóis dizerem que sim.
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Cumprimentos
.......................
Quanta mesquinharia entre Portugal e Espanha...
Imperialista?! Ahh pessoal, quanta bobagem... São Países-Irmãos...
Concordo contigo Finken.
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cabeça de martelo escreveu:Está bem Manuel, ganhaste a taça, leva-a para casa e que te faça de bom proveito!
E depois os Portugueses é que são isto e aquilo...
No entiendo qué quieres decir... yo no escribo para ganar nada.
Eu tb só quero que os Portugueses (e Espanhóis) cumpram a sua missão e venham para casa inteiros. Para mim não há qualquer problema se a dita companhia estiver sobre comando Espanhol
Opinamos igual.
No entanto tenho que referir que se 200 é pouco tempo então porquê esse sentimento em relação aos Franceses? Não digas que não há, porque basta ir a um forum Espanhol e começa-se logo a ver que há! Desde Espanhóis a queixarem-se que os Franceses os vêm como...Portugueses!
Yo escribo mi opinión, no me pida explicaciones por comentarios que no son míos, y más si son hechos en otro foro distinto de éste. Los foros dedicados a temas militares tienen la desgracia de atraer a cierto tipo de perfil ultranacionalista, poco representativo del conjunto de la sociedad. Como yo no dirijo ningún foro de ese tipo, no es mi problema ni un asunto sobre el que tenga interés en debatir. Tú y yo nos conocemos de otros foros, y sabemos que a veces hay que leer cosas desagradables en ellos.
Mi consejo es que no entres en sitios que no te agraden. Yo no lo hago.
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O problema de as tropas portuguesas serem comandadas por espanhóis é complicado por várias razões.
Essas razões estão relacionadas com a História e com o entendimento que os espanhóis têm do seu país, e o entendimento do país que controla a Espanha (Castela) de que deve mandar em toda a peninsula.
Muita da História da Espanha ainda é baseada na ideia de que Portugal é uma provincia rebelde e muitos espanhóis acham que Portugal fez parte da espanha até 1640.
O comando espanhol de tropas portuguesas reafirma essa ideia Castelhana de que Castela deve mandar e dar as ordens aos exércitos das suas provincias como aconteceu durante os 60 anos de união ibérica.
= = =
Em termos de União Europeia, o problema prende-se com a autonomia portuguesa.
Os espanhóis fazem sempre de tudo para complicar a posição portuguesa, com o objectivo de conseguir o completo controlo da peninsula ibérica.
Anulando Portugal, no caso de um dia a União Europeia acabar, a Espanha estará numa posição de completo dominio militar se Portugal se deixar "embalar" na conversa terna dos espanhóis, que sempre se apresentaram como nossos amigos e nossos irmãos.
Sempre nos apunhalaram pelas costas de forma cobarde.
Irmãos não têm um comportamento tão miseravel quanto os espanhóis tiveram ao longo da História para com Portugal, atacando, matando, violando, mentindo, roubando, e chegando ao ponto de 200 anos depois de terem roubado território português, continuarem a ocupa-lo ,dizendo que "NO PASA NADA".
Um país aliado, um país amigo, não ocupa território do outro.
Os espanhóis tudo fazem a nível europeu para criar a ideia de que devem falar em nome de Portugal, ou em nome da Ibéria como eles gostam de dizer, e dizem que a Ibéria deve falar a uma só voz.
E é claro, que essa voz falará - naturalmente - em língua castelhana.
Há muitas razões para Portugal não estar sob o comando de forças espanholas. Toda a nossa história, tem sido marcada pela necessidade de estabelecer a nossa identidade própria, porque dela depende a nossa independência.
Outros países, maiores e mais ricos, como a federação Aragão-Valência-Catalunha, foram nessa história de falar numa só voz.
Hoje, ninguém os reconhece como tal, e apenas como provincias espanholas.
Quando um povo deixa de lutar pela sua identidade própria está condenado.
E é grave, quando os seus cidadãos ou parte deles, desistem e baixam os braços.
Cumprimentos
Essas razões estão relacionadas com a História e com o entendimento que os espanhóis têm do seu país, e o entendimento do país que controla a Espanha (Castela) de que deve mandar em toda a peninsula.
Muita da História da Espanha ainda é baseada na ideia de que Portugal é uma provincia rebelde e muitos espanhóis acham que Portugal fez parte da espanha até 1640.
O comando espanhol de tropas portuguesas reafirma essa ideia Castelhana de que Castela deve mandar e dar as ordens aos exércitos das suas provincias como aconteceu durante os 60 anos de união ibérica.
= = =
Em termos de União Europeia, o problema prende-se com a autonomia portuguesa.
Os espanhóis fazem sempre de tudo para complicar a posição portuguesa, com o objectivo de conseguir o completo controlo da peninsula ibérica.
Anulando Portugal, no caso de um dia a União Europeia acabar, a Espanha estará numa posição de completo dominio militar se Portugal se deixar "embalar" na conversa terna dos espanhóis, que sempre se apresentaram como nossos amigos e nossos irmãos.
Sempre nos apunhalaram pelas costas de forma cobarde.
Irmãos não têm um comportamento tão miseravel quanto os espanhóis tiveram ao longo da História para com Portugal, atacando, matando, violando, mentindo, roubando, e chegando ao ponto de 200 anos depois de terem roubado território português, continuarem a ocupa-lo ,dizendo que "NO PASA NADA".
Um país aliado, um país amigo, não ocupa território do outro.
Os espanhóis tudo fazem a nível europeu para criar a ideia de que devem falar em nome de Portugal, ou em nome da Ibéria como eles gostam de dizer, e dizem que a Ibéria deve falar a uma só voz.
E é claro, que essa voz falará - naturalmente - em língua castelhana.
Há muitas razões para Portugal não estar sob o comando de forças espanholas. Toda a nossa história, tem sido marcada pela necessidade de estabelecer a nossa identidade própria, porque dela depende a nossa independência.
Outros países, maiores e mais ricos, como a federação Aragão-Valência-Catalunha, foram nessa história de falar numa só voz.
Hoje, ninguém os reconhece como tal, e apenas como provincias espanholas.
Quando um povo deixa de lutar pela sua identidade própria está condenado.
E é grave, quando os seus cidadãos ou parte deles, desistem e baixam os braços.
Cumprimentos