Brasil, Chile e Venezuela - Aquisições

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Degan
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#151 Mensagem por Degan » Sáb Set 09, 2006 11:05 am

jacquessantiago escreveu:Caro Degan,

Vc poderia nos explicar como funciona o sistema de previdencia chileno?

[]´s

Jacques


jacquessantiago,

No entiendo muy vién qué es "previdencia".... :oops:
Si alguien me lo explica yo intentaré explicar la "versión chilena".




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Luís Henrique
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#152 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Set 09, 2006 11:07 am

No entiendo muy vién qué es "previdencia"....
Si alguien me lo explica yo intentaré explicar la "versión chilena".


Parte do salário do trabalhador fica com o governo e após XX anos de serviço ou XX anos de idade a pessoa adquire o direito de aposentar.
Ai o governo paga o salário para a pessoa aposentada (sem trabalhar).




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Penguin
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#153 Mensagem por Penguin » Sáb Set 09, 2006 11:11 am

Degan escreveu:
jacquessantiago escreveu:Caro Degan,

Vc poderia nos explicar como funciona o sistema de previdencia chileno?

[]´s

Jacques


jacquessantiago,

No entiendo muy vién qué es "previdencia".... :oops:
Si alguien me lo explica yo intentaré explicar la "versión chilena".


Estimado Degan,

Queria decir "sistema de pensiones". Si no me equivoco, el sistema chileno fue reformado ya hace muchos años ¿no?
¿Podrias explicarnos en lineas generales como funciona el sistema en Chile?

Saludos,

Jacques




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LeandroGCard
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#154 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Set 09, 2006 1:51 pm

Você não precisa cortar os juros na primeira semana de governo, mas em 2 ou 3 anos isso é possível. Os países que reduzem 0,25% ou 0,50% em cada reunião são países que trabalham com a taxa de juros a 3%, 4% ou 5%. O Brasil que trabalha com 14% poderia derrubar 0,75 ou 1,0% em cada reunião.



Finken, se estamos batendo recordes de superavit primário e tudo mais, não precisamos de tanto dinheiro especulativo. E mesmo que precisassemos com o juro a 7% ainda assim teriamos uma das maiores taxas de juros do mundo.

Os R$ 190 bi que pagamos TODO ANO (e vai subindo) de juros poderia ser cortado? Tudo não, é óbvio, mas se pagassemos 7% em vez de 14% teriamos uma economia de R$ 95 bi POR ANO.


7% não ta bom??? A maioria paga menos de 5%.....


Na verdade existe um critério direto para determinar a taxa de juros exigida pelo mercado para "rolar" uma dívida oficial (do governo). É a chamada "taxa de risco" de um país, determinada por instituições internacionais.

O valor desta taxa deve ser convertido em porcentagem e somado à taxa de juros americana, que é considerada um valor de referência. Por exemplo, a taxa de risco do Brasil hoje está abaixo de 250 pontos ou seja, 2,5%. A taxa americana está abaixo dos 5,5% ao ano. Somando-se as duas teríamos uma taxa de juro "correta" para o Brasil na faixa de 8% a.a., bem abaixo dos 14,25% pagos atualmente. Qualquer coisa além disso tem como única finalidade o combate à inflação.

O problema é que a utilização somente da taxa de juros como ferramenta de combate à inflação decorre de um erro conceitual muito grave. Este tipo de expediente é eficaz apenas para combater surtos inflacionários de curta duração (por exemplo, devido a uma quebra de safra ou ao aumento do preço internacional do petróleo provocado por uma guerra), que se sabe desaparecerão em curto espaço de tempo. Isto porque o aumento dos juros causa a desaceleração econômica (e é apenas por isto que a inflação também cai), o que reduz o nível de investimentos, este sim a verdadeira ferramenta de combate à inflação.

É como dar apenas um remédio anti-térmico para que está com febre para tratar o sintoma, mas não procurar a causa real da febre que é algum tipo de infecção. Se um médico faz isto ele pode ir até preso por crime doloso, pois é público e notório que o tratamento estaria errado, mas os economistas do governo (não apenas do governo atual, mas também do governo anterior) agem exatamente desta forma.

É por isto que a economia brasileira apresenta este quadro de inflação crônica (mesmo 3,5% ao ano ainda é muito quando comparado ao que se observa em países com crescimento acima do nosso, como os EUA). A única ferramenta utilizada para o combate à inflação é a taxa de juros, e assim apenas impedindo o país de crescer é que a inflação pode ser controlada.

Vários organismos internacionais estão hoje sugerindo o uso de outras ferramentas, que vão desde a formação de estoques reguladores (para alimentos, álcool, etc...) e a redução seletiva de impostos (sobre o aço, combustíveis, e outros produtos de base) até os subsídios (isto mesmo, subsídios como todos os países desenvolvidos utilizam proteger para as áreas específicas de suas economias que necessitam).

Estas ferramentas também tem um custo para o governo, mas para países onde a dívida pública já atingiu valores muito elevados (como é exatamente o caso do Brasil) os custos associados serão sempre muito menores do que os decorrentes de uma taxa de juros elevada.

Neste ponto devo concordar que a Eloísa Helena, por mais louca que seja, foi a única a tocar no ponto certo da questão.




Editado pela última vez por LeandroGCard em Sáb Set 09, 2006 3:17 pm, em um total de 1 vez.
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Degan
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#155 Mensagem por Degan » Sáb Set 09, 2006 2:34 pm

Estimado Degan,

Queria decir "sistema de pensiones". Si no me equivoco, el sistema chileno fue reformado ya hace muchos años ¿no?
¿Podrias explicarnos en lineas generales como funciona el sistema en Chile?


Ok amigo....lo intentaré... :oops:

En Chile desde hace más de 25 años se reemplazo el sistema de pensiones que funcionaba muy parecido al actual de Brasil por uno nuevo llamad AFP (Administradoras de Fondos de Pensiones).
Este sistema está basado en administradores privados fiscalizados por el estado.
Estas administradoras reciben el dinero entregado por los empleadores de los trabajadores y lo invierten en distintos portfolios de inversión privados nacionales y extranjeros. Estos portfolios también son controlados por el estado, es decir es el estado quién autoriza en que empresa, instituciones u otros se puede invertir (se controla riesgo y seriedad)
La cantidad de dinero que entrega cada trabajador (automáticamente descontado del sueldo y entregado por el empleador) está regulada por ley..
Existen muchas AFP, en las cuales cada trabajador elige aquella que tenga mejores rentabilidades (información pública).

Resultados, el sistema a sido un éxito generando pensiones mejores que las antiguas, generando capital nacional muy importante que a permitido no depender de ningún banco extranjero para financiar grande inversiones públicas....
Ejemplo, las nuevas autopistas que atraviesan el país con estándares óptimos son inversiones totalmente nacionales, donde las AFP son socias importantes....

Este sistema ha sido usado de base para los sistema usados en Inglaterra, Argentina (con diferencias que le quitan potencial....), Perú, etc...

Lamentablemente, las FFAA siguen en el sistema antiguo.....cosa que ha generado un debate interno ya que:
1) Aumentan los gastos de defensa (hay que pagar pensiones)
2) Son ineficientes

Se estudia seriamente el traspaso a AFP....

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#156 Mensagem por Matheus » Sáb Set 09, 2006 5:39 pm

Leandro,

não seria a soma do risco, mais o juro americano, mais a inflação brasileira?




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#157 Mensagem por Penguin » Sáb Set 09, 2006 6:23 pm

Degan escreveu:
Estimado Degan,

Queria decir "sistema de pensiones". Si no me equivoco, el sistema chileno fue reformado ya hace muchos años ¿no?
¿Podrias explicarnos en lineas generales como funciona el sistema en Chile?


Ok amigo....lo intentaré... :oops:

En Chile desde hace más de 25 años se reemplazo el sistema de pensiones que funcionaba muy parecido al actual de Brasil por uno nuevo llamad AFP (Administradoras de Fondos de Pensiones).
Este sistema está basado en administradores privados fiscalizados por el estado.
Estas administradoras reciben el dinero entregado por los empleadores de los trabajadores y lo invierten en distintos portfolios de inversión privados nacionales y extranjeros. Estos portfolios también son controlados por el estado, es decir es el estado quién autoriza en que empresa, instituciones u otros se puede invertir (se controla riesgo y seriedad)
La cantidad de dinero que entrega cada trabajador (automáticamente descontado del sueldo y entregado por el empleador) está regulada por ley..
Existen muchas AFP, en las cuales cada trabajador elige aquella que tenga mejores rentabilidades (información pública).

Resultados, el sistema a sido un éxito generando pensiones mejores que las antiguas, generando capital nacional muy importante que a permitido no depender de ningún banco extranjero para financiar grande inversiones públicas....
Ejemplo, las nuevas autopistas que atraviesan el país con estándares óptimos son inversiones totalmente nacionales, donde las AFP son socias importantes....

Este sistema ha sido usado de base para los sistema usados en Inglaterra, Argentina (con diferencias que le quitan potencial....), Perú, etc...

Lamentablemente, las FFAA siguen en el sistema antiguo.....cosa que ha generado un debate interno ya que:
1) Aumentan los gastos de defensa (hay que pagar pensiones)
2) Son ineficientes

Se estudia seriamente el traspaso a AFP....

Saludos cordiales,


Muchas gracias Degan :wink:

25 anos atras....como estamos atrasados :cry:




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#158 Mensagem por Penguin » Sáb Set 09, 2006 7:17 pm

http://www.nuevamayoria.com/ES/
Estructura de Gastos del Ministerio de Defensa para el año 2004

Fuente: Presupuestos Nacionales – Elaboración Propia

La mayor parte de los presupuestos para la defensa se destina al gasto en personal, el promedio regional es altísimo (aproximadamente un 65%) llegando en algunos países de la región al 85% y se debe considerar que el país que menos destina a ese rubro está utilizando sólo para ello la mitad de su presupuesto. Y esto sin tener en cuenta que otra porción de ese presupuesto tiene que dedicarse a las pasividades para sostener al personal retirado. La conclusión que podemos sacar de esto es que si mucho más de la mitad del presupuesto se destina al costo laboral, la capacidad operativa debe ser, en consecuencia, más que deficiente.

Imagem


Personal de las Fuerzas Armadas
Imagem
Cantidad Total de Efectivos por Fuerza y por Categoría en cientos
Elaboración propia en base a fuentes primarias




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Luís Henrique
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#159 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Set 09, 2006 9:26 pm

É disso que eu estou falando Finken.

Olha a porcaria de dinheiro que sobra pra investimentos (2%) :? . Se conseguissemos deixar 23% para reequipamento como o Chile estariamos muito bem armados. :cry:

Vamos colocar uns peso pesado junto com o Brasil pra alegrar:

Exércitos:
China = 1,6 mi
India = 1,0 mi
Coreia do Norte = 1,0 mi
EUA = 480 mil
Rússia = 370 mil
Brasil = 200 mil

Marinha:
EUA = 520 mil
China = 250 mil
Rússia = 185 mil
Brasil = 53 mil

Força Aérea:
China = 420 mil
EUA = 320 mil
Rússia = 185 mil
Índia = 110 mil
Brasil = 58 mil

O Brasil na minha opinião deveria ter uma força um pouco menor da atual, mas totalmente profissional + uma força quase 2X maior de temporários.

Algo como (mil):
EB MB FAB
150 + 50 + 50 profissionais
300 + 50 + 50 temporários (não obrigatório servindo por 2 anos)

Formariamos uma reserva de 150 mil homens por ano. O que dos 20 aos 49 anos nos garantiriam 6.000.000 de homens sendo 4,5 mi do EB + 750 mil da FAB + 750 mil da MB que somados ao quadro (200 mil prof + 400 mil temp) totalizaria em 6.600.000 homens nas 3 forças.

Veja, hoje um recruta ganha R$ 180 por mês. Pagar um soldo desses + a educação superior não faria com que o gasto com pessoal aumentasse em 100%.

Em vez de 315 mil homens, teriamos 250 mil + 400 mil recrutas.
Os altos salários (não tão altos assim :? ) seria para os profissionais, aumentariamos significativamente o tamanho da força sem implicar tanto em gasto com pessoal.

Obviamente o gasto com alimentação, treinamento, etc seriam bem maiores, mas teriamos uma força muito maior e um poder dissuasório muito grande com uma reserva tão expressiva. :D




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#160 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Set 09, 2006 9:44 pm

Se analisarmos o soldo de um profissional do EB, na média sai por R$ 50.000 por ano.

Um aumento de 350 mil homens profissionais aumentaria o gasto com pessoal em R$ 17,5 bi.

Hoje o gasto com pessoal é de cerca de R$ 12 bi.

Se aumentamos a força em 350 mil homens (recrutas temporários) como eu propus, o soldo de cada recruta representa R$ 2.300 por ano. Sendo assim teriamos um aumento no gasto com pessoal de apenas R$ 800 mi.
Ou seja, 6,7% de aumento no soldo para quase 120% de aumento no número de homens.

Os profissionais de carreira (soldados, cabo, etc) poderiam sair dai. Os que melhores que servirem por 2 anos poderiam continuar na força como profissionais.




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faterra
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#161 Mensagem por faterra » Dom Set 10, 2006 1:41 am

Luís Henrique escreveu:
Finken escreveu: escreveu:
Luís Henrique escreveu:
1) desvincular os inativos do orçamento de defesa


Errado. A simples idéia do Estado gastar recursos DOS CONTRIBUINTES para pagar Vencimentos de Inativos é ridícula...


Finken, acho que o sistema tem que mudar. O militar tem que pagar para ter direito a aposentadoria. Assim como todo mundo faz, mas o dinheiro viria de uma única previdência. Acho errado uma previdência separada para os militares. Isso so faz com que a população ache que os militares estão recebendo muito.
Por quê a aposentadoria dos professores não vai para a pasta da educação e mostra que investimos muito mais em educação do que em defesa???
Se os inativos recebecem como todo aposentado perceberiamos mais facilmente que a educação recebe 45 bi e a defesa 20.


Não concordo com o Finken quando diz que o governo gasta recursos do contribuinte para sustentar os inativos, dando a imprensão que o bandido, o condenado à forca é o mesmo. Ora quem causou o rombo foi o gestor!
O militar, assim como todo contribuinte, paga pela sua aposentaria. Sempre pagou de acordo com a legislação vigente. E paga uma alíquota 1 a 2% maior, se não me engano, para manter as pensões, também de acordo com legislação vigente (penso que começaram a pagar no último arremedo de reforma e isto deveria ser repensado). Bem, o governo, através da previdência pública e privada e dos órgãos gerenciadores dos demais fundos existentes, é o responsável pela guarda, aplicação e fiscalização destes fundos (isto tem que ser repensado e reformado). Se ele é irresponsável com o seu manuseio onde o inativo militar ou o aposentado público ou privado tem culpa? Ao chegar sua época de aposentar o governo tem que garantir aquilo a que ele fez juz. O contribuinte paga é pela irresponsabilidade de quem gerencia o sistema. A reforma deveria começar pela gestão destes fundos, criando mecanismos eficientes para aplicações, detectar sonegações no momento em que acontecer, detectar desvios, roubos, etc. Criar mecanismos eficientes para resgatar o que foi sonegado, roubado e desviado. Após a recuperação e saneamento desta etapa é que viria os estudos para verificar a real alíquota a ser aplicada para a arrecadação junto ao contribuinte. Mas, antes de tudo isto, é necessária uma auditoria séria, honesta e independente do governo e dos atuais gestores junto a todos os fundos de previdências para levantar a real situação dos mesmos.

Finken escreveu: escreveu:
Luís Henrique escreveu: escreveu:
4) proibir aquisições de produtos fabricados fora do país

Sim, vamos ficar com nossos Urutus III... Luís, tu tens obsessão demais com essa idéia de nacionalização, que é importante, evidentemente, mas nem os EUA ou a China (que tu apontaste como alguns dos que mais gastam em defesa) conseguem adquirir tudo de dentro do próprio país.


Finken podemos comprar Patria se vc preferir mas estes seriam produzidos aqui. Os EUA produzem tudo no país deles. Até mesmo as G-36. O Japão também......


A China também está caminhando para esta autonomia.
Adquirir conhecimento e independência naquilo que realmente é necessário, que não nos deixará nas "mãos de calangos".
E não se trata do caso de tentar comparar o país A com o país B ou C. Cada um tem seus próprios interesses, necessidades e recursos para tal.
E assim como temos a necessidade de aplicar recursos na educação e na saúde temos também que aplicar recursos na nossa segurança. O quanto? A necessidade dirá.




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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#162 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 10, 2006 11:17 am

MCD-SM escreveu:Leandro,

não seria a soma do risco, mais o juro americano, mais a inflação brasileira?


Não, a inflação já está incluída nestes cálculos para qualquer país. É por isto que em alguns casos a taxa de juros básica da economia é MENOR que a inflação do país.

Lembre-se que esta é apenas a taxa básica de juros. Supõem-se que as demais taxas (ao consumidor, para investimentos, etc...) sejam maiores.




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#163 Mensagem por Penguin » Dom Set 10, 2006 11:37 am

LeandroGCard escreveu:
MCD-SM escreveu:Leandro,

não seria a soma do risco, mais o juro americano, mais a inflação brasileira?


Não, a inflação já está incluída nestes cálculos para qualquer país. É por isto que em alguns casos a taxa de juros básica da economia é MENOR que a inflação do país.

Lembre-se que esta é apenas a taxa básica de juros. Supõem-se que as demais taxas de juros (ou consumidor, para inverstimentos, etc...) sejam maiores.


Ou menores, no caso de creditos vinculados (agricultura e habitacao) e do compulsorio. Isso acaba influenciando outras taxas (ao consumidor, investimentos, etc)

Taxa de juros basica = f (expectativa de inflacao, expectativa de desvalorizacao da moeda, taxa de juros internacional, deficit fiscal, risco-pais, taxa de encaixe (compulsorio), risco crediticio)




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#164 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 10, 2006 12:28 pm

Taxa de juros basica = f (expectativa de inflacao, expectativa de desvalorizacao da moeda, taxa de juros internacional, deficit fiscal, risco-pais, taxa de encaixe (compulsorio), risco crediticio)


É verdade, o banco central de fato cita estes parâmetros todos (e alguns mais, mas o risco país não) nas atas de suas reuniões, mas estes são exatamente os mesmos parâmetros que as agências internacionais levam em conta na definir o risco-país. O resultado é o valor de ~250 pontos.

O resto vem da política de combate a inflação chamada de ortodoxa, embora apenas o Brasil ainda a utilize no mundo.




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#165 Mensagem por Malandro » Qui Set 14, 2006 2:18 am

O governo gasta horrores , nao quer abrir mais a economia , tem uma justiça ideológica e nem quer apelar ( e nem deve) para o cambio fixo, qual seria outro instrumento para controlar a inflação?




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