Líder do Hezbollah se mostra arrependido pelo seqüestro

[Sverdlov]

O fato -que justificou o arrependimento (sic) do Hezbollah- foi a conduta desproporcional dos sionistas.

Isso não era previsível, caso contrário a ação de sequestro

não teria sido desenvolvida por "causas humanitárias, morais, sociais, militares, econômicas e políticas".

Tudo que foi ignorado por Israel, como o milhar de libaneses civis mortos mostra.

Isso prova de que Israel já tinha, a muito tempo, um plano para atacar o Líbano a fim de aniquilar o Hisbolá, os sionistas estavam esperando apenas uma "justificativa" para fazer isso, e encontrou no caso do sequestro dos dois soldados.

Exato. Era o pretexto esperado pra desarticular o Hezbollah, coisa que deveria ser feita -independente da legitimidade ou não disso- através dos canais próprios, diplomáticos e econômicos, e não reduzindo a pó a infraestrutura libanesa e assassinando civis às carradas.

[zela]

Desarticular o Hezbollah pela diplomacia?
Nunca. Impossível

[Nandokabala]

ONU denuncia uso de bombas de fragmentação por Israel



Bombas de fragmentação têm causado mortes diariamente, diz ONU; mais de cem mil bombas que não explodiram ao serem lançadas já foram encontradas



SÃO PAULO - O chefe humanitário das Nações Unidas acusou Israel de uso "completamente imoral" de bombas de fragmentação no Líbano. Desde o cessar-fogo, treze pessoas morreram em decorrência das bombas que não explodiram ao serem lançadas.

Experts em "limpeza" encontraram até agora 100 mil bombas de fragmentação que não explodiram em 359 locais diferentes, afirmou Jan Egeland.

"Noventa por cento dos ataques com bombas de fragmentação ocorreram nas últimas 72 horas do conflito, quando já se sabia da resolução", afirmou.

Israel havia afirmado que as munições usadas no conflito estavam de acordo com as leis internacionais.

Egeland classificou as últimas estatísticas como "nova informação chocante".

"Bomabas de fragmentação afetaram vastas áreas - muitas casas, muitas fazendas, afirmou Egeland.

E acrescentou que "elas estarão conosco por muitos meses, provavelmente anos. Todos os dias pessoas são mutiladas, feridas e mortas por essas armas. Isso não deveria ter acontecido".

Egeland afirmou que a informação veio do Centro de Coordenação de Ação com Minas da ONU, que avaliou aproximadamente 85% das áreas bombardeadas no Líbano.

Mortes pós-guerra

Treze pessoas, incluindo três crianças, morreram entre o cessar-fogo e esta terça-feira, segundo o diretor do centro de minas da ONU no sul do Líbano, Chris Clark. Outras 46 pessoas ficaram feridas.

"Todos os dias temos que revisar a noção que temos do tamanho do problema", disse Clark. "Simplesmente não sabemos o quão grande é o problema, apenas que se torna maior a cada dia."

Steve Goose, da organização Human Rights Watch, disse que o mesmo perigo das bombas de fragmentação foi imposto aos civis quando foram usadas no Afeganistão e em Kosovo, pelo EUA, Inglaterra e Holanda.

Mas pesquisadores da organização de direitos humanos alegam que o uso feito por Israel no sul do Líbano foi pior que em todos os outros lugares que os pesquisadores da instituição já avaliaram até hoje, afirmou Goose.

Bombas de fragmentação

Bombas de fragmentação, que tem a força explosiva para destruir veículos blindados, são colocadas dentro de bombas lançadas por aviões ou em projéteis de artilharia. Entre 200 a 600 bombas de fragmentação, oriundas de um só projétil, são lançadas em uma área do tamanho de um campo de futebol, e destroem blindados ou pistas de decolagem.

Normalmente dez a 15 por cento das bombas de fragmentação não explodem imediatamente, mas durante décadas podem explodir sob o menor distúrbio, afirmam especialistas. Crianças confundem as bombas por baterias de lanterna, ou por outros objetos e, as pegam, causando a detonação. "Cidades foram cobertas com munição de fragmentação", afirmou Goose. "Elas foram lançadas no meio das cidades."

Pesquisadores afirmam que aproximadamente 70% das bombas lançadas por Israel não explodiram de início. As bombas que falharam são armas de última geração israelenses

Até agora equipes da ONU destruíram mais de duas mil submunições individuais, mas é apenas o começo e é impossível dizer quantas ainda serão encontradas e destruídas.

Fonte; http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo ... 30/234.htm

[Sverdlov]

Desarticular o Hezbollah pela diplomacia?
Nunca. Impossível

A questão era a necessidade do Estado líbanês, enquanto instituição, reocupar o sul do Líbano. Foi justamente no vácuo estatal que o Hezbollah se fortaleceu, constituindo uma espécie de estado dentro do outro.

Isso poderia ser feito. A mesma diplomacia (aliada ao apoio popular) levou a Síria a desocupar o Líbano, por exemplo.

[zela]

Sim, mas o problema é que o Hezbollah tem um peso político muito forte no governo do líbano...se o exército libânes realmente conseguir ocupar a região de forma eficaz

[FinkenHeinle]

O unico responsavel por isso é Israel, se esse nunca tivesse sido criado unilateralmente isso não teria acontecido, isso é o que da impor a sua vontade para os outros, so resta guerra.

Você deveria ler mais livros de história, ao menos que fossem imparciais, para descobrir porque, até hoje, não existe um "Estado Palestino"!

[FinkenHeinle]

Desarticular o Hezbollah pela diplomacia?
Nunca. Impossível

A questão era a necessidade do Estado líbanês, enquanto instituição, reocupar o sul do Líbano. Foi justamente no vácuo estatal que o Hezbollah se fortaleceu, constituindo uma espécie de estado dentro do outro.

Isso poderia ser feito. A mesma diplomacia (aliada ao apoio popular) levou a Síria a desocupar o Líbano, por exemplo.

Faça-me rir!


Isso me lembra que tem um Ministro Libanês que atua como Porta-Voz do Hezzbollah...


PS: Quanto à Síria, cabe lembrar que ela apenas desocupou o Líbano após o atentado que ela patrocinou contra Hafik Hariri...

[Sverdlov]

O Hezbollah é forte, e isso está fora de dúvida. Mas o Líbano, enquanto Estado -e dono das prerrogativas, instituições e tudo que faz de um Estado Estado- encontra-se, ou deveria se encontrar, em posição de vantagem. Diplomacia e recursos, e teriam de volta o sul do Líbano.

Uma observação. Não quero dizer, em todo caso, que sou pelo esmagamento do Hezbollah. Coloquemos assim: a luta contra o sionismo é justa, já a luta pela aniquilação do Estado israelense não.

São coisas distintas.

[FinkenHeinle]

Duas questões Sverdlov,


Primeiro, o Estado Libanês não tem interesse em desarmar o Hezzbollah nem em ocupar de forma efetiva o Sul do Líbano e fazer valer sua autoridade e soberania.

Segundo, sou sim pelo esmagamento do Hezzbollah. Com terrorista (e também traficantes, assassinos, estupradores, etc...) é assim: tiro na nuca, e tá solucionado. Em tempo, o fato de ser uma "luta" "justa" ou não, não dá à ninguém o direito à usar de quaisquer meios que queira...

[3rdMillhouse]

ONU denuncia uso de bombas de fragmentação por Israel

No dia em que aparecer a Manchete
"ONU denuncia Hezbolah por violar as fronteiras de um país soberano, sequestrar 2 de seus cidadãos e matar 8."
eu pinto meus testículos de rosa, tiro a foto e posto aqui nesse tópico.

Duas questões Sverdlov,


Primeiro, o Estado Libanês não tem interesse em desarmar o Hezzbollah nem em ocupar de forma efetiva o Sul do Líbano e fazer valer sua autoridade e soberania.

Segundo, sou sim pelo esmagamento do Hezzbollah. Com terrorista (e também traficantes, assassinos, estupradores, etc...) é assim: tiro na nuca, e tá solucionado. Em tempo, o fato de ser uma "luta" "justa" ou não, não dá à ninguém o direito à usar de quaisquer meios que queira...

Apoiadíssimo.

[Quiron]

Não adianta tratar esses grupos tais como o Hezzbollah como se fossem pessoas normais com as quais a diplomacia funciona. Não funciona. Não existe a menor possibilidade de um acordo de paz permanente na região, por mais que Israel ceda. São grupos fundamentalistas que misturam religião, ódio e uma missão divina de exterminar os judeus em nome de deus.

Também não acho válido envolver a criação de Israel nessas discussões sobre a legitimidade dos ataques terroristas contra os judeus. Israel é uma realidade hoje e isso não mudará. Sua existência só pode ser garantida pelo seu poderio militar.

O fato do líder do Hezzbollah choramingar a destruição indica que a única linguagem que eles respeitam é a força bruta.

[Sverdlov]

O Hezbollah não é um grupo terrorista.

É um partido oficial, e xiita (literalmente, Partido de Deus): logo não há que se falar que são compostos de traficantes et caterva,pois diametralmente oposto à religião. São além disso uma ampla rede de assistência social, daí o enorme apoio popular.

O problema, insisto, é o objetivo. Enquanto nas FARCs-EP eu critico o método, no Hezbollah eu recrimino o objetivo.

[FinkenHeinle]

O Hezbollah não é um grupo terrorista.

É um partido oficial, e xiita (literalmente, Partido de Deus): logo não há que se falar que são compostos de traficantes et caterva,pois diametralmente oposto à religião. São além disso uma ampla rede de assistência social, daí o enorme apoio popular.

O problema, insisto, é o objetivo. Enquanto nas FARCs-EP eu critico o método, no Hezbollah eu recrimino o objetivo.

E eu continuo insistindo.


Acreditar que o Objetivo das FARC (o interessante é o "-EP", hehe) é uma Revolução Socialista na Colômbia é ser no mínimo otimista demais, ou ingênuo demais...

Quanto ao Hezzbollah, de fato, metamorfoseou-se em Partido. Entretanto, me parece que mesmo à um Partido não é franqueado o direito de cometer delitos, como o de Sequestrou, e muito menos de lançar foguetes à esmo...

[LeandroGCard]

A notícia abaixo publicada hoje no site do jornal O estado de São Paulo mostra que as posições radicais não são de forma alguma monopólio dos povos árabes, sendo possível encontrá-las também em Israel.

Se a mãe de um soldado tem esta opinião, porque as os pais e mães das crianças mortas nos ataques de Israel teriam opiniões diferentes?

Milhares vão às ruas em Israel pedir investigações sobre a guerra

Manifestantes pedem investigação judicial sobre a atuação do governo e do exército no Líbano

JERUSALÉM - Cerca de 30 mil pessoas, segundo os organizadores, se manifestaram neste sábado em Tel Aviv para pedir a abertura de uma investigação judicial sobre a atuação do governo e do Exército israelenses no conflito do Líbano.
A manifestação tinha sido convocada por grupos de reservistas, que denunciam há semanas as privações sofridas durante a guerra, e por uma organização chamada Movimento para um Governo de Qualidade.
O líder deste grupo, Eliad Shraga, denunciou que o Executivo de Ehud Olmert concordou com a hipótese de comissões governamentais investigarem erros cometidos no conflito, e não a Justiça.
A manifestação reuniu pessoas com posturas políticas distintas. A mãe de um soldado morto denunciou que o "Líbano não foi destruído e Beirute não foi queimada como havia sido prometido".

[Matheus]

O unico responsavel por isso é Israel, se esse nunca tivesse sido criado unilateralmente isso não teria acontecido, isso é o que da impor a sua vontade para os outros, so resta guerra.

que abobrinha....