Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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FinkenHeinle
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#286
Mensagem
por FinkenHeinle » Qui Ago 31, 2006 7:18 pm
SGT GUERRA escreveu:aqui no brasil é assim Finken. Eu conheci um senhor que era da equipe de mecanicos do M 60, e ele disse que é simplesmente impossivel encontrar peças similares para o M 60 no Brasil ( o que não ocorria com o M 41). Já o Osorio, quando o banco do brasil tomou os blindados da Engesa e foram entregues ao EB, esse senhor disse que ele estava depenado. Em poucas semanas os mecanicos colocaram eles para andar. Notou a diferença?
Guerra, o Osório era tão importado quando o M-60...
Se for pensar assim, só poderemos ter porcarias, que tale um MFT-LF para F-X?!
Atte.
André R. Finken Heinle
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Luís Henrique
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#287
Mensagem
por Luís Henrique » Sex Set 01, 2006 11:24 am
Se for pensar assim, só poderemos ter porcarias, que tale um MFT-LF para F-X?!
Excelente. Precisa mais que isso?
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Pablo Maica
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#288
Mensagem
por Pablo Maica » Sex Set 01, 2006 12:30 pm
FinkenHeinle escreveu:SGT GUERRA escreveu:aqui no brasil é assim Finken. Eu conheci um senhor que era da equipe de mecanicos do M 60, e ele disse que é simplesmente impossivel encontrar peças similares para o M 60 no Brasil ( o que não ocorria com o M 41). Já o Osorio, quando o banco do brasil tomou os blindados da Engesa e foram entregues ao EB, esse senhor disse que ele estava depenado. Em poucas semanas os mecanicos colocaram eles para andar. Notou a diferença?
Guerra, o Osório era tão importado quando o M-60...
Se for pensar assim, só poderemos ter porcarias, que tale um MFT-LF para F-X?!
Finken conversa com um mecânico de algum RCC que utilize o M-60 ou o Leo... esses CCs possuem peças exclusivas, se não forem peças originais não adianta nem tenta que eles não funcionam, ja no caso do Osório e similares fabricados aqui peças poderiam ser adapatadas sem perda de desempenho, que ocorre hoje com Urutu e Cascavel. Acho que foi isso que o Guerra quiz dizer.
Mas eu continuo sem entender se é importado é super ultra ótimo, se é nacional não serve nem pra carroça... não da pra entender.
Um abraço e t+
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#289
Mensagem
por 3rdMillhouse » Sex Set 01, 2006 3:40 pm
Pablo Maica escreveu:FinkenHeinle escreveu:SGT GUERRA escreveu:aqui no brasil é assim Finken. Eu conheci um senhor que era da equipe de mecanicos do M 60, e ele disse que é simplesmente impossivel encontrar peças similares para o M 60 no Brasil ( o que não ocorria com o M 41). Já o Osorio, quando o banco do brasil tomou os blindados da Engesa e foram entregues ao EB, esse senhor disse que ele estava depenado. Em poucas semanas os mecanicos colocaram eles para andar. Notou a diferença?
Guerra, o Osório era tão importado quando o M-60...
Se for pensar assim, só poderemos ter porcarias, que tale um MFT-LF para F-X?!
Finken conversa com um mecânico de algum RCC que utilize o M-60 ou o Leo... esses CCs possuem peças exclusivas, se não forem peças originais não adianta nem tenta que eles não funcionam, ja no caso do Osório e similares fabricados aqui peças poderiam ser adapatadas sem perda de desempenho, que ocorre hoje com Urutu e Cascavel. Acho que foi isso que o Guerra quiz dizer.
Mas eu continuo sem entender se é importado é super ultra ótimo, se é nacional não serve nem pra carroça... não da pra entender.
Um abraço e t+
Eles estão usando como base o fato de o último VBTP brasileiro ser um projeto da década de 70, e que se um novo fosse a ser projetado, baseado nesse conceito, esse novo VBTP seria mais um evolução de um conceito ultrapassado do que um conceito moderno.
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Pablo Maica
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#290
Mensagem
por Pablo Maica » Sex Set 01, 2006 5:13 pm
Mas ai é que ta a questão... não existem especificações, não sabemos que tipo de motor e sistemas vão ser usados, não temos as dimenções, não sabemos qual blindagem vai ser utilizada, só o que saiu até agora foram algumas imagens de uma provavel configuração, e o pessoal ja ta dizendo que vai ser obseoleto e que não vai presta.
Um abraço e t+
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#291
Mensagem
por FinkenHeinle » Sex Set 01, 2006 5:57 pm
Luís Henrique escreveu:Se for pensar assim, só poderemos ter porcarias, que tale um MFT-LF para F-X?!
Excelente. Precisa mais que isso?
Só pode estar brincando comigo...
Reclama que estamos Sub-Armados em relação aos outros Países Emergentes, depois diz que o MFT-LF tá excelente... Valha-me Deus...
Atte.
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#292
Mensagem
por FinkenHeinle » Sex Set 01, 2006 6:00 pm
Pablo Maica escreveu:Finken conversa com um mecânico de algum RCC que utilize o M-60 ou o Leo... esses CCs possuem peças exclusivas, se não forem peças originais não adianta nem tenta que eles não funcionam, ja no caso do Osório e similares fabricados aqui peças poderiam ser adapatadas sem perda de desempenho, que ocorre hoje com Urutu e Cascavel. Acho que foi isso que o Guerra quiz dizer.
Mas eu continuo sem entender se é importado é super ultra ótimo, se é nacional não serve nem pra carroça... não da pra entender.
Um abraço e t+
Pablo,
O Osório era tão Made In Brazil quando Leo e M-60... Só tu não enxerga que ele é uma miscelânea de Sistemas e Componentes Importados... E é esssa a questão, nesse sentido, o Osório não trás nenhuma vantagem!
Ele está mais para um Copersucar do que para uma Williams...
Atte.
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#293
Mensagem
por FinkenHeinle » Sex Set 01, 2006 6:00 pm
Pablo Maica escreveu:Mas ai é que ta a questão... não existem especificações, não sabemos que tipo de motor e sistemas vão ser usados, não temos as dimenções, não sabemos qual blindagem vai ser utilizada, só o que saiu até agora foram algumas imagens de uma provavel configuração, e o pessoal ja ta dizendo que vai ser obseoleto e que não vai presta.
Um abraço e t+
Pabrlo, responda a seguinte pergunda, objetivamente:
- Existem recursos para Desenvolver uma VBTP do Zero no Brasil?! Sim ou Não?!
Atte.
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#294
Mensagem
por ZeRo4 » Sex Set 01, 2006 8:44 pm
Hahahahha eu até enfatizo isso pq eu sempre tenho opiniões contrárias a do Finken!!! mas uma coisa eu tenho que admitir... o Osório realmente era tão nacional como o M-60 ou o Leo 1A5 que compramos agora!!!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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trabuco
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#295
Mensagem
por trabuco » Sex Set 01, 2006 8:52 pm
ZeRo4 escreveu:Hahahahha eu até enfatizo isso pq eu sempre tenho opiniões contrárias a do Finken!!! mas uma coisa eu tenho que admitir... o Osório realmente era tão nacional como o M-60 ou o Leo 1A5 que compramos agora!!!
Assim como nenhum equipamento é 100% nacional... Isso em qualquer país.
Não existe mais essa História...
Veja a Embraer, o seu grande êxito é gerir de forma muito competente seus fornecedores mundo afora!
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Carlos Mathias
#296
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Set 01, 2006 9:05 pm
Olha, eu tenho uma revista do tempo do ronca sobre exclusivamente equipamentos militares nacionais. Lá, diz que todos, repito, todos os sistemas do Osório poderiam ser nacionalizados, pois foram comprados na condição de e com a licença de fabricação. Como foram feitos, se não me engano dois protótipos, não havia lógica em abrir-se linhas para apenas essa quantidade.
DF Vasconcelos era a que ia fazer o sistema ótico de pontaria, o canhão seria feito na própria ENGESA, a blindagem idem, a suspensão Dunlop já tinha a licença pra fazer aqui, motor MWM já se fazia aqui a muito tempo, e por aí vai. O fato de ser constituído por várias partes de vários fabricantes, na verdade fazia parte da doutrina de fabricação de carros da Engesa. Nada podia ser de difícil obtenção no mercado AUTOMOTIVO comum no que se referia ao conjunto moto-propulsor, e assim era nos outros carros. Os motores eram de caminhão comum, Mercedez Benz ou Detroit no caso dos carros blindados.
Volto a dizer, todos os sistemas podiam e seriam nacionalizados em caso de abertura da linha de produção, mas deixaram a oportunidade passar. Na minha humilde e leiga opinião, o governo brasileiro tinha que encomendar o carro para manter a linha aberta, sustentar a empresa fiuncionando e dar credibilidade à empreitada. Como é feito em todos os países sérios.
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Bolovo
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#297
Mensagem
por Bolovo » Sex Set 01, 2006 9:24 pm
trabuco escreveu:ZeRo4 escreveu:Hahahahha eu até enfatizo isso pq eu sempre tenho opiniões contrárias a do Finken!!! mas uma coisa eu tenho que admitir... o Osório realmente era tão nacional como o M-60 ou o Leo 1A5 que compramos agora!!!
Assim como nenhum equipamento é 100% nacional... Isso em qualquer país.
Não existe mais essa História...
Veja a Embraer, o seu grande êxito é gerir de forma muito competente seus fornecedores mundo afora!
Nada é 100% nacional. O canhão do M-1 Abrams é suiço, porém fabricado sob licença nos EUA.
E o caso com a EMBRAER é diferente. A EMBRAER tem milhares de pedidos, muitos compradores, dá para manter a logistica.
Já o Ósorio, que no melhor dos casos venderia uns 1000 para a Arabia Saudita e uns 500 para o EB, a coisa fica mais dificil hehehe.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Bolovo
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#298
Mensagem
por Bolovo » Sex Set 01, 2006 9:27 pm
Carlos Mathias escreveu:Olha, eu tenho uma revista do tempo do ronca sobre exclusivamente equipamentos militares nacionais. Lá, diz que todos, repito, todos os sistemas do Osório poderiam ser nacionalizados, pois foram comprados na condição de e com a licença de fabricação. Como foram feitos, se não me engano dois protótipos, não havia lógica em abrir-se linhas para apenas essa quantidade.
DF Vasconcelos era a que ia fazer o sistema ótico de pontaria, o canhão seria feito na própria ENGESA, a blindagem idem, a suspensão Dunlop já tinha a licença pra fazer aqui, motor MWM já se fazia aqui a muito tempo, e por aí vai. O fato de ser constituído por várias partes de vários fabricantes, na verdade fazia parte da doutrina de fabricação de carros da Engesa. Nada podia ser de difícil obtenção no mercado AUTOMOTIVO comum no que se referia ao conjunto moto-propulsor, e assim era nos outros carros. Os motores eram de caminhão comum, Mercedez Benz ou Detroit no caso dos carros blindados.
Volto a dizer, todos os sistemas podiam e seriam nacionalizados em caso de abertura da linha de produção, mas deixaram a oportunidade passar. Na minha humilde e leiga opinião, o governo brasileiro tinha que encomendar o carro para manter a linha aberta, sustentar a empresa fiuncionando e dar credibilidade à empreitada. Como é feito em todos os países sérios.
Concordo.
Se formos substituir TODAS as compras de MBT do EB após a falência da Engesa (91 M-60, 128 Leopard 1A1, 240 Leopard 1A5, quase 500 unidades), já dava para manter o minimo. Se contar os 1000 e tantos que a Arabia Saudita prometia adquirir.
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trabuco
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#299
Mensagem
por trabuco » Sex Set 01, 2006 9:33 pm
Bolovo escreveu:trabuco escreveu:ZeRo4 escreveu:Hahahahha eu até enfatizo isso pq eu sempre tenho opiniões contrárias a do Finken!!! mas uma coisa eu tenho que admitir... o Osório realmente era tão nacional como o M-60 ou o Leo 1A5 que compramos agora!!!
Assim como nenhum equipamento é 100% nacional... Isso em qualquer país.
Não existe mais essa História...
Veja a Embraer, o seu grande êxito é gerir de forma muito competente seus fornecedores mundo afora!
Nada é 100% nacional. O canhão do M-1 Abrams é suiço, porém fabricado sob licença nos EUA.
E o caso com a EMBRAER é diferente. A EMBRAER tem milhares de pedidos, muitos compradores, dá para manter a logistica.
Já o Ósorio, que no melhor dos casos venderia uns 1000 para a Arabia Saudita e uns 500 para o EB, a coisa fica mais dificil hehehe.
A Embraer com milhares de pedidos???
1500 Osórios não justificam a logística???
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Carlos Mathias
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Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Set 01, 2006 10:19 pm
Fora o fato de que, a partir do momento que o nosso exército encomendasse o carro, ainda que em poucas unidades, isso geraria mais confiança no produto. Mas...