Gigante dos ares reforça combate

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Gigante dos ares reforça combate

#1 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 05, 2006 1:10 pm

Incêndios - Avião russo esperado amanhã em monte real
Gigante dos ares reforça combate

Chega amanhã a Monte Real o aerotanque russo de combate a incêndios alugado por dois meses pelo Governo – por cerca de 1,2 milhões de euros –, o gigante do dispositivo de meios aéreos para 2006. O Beriev 200 (Be-200) transporta 12 mil litros de água ou 12 toneladas de produtos de extinção – o dobro da capacidade dos aviões pesados habitualmente usados para apagar fogos, como o bem conhecido Canadair.

d.r.


Fabricado pela companhia russa Irkut, o Be-200 era esperado ontem na Base Aérea n.º 5, em Monte Real, Leiria. No entanto, a aterragem foi adiada para amanhã, disse fonte do gabinete de comando, mantendo reserva quanto aos motivos.

Este sábado, de resto, marca o início do período crítico de incêndios, designado por fase Charlie, que prevê um reforço do dispositivo de combate – de agora em diante estão disponíveis 50 meios aéreos.

O contrato de aluguer do Be-200 autoriza 60 a 100 horas de voo até 30 de Setembro e fixa um preço entre 1 milhão e 234 mil euros e 1 milhão e 546 mil euros (consoante o tempo de utilização).

Um dos objectivos é testar este avião anfíbio em operações reais e reunir informação para o Governo decidir se aprova a compra, enquadrada no pagamento de uma dívida da Federação Russa a Portugal. Recorde-se que o ministro da Administração Interna, António Costa, planeia adquirir quatro aviões pesados de combate a incêndios, além de seis helicópteros médios e quatro helicópteros ligeiros.

A avaliação do desempenho do Be-200 cabe a três peritos portugueses e obedece a nove parâmetros, incluindo o tempo de saída após alerta, a quantidade de carga largada por hora e a capacidade de abastecimento no mar, rios e albufeiras.

Após dois anos de testes em Itália, o aerotanque demora um segundo a despejar o depósito de 12 mil litros. Intervirá em todo o País, mas fica estacionado na Base Aérea de Monte Real, que se situa no centro e dispõe de uma pista de grandes dimensões.

ARMA PARA OS PIORES FOGOS

O Beriev-200 vai ter como missões operacionais lançar água ou produtos de extinção sobre os incêndios ou como forma de criar faixas que evitem a propagação das chamas. Será activado para áreas de maior vulnerabilidade e risco quando os meios inicialmente accionados se revelarem ineficazes.

Pode também executar missões de reconhecimento e vigilância aérea armada. Um dos aspectos que o Governo pretende ver testados é a capacidade de manobra em terrenos de maior relevo. O abastecimento no mar e o desempenho em dias de temperatura elevada são também considerados relevantes.

FASE CHARLIE

PERÍODO CRÍTICO

Começa amanhã o período de maior prontidão operacional em 2006, designado por fase Charlie. Corresponde a um aumento do risco de incêndios e implica um reforço de meios. Prolonga-

-se até dia 30 de Setembro.

OITO MIL NO TERRENO

No terreno estão a partir de amanhã oito mil elementos, incluindo 5100 bombeiros, 900 militares da GNR e 120 elementos do Exército que vão combater fogos nascentes com “fardas e equipamento próprio”.

MAIS MEIOS AÉREOS

Nesta fase decisiva, Portugal passa a dispor de 24 helicópteros ligeiros e dez médios, além de oito aviões ligeiros, seis médios e dois pesados, num total de 50 meios aéreos.

BERIEV-200 TESTADO DURANTES DOIS MESES

O Beriev-200 ficará sediado em Monte Real (Leiria). Estará em trabalho operacional por 60 dias. O aluguer custará 1,2 milhões de euros ao Estado. Será avaliada – por uma equipa de três peritos da Força Aérea, Instituto nacional de Aviação Civil e Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil – a sua eficácia no combate a incêndios e capacidade de abastecer nas albufeiras portuguesas. Dependendo do resultado da experiência, o MAI pondera vir a adquirir quatro aeronaves.

FICHA TÉCNICA

Fabrico: Russo – avião anfíbio – primeiro voo em 1998

Transporta: 12 mil litros de água ou 12 toneladas de produtos de extinção (dobro de um Canadair)

Tripulação: 2 elementos

Velocidade máxima: 710 km/h

Velocidade de descolagem (na água): 220 km/h (necessita de 1000 metros)

Velocidade de aterragem (na água): 185km/h (necessita de 1300 metros)

Autonomia: 3850 km (pode deitar 270 mil litros de água num incêndio a 10 km de uma albufeira sem reabastecer combustível)

Abastecimento em voo: Numa albufeira ou no mar enche os tanques de água em 14 segundos a uma velocidade entre 160 a 190 km/h

Abastecimento no mar: com ondas até 1,2 metros de altura
Cláudio Garcia, Leiria

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... &idCanal=1




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#2 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 05, 2006 1:16 pm

GNR combate fogos e vigia floresta
Os novos bombeiros

Começa hoje, 1 de Julho, a época mais perigosa dos incêndios florestais. A grande novidade deste ano está nos Grupos de Intervenção Protecção e Socorro, constituídos por militares da GNR – os novos bombeiros. Eles são largados de helicóptero na floresta e têm a missão de combaterem o fogo à nascença.

D.R.


Quando a Beira Alta amanhece com nevoeiro e humidade, o alferes Adriano Fortes, oficial da GNR, comandante do Centro de Meios Aéreos, sabe que vai ter um dia descansado: com o tempo assim, húmido, é escasso o risco de fogos florestais. Nas últimas semanas tem sido assim. Mas hoje, 1 de Julho, começa para os bombeiros a temida ‘Fase Charlie’ – a época em que os fogos mais castigam a floresta.

Este ano, pela primeira vez, a GNR tem várias companhias envolvidas na prevenção e combate primário aos incêndios florestais. São os Grupos de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS)– os guardas da floresta que tanta polémica geraram em alguns sectores dos bombeiros.

O objectivo é que os GIPS consigam intervir, já a partir de hoje e até final de Agosto (‘Fase Charlie’) – em 90 por cento do território nacional, para atacarem os fogos à nascença.

No último mês, em Santa Comba Dão, durante a ‘Fase Bravo’, os 32 militares da GNR que compõem as três secções do GIPS só actuaram três vezes: duas por terra e uma por ar. “Felizmente isto tem andado muito calmo”, diz o alferes Adriano Fortes. “Será por causa da chuva que caiu ou é fruto das nossas patrulhas?”, interroga-se. “A verdade é que este ano não tem havido incêndios nesta região”, confirma Rui Santos, comandante dos Bombeiros de Santa Comba Dão.

O GIPS é responsável pelo primeiro ataque a um incêndio que deflagre num raio de 30 quilómetros e está instalado no edifício dos bombeiros. Num compartimento está ordenado o material necessário ao combate aos fogos: ancinhos, sacholas, foices, batedores e extintores que se transportam às costas com capacidade para 20 litros de água. Têm uma sala de estar, onde ocupam o tempo de descanso e esperam pelo toque aflito da sirene que os alerta para o fogo. Nessa altura, já sabem que em três minutos têm de estar fardados e a postos para levantar voo no helicóptero. “A rapidez é uma das nossas imagens de marca. Temos de ser os primeiros a chegar à frente de fogo para fazer o ponto de situação. Depois, chegam os bombeiros, damos por terminada a nossa missão e abandonamos o teatro das operações”, diz o alferes Adriano Fortes, que durante sete anos foi bombeiro da corporação de Barcelos.

“Passei por momentos muito complicados. Já fui obrigado a fugir à frente das chamas, sob pena de ser comido por elas. É o que eu digo aos meus homens: espero sempre que sejamos nós a dominar o fogo e não ele a nós”, diz. O lema é: segurança máxima, risco mínimo.

O objectivo principal do GIPS é retardar ao máximo o avanço do incêndio até à chegada dos bombeiros florestais.

Na primeira vez que a sirene tocou, o cabo Aníbal Guerra, de 28 anos, natural de Espinho, sentiu aquele nó no estômago de quem vai pôr em prática a teoria aprendida nos quatro meses do curso de formação. “Foi memorável”, recorda. “Entrámos no helicóptero bastante empolgados e determinados. Durante a viagem, olhámos uns para os outros, mas não dissemos palavra. O helicóptero ainda não tinha tocado no chão e nós já tínhamos saltado para a frente de fogo. Demos-lhe tanta porrada que em meia hora o fogo estava apagado”, recorda o cabo Guerra. Foi em 27 de Maio deste ano, na zona de Aguieira, Penacova.

Os elementos da GNR destacados para os GIPS tiveram treino específico para o combate a incêndios florestais. Aprenderam técnicas de ataque e defesa, normas de segurança e prevenção. Todos os dias fazem duas patrulhas, por entre serras e vales nos concelhos limítrofes a Santa Comba Dão. Objectivo: dissuadir os incendiários.

“O patrulhamento é importante porque, em primeiro lugar, permite-nos estar mais perto da floresta e, por isso, detectar desde logo um foco de incêndio; e, em segundo, reduzimos o espaço de acção dos provocadores de fogos”, diz o alferes Adriano Fortes.

Os militares que compõem o GIPS de Santa Comba Dão estão “prontos” para actuarem em qualquer cenário de fogo. Para já, é “cedo” para fazer qualquer balanço, mas vão dizendo que até agora “é francamente positivo”. “Por aquilo que nos vão transmitindo, este ano tem havido menos incêndios, o que nos enche de orgulho, porque é um sinal que o nosso trabalho está a surtir efeito”, diz o comandante do Centro de Meios Aéreos.

“Quando nos alistámos no GIPS, sabíamos ao que vínhamos. Por isso não nos podemos lamentar”, diz o soldado Bruno Correia, de 25 anos, natural de Escalhão, em Figueira de Castelo Rodrigo. Não esconde o orgulho de pertencer a um grupo de elite da GNR. “Este é o primeiro passo para se transformar a GNR numa força com capacidade de prevenção e socorro junto das populações. É para isso que eu cá estou”.

Além do patrulhamento diário e dos treinos físicos e aprendizagem, os militares do GIPS têm de estar em grau de prontidão total, porque a qualquer momento entram no helicóptero do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, estacionado no heliporto dos bombeiros de Santa Comba Dão. Este helicóptero é o único no Centro e Norte do País com capacidade para salvamentos em zonas de difícil acesso.

Desde o dia 15 de Maio que os GIPS estão operacionais em Vidago, Santa Coma Dão, Lousã, Figueiró dos Vinhos e Monchique, mas a partir de Julho estarão em mais concelhos, sobretudo na zona Centro, a região onde é maior o risco de incêndios (ver infografia nesta página). Até agora, o relacionamento existente entre GNR e bombeiros é considerado, por ambas as partes, como “excelente”, até porque o inimigo é comum – o fogo. “Estão aqui também para nos ajudar. Por isso, recebêmo-los da melhor maneira e tentamos não lhes faltar com nada”, diz Rui Santos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão.

César Fonseca, coordenador do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil de Viseu, é mais cuidadoso: “Ainda é cedo para fazer qualquer observação”sobre o trabalho do GIPS, praticamente não houve incêndios, pelo que ainda não se pode fazer qualquer comentário. No entanto, espero que façam um bom trabalho”.

Este ambiente calmo confirma-se no quartel dos Bombeiros Voluntários da Guarda, onde as conversas ainda giram apenas em volta de pequenas ocorrências. O bombeiro Paulo Fonseca recorda o dia 1 de Agosto de 2003, quando a população de Gonçalo ficou cercada pelas chamas. “Fomos para o incêndio para salvar uma casa que já estava a ser apanhada pelo fogo. A certa altura apareceu à nossa frente a GNR, que transportava no jipe uma senhora em trabalho de parto. Não podíamos retirar a nossa viatura, porque em frente não passávamos e na retaguarda o caminho estava barrado por carros de particulares. Foi no meio daquele cenário que passámos a senhora por cima da nossa viatura. Quando conseguimos, já tínhamos uma ambulância à espera da futura mãe, que acabou por chegar sã e salva à maternidade da Guarda. Soube depois que teve um menino”.

Mas, sem dúvida que o ano de 2003 é aquele que nenhum bombeiro quer ver repetir-se. “Foi um verdadeiro inferno, não me lembro de ano pior, pois tivemos 15 mil hectares ardidos no concelho”, lembra Paulo Fonseca. Foi nesse ano que Joaquim Miguel, de 22 anos, entrou na corporação e apanhou o primeiro grande susto, “Foi em Loriga, subíamos a serra para salvar uma quinta. O fogo passou por cima das nossas cabeças. Pensei que não saía dali vivo!”.

José Rafael, operador da central, também não esquece o Verão de 2003. “Ficámos sem meios e os pedidos de socorro eram constantes. Algumas pessoas gritavam e chamavam-nos de nomes por não acudirmos; outras choravam de desespero”.

Luís Santos, de 51 anos, comandante dos Bombeiros da Guarda, aponta a principal dificuldade: “O problema é haver vários fogos em simultâneo. Para as três equipas, temos três veículos de combate, meios que em 2003 foram insuficientes. Necessitávamos de mais um veículo de combate a incêndios florestais e de um urbano, bem como equipamento de protecção individual”.

Por enquanto, faz-se prevenção. “Há três anos que mando sair todos os dias, nesta altura, uma viatura com uma equipa de combate a incêndios para percorrer zona florestal. No terreno, a patrulha identifica as situações e zonas de risco, os pontos de água e o acesso às comunicações”, diz o comandante.

A partir de hoje, 1 de Julho, os bombeiros contam com a presença de uma brigada helitransportada na Guarda, que se junta às de Seia e de Aguiar da Beira. Esta região, nos últimos anos, viu 70 por cento da área agrícola devastada pelas chamas.

OS GRANDES FOGOS NÃO SE APAGAM DO AR

O combate aéreo resulta quandos os incêndios ainda são de pequena dimensão e constitui ajuda preciosa a partir do momento em que as chamas começam a abrandar. “Os grandes fogos combatem-se em terra”, diz Gil Martins, coordenador nacional de operações de socorro. Grande parte da água lançada dos céus sobre um mar de chamas tende a evaporar-se ainda no ar por acção do calor. A descarga apenas seria eficaz a baixa altitude, mas os grandes fogos obrigam a voar alto. Só um avião de grande capacidade, como o Beriev 200, que pode largar 12 mil litros de água de cada vez, é útil num incêndio de porporções consideráveis. O Governo reforçou este ano a contratação de meios aéreos, precisamente com o objectivo de atacar os fogos na fase nascente.

O DIA EM QUE O FOGO AMEAÇOU MEIJINHOS

No Verão passado, as chamas a entraram no quintal de Cristina Fernandes, em Meijinhos, nos arredores de Lamego, e ameaçaram devorar-lhe a casa construída com anos de trabalho na Suíça. Na altura do fogo, a família Fernandes ainda era emigrante. “O meu marido teve o pressentimento de que alguma coisa errada se passava na nossa aldeia e decidiu ligar ao meu irmão. Ele disse-lhe: ‘Está tudo a arder e o fogo está quase a chegar à tua casa’”, recorda Cristina. Os bombeiros conseguiram travar o fogo e a casa escapou. Agora, de regresso Meijinhos, Cristina Fernandes olha desolada o negro da paisagem em volta. O violento incêndio do ano passado tão cedo não será esquecido. Nem os mais velhos se lembram de uma coisa assim. O fogo marcou os habitantes da região. “Uma sobrinha minha quando vê fumo começa a gritar para o pai que a aldeia está toda a arder”, diz Cristina. “Ainda bem que eu, o meu marido e a nossa filha não estávamos em casa, porque iríamos ficar traumatizados”.

EQUIPAMENTO DO GIPS

BOTAS: botas grotex, idênticas às que usam os bombeiros nos Estados Unidos – leves e confortáveis.

FARDAMENTO: todo ele ignifogo (anti-fogo, apenas passam algumas irradiações de calor).

LUVAS: luvas ignifogo.

CÓGULA: máscara normal; capacete com protecção de nuca; óculos normais; camisola de algodão.

OUTRO MATERIAL: ancinhos, sacholas, foices, batedores e extintores com água, que se transportam às costas.

BLOCO DE NOTAS

INTERVENÇÃO RÁPIDA

A partir de hoje, as brigadas helitransportadas estão de norte a sul do País, preparadas para chegar em 15 minutos à zona nascente do fogo, em 90 por cento do território. Têm 90 minutos para extinguir o fogo. Se não conseguirem, avançam os meios terrestres.

BAIXO ALENTEJO

Os concelhos mais fustigados pelos incêndios no Baixo Alentejo vão dispor de um helicóptero de ataque rápido, preparado para actuar em 10 minutos. A aeronave fica em Ourique (Beja) e abrange também os municípios de Almodôvar, Mértola e Odemira.

REFORÇO DE PESO

O aerotanque russo de combate a incêndios alugado pelo Governo por dois meses chega hoje à Base Aérea n.º 5, em Monte Real. O Beriev 200 transporta 12 mil litros de água ou 12 toneladas de produtos de extinção. Custa cerca de 1,2 milhões de euros.

4648 INCÊNDIOS

Os bombeiros já combateram 4648 fogos florestais, entre 14 de Maio e 29 de Junho deste ano. Estiveram envolvidos 39 289 elementos, com 10 106 viaturas. O pior dia foi o 4 de Junho, com 280 fogos.
Luís Oliveira/Iolanda Vilar

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... &idCanal=9


Vamos ver se os fogos este ano não fazem das suas... Pelo menos já estamos a ver algumas tentativas para tornar o combate aos fogos mais efectivo.




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#3 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jul 06, 2006 6:21 am

Cabeça:

Esperemos que seja o Beriev-200 ou meia dúzia de Canadair, e mais uns helis, o Estado efectivamente os compre e não se fique apenas pelos ensaios e planos de intenções.

Mas já há um tópico sobre os Beriev para Portugal:

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... 21&start=0




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#4 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Ago 15, 2006 4:36 pm

Li agora no UOL.....


15/08/2006 - 15h21 - Agencia EFE
Moscou pagará dívida soviética a Portugal com quatro hidraviões

Moscou, 15 ago (EFE).- A Rússia saldará a dívida contraída pela União Soviética com Portugal, que supera os US$ 80 milhões, com quatro hidraviões BE-200, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro de Finanças russo.

Os quatro hidraviões permitiriam saldar 90% da dívida soviética, por isso o débito restante seria pago com a opção preferencial de compra de outros aparelhos pelas autoridades portuguesas, informou a agência "Interfax".

O BE-200, avião anfíbio contra incêndios, também pode ser utilizado em operações de resgate e como avião de transporte de passageiros.

O Governo russo pagou hoje à Finlândia 30 milhões de euros da dívida soviética, e na segunda-feira fez o mesmo com a Alemanha, à qual devia 8,140 bilhões de euros.

O vice-ministro russo adiantou que a Rússia saldará amanhã, quarta-feira, antecipadamente os 22,3 bilhões de euros de dívida contraída com o Clube de Paris, que reúne os países credores.

Este pagamento adiantado, estipulado em 30 de junho, será o maior da história do Clube de Paris.

Os planos de pagamento antecipado da dívida levou a agência internacional Fitch Ratings a elevar a qualificação de risco soberano da Rússia do nível BBB para BBB+, com perspectiva estável.

A Rússia propôs ao Clube de Paris (integrado por 18 credores públicos) o pagamento "antecipado" do montante total de sua dívida em maio de 2005, com o objetivo de evitar 7% de juros anual exigido por estes credores.

Segundo as autoridades russas, o pagamento adiantado da dívida com o Clube de Paris permitirá que esse país poupe.

A maior parte do débito da Rússia com o clube foi contraído pela União Soviética.


Parabens aos colegas portugueses, ótima aquisição esta dos hidroaviões. Já sabem quem vai opera-los?

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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#5 Mensagem por chm0d » Ter Ago 15, 2006 5:24 pm

Eh, A russia esta pagando as suas dividas... sera um começo?? acho que sim.

Abs.




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#6 Mensagem por Jet Crash® » Ter Ago 15, 2006 7:14 pm

chm0d escreveu:Eh, A russia esta pagando as suas dividas... sera um começo?? acho que sim.

Abs.


Estão sendo inteligentes usando o dinheiro extra do petróleo para quitar suas dívidas. Estas notícias são muito comuns na área de notícias do RIA NOVOSTI.




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#7 Mensagem por chm0d » Ter Ago 15, 2006 7:29 pm

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Cockpit russo esta ficando cada dia mais bonito :)
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#8 Mensagem por chm0d » Ter Ago 15, 2006 7:43 pm

Mais uma :)

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#9 Mensagem por Jet Crash® » Ter Ago 15, 2006 7:47 pm

Não demora muito alguém vai colocar um defeito. Certamente vão falra que manche deste tipo é obsoleto.




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#10 Mensagem por chm0d » Ter Ago 15, 2006 7:48 pm

Jet Crash® escreveu:Não demora muito alguém vai colocar um defeito. Certamente vão falra que manche deste tipo é obsoleto.


Quem liga? eh bonito ou nao?

Abs.




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#11 Mensagem por Jet Crash® » Ter Ago 15, 2006 7:50 pm

chm0d escreveu:
Jet Crash® escreveu:Não demora muito alguém vai colocar um defeito. Certamente vão falra que manche deste tipo é obsoleto.


Quem liga? eh bonito ou nao?

Abs.


Mas a turma do "se é russo é ruim" vai achar alguma coisa para criticar.




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#12 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Ago 15, 2006 7:51 pm

Muito bonito mesmo.




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#13 Mensagem por faterra » Ter Ago 15, 2006 7:58 pm

O Brasil poderia interessar em comprar alguns aviões deste tipo para o combate a incêndios em nossas florestas, matas e reservas e espalhá-los estrategicamente por diversas bases em todo o país.




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Um abraço!
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#14 Mensagem por Bolovo » Ter Ago 15, 2006 8:25 pm

chm0d escreveu:Mais uma :)

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Manche obsoleto.

Sério, o único defeito dae é essa cor azul-psicodelico.

Eu olho pra essa cor e fico maluco. [101]
faterra escreveu:O Brasil poderia interessar em comprar alguns aviões deste tipo para o combate a incêndios em nossas florestas, matas e reservas e espalhá-los estrategicamente por diversas bases em todo o país.

No Brasil INTEIRO, só existe UM, isso mesmo, UM único puto de avião bombeiro NO PAÍS! É um AirTractor dos Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro!!!!!

Deveriamos começar pelo começo [101] comprando pelo menos alguns aviões do porte desse AirTractor por estado, só pra depois pensar em algo maior como o Canadair CL-415 ou Berievs da vida.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#15 Mensagem por chm0d » Ter Ago 15, 2006 8:30 pm

Eu acho essa cor otima... me deixa calmo :)

Abs.




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