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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Lauro Melo
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#1 Mensagem por Lauro Melo » Sex Ago 11, 2006 2:24 pm

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Concepção - DESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO 2006
CRUZEIRO DO SUL (CRUZEX) é um Exercício Aéreo Multilateral entre as Forças Aéreas da Argentina, do Brasil, da França e da Venezuela, tendo as Forças Aéreas do Chile, Peru e Uruguai, como observadores, que irá ocorrer no período de 20 de agosto a 02 de setembro de 2006, na Região Centro-Oeste do Brasil, abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e o Distrito Federal.

Durante a CRUZEX 2006, Unidades Aéreas e pessoal das Forças Aéreas participantes, serão desdobradas para o território brasileiro.

A CRUZEX 2006 é um Exercício de Força Aérea, de Dupla-Ação, que incluirá Forças Azuis (Forças da Coalizão) contra Forças Vermelhas (Forças Opositoras), baseado em um conflito simulado de baixa intensidade, dentro dos critérios doutrinários estabelecidos em regulamentos em períodos de tempos de paz. As Forças Aéreas dos paises convidados estarão compondo a Força de Coalizão no país Azul, contra a Força Oponente, sediada no país Vermelho.

No CENÁRIO FICTÍCIO estabelecido, os Países Vermelho e Amarelo têm problemas de fronteira devido a fatos históricos e interesses econômicos ligados a uma região rica em recursos naturais, principalmente petróleo.

As Forças Armadas do País Vermelho promoverão uma invasão militar de parte do País Amarelo.

O Conselho de Segurança da ONU aprova a constituição de uma Força de Coalizão, formada pela Argentina, Brasil (País Azul), França e Venezuela, tendo o País Azul como líder.

A coalizão tem como incumbência expulsar as Forças Vermelhas do território amarelo e restaurar a legalidade e a paz entre as duas nações em litígio.
ORGANIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
O Comando Combinado Azul seguirá o “modus operandi” empregado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), tendo a cadeia básica de Comando e Controle da Operação a seguinte estrutura:


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Legenda:
DIREX: Direção do Exercício;
CO-DIREX: Co-Direção do Exercício;
DICONSTAFF: Equipe de Direção e Controle do Exercício;
CMV: (Communications, Media and Visitors): Comunicação Social do Exercício;
JFAC: (Joint Force Air Component): Componente Aéreo de Força Combinada; e
DCAOC: (Deployable Combined Air Operations Center): Centro de Operações Aéreas Combinadas Desdobrável.



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http://www.cruzex.aer.mil.br/particip/c ... -Chile.jpg



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A partir do dia 20 de agosto atualizações diárias.




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#2 Mensagem por trabuco » Sex Ago 11, 2006 3:30 pm

No site da Cruzex não consta que os Mirage 2000 da FAB vão participar da operação.

Alguém tem alguma notícia a respeito???




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#3 Mensagem por Brasileiro » Sex Ago 11, 2006 3:51 pm

Os Mirages não chegarão a tempo para a Cruzex.
E também, acho que ainda não está na hora, pois o Mirage ainda é uma novidade para as equipes de solo e pilotos, sem contar que com apenas 2 não daria para avaliar muita coisa. Podemos testar os Mirages contra os nossos próprios F-5M posteriormente.


abraços]




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#4 Mensagem por Lauro Melo » Sex Ago 11, 2006 4:14 pm

A-1
O A-1 é uma moderna aeronave de ataque que começou a equipar a Força Aérea Brasileira em 1989. Projetado e fabricado pelo consórcio Embraer - Alenia - Aermacchi, ele veio suprir necessidades da FAB e da Aeronáutica Militar Italiana . A missão primordial do A-1 é o reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas de frente. Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD (Head Up Display) e TV/IR facilitam os parâmetros de navegação e ataque no tipo de ambiente hostil para o qual foi projetado. Capaz de carregar equipamentos de reconhecimento foto sem abrir mão de qualquer armamento, o AMX possibilita ao seu piloto responder ao fogo inimigo durante uma missão de reconhecimento. Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite que ele opere a partir de pistas danificadas ou até mesmo de estradas. Pode ser reabastecido em vôo, o que lhe proporciona excelente raio de ação.
Ficha Técnica
País de origem: Brasil/Itália
Fabricante: Consórcio Embraer, Aermacchi e Alenia
Tipo: Reconhecimento e ataque ao solo Motor: Rolls-Royce RB 168-807 Turbofan sem pós-combustão
Vel. máxima: 1160 km/h
Vel. Cruzeiro: 950 km/h
Raio de Ataque: Hi-Lo-Hi: 809 km, Lo-Lo-Lo: 555 km
Peso vazio: 6.700 kg
Máx. decolagem: 13.000 kg
Envergadura: 9,97 m
Comprimento: 13,55 m Altura: 4,55 m
Área de asa: 21 m2
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm, mais armamento externo em uma armação de duplo "pylon" sob a fuselagem, além de 4 pontos "duros" sob as asas e de 2 trilhos de ponta de asa para mísseis ar-ar.
Peso máx. armamento: 3.800 kg que podem incluir mísseis ar-terra, bombas de fragmentação, armamentos dirigidos eletro-ópticos, bombas de ativação livre ou retardada e lança-foguetes. O AMX conta também com 3 sistemas alternativos para reconhecimento fotográfico.
Experiência em Combate: Empregado na Iugoslávia, em 1999.
Tripulação: 1
Operadores: Brasil, Itália


Bolovo e CB_Lima,

No site da Cruzex 2006 existem as seguintes ( acima ) informações do A-1.
Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD (Head Up Display) e TV/IR facilitam os parâmetros de navegação e ataque no tipo de ambiente hostil para o qual foi projetado

TV/IR :?:

armamentos dirigidos eletro-ópticos

Isto seria os modos CCIP e CCRP ?!

Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite

Vazio:?: Ou full?


Valeu, :wink:




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#5 Mensagem por Slip Junior » Sex Ago 11, 2006 4:19 pm

É interessante notar também que os Mirage 2000 franceses que participarão dessa edição serão os da versão "N" (ataque terrestre com capacidade nuclear).

Abraços




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#6 Mensagem por Plinio Jr » Sex Ago 11, 2006 6:01 pm

Slip Junior escreveu:É interessante notar também que os Mirage 2000 franceses que participarão dessa edição serão os da versão "N" (ataque terrestre com capacidade nuclear).

Abraços


É muito comum as versões N participarem de exercícios mundo afora, atuam como vetores de ataque, como a versão D, legal ver estas aeronaves por aki.

Nem tem como os Mirage 2000s participarem deste exercicio, talvez isto ocorra na próxima edição, de novidades a FAB deve somente aparecer com F-5EM.

Pelo que entendi os peruanos vão mandar A-37B Dragonfly ??
Que pobreza :!: :!: :!: esperava algo melhor....




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#7 Mensagem por otaolive » Sex Ago 11, 2006 6:07 pm

Plinio Jr escreveu: Pelo que entendi os peruanos vão mandar A-37B Dragonfly ??
Que pobreza :!: :!: :!: esperava algo melhor....


Eu esperava algo melhor do Chile!
Nem F-5 III vem pra cá....




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#8 Mensagem por Carlos Lima » Sex Ago 11, 2006 6:21 pm

Fala Lauro,

Bolovo e CB_Lima,

No site da Cruzex 2006 existem as seguintes ( acima ) informações do A-1.
Citação:
Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD (Head Up Display) e TV/IR facilitam os parâmetros de navegação e ataque no tipo de ambiente hostil para o qual foi projetado

TV/IR


Eu acho que é a maneira "oficial" da FAB dizer que ele é compatível com tais sensores (os F-5 MIII não eram).

Hoje isso pode ser traduzido nos Lightning que a FAB está comprando e a modernização... até aonde eu sei ele pode voar bem rente ao solo e possui "sensores" que facilitam isso (além da vantagem de ser subsonico).

Citação:
armamentos dirigidos eletro-ópticos

Isto seria os modos CCIP e CCRP ?!


Eu acho que sim!

Citação:
Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite

Vazio:?: Ou full?


Bom... :wink: acho que Full, Full, Full ele precisa de mais do que isso, mas eu tinha a impressão que vazio ele precisava de menos pista (posso estar enganado).

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#9 Mensagem por Brasileiro » Sex Ago 11, 2006 6:21 pm

Isto seria os modos CCIP e CCRP ?!


Peso máx. armamento: 3.800 kg que podem incluir mísseis ar-terra, bombas de fragmentação, armamentos dirigidos eletro-ópticos, bombas de ativação livre ou retardada e lança-foguetes.


Não diz que incluem, e sim que "podem" incluir. Que eu sei, para que o A-1 lance uma bomba guiada a laser, só é preciso "encaixar" a bomba nele e ter um outro caça fazendo a mira-a-laser.


abraços]




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#10 Mensagem por rodrigo » Sex Ago 11, 2006 6:24 pm

Citação:
Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite

Vazio:?: Ou full?
Realmente essa afirmação foi muito simplista. Tem que saber um monte de coisas, quantidade de combustível, carga bélica, altitude da pista e etc...




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#11 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 11, 2006 8:21 pm

Lauro Melo escreveu:
Equipado com o que há de mais moderno em aviônicos, seus sistemas HUD (Head Up Display) e TV/IR facilitam os parâmetros de navegação e ataque no tipo de ambiente hostil para o qual foi projetado

TV/IR :?:

Creio que isso significa que o A-1 está apto a receber bombas e misseis TV/IR, como as Lizard, Maverick e etc.
Lauro Melo escreveu:
armamentos dirigidos eletro-ópticos

Isto seria os modos CCIP e CCRP ?!

Acho que não, acho que são misseis/bombas guiadas.
Lauro Melo escreveu:
Sua capacidade de decolar em apenas 850 metros permite

Vazio:?: Ou full?

Não sei. Acho que vazio é menos, mas no full é impossivel.




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#12 Mensagem por interregnum » Sex Ago 11, 2006 9:14 pm

Po o F5M não vai participar! :?




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#13 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 11, 2006 9:21 pm

interregnum escreveu:Po o F5M não vai participar! :?

Quem disse que não? Vai sim... o 14 vai tá lá na CRUZEX!

O F-5EM é um F-5E como qualquer outro, por isso ele não tem nome diferente na lista.




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#14 Mensagem por BrasileiroBR » Sáb Ago 12, 2006 2:19 pm

CRUZEX 2006

Aeronaves Participantes:
Argentina
A-4
IA-58

Brasil
A-1
A-29
C-95 (BANDEIRANTE)
F-5 (TIGER II)
H-34
H-50
P-95 (BANDEIRANTE PATRULHA)
R-35
R-99 A
R-99 B
T- 27 (TUCANO)
KC-137 (BOEING)
KC-130/C-130 (HÉRCULES)

Chile
A-37 B

França
E-3F SDCA
MIRAGE 2000

Peru
A-3 37B

Uruguai
A-37B
A-58

Venezuela
VF-5


acho que.. tirando o Brasil Argentina e França... a participação dos outros é apenas simbólica né?




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#15 Mensagem por Brasileiro » Sáb Ago 12, 2006 2:34 pm

acho que.. tirando o Brasil Argentina e França... a participação dos outros é apenas simbólica né?

Os A-4 Argentinos não podem ser esquecidos, são mais modernos do que a maioria dos caças brasileiros (com a excessão do F-5M).



abraços]




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