Clermont escreveu:Será que não seria interessante que o Brasil enviasse, também, um pequeno elemento de operações especiais? Afinal, irá operar em ambiente urbano, onde se pode ser necessário ações "cirúrgicas" por especialistas.
O Batalhão Toneleiros (F Esp - elite dos brabo! ) dos FN está indo para o Haiti.
Não há dúvida disso. Tenho horror de parecer querer ensinar missa ao padre. Mas eu também dou palpite na Seleção do Parreira, e não entendo neca de catibiriba de futebol. Então, como resistir à dar palpite na "escalação" da força brasileira no Haiti?
Concordo. Mas às vezes dizemos coisas que parecem mesmo que nós estamos querendo ensinar padre a rezar missa.
À propósito, sem dúvida que a "tchurma" de farda é quem manja do babado. Mas eles tb cometem erros. Há 39 anos atrás, na República Dominicana (aliás, que coincidência, hein?) o Exército mandou um batalhão de infantaria de elite (o antigo REI, Regimento-Escola de Infantaria). No meio da operação, o comandante sentiu falta de algo: eles esqueceram de mandar uma tropa PE junto. Os Fuzileiros não esqueceram e levaram seus SP junto com seu grupamento. Mas o Exército teve de transformar o Pelotão de Reconhecimento em "polícias instantâneos", para quebrar o galho de ter de controlar o tráfego e lidar com civis e contrabandistas. Coisa que o soldado "pé-de-poeira" comum não é adestrado pra fazer direito...
Mas cá pra nós... Acho que hoje nós estamos muito mais bem preparados para esse tipo de missão que a 39 anos atrás... Dessa vez estamos mandando tudo o que tem direito, até a galera de Guerra Eletrônica! Quer dizer, menos os malditos helicópteros!