Exército procura culpados
General Raymundo Cerqueira concedeu uma coletiva à imprensa ontem para falar do acidente e da Operação Timbó
Os corpos dos terceiros-sargentos Alexsandro de Oliveira Sales e Antônio Carlos Duarte Angelim - que morreram afogados no domingo, dia 16, durante treinamento do Curso de Operação na Selva (COS) no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) - foram levados ontem às suas cidades de origem, Fortaleza e Rio de Janeiro, respectivamente, para que pudessem ser velados e sepultados pelas famílias, que serão indenizadas e receberão pensão.
O Ministério Público Militar acompanhará as investigações do Inquérito Policial Militar instaurado pelo Comando Militar da Amazônia (CMA). O IPM deve ficar pronto em 40 dias com as conclusões definitivas sobre as causas do acidente e ser encaminhado à auditoria.
O comandante militar da Amazônia, general Raymundo Cerqueira Filho, contou que os outros alunos, instrutores e médicos que estavam presentes no local serão ouvidos para que as causas do afogamento sejam descobertas. "Vamos avaliar o aspecto da segurança e socorro às vítimas", diz o comandante. Esta foi a primeira vez em que aconteceu um acidente com vítimas fatais durante instrução de natação do COS.
Os militares haviam se apresentado no dia 27 de junho para começar o treinamento que dura 11 semanas. Eles tinham passado pela primeira fase do curso, de exames de saúde e físicos. A segunda fase era para lhes proporcionar conhecimento prático de sobrevivência na selva, simulando situações adversas no ambiente da floresta.
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