Aí eu estou vendo que te falta um pouco de conhecimento tático e prático do uso do armamento, e também da tecnologia atual em supressores de ruído.
Você diz isso porque, com certeza, nunca teve a oportunidade de efetuar um disparo com um equipamento desta natureza, nem viu outros fazerem-no.
Mais uma vez vejo que te falta um pouco de experiência prática e conhecimento tático.
É uma pena que você tenha partido para a tentativa de desqualificar o interlocutor, ao invés de se manter no tema. Você não me conhece, nem eu te conheço. Você demonstrou, em sua apresentação em outro tópico, que tem uma tremenda necessidade de impor seu currículo, e espero que isso não seja decorrência de nehum tipo de necessidade de aceitação pelo grupo. Todos aqui são respeitados, seja ele um jogador de counter strike até um veterano operacional militar ou policial.
Tudo o que você descreveu foi encontrado pelos caçadores militares brasileiros no Haiti. O que aconteceu na realidade? Os MSG-90 que foram levados não foram usados, e só o ULTIMA RATIO trabalharam por aquelas bandas. Qual seria a restrição de desempenho das arma de repetição? Cadência de disparos? Tenho certeza que do alto de sua experiência, você já deve ter visto um bom sniper disparando essa arma, com praticamente a mesma velocidade de um usuário de arma semi-automática.Ambientes restritos não é o que você pode estar pensando (ambientes confinados, combate CQB, etc.). É o confronto em cenários onde há restrição em relação ao pleno emprego do poder de fogo disponível para a unidade militar envolvida, como por exemplo em operações de manutenção de paz, etc., onde há muitos não-combatentes no cenário, por não se tratar de conflito em larga escala, daí a necessidade de aplicação seletiva do poder de fogo, com grande vantagem para os atiradores ocultos no terreno, empregando fogo de longa distância (vulgos Snipers...) contra, por exemplo, grupos de inimigos que fazem ataques e, logo após, buscam refúgio em meio à população civil... Como eu disse, a doutrina é nova, resultante das experiências mais recentes em termos de Bósnia, Kosovo, Iraque, etc... E o que se buscou foi um armamento que desempenhasse tanto esta função como também a tradicional função de fogo a longa distância em cenários mais convencionais, coisa que o fuzil semi-automático foi capaz de fazer e o de repetição teve sérias restrições de desempenho
Eu não disse que o vídeo era do fabricante nem era propaganda...Recentemente vi um comercial e um folder da Chevrolet e comprei um Vectra...Só depois que eu usei o carro eu vi que estava f... porque o consumo era bem inferior ao informado pelo fabricante... É sempre assim, o fabricante mostra o melhor desempenho do produto em CONDIÇÕES CONTROLADAS de teste, mas só quando você usa de verdade é que você vai ver o que é verdade e o que não é...É assim com tudo, de MP3 player a caça de alto desempenho, e SEMPRE o fabricante dá uma " boa melhorada" no desempenho do produto na propaganda... Se tudo funcionasse tão bem como o propalado, não deveria haver mais mísseis anti-carro, pois os novos sistemas hard-kill eliminariam esta ameaça "em qualquer condição"; não haveria mais mísseis anti-navio, pois os sistemas de defesa de ponto são sempre "infalíveis" nas propagandas e derrubam o atacante "em qualquer condição", etc...
O que é que isso tem a ver com armas sniper. O meu pequeno conhecimento sobre esse equipamento me faz ter a certeza que se trata de material caríssimo, restrito à elite das unidades de elite, e não um feijão com arroz como você faz querer imaginar. No Brasil, só uma unidade, militar, possui esse equipamento.O uso de silenciador com munição supersônica é extremamente difundido no mundo militar atual. No policial nem tanto, à exceção de cenários CQB específicos, com informação limitada da localização dos oponentes conjugada com adversários com proteção balística ou abrigos eficazes. Hoje se utilizam silenciadores em unidades militares especiais até para as Metralhadoras Leves MINIMI, para os fuzis Barret M-82 (quer mais desgaste potencial em componentes do que a pressão de gases de um .50), para os fuzis M-4 etc.
Restrito ao assunto sniper, os operadores especializados só utilizam munição subsônica.Ninguém utiliza esta configuração com munição subsônica da forma que você esta acreditando, primeiramente porque o poder de parada de um 5,56x45mm subsônico é ridículo, assim como seu alcance, e as armas não ciclam de maneira confiável com esta munição (especialmente as metralhadoras, que tracionam pesados componentes).
Não existe munição .50 subsônica. Nem mesmo a fabricação de munição .50 MATCH chegou a um consenso.O poder de penetração e o alcance de uma munição .50 BMG, que são suas principais vantagens, com uso de munição subsônica também ficariam seriamente comprometidos, tirando-lhe a finalidade militar.
Com certeza, mas quando o desempenho é importante, podem ser usados protetores auriculares modernos, que abafam o som dos disparos e amplificam a comunicação humana, inclusive com comunicadores embutidos. Isso já existe em uso até aqui no Brasil.O interesse real e prático é reduzir os decibéis do estrondo provocado pelo disparo para que você e sua equipe não fiquem surdos nos primeiros segundos de um combate numa área edificada ou no interior de uma selva, sem que para isso tenham que recorrer a protetores auriculares
Que bom! Nem tudo é controvérsia!caso de fuzis sniper é reduzir o "report" para dificultar a localização do atirador, bem como reduzir o cone de expansão dos gases que deixam o cano, justamente para não levantar detritos ou mexer a vegetação, como você disse.
Então conta pra gente qual é a sua experiência, em disparos além de 400m, com armas com silenciador.Você diz isso porque, com certeza, nunca teve a oportunidade de efetuar um disparo com um equipamento desta natureza, nem viu outros fazerem-no. Ou talvez porque esteja assumindo que seriam utilizadas munições subsônicas. Como disse não é o caso, usam-se munições com velocidade e carga convencionais, o que, somado a tecnologia de controle de concentridade de canos, tecnologia de fixação dos dispositivos de supressão de ruídos e de alinhamento do conjunto cano/silenciador, permitem disparos de concentração praticamente homogênea com ou sem silenciador.
É impressão minha ou além de comprar carro por folheto do fabricante você também acredita nos folhetos das empresas de armas? Ou você esteve presente aos testes do USArmy?Não sei se você observou a foto que postei do M-110: aquela protuberância toda à frente do guarda-mão é o silenciador, que inclusive envolve a parte exposta do cano. Aquela pecinha preta em forma de barra, logo à frente e abaixo do intensificador de imagens acoplado à luneta, é o mecanismo de fixação do silenciador. Este conjunto foi desenhado para ser utilizado com a munição M118LR, que é a munição padrão dos EUA para fogo de longo alcance, sendo a mesma com velocidade e pressão convencionais para o calibre, ou seja, não subsônica. O sistema M-110 SASS passou por testes de aceitação onde deveria superar o sistema em uso na época, o M-24 Sniper System, em todos so quesitos, inclusive precisão a 1000 Jardas (914m). O M-110 passou em todas as provas e está em produção para substituir o M-24. Então, ou você está certo, ou o Exército Norte-Americano acredita em Papai Noel e outras lendas, como você colocou...
É muito prático contar que o inimigo sempre estará em número fixo. Essa sua esquadra, é de navios, ou seria uma tentativa de tradução da palavra squad?Após o 2º impacto, 50% de uma esquadra de tiro estaria fora de combate, e após o terceiro impacto, 75% dos combatentes estariam fora de combate...Não sei, mas para mim parece bom: você derruba 3 e só um foge e se abriga... Aí faz o quê? Reza para o Sniper desistir e ir embora...Isso se tiver algum lugar EXTREMAMENTE próximo, onde ele possa se abrigar. E se ele souber de que direção ele deve estar protegido...
Exemplo confuso! O marksmen não fica necessariamente preso ao GC, se lhe for determinado que ´´negue`` uma determinada área ao inimigo.Um marksmen é parte de um GC: são muitos elementos para se esconderem. Esta tática só tem valia se o inimigo não detectar o oponente e se fosse empregado somente o tiro de precisão. Aí, no caso, os Marksmen do GC ficam engajando os alvos e o resto do GC, os granadeiros, metralhadores, esclarecedores, comandante fazem o quê? Ficam olhando? Ou abrem fogo e denunciam a direção dos disparos? E se a força engajada tiver reforços? Nove caras "dando no pé" são bem mais fáceis de serem "espotados" do que uma dupla "steath" de caçadores...
Se for observada a regra de um disparo, movimentação, move, shoot, move.A localização de um Sniper não é nada simples nem em campo aberto e com vegetação baixa, quanto mais em ambientes urbanos, montanhosos ou de vegetação alta
Não, esse é o teste de operações especiais, pois o sniper comum não é equipado nem treinado com armas com silenciador.Não tenho como te demonstrar isso, mas já que você assiste vídeos, procure um que mostre o exame de qualificação dos Snipers do US Army. São efetuados disparos a até 30m da posição dos instrutores, em um alvo por eles observado, sendo que estes instrutores são Snipers e Spotters altamente qualificados (afinal são os instrutores) e o instruendo só passa e é qualificado se não for detectado por seus instrutores, que normalmente estão em posição mais elevada, calmamente sentados e observado a área de deslocamento e disparo dos instruendos com um binóculo, ou seja, uma situação bem diferente do combate...
Com certeza, mas no mundo real, só 1% dos snipers tem armas com silenciador.E, para desmistificar o que você disse, o caçador só consegue computar a distância do atirador inimigo se ele ouvir o estalo supersônico do projétil passando próximo E TAMBÉM o estampido do disparo, pois a distância do disparo é resultado da diferença de tempo entre o estalo supersônico e o estampido do disparo multiplicado pela velocidade do som registrada na altitude e na temperatura em que você se encontra...daí a vantagem de usar o silenciador,
Claro, se ele estiver visível...Além do mais, tática e doutrinariamente falando, se há um caçador em meio ao grupo inimigo (identificável pelo equipamento e até a postura diferenciados), ele é o alvo primário...
O sniper vai ficar esperando, é isso?Ué, você não disse que o grupo iria se abrigar ao primeiros impactos? Só se eles tiverem escudos táticos nível 3 (que são levíssimos, em torno de 15kg) para poderem se abrigar e ainda perseguirem o atirador...
Mais uma vez Alexandre, o ideal passa longe do real.O uso de shooting mats e de silenciador permitem que se "dome" o cone de gases, fazendo que ele não produza um "report" visível... Como disse, esta é mais uma finção do silenciador empregado com munição convencional, reduzir TODAS AS FORMAS de "report", não só o som, mas também o clarão, o sopro e a fumaça...
O preço. Como sabemos, as armas de precisão européias são muito mais caras que as similares norte-americanas.Qual o problema de comparar uma arma euroéia com uma americana?
Compare com um rifle semi-automático europeu.Comparar o M-110 (representado pelo similar Mk.11) e o AW é comparar fuzis que apresentam o que há de melhor em termos de material e técnica construtiva empregada nos canos, qualidade de acabamento dos componentes e valor de inovação tecnológica agregada ao produto: não são diferentes, são absolutamente equivalentes, dentro de suas respectivas categorias.
Serve ou não serve?Quanto a ser Sniper e CQB, não disse em momento algum que seria o caso e nem concebo um M-110 sendo usado nesta função...
Exatamente, a essência do sniper não se modificou, nem mesmo com emprego do silenciador.Eu acho difícil numa situação que dois exércitos com poder equilibrado, um atirador possa eliminar uma esquadra inteira sem colocar o pescoço em risco, porque dificilmente um GC vai atuar separado e sem cobertura ou apoio de fogo. Mesmo se esse GC estivesse fazendo um reconhecimento, ou se fosse num combate a localidade, no mínimo ele teria apoio dos fogos da companhia. Na minha opinião, se for possível identificar a direção geral do atirador dá para anular o atirador utilizando um grande volume de fogos, ou para deixar esse atirador aferrado no terreno e envolve-lo pelas outras frações.