Atirador de Elite do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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A.K. for T-7
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#286 Mensagem por A.K. for T-7 » Seg Jul 10, 2006 11:06 pm

Sniper escreveu:Imagem

CT do EB com G-36... :shock:

Não sabia que o EB usava a G-36... :roll: :lol: :D


Pois é, o DPF esta comprando G36C e G36K para substituir nossos M-4... Devo receber o meu em breve, he he he... Não é um AN-94, mas... é o melhor que o ocidente tem a oferecer (junto com o também da H&K, o HK416)... Quando chegar o meu vou postar umas fotos...




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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Túlio
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#287 Mensagem por Túlio » Seg Jul 10, 2006 11:07 pm

E eu vou chorar de inveja...buáááááááááá´...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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#288 Mensagem por Pablo Maica » Seg Jul 10, 2006 11:20 pm

Atiradores do EB treinando com os FN:
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Um abraço e t+ :D




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rodrigo
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#289 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 11, 2006 10:38 am

Os veteranos Parker Hale dos FN já estão abrindo o bico. Estão falando em substituir pelo SIG SSG 3000.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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#290 Mensagem por A.K. for T-7 » Ter Jul 11, 2006 12:14 pm

rodrigo escreveu:Os veteranos Parker Hale dos FN já estão abrindo o bico. Estão falando em substituir pelo SIG SSG 3000.


Em termos de 7,62x51mm a tendência agora é partir para os semi-automáticos, que já atingiram uma maturidade tecnológica que os coloca em condições de igualdade no quesito precisão, superando os de repetição no quesito velocidade de engajamento de múltiplos alvos...

Os EUA estão substituindo os M-24 pelos novos M-110 SASS (Semi-Automatic Sniper System), que nada mais são que os Knight SR-25 mais "fuçados" ainda... Israel já está usando o SR-25 como sniper 7,62 padrão desde 2002... a idéia é substituir TODOS os outros modelos em uso: Galil Sniper, M-14, M-21, M-24, M-40, SIG SSG3000, SIG Blaser e Mauser 66...

Para os FN faria sentido, já que os mesmos usam o M-16A2... O M-110 é um SR-25 melhorado, que por sua vez é um AR-10 "tunado", que por sua vez é um M-16 "bombado"... muitos componentes em comum, treinamento e compreensão do mecanismo de funcionamento de forma unificada, procedimentos de uso, manutenção e saneamento de panes idênticos, etc...

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Notem que o fuzil todo e seus acessórios (luneta, carregadores e silenciador) vêm na cor "earth brown"...







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#291 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 11, 2006 2:16 pm

Em termos de 7,62x51mm a tendência agora é partir para os semi-automáticos, que já atingiram uma maturidade tecnológica que os coloca em condições de igualdade no quesito precisão, superando os de repetição no quesito velocidade de engajamento de múltiplos alvos...
O engajamento de alvos múltiplos seria função do marksmen, da forma como você colocou. Mas o sniper não opera com engajamentos rápidos e múltiplos, até porque seria fatal, com o ruído e o deslocamento de detritos, a posição do sniper seria localizada fácil. Além do mais, ainda não existe arma de melhor custo benefício, em matéria de precisão, do um bom fuzil aferrolhado.




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#292 Mensagem por Sniper » Ter Jul 11, 2006 2:18 pm

Alexandre Beraldi escreveu:
Sniper escreveu:Imagem

CT do EB com G-36... :shock:

Não sabia que o EB usava a G-36... :roll: :lol: :D


Pois é, o DPF esta comprando G36C e G36K para substituir nossos M-4... Devo receber o meu em breve, he he he... Não é um AN-94, mas... é o melhor que o ocidente tem a oferecer (junto com o também da H&K, o HK416)... Quando chegar o meu vou postar umas fotos...


Como assim? O amigo comprou uma G-36 ou você é da PF ? :lol: :D :shock:

Abraço!




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#293 Mensagem por A.K. for T-7 » Ter Jul 11, 2006 2:50 pm

rodrigo escreveu:O engajamento de alvos múltiplos seria função do marksmen, da forma como você colocou. Mas o sniper não opera com engajamentos rápidos e múltiplos, até porque seria fatal, com o ruído e o deslocamento de detritos, a posição do sniper seria localizada fácil.(*1) Além do mais, ainda não existe arma de melhor custo benefício, em matéria de precisão, do um bom fuzil aferrolhado(*2).


*1= A doutrina atualizada para o Sniper em sua função anti-pessoal (Cal. 7,62x51mm) prevê o engajamento de múltiplos alvos em cenários urbanos e em ambientes restritos, tirando vantagem, por exemplo, da reverberação que o som tem nas construções, "camuflando" a direção do disparo e dificultando a localização do atirador até mesmo para os SDS eletrônicos com múltiplos canais de som (Sniper Detection System). Além do mais, o M-110 SASS possui um excelente silenciador da própria KAC que esconde muito bem o local do disparo, deixando somente o estalo supersônico do projétil como fonte de som, o qual só é percebido pelo alvo quando o projétil passa próximo a ele (mesmo porque se atingi-lo, não adianta mais saber de onde veio o som, a não ser que você queira contar para São Pedro...), desta maneira múltiplos disparos podem ser efetuados a grande velocidade sem comprometimento da posição ( o sistema é feito para ser utilizado desta forma em alcances de 400 a 1000m com munição M118LR), sendo possível colocar fora de combate uma esquadra de tiro inteira e "vazar"... O sistema também é ideal para os combates contra guerrilheiros/insurgentes/terroristas em combates assimétricos, nos quais um Sniper Team bem posicionado pode "selar" um grande número de quarteirões em uma cidade, um passagem entre montanhas ou o vale de um rio, causando grande número de baixas nos contingentes que tentam atravessar estes locais cobertos...Além do mais, localizar um Sniper, mesmo em campo relativamente aberto e com a arma sem silenciador não é uma tarefa nada fácil, a menos que você esteja olhando exatamente para o local onde ele se encontra no momento do disparo. E se você estiver olhando e o Sniper disparar, é porque você era o alvo, aí, 1 a 1,5 segundos depois (tempo de vôo do projétil), não vai adiantar nada você ter visto...No mais, se a base de tiro permitia o deslocamento de detritos, vegetação ou outros "give ups", é porque o Sniper é recruta e tem que se dar mal mesmo para aprender!!!

Um bom fuzil aferrolhado, Accuracy International Artic Warfare (AW) com cano de 26 polegadas e calibre 7,62x51mm, na minha opinião o melhor de sua classe = US$ 4.400,00 (só a arma)
Um bom fuzil semi-auto, Knight's Armament Corp. Mk.11 Mod.0 com cano de 24 polegadas (que é o SR-25 usado pelos SEAL) = US$ 5.300,00 (só a arma)
São ferramentas excelentes e equivalentes, construídas e destinadas ao uso por um Sniper... e a diferença de preço não é tão grande assim. Mas o potencial de emprego é bem diferente...




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#294 Mensagem por A.K. for T-7 » Ter Jul 11, 2006 2:53 pm

Sniper escreveu:
Alexandre Beraldi escreveu:
Sniper escreveu:Imagem

CT do EB com G-36... :shock:

Não sabia que o EB usava a G-36... :roll: :lol: :D


Pois é, o DPF esta comprando G36C e G36K para substituir nossos M-4... Devo receber o meu em breve, he he he... Não é um AN-94, mas... é o melhor que o ocidente tem a oferecer (junto com o também da H&K, o HK416)... Quando chegar o meu vou postar umas fotos...


Como assim? O amigo comprou uma G-36 ou você é da PF ? :lol: :D :shock:

Abraço!


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#295 Mensagem por Guerra » Ter Jul 11, 2006 3:14 pm

Alexandre Beraldi escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
Piffer escreveu:Vou discordar de você.

A missão ficou relegada às operações especiais. Quando comandei o Pelopes em Cáceres, o nosso atirador treinava no mínimo a cada duas semanas. Não é o suficiente para ser um excelente atirador, mas o diferencial é que era um cabo bastante experiente, com 12 anos de serviço, que eu tinha confiança em deixar isolado.

http://lidiofin.blogsome.com/2005/09/07 ... rto-indio/

Hoje, a questão está sendo retomada e a doutrina está sendo desenvolvida e as relíquias serão usadas.

Abraços,


Concordo com vc, não é necessário que um EV aprenda a usar este tipo de equipamento (mesmo que seja siples) pelo fato de ser desligado no final do ano. Mas o fato é que as miras mensionadas não são usadas por ninguem, nem pelo PELOPS do qual servi. Seu pelotão com certaza estava mais proocupado com um melhor preparo profissional, coisas que não vi durante meu ano de serviço. A falta de conhecimento demosntrada pelo comando do esquadrão foi uma das causa que levaram a desistir de ma carreira militar, mesmo acreditando não ser isto uma constancia no EB.


Agora voces chegaram num ponto interessante. Quando eu era do PELOPES, o pelotão tinha atiradores. Mesmo com todas essas dificuldades (material, falta de apoio dos comandantes), memso não tendo nenhum manual doutrinário nós empregavamos os atiradores em quase toda missão. E essa necessidade de se ter o caçador (que eu vejo que não era só no meu pelotão) nunca chegou ao Escalão Superior. Essa experiencia (ainda que fosse modesta) que todos vivemos ficou perdida no tempo.
Isso é um erro grave no EB. Nos simplesmente não temos uma escola que aproveita 100% da experincia dos quadros.
Quando eu fui fazer o CAS, numa prova foi criado um caso tatico e eu coloquei um atirador para apoiar a progressão do pelotão e o instrutor me tirou duas gaivotas, quando eu ponderei as gaivotas ele simplesmente disse que não era doutrinário, ou seja, tudo que eu tinha vivido, a minha experiencia não valia nada na escola.


É SGT GUERRA, vc tocou num ponto interssante. No EB, assim como em outros ramos das FFAA e Auxiliares, tem muito "carreirista" que vai para ser instrutor de uma escola de formação porque conta ponto no currículo. Aí chega lá e não acrescenta nada porque não quer saber de nada, só faz o M1 A1 do manual redigido com base nas experiências de combate da FEB!!!
Você fez o certo e o atual e se este avaliador tivesse cérebro deveria tentar analisar os benefícios de sua inovação tática. Aliás não precisava nem de cérebro, bastava um par de olhos e um pouco de interesse me ler a literatura especializada internacional e copiar mesmo o que está sendo feio lá fora e dando certo. E não me venham falar que nem tudo o que se faz lá fora serve para nós: é uma expressão muito genérica e adorada pelos preguiçosos de plantão que não tem paciência de fazer exercícios táticos para verificar a aplicabilidade da nova doutrina. Já vi fulano falar "isso não serve para nós" e quatro anos depois encontrei-o dando instrução do assunto como se fosse a maior novidade e a revolução que faltava em termos de tática CQB...
Você devia falar para a sumidade que disse a baboseira que "não era doutrinário" ir estudar um pouco e acrescentar algo de novo na instrução, perguntando para ele o seguinte porque a uma das mais novas tendências em termos de estruturação de um GC é a incorporação de um "Designated Marksman" (DM), ou atirador de escol, por esquadra de tiro? Este atirador de escol é equipado com o Fuzil de Assalto padrão do GC dotado de mira ótica com 3 a 4 aumentos (a mais usada é a Trijicon ACOG) e um bipé, com várias funções táticas, entre elas, por exemplo, a "otimização do fogo supressivo" num assalto a uma posição fixa: o metralhador do GC (FAP no caso do EB, e MINIMI no resto do mundo civilizado) estabelece a base de fogo, dando cobertura ao avanço, enquanto o DM, aproveitando-se desta cobertura, elimina combatentes mal abrigados, operadores de armas de emprego coletivo, etc... Só um exemplo dum negócio que tem um manual de mais de 100 páginas para todos os cenários e terrenos...
Nas FFAA dos EUA já há um DM por squad, que é nossa esquadra, armado de M16A4 com ACOG e bipé Harris mod. S (no US ARMY, Marines, etc., geral mesmo), no Exército Israelense, onde começou a tendência nas unidades de Infantaria Blindada há mais de 10 anos como forma de a tropa desembarcada defender as VBTP de emboscadas com RPGs, todas as esquadras de todas as Unidades de Infantaria, inclusive da reserva, tem um DM. No Exército Inglês, Australiano, Sueco e no Canadense usam-se DM nas esquadras...No Exército Francês e no Russo usam-se duplas de Caçadores (Snipers) em nível de pelotão, integrantes do Grupo de Armas de Apoio do pelotão...Coincidentemente TODOS os Exércitos de vulto que estão em combate ou viram combate recente têm Caçadores ou atiradores de escol em nível de pelotão ou abaixo...Só no EB que não tem porque não é doutrinário!!! Vamos falar sério!!! O nome disso é preguiça de ler, preguiça de estudar, preguiça de inovar e preguiça de treinar!!!


Beraldi, eu não tinha visto esse seu comentário.
O problema do excesso de zelo do EB com a doutrina é falta de ousadia, e principalmente acomodação.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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#296 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 11, 2006 7:18 pm

A doutrina atualizada para o Sniper em sua função anti-pessoal (Cal. 7,62x51mm) prevê o engajamento de múltiplos alvos em cenários urbanos e em ambientes restritos
Não entendi ambientes restritos?

da reverberação que o som tem nas construções, "camuflando" a direção do disparo e dificultando a localização do atirador até mesmo para os SDS eletrônicos com múltiplos canais de som (Sniper Detection System).
Recentemente vi um vídeo do teste do sistema de detecção norte-americano, e ele detecta em qualquer condição.

Além do mais, o M-110 SASS possui um excelente silenciador da própria KAC que esconde muito bem o local do disparo, deixando somente o estalo supersônico do projétil como fonte de som
Não se usa o silenciador com munição supersônica, perde metade da eficiência, com desgaste prematuro do mesmo, devido à ação dos gases.

desta maneira múltiplos disparos podem ser efetuados a grande velocidade sem comprometimento da posição ( o sistema é feito para ser utilizado desta forma em alcances de 400 a 1000m com munição M118LR), sendo possível colocar fora de combate uma esquadra de tiro inteira e "vazar"
Disparos entre 400 a 1000m, com arma com silenciador é lenda. Ou propaganda do fabricante.

sendo possível colocar fora de combate uma esquadra de tiro inteira e "vazar"
Em uma situação de conflito, com o inimigo alerta, após o 2º ou terceiro impacto, todos estarão abrigados.

O sistema também é ideal para os combates contra guerrilheiros/insurgentes/terroristas em combates assimétricos, nos quais um Sniper Team bem posicionado pode "selar" um grande número de quarteirões em uma cidade, um passagem entre montanhas ou o vale de um rio, causando grande número de baixas nos contingentes que tentam atravessar estes locais cobertos
Esse sim seria uma função perfeita, mas para o marksmen.

Além do mais, localizar um Sniper, mesmo em campo relativamente aberto e com a arma sem silenciador não é uma tarefa nada fácil, a menos que você esteja olhando exatamente para o local onde ele se encontra no momento do disparo.
Não. A localização não é difícil, e se houver um caçador presente, ele calcula com facilidade a distância do atirador, só com o som.

E se você estiver olhando e o Sniper disparar, é porque você era o alvo, aí, 1 a 1,5 segundos depois (tempo de vôo do projétil), não vai adiantar nada você ter visto..
Não necessariamente, o grupo irá atrás do atirador.

No mais, se a base de tiro permitia o deslocamento de detritos, vegetação ou outros "give ups", é porque o Sniper é recruta e tem que se dar mal mesmo para aprender!!!
Nem em estande de tiro limpo é fácil disparar um rifle sem levantar detritos, imagine em combate, onde na maioria das vezes o local não é o ideal.

Um bom fuzil aferrolhado, Accuracy International Artic Warfare (AW) com cano de 26 polegadas e calibre 7,62x51mm, na minha opinião o melhor de sua classe = US$ 4.400,00 (só a arma)
Um bom fuzil semi-auto, Knight's Armament Corp. Mk.11 Mod.0 com cano de 24 polegadas (que é o SR-25 usado pelos SEAL) = US$ 5.300,00 (só a arma)
São ferramentas excelentes e equivalentes, construídas e destinadas ao uso por um Sniper... e a diferença de preço não é tão grande assim. Mas o potencial de emprego é bem diferente...
Você está comparando uma arma européia com uma americana. Um top de linha com uma arma mediana. Além do mais, a MK 11 é uma carabina, e tem as limitações desse tipo de arma para o tiro de precisão. Além do mais, muito tem se discutido sobre armas que são ´´sniper`` e CQB ao mesmo tempo.

A realidade brasileira é outra, é de AGLC. Armas com valor acima de U$ 1.000 só aos grupos de operações especiais, em pequeno número.




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Carlos Mathias

#297 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jul 11, 2006 9:43 pm

Acho que ainda não nasceu o substituto do bom e velho fuzil de ferrolho no tiro de precisão. Precisão, Não serve mais ou menos, bom, quase tão bom quanto. Dizem que um PSG-1 é tão bom quanto, mas o preço é cruel, se não me engano, mais de U$10000. :?




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#298 Mensagem por Túlio » Ter Jul 11, 2006 9:49 pm

Carlos Mathias escreveu:Acho que ainda não nasceu o substituto do bom e velho fuzil de ferrolho no tiro de precisão. Precisão, Não serve mais ou menos, bom, quase tão bom quanto. Dizem que um PSG-1 é tão bom quanto, mas o preço é cruel, se não me engano, mais de U$10000. :?


Mas o que é ser 'tão bom quanto', hein, cupincha? Ser igualmente preciso? Mas e o peso, num conta não? Um PSG pesa quase nove quilos - manuseei, [032] sem atirar [032] um exemplar do GATE, numa operação no PCPA - e aquilo é enorme e pesa pra burro, POWS!

Fico mesmo é com o que postaste e pus em negrito... :wink:

Ah, last but not least: FLANKER 4ever!!!




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#299 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Jul 12, 2006 5:01 pm

rodrigo escreveu:
A doutrina atualizada para o Sniper em sua função anti-pessoal (Cal. 7,62x51mm) prevê o engajamento de múltiplos alvos em cenários urbanos e em ambientes restritos
Não entendi ambientes restritos?

Ambientes restritos não é o que você pode estar pensando (ambientes confinados, combate CQB, etc.). É o confronto em cenários onde há restrição em relação ao pleno emprego do poder de fogo disponível para a unidade militar envolvida, como por exemplo em operações de manutenção de paz, etc., onde há muitos não-combatentes no cenário, por não se tratar de conflito em larga escala, daí a necessidade de aplicação seletiva do poder de fogo, com grande vantagem para os atiradores ocultos no terreno, empregando fogo de longa distância (vulgos Snipers...) contra, por exemplo, grupos de inimigos que fazem ataques e, logo após, buscam refúgio em meio à população civil... Como eu disse, a doutrina é nova, resultante das experiências mais recentes em termos de Bósnia, Kosovo, Iraque, etc... E o que se buscou foi um armamento que desempenhasse tanto esta função como também a tradicional função de fogo a longa distância em cenários mais convencionais, coisa que o fuzil semi-automático foi capaz de fazer e o de repetição teve sérias restrições de desempenho

da reverberação que o som tem nas construções, "camuflando" a direção do disparo e dificultando a localização do atirador até mesmo para os SDS eletrônicos com múltiplos canais de som (Sniper Detection System).
Recentemente vi um vídeo do teste do sistema de detecção norte-americano, e ele detecta em qualquer condição.

Recentemente vi um comercial e um folder da Chevrolet e comprei um Vectra...Só depois que eu usei o carro eu vi que estava f... porque o consumo era bem inferior ao informado pelo fabricante... É sempre assim, o fabricante mostra o melhor desempenho do produto em CONDIÇÕES CONTROLADAS de teste, mas só quando você usa de verdade é que você vai ver o que é verdade e o que não é...É assim com tudo, de MP3 player a caça de alto desempenho, e SEMPRE o fabricante dá uma " boa melhorada" no desempenho do produto na propaganda... Se tudo funcionasse tão bem como o propalado, não deveria haver mais mísseis anti-carro, pois os novos sistemas hard-kill eliminariam esta ameaça "em qualquer condição"; não haveria mais mísseis anti-navio, pois os sistemas de defesa de ponto são sempre "infalíveis" nas propagandas e derrubam o atacante "em qualquer condição", etc...

Além do mais, o M-110 SASS possui um excelente silenciador da própria KAC que esconde muito bem o local do disparo, deixando somente o estalo supersônico do projétil como fonte de som
Não se usa o silenciador com munição supersônica, perde metade da eficiência, com desgaste prematuro do mesmo, devido à ação dos gases.

Aí eu estou vendo que te falta um pouco de conhecimento tático e prático do uso do armamento, e também da tecnologia atual em supressores de ruído. O uso de silenciador com munição supersônica é extremamente difundido no mundo militar atual. No policial nem tanto, à exceção de cenários CQB específicos, com informação limitada da localização dos oponentes conjugada com adversários com proteção balística ou abrigos eficazes. Hoje se utilizam silenciadores em unidades militares especiais até para as Metralhadoras Leves MINIMI, para os fuzis Barret M-82 (quer mais desgaste potencial em componentes do que a pressão de gases de um .50), para os fuzis M-4 etc. Ninguém utiliza esta configuração com munição subsônica da forma que você esta acreditando, primeiramente porque o poder de parada de um 5,56x45mm subsônico é ridículo, assim como seu alcance, e as armas não ciclam de maneira confiável com esta munição (especialmente as metralhadoras, que tracionam pesados componentes). O poder de penetração e o alcance de uma munição .50 BMG, que são suas principais vantagens, com uso de munição subsônica também ficariam seriamente comprometidos, tirando-lhe a finalidade militar. A finalidade do uso de silenciador em armas militares é tão somente dificultar a localização do atirador, pois você vai perceber somente o estalo supersônico, que é praticamente omnidirecional para o alvo, e facilitar a comunicação entre os componentes da unidade, sem restringir-lhes a capacidade de percepção auditiva. A idéia de matar o oponente fazendo somente aquele barulhinho de espingarda de chumbinho é coisa de filme (ou de propaganda de empresa de silenciador, que os mostra sempre com munição subsônica). O interesse real e prático é reduzir os decibéis do estrondo provocado pelo disparo para que você e sua equipe não fiquem surdos nos primeiros segundos de um combate numa área edificada ou no interior de uma selva, sem que para isso tenham que recorrer a protetores auriculares, no caso de armas de combate como fuzis e metralhadoras; e no caso de fuzis sniper é reduzir o "report" para dificultar a localização do atirador, bem como reduzir o cone de expansão dos gases que deixam o cano, justamente para não levantar detritos ou mexer a vegetação, como você disse.

desta maneira múltiplos disparos podem ser efetuados a grande velocidade sem comprometimento da posição ( o sistema é feito para ser utilizado desta forma em alcances de 400 a 1000m com munição M118LR), sendo possível colocar fora de combate uma esquadra de tiro inteira e "vazar"
Disparos entre 400 a 1000m, com arma com silenciador é lenda. Ou propaganda do fabricante.

Você diz isso porque, com certeza, nunca teve a oportunidade de efetuar um disparo com um equipamento desta natureza, nem viu outros fazerem-no. Ou talvez porque esteja assumindo que seriam utilizadas munições subsônicas. Como disse não é o caso, usam-se munições com velocidade e carga convencionais, o que, somado a tecnologia de controle de concentridade de canos, tecnologia de fixação dos dispositivos de supressão de ruídos e de alinhamento do conjunto cano/silenciador, permitem disparos de concentração praticamente homogênea com ou sem silenciador. Não sei se você observou a foto que postei do M-110: aquela protuberância toda à frente do guarda-mão é o silenciador, que inclusive envolve a parte exposta do cano. Aquela pecinha preta em forma de barra, logo à frente e abaixo do intensificador de imagens acoplado à luneta, é o mecanismo de fixação do silenciador. Este conjunto foi desenhado para ser utilizado com a munição M118LR, que é a munição padrão dos EUA para fogo de longo alcance, sendo a mesma com velocidade e pressão convencionais para o calibre, ou seja, não subsônica. O sistema M-110 SASS passou por testes de aceitação onde deveria superar o sistema em uso na época, o M-24 Sniper System, em todos so quesitos, inclusive precisão a 1000 Jardas (914m). O M-110 passou em todas as provas e está em produção para substituir o M-24. Então, ou você está certo, ou o Exército Norte-Americano acredita em Papai Noel e outras lendas, como você colocou...

sendo possível colocar fora de combate uma esquadra de tiro inteira e "vazar"
Em uma situação de conflito, com o inimigo alerta, após o 2º ou terceiro impacto, todos estarão abrigados.

Após o 2º impacto, 50% de uma esquadra de tiro estaria fora de combate, e após o terceiro impacto, 75% dos combatentes estariam fora de combate...Não sei, mas para mim parece bom: você derruba 3 e só um foge e se abriga... Aí faz o quê? Reza para o Sniper desistir e ir embora...Isso se tiver algum lugar EXTREMAMENTE próximo, onde ele possa se abrigar. E se ele souber de que direção ele deve estar protegido...

O sistema também é ideal para os combates contra guerrilheiros/insurgentes/terroristas em combates assimétricos, nos quais um Sniper Team bem posicionado pode "selar" um grande número de quarteirões em uma cidade, um passagem entre montanhas ou o vale de um rio, causando grande número de baixas nos contingentes que tentam atravessar estes locais cobertos
Esse sim seria uma função perfeita, mas para o marksmen.

Um marksmen é parte de um GC: são muitos elementos para se esconderem. Esta tática só tem valia se o inimigo não detectar o oponente e se fosse empregado somente o tiro de precisão. Aí, no caso, os Marksmen do GC ficam engajando os alvos e o resto do GC, os granadeiros, metralhadores, esclarecedores, comandante fazem o quê? Ficam olhando? Ou abrem fogo e denunciam a direção dos disparos? E se a força engajada tiver reforços? Nove caras "dando no pé" são bem mais fáceis de serem "espotados" do que uma dupla "steath" de caçadores...

Além do mais, localizar um Sniper, mesmo em campo relativamente aberto e com a arma sem silenciador não é uma tarefa nada fácil, a menos que você esteja olhando exatamente para o local onde ele se encontra no momento do disparo.
Não. A localização não é difícil, e se houver um caçador presente, ele calcula com facilidade a distância do atirador, só com o som.

Mais uma vez vejo que te falta um pouco de experiência prática e conhecimento tático. A localização de um Sniper não é nada simples nem em campo aberto e com vegetação baixa, quanto mais em ambientes urbanos, montanhosos ou de vegetação alta... Não tenho como te demonstrar isso, mas já que você assiste vídeos, procure um que mostre o exame de qualificação dos Snipers do US Army. São efetuados disparos a até 30m da posição dos instrutores, em um alvo por eles observado, sendo que estes instrutores são Snipers e Spotters altamente qualificados (afinal são os instrutores) e o instruendo só passa e é qualificado se não for detectado por seus instrutores, que normalmente estão em posição mais elevada, calmamente sentados e observado a área de deslocamento e disparo dos instruendos com um binóculo, ou seja, uma situação bem diferente do combate... E, para desmistificar o que você disse, o caçador só consegue computar a distância do atirador inimigo se ele ouvir o estalo supersônico do projétil passando próximo E TAMBÉM o estampido do disparo, pois a distância do disparo é resultado da diferença de tempo entre o estalo supersônico e o estampido do disparo multiplicado pela velocidade do som registrada na altitude e na temperatura em que você se encontra...daí a vantagem de usar o silenciador, pois camuflando o estampido do disparo você impede o cálculo da distância do tiro... Além do mais, tática e doutrinariamente falando, se há um caçador em meio ao grupo inimigo (identificável pelo equipamento e até a postura diferenciados), ele é o alvo primário...

E se você estiver olhando e o Sniper disparar, é porque você era o alvo, aí, 1 a 1,5 segundos depois (tempo de vôo do projétil), não vai adiantar nada você ter visto..
Não necessariamente, o grupo irá atrás do atirador.

Ué, você não disse que o grupo iria se abrigar ao primeiros impactos? Só se eles tiverem escudos táticos nível 3 (que são levíssimos, em torno de 15kg) para poderem se abrigar e ainda perseguirem o atirador... :D

No mais, se a base de tiro permitia o deslocamento de detritos, vegetação ou outros "give ups", é porque o Sniper é recruta e tem que se dar mal mesmo para aprender!!!
Nem em estande de tiro limpo é fácil disparar um rifle sem levantar detritos, imagine em combate, onde na maioria das vezes o local não é o ideal.

A função do Sniper é achar a posição e o terreno ideal para o disparo, independentemente do tempo necessário para isso. Se as condições não forem ideais ele não age, pois perde sua vantagem tática. O uso de shooting mats e de silenciador permitem que se "dome" o cone de gases, fazendo que ele não produza um "report" visível... Como disse, esta é mais uma finção do silenciador empregado com munição convencional, reduzir TODAS AS FORMAS de "report", não só o som, mas também o clarão, o sopro e a fumaça...

Um bom fuzil aferrolhado, Accuracy International Artic Warfare (AW) com cano de 26 polegadas e calibre 7,62x51mm, na minha opinião o melhor de sua classe = US$ 4.400,00 (só a arma)
Um bom fuzil semi-auto, Knight's Armament Corp. Mk.11 Mod.0 com cano de 24 polegadas (que é o SR-25 usado pelos SEAL) = US$ 5.300,00 (só a arma)
São ferramentas excelentes e equivalentes, construídas e destinadas ao uso por um Sniper... e a diferença de preço não é tão grande assim. Mas o potencial de emprego é bem diferente...
Você está comparando uma arma européia com uma americana. Um top de linha com uma arma mediana. Além do mais, a MK 11 é uma carabina, e tem as limitações desse tipo de arma para o tiro de precisão. Além do mais, muito tem se discutido sobre armas que são ´´sniper`` e CQB ao mesmo tempo.

Qual o problema de comparar uma arma euroéia com uma americana? Ou asiática, etc.? Todo mundo não compara o M-16 com o AK-47? Ou a Colt e a Hk, etc.? Não há problema nenhum em estabelecer comparações de desempenho de ferramentas que são destindas a uma mesma tarefa, alíás é a essência das licitações e testes... Quanto a dizer que uma é top e outra mediana, é um pouco de falta de conhecimento acerca do desempenho e qualidade de fabricação destas armas... Comparar o M-110 (representado pelo similar Mk.11) e o AW é comparar fuzis que apresentam o que há de melhor em termos de material e técnica construtiva empregada nos canos, qualidade de acabamento dos componentes e valor de inovação tecnológica agregada ao produto: não são diferentes, são absolutamente equivalentes, dentro de suas respectivas categorias.
Quanto aos valores, só pus o preço de uma MK.11 Mod.0 porque não tenho o preço de um M-110 e, considerando o fato de que a diferença reside apenas no comprimento de cano e no acabamento, bem como que os números de produção do M-110 são mais elevados, pode-se chegar a conclusão que o valor real de ambas é extremamente parecido, daí a extração de seu valor para servir de base de comparação com o valor de um fuzil de repetição de valor conhecido... Aliás o que estava discutindo aqui era só o preço, não se era americano, alemão ou japonês, pois isso não interessa, o que interessa é se desempenha bem o papel para o qual foi projetado.
Quanto a ser Sniper e CQB, não disse em momento algum que seria o caso e nem concebo um M-110 sendo usado nesta função...


A realidade brasileira é outra, é de AGLC. Armas com valor acima de U$ 1.000 só aos grupos de operações especiais, em pequeno número.

É pensando desta forma, você tem razão: nossa realidade é AGLC, MD-97, Corveta Barroso desarmada, Mirage 2000 usado e desarmado, Leopard 1... Outros países, como o Chile, por exemplo, pensam diferente: AW, Sig 551, fragatas com mísseis Standard e Harpoon, F-16 Block52, Leopard 2, etc...

desculpe o post longo, mas precisava esclarecer tudo...




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#300 Mensagem por Guerra » Qui Jul 13, 2006 11:13 am

Em uma situação de conflito, com o inimigo alerta, após o 2º ou terceiro impacto, todos estarão abrigados.

Após o 2º impacto, 50% de uma esquadra de tiro estaria fora de combate, e após o terceiro impacto, 75% dos combatentes estariam fora de combate...Não sei, mas para mim parece bom: você derruba 3 e só um foge e se abriga... Aí faz o quê? Reza para o Sniper desistir e ir embora...Isso se tiver algum lugar EXTREMAMENTE próximo, onde ele possa se abrigar. E se ele souber de que direção ele deve estar protegido...


Citação:
O sistema também é ideal para os combates contra guerrilheiros/insurgentes/terroristas em combates assimétricos, nos quais um Sniper Team bem posicionado pode "selar" um grande número de quarteirões em uma cidade, um passagem entre montanhas ou o vale de um rio, causando grande número de baixas nos contingentes que tentam atravessar estes locais cobertos

Esse sim seria uma função perfeita, mas para o marksmen.


Um marksmen é parte de um GC: são muitos elementos para se esconderem. Esta tática só tem valia se o inimigo não detectar o oponente e se fosse empregado somente o tiro de precisão. Aí, no caso, os Marksmen do GC ficam engajando os alvos e o resto do GC, os granadeiros, metralhadores, esclarecedores, comandante fazem o quê? Ficam olhando? Ou abrem fogo e denunciam a direção dos disparos? E se a força engajada tiver reforços? Nove caras "dando no pé" são bem mais fáceis de serem "espotados" do que uma dupla "steath" de caçadores...




Desculpe meter minha colher de pau... eu acho que os dois tem razão, vai depender muito da situação geral. O emprego de sniper tem suas restrições, e vai depender muito se essas restrições estão inseridas nessa situação.
Eu acho difícil numa situação que dois exércitos com poder equilibrado, um atirador possa eliminar uma esquadra inteira sem colocar o pescoço em risco, porque dificilmente um GC vai atuar separado e sem cobertura ou apoio de fogo. Mesmo se esse GC estivesse fazendo um reconhecimento, ou se fosse num combate a localidade, no mínimo ele teria apoio dos fogos da companhia. Na minha opinião, se for possível identificar a direção geral do atirador dá para anular o atirador utilizando um grande volume de fogos, ou para deixar esse atirador aferrado no terreno e envolve-lo pelas outras frações.
O Sniper é uma peça de manobra como qualquer outra. Se ele for empregado numa situação, onde ele tem cobertura de outras frações, onde ele possa apoiar e ser apoiado por outras armas (apoio mutuo), não importa se é num combate assimétrico ou não, ele pode ser usado para cobrir quarteirões, cobrir espaços entre unidades etc (no caso do marksmen, ele cobriria um espaço menor, até pelotão). Sem isso, suas limitações, que já são muitas, aumentam ainda mais.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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