BrasileiroBR escreveu:
o Lula eu sei que criou a Brigada de Operções Especiais ..
Presidente nenhum cria nada, quem cria são os militares e o presidente apenas autoriza, por meio do Ministério da Defesa.
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
talharim escreveu:Luis Henrique escreveu :E além disso tem a possibilidade de nos rivalizarmos com a Venezuela e Bolivia. Tudo que nossas forças armadas precisam para conseguir mais verbas.
Também pensei nisso.É um dos motivos que me fazem votar no Alckmin.
Se o Alckmin ganhar só Deus sabe o que o Chavito vai fazer.Mas com certeza o Chavito será tão ou mais agressivo do que ele vem sendo com os EUA.
E no aumento das tensões as FAs brasileiras seriam beneficiadas.Inclusive implicando numa agradável volta da cooperação militar EUA-Brasil.
FinkenHeinle escreveu:PS: Tomara que o Alckmin ganhe e seja chamado de "Cachorro do Império" pelo Chávez;
PS2: Tomara que o Chávez apóie o Mulladrão: talvez assim ele perca que nem "O Mala" e o Obrador";
PS3: Acabaram-se os Post Scriptum.
Strider escreveu:Ainda verei o dia (e comemorarei) em que o Brasil será a Inglaterra da América do Sul para os EUA. Mas para isso o que devemos evitar é governos de esquerda. Os EUA ainda vão precisar da gente para controlar nossos vizinhos de sangue quente e então é só sermos espertos.
Se formos atacados pelo Chavito, SERIA BOM DEMAIS.
Venezuela se arma e põe Brasil em alerta
Ambicioso plano de modernização militar ameaça liderança brasileira
Roberto Godoy
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem um sólido e bem estruturado plano de modernização das Forças Armadas, projeto de longo prazo que ultrapassa a compra de 22 caças Sukhoi (Su-30), 30 helicópteros e 100 mil fuzis Ak-103, russos. Ele quer ter ao menos 150 supersônicos, 10 a 15 submarinos lançadores de mísseis, 138 navios, radares, fábricas de produção de sistemas de defesa e, de quebra, alguma capacidade nuclear. É para gerar energia elétrica, garantiu numa apresentação na Europa. O parceiro favorito nesse campo é o Brasil. Há um ano houve uma tentativa de acordo binacional. Não funcionou.
Mas ele é um cliente que vai às compras com sabedoria. "O programa não é teórico nem confuso - é objetivo e claro", adverte a pesquisadora espanhola Catalina Perdomo, cenarista da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e autora do estudo "Mudanças na Doutrina Militar Venezuelana".
O pacote militar vai custar cerca de US$ 60 bilhões, metade do valor médio de tudo o que o país produz em um ano. Mas Chávez acha que no fim, por volta de 2020, terá valido a pena: se tudo der certo, ele será então o líder da mais poderosa potência militar da América do Sul.
Essa condição hoje é do complexo militar do Brasil. Um estudo da inteligência da defesa, revelado pelo Estado há duas semanas, alerta para a necessidade de investimentos na revitalização das três Forças "para evitar a superação e a perda do poder dissuasivo". O texto cita especificamente Venezuela e Chile. Diz que ambos sabem exatamente o tamanho dos recursos que terão a longo prazo, enquanto os comandos brasileiros desconhecem os prováveis valores do orçamento para 2007.
Chávez conta com a valorização do petróleo para financiar o programa. Quando começou a negociar o fornecimento de novos equipamentos, o barril era cotado a US$ 40. Já passou dos US$ 70 e pode chegar a US$ 100 ou US$ 110 a qualquer momento, por conta da intensificação de crises como a dos mísseis da Coréia do Norte, do programa atômico do Irã, ou da situação palestino-israelense. A Venezuela é o terceiro maior produtor entre integrantes da Opep.
A seu favor, Chávez tem o fator tempo. Com o Parlamento e a Suprema Corte sob seu controle político, deve promover alterações na Constituição que o transformarão em uma espécie de presidente vitalício, ou quase isso, com mandato até 2031. "Ele terá 77 anos. Todos os seus colegas, de Lula ao americano George W. Bush, terão passado à História. Estará no poder a terceira geração de sucessores dos atuais chefes de Estado", analisa um ex-diplomata de Caracas que vive na Europa.
O ex-embaixador não pode ser identificado. Teme represálias contra parentes e amigos, segundo ele vigiados pela violenta polícia política chavista. Ele e outro ex-funcionário, ligado ao gabinete da Presidência até 2003, montaram um centro de estudos agregado à Universidade da Califórnia. Semana passada detectaram oito missões de prospecção e compras em visita a fornecedores de diversas partes do mundo. "Russos e chineses ocupam posição de destaque, são velhos amigos. Mas há novas faces - ucranianos, franceses, israelenses, belgas, italianos...", sustenta o diplomata.
EXÉRCITO DO MERCOSUL
No dia 30, o general Raul Baduel foi condecorado por Chávez e promovido a chefe das Forças Armadas. O abraço entre os amigos mereceu breve comentário. Chávez disse-lhe que estivesse pronto para a missão de integrar o comando do "exército do Mercosul". Os dois riram.
No dia 5, após aderir formalmente ao Mercosul, o presidente assistiu ao desfile militar em que dois super caças Su-30, que voaram 14.600 Km desde a base de Vnukovo, perto de Moscou, fizeram evoluções. Chávez estava com os presidentes Nestor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Nicanor Duarte (Paraguai). Lula esteve no ato de adesão do país ao Mercosul, mas não foi ao desfile.
Entusiasmado com a apresentação de blindados brasileiros Urutu recondicionados e armados com canhões de 20 mm, de 12 mil soldados armados com novos fuzis Ak-130, versão do lendário Ak-47, e dos primeiros helicópteros de ataque comprados na Rússia, Chávez defendeu no discurso "a fusão das Forças Armadas do Mercosul". Não é pouco. O conjunto das cinco nações soma cerca de 450 mil homens, 1.200 tanques, 12 submarinos, 70 navios de superfície e 485 aviões de combate.
A tese pegou mal. O diretor do Mercosul, Carlos Alvarez, só precisou de meia hora para negar a criação da força.
Novas compras
US$ 1 bilhão serão gastos para modernizar a frota naval, fora as compras de novas embarcações
14 caças bombardeiros russos, Su-25, serão
adquiridos no lugar dos 12 AMX da Embraer
600 mil bombas comuns e inteligentes, guiadas por laser e GPS, foram compradas na Europa
10 radares de defesa estão sendo negociados na Suíça
3 estações digitais de radar tridimensional JYL virão da China
Alitson escreveu:600 MIL BOMBAS?????????? NEM A USAF TEM TANTAS BOMBAS NO ESTOQUE!!!!!! O CARA TÁ LOUCO, NÃO O CHAVES, O GODOY!!!!!!
Caro helio, muito interessante a sua intervenção. Sobre o panorama na América do Sul, temos muitos fatores a serem analisados, e eu só quero saber de um: de que lado estará o Tio Sam?Estou escrevendo um livro( em parceria com o Paulo "Parabellum" Bastos) e estamos levantando bibliografias de assuntos militares dos anos 30.40.50.60 em sebos. Ao folhear ontem uma revista "O Cruzeiro" de 1954, deparei com um grande artigo de 5 páginas sobre um grandioso desfile militar que o Paraguay de Alfredo Stroessner fez, tendo como convidado de honra o Presidente Argentino Perón. Na solenidade Perón doou ao Paraguay 2 blindados T-16 Universal Carrier. O interessante é que o temor e respeito que toda América do Sul tinha por Juan Domingo Perón é exatamente igual ao que agora temos por Hugo Chavez. Da mesma maneira que o Brasil supostamente desdenhava o poder da Argentina de Perón, este país dispunha de muito armamento comprado de muito crédito da Europa pois exportou alimentos durante a II Guerra; temos agora o Hugo Chavez que tem dinheiro saindo pelo ladrão por causa do alto preço do petróleo(nesta parte o artigo do bufão Roberto Godoy está corretissimo) .
Os dois tem muita coisa em comum, e sinceramente boa coisa não vai dar com a Venezuela, e até arrisco em dizer que ele caia depois de vários anos de caudilhismo vítima de outro golpe militar ,que aliás nós latino-americanos temos PHD!!!
FinkenHeinle escreveu:BrasileiroBR escreveu:o Lula eu sei que criou a Brigada de Operções Especiais .. são 2 anos de treinamento.. com intercambio nos Estados Unidos e em Israel.. a cada 10 que fazem... apenas 2 conseguem ser aprovados... quando aprovado.. o treinamento é permanente... estão preparados pra entrar em ação em qualquer lugar do pais em no máximo 6 horas... a maioria fala mais de uma lingua.. e é especialista em explosivos... todos são para-quedistas e mergulhadores... são 5.000 soldados... armados com os "melhores" equipamentos... estão preparados contra ataque terroristas ou de resposta rápida... o custo da brigada é de US$ 90 milhões por ano.
Mas nao cite "PROJETOS" cite AÇÕES... projetos.. TODOS TEM... e é muito facil.. projetar... e deixar pro outro por em PRÁTICA!
Acho que tem algum engano aí...
A Bda Op Esp foi ativada em Janeiro de 2004, quando já tinha mais de 2.000 soldados, e cujo trabalho já tinha começado bem antes.
Por mim, não tenho nenhum tipo de iconoclastia: a BdaOpEsp naõ foi nenhum projeto pessoal do FHC, apenas foi criada pelas FFAA na época de seu mandato, pura coincidência.
Mas além da Brigada, temos diversos outras ações:
- A-12;
- A-4Ku;
- Sivam;
- Super Tucanos;
- R-99A/B;
- PFCEAB.
- Criação do Ministério da Defesa.
Poderia citar muitos mais... E o Mulla?!
Cancelou o F-X, cancelou o CH-X, criaou o Soldado Cidadão para transformar o EB em Escola... Realmente, fez mais pela Defesa...
Aff... (By Pimenta)!