NOTÍCIAS

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

#16 Mensagem por Guerra » Qua Jun 21, 2006 9:10 am

Pablo Maica escreveu:Olha Finken quando o assunto é politica e corrupção nem direita nem esquerda se salvam... na boa o nivel é o mesmo. Quanto ao assunto do pedágio, mas eu não duvido mesmo, meu pái era feroviári, professor de uma das escolas tecnicas da rede ferroviaria federal, que tinham o que existia de mais moderno em maquinário de metalurgia (tronos, fresas soldadores e etc...) e elétrotecnica, quando a rede faliu no outro dia apareceram engenheiros da rede com ordens de carregar todos esses maquinários em caminhões, e nas mãos ordens assinadas por dirgentes da rede (a maioria envolvidos no meio politico em ambas alas) e adivinha onde foram? Posso te dizer uma coisa... em depósitos da união é que não estão...



Um abraço e t+ :D



A rede ferroviária federal virou uma bomba, tanto que estão loucos para jogar a batata quente na mão do governo novamente.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceu: 6 vezes
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#17 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Jun 21, 2006 2:48 pm

SGT GUERRA escreveu:A rede ferroviária federal virou uma bomba, tanto que estão loucos para jogar a batata quente na mão do governo novamente.

Acho que você desconhece o assunto...


À exceção da Transnordestina, e o caso absurdo de mau uso dos recursos públicos, todas as outras Ferroviárias estão ano após ano, batendo récordes e mais récordes de carga transportada, de produtividade, de lucratividade, de segurança...

Tanto é verdade que a ALL comprou a Brasil Ferrovias, ao invés de tentar desfazer-se dos próprias ativos...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

#18 Mensagem por Guerra » Qua Jun 21, 2006 4:01 pm

FinkenHeinle escreveu: ... de segurança...



Ta OK Finken. Os indices de acidentes não aumentaram, para baterem recordes e mais recordes... eu desconheço o assunto.

... isso sem dizer que essas empresa tomaram pose de patrimonio publico, como as casas da antiga RFFSA...mas tudo bem.... já ia me esquecendo, tem uma empresa parada por greve.




Editado pela última vez por Guerra em Qua Jun 21, 2006 4:10 pm, em um total de 1 vez.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Pablo Maica
Sênior
Sênior
Mensagens: 8936
Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
Agradeceu: 274 vezes
Agradeceram: 512 vezes

#19 Mensagem por Pablo Maica » Qua Jun 21, 2006 4:04 pm

Olha Finken a ALL não tah tão bem assim, pelo menos aqui no RS... O supervisor geral de manutenção da ALL na região de Rio Grande é meu tio, ele disse que a ALL está com sérios problemas para conseguir honrar seus compromissos de Frete naquela região pois não tem vagões suficente para isso, ja que muitos dos que ela comprou da Rede forma vendidos, as linhas férreas estão em péssimas condições e descarrilamentos são mais constantes do que a gente pensa (inclusive eu fique surpreso com o numero de casos que ele relatou pois não aparece muta coisa na midia) as locomotivas são do inicio da decada de 50 e não há plano de revitalização da frota, para tapar o buraco eles compraram algumas locomotivas da somália mas dessas só puderam retirar algumas peças e nada mais, ja tem algumas locomotivas que não saem ha meses das oficinas de reparo porque não tem peças de reposição e algumas nem tem mais condiçoes de reparo, os operários das oficinas muitas vezes tem que tirar dinheiro do proprio bolso para comprar peças para soldadores, comprar parafusos, fios, enjanbrar réles automotivas em locomotivas porque simplesmente não tem materia nem verba pra trabalharem mas são pressionados para que coloquem as maquinas em operação, antes na época da rede cada trem tinha um maquinista e um manobrista, para que agilizar o trabalho de manobra das composições, a ALL cortou isso e hoje em dia só ha o maquinista, que perde um tempo enorme operando chaves de entroncamento, enquanto seu trem fica parado e neste meio tem normalmente ha roubo de carga, ha aqui em SM agora um fábrica de vagões a Santa Fé, mas até onde eu sei os pedidos efetuados pela ALL principalmente de graneleiros não foram muitos, então se dependendo da safra este ano talvez se repita a falta de vagões graneleiros novamente.




Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceu: 6 vezes
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#20 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Jun 22, 2006 12:52 pm

SGT GUERRA escreveu:
FinkenHeinle escreveu: ... de segurança...



Ta OK Finken. Os indices de acidentes não aumentaram, para baterem recordes e mais recordes... eu desconheço o assunto.

... isso sem dizer que essas empresa tomaram pose de patrimonio publico, como as casas da antiga RFFSA...mas tudo bem.... já ia me esquecendo, tem uma empresa parada por greve.

Olha Guerra, me desculpe se minha opinião é baseada em dados concretos... Não posso fazer nada sobre isso...


O fato é que a eficiência e os índices de segurança das Ferrovias batem recordes...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceu: 6 vezes
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#21 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Jun 22, 2006 12:58 pm

Pablo Maica escreveu:Olha Finken a ALL não tah tão bem assim, pelo menos aqui no RS... O supervisor geral de manutenção da ALL na região de Rio Grande é meu tio, ele disse que a ALL está com sérios problemas para conseguir honrar seus compromissos de Frete naquela região pois não tem vagões suficente para isso, ja que muitos dos que ela comprou da Rede forma vendidos, as linhas férreas estão em péssimas condições e descarrilamentos são mais constantes do que a gente pensa (inclusive eu fique surpreso com o numero de casos que ele relatou pois não aparece muta coisa na midia) as locomotivas são do inicio da decada de 50 e não há plano de revitalização da frota, para tapar o buraco eles compraram algumas locomotivas da somália mas dessas só puderam retirar algumas peças e nada mais, ja tem algumas locomotivas que não saem ha meses das oficinas de reparo porque não tem peças de reposição e algumas nem tem mais condiçoes de reparo, os operários das oficinas muitas vezes tem que tirar dinheiro do proprio bolso para comprar peças para soldadores, comprar parafusos, fios, enjanbrar réles automotivas em locomotivas porque simplesmente não tem materia nem verba pra trabalharem mas são pressionados para que coloquem as maquinas em operação, antes na época da rede cada trem tinha um maquinista e um manobrista, para que agilizar o trabalho de manobra das composições, a ALL cortou isso e hoje em dia só ha o maquinista, que perde um tempo enorme operando chaves de entroncamento, enquanto seu trem fica parado e neste meio tem normalmente ha roubo de carga, ha aqui em SM agora um fábrica de vagões a Santa Fé, mas até onde eu sei os pedidos efetuados pela ALL principalmente de graneleiros não foram muitos, então se dependendo da safra este ano talvez se repita a falta de vagões graneleiros novamente.

Com toda a honestidade Maicá,


Mas ele pintou um quadro meio ruim, né?!

O que eu sei é que, quando da Desestatização da RFFSA, onde a Malha Sul ficou com a ALL, sim, grande parte do material rodante estava em situação crítica. Evidentemente que eles foram deixados de usar.

Não tenho dados à mão, mas a ALL já comprou dezenas de milhares de vagões, inclusive da Randon, gaúcha, e da Amsted Maxion, de São Paulo.

Infelizmente, contra fatos não há argumentos... Até a Privatização da Malha, a Indústria de Equipamentos Ferroviários estava aos frangalhos. Hoje, vemos mais e mais investimentos nesse setor. Você citou um, e esse investimento só foi levado à cabo, pode ter certeza, porque as Operadoras estão demandando mais e cada vez mais material rodante! Pode ter certeza de que o afloramento desses investimentos não se deve à alguma coincidência...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

#22 Mensagem por Guerra » Sex Jun 23, 2006 8:43 am

FinkenHeinle escreveu:
SGT GUERRA escreveu:
FinkenHeinle escreveu: ... de segurança...



Ta OK Finken. Os indices de acidentes não aumentaram, para baterem recordes e mais recordes... eu desconheço o assunto.

... isso sem dizer que essas empresa tomaram pose de patrimonio publico, como as casas da antiga RFFSA...mas tudo bem.... já ia me esquecendo, tem uma empresa parada por greve.

Olha Guerra, me desculpe se minha opinião é baseada em dados concretos... Não posso fazer nada sobre isso...


O fato é que a eficiência e os índices de segurança das Ferrovias batem recordes...


Isso que você esta dizendo não é para todas as empresas.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

#23 Mensagem por Guerra » Sex Jun 23, 2006 8:49 am

Acidentes em ferrovias
causam polêmica


Sindicato diz que falta manutenção. Empresa nega

São Bento do Sul - O excesso de peso dos trens que trafegam entre Rio Negro (PR) e o porto de São Francisco do Sul, aliado à falta de conservação das ferrovias foram as principais causas dos acidentes que ocorreram na região nos últimos seis meses. De junho do ano passado a 13 de janeiro deste ano, foram registrados sete descarrilamentos, todos envolvendo vagões carregados. O mais grave aconteceu em setembro, na localidade de Cruz Lima, em Mafra, onde foram despejados milhares de litros de óleo diesel em córregos da região, deixando cerca de 150 mil pessoas sem água por até três dias.
De acordo com o Sindicato dos Ferroviários, a falta de conservação dos trilhos está justamente localizado no corredor de exportação da região Norte catarinense. Segundo o secretário geral da entidade, Ênio Pereira Prestes, a situação está crítica. "A empresa só tem feito manutenção corretiva, depois dos acidentes. Não fazem a preventiva", revela.
O sindicalista revela que a situação no Paraná está em um nível aceitável, mas em Santa Catarina praticamente não existem programas de conservação, o que aumenta o risco de acidentes. Segundo Prestes, depois da privatização, a América Latina Logística (ALL), concessionária do trecho Sul do Brasil, terceirizou diversos setores ligados à preservação dos trilhos e as empreiteiras que realizam essa atividade muitas vezes não têm conhecimento técnico adequado.


Sustento

Além da falta de substituição dos dormentes, o sindicalista afirma que não existe lastro - pedras embaixo dos dormentes - suficiente para sustentar o trilho. Com isso, os dormentes ficam expostos à umidade do solo e apodrecem com maior facilidade. "O sindicato tem conversado com a empresa, mas essa é uma eterna briga entre sindicato e patrão", lamenta.
Segundo Prestes, a questão da conservação dos trilhos envolve algumas divergências contratuais entre a ALL e o governo federal. O sindicalista conta que, pelo contrato de concessão, a América Latina Logística tem direito a utilizar a rede ferroviária por 30 anos, porém, a empresa diz que o dinheiro para a conservação deve vir do governo federal, pois os trilhos pertencem à União. Já o governo diz que a manutenção dos trilhos deve ser feita pela ALL, porque é a empresa quem está utilizando. "Por isso que não existem grandes investimentos nos trilhos. As reformas só acontecem pra tapar o que os olhos podem ver", revela.
Como não é feita a manutenção dos trilhos, Ênio explica que, com o aumento da quantidade de carga transportada, não é o trem quem está com excesso de peso, mas, sim, a linha que não suporta a quantidade transportada.



--------------------------------------------------------------------------------



ALL garante que investiu
R$ 20 milhões em 2004

Joinville - A América Latina Logística (ALL) informou que há uma equipe trabalhando no diagnóstico da origem dos descarrilamentos. A meta da empresa é a redução dos acidentes em todos os níveis. Segundo a ALL, os sete acidentes registrados tiveram causas diferentes e foram eventos pontuais. Também negou que o aumento no volume de carga dos vagões possa estar comprometendo a segurança da via, pois antes de aumentar o peso dos vagões foram feitos ajustes na malha.
Segundo a empresa, no ano passado foram investidos em Santa Catarina R$ 20 milhões na manutenção e modernização da malha, ampliação de pátios de manobra, vagões, terminais e locomotivas. Somente na malha férrea, foram R$ 5 milhões investidos. Para este ano, está previsto aumentar em R$ 10 milhões o volume de recursos.
A ALL também diz que importou em torno de 10 mil toneladas de trilhos da China e da Rússia. A substituição faz parte do cronograma de obras de recuperação do trecho entre Mafra e São Francisco do Sul solicitado pela Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). A agência realizou inspeção programada no trecho em julho do ano passado. Com base no relatório, emitido em setembro, a ALL foi convocada para prestar informações sobre as condições da ferrovia.


Mudanças

Em novembro, a ANTT determinou a execução de uma série de serviços na via permanente. Em função dos acidentes ocorridos nos dia 13 e 15 de setembro, a agência notificou a ALL e solicitou a apresentação um cronograma das obras de recuperação do trecho. A empresa terá de substituir 12 mil metros de trilhos até abril e mais 12 mil metros até dezembro deste ano. Além de substituir 7.700 mil metros de dormentes, o que já começou a ser feito, e fazer a revisão geral do sistema de drenagem.
A ANTT também fez inspeções em outubro e dezembro para verificar o andamento das obras e, segundo a agência, a ALL recuperou os trechos onde ocorreram os acidentes e o serviço de manutenção segue o cronograma definido. Nas inspeções realizadas não foi encontrada nenhuma irregularidade em relação à questão de excesso de peso dos vagões. As próximas inspeções estão marcadas para os meses de maio e junho.



--------------------------------------------------------------------------------



Mecânico denuncia precariedade

São Bento do Sul - Um mecânico de vagões que trabalha em uma das empresas terceirizadas pela ALL, com experiência de mais de 20 anos em trens, confirma a situação caótica dos trilhos. Segundo o mecânico, que não quis se identificar, com o aumento das exportações, a linha que vai de Rio Negro a São Francisco do Sul é a que mais sofre com o tráfego, por este motivo é que estão ocorrendo tantos acidentes no percurso. Segundo ele, muitos parafusos de fixação dos dormentes podem ser retirados com a própria mão, porque muitos dormentes estão completamente podres.
O mecânico conta que até 70 vagões estão sendo transportados de uma só vez para o porto de São Francisco. Para fazer a descida da serra, cinco locomotivas são utilizadas em uma mesma composição. "Existe um sistema que permite ligar uma locomotiva a outra. O que o maquinista faz em uma, as demais respondem da mesma forma", explica.
O problema, segundo o mecânico, é que o trem com 70 vagões e cinco locomotivas chega a medir 1,1 quilômetro de comprimento e pesar 5,2 mil toneladas. Como os dormentes estão podres, ocorre a abertura dos trilhos, principalmente nas curvas. Além disso, existe um desgaste do trilho do lado de fora da curva, devido à ação da gravidade contra os vagões. Conforme o mecânico, quando o trilho está desgastado, é reutilizado, do outro lado da linha. Com a substituição, explica, a abertura entre os trilhos aumenta, assim como o risco de descarrilamento.


Desgaste

De acordo com o mecânico, apenas um maquinista opera todo o trem durante todo o percurso que, de Rio Negro a São Francisco demora, em média, 12 horas. "O pessoal está desgastado. Quando chegam ao destino, têm 11 horas para descansar, mas não conseguem dormir direito porque o alojamento fica ao lado da linha e os trens ficam manobrando o tempo todo", conta.
Outra reclamação do mecânico diz respeito à falta de conservação das estações da rede ferroviária federal. De acordo com ele, apenas as estações de triagem - aquelas onde acontecem a troca das locomotivas - estão preservadas. As demais sofrem com o abandono.



Isso que o mecanico disse é verdade, porque eu sei que é.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceu: 53 vezes
Agradeceram: 135 vezes

#24 Mensagem por Guerra » Sex Jun 23, 2006 8:50 am

Pablo Maica escreveu:Olha Finken a ALL não tah tão bem assim, pelo menos aqui no RS... O supervisor geral de manutenção da ALL na região de Rio Grande é meu tio, ele disse que a ALL está com sérios problemas para conseguir honrar seus compromissos de Frete naquela região pois não tem vagões suficente para isso, ja que muitos dos que ela comprou da Rede forma vendidos, as linhas férreas estão em péssimas condições e descarrilamentos são mais constantes do que a gente pensa (inclusive eu fique surpreso com o numero de casos que ele relatou pois não aparece muta coisa na midia) as locomotivas são do inicio da decada de 50 e não há plano de revitalização da frota, para tapar o buraco eles compraram algumas locomotivas da somália mas dessas só puderam retirar algumas peças e nada mais, ja tem algumas locomotivas que não saem ha meses das oficinas de reparo porque não tem peças de reposição e algumas nem tem mais condiçoes de reparo, os operários das oficinas muitas vezes tem que tirar dinheiro do proprio bolso para comprar peças para soldadores, comprar parafusos, fios, enjanbrar réles automotivas em locomotivas porque simplesmente não tem materia nem verba pra trabalharem mas são pressionados para que coloquem as maquinas em operação, antes na época da rede cada trem tinha um maquinista e um manobrista, para que agilizar o trabalho de manobra das composições, a ALL cortou isso e hoje em dia só ha o maquinista, que perde um tempo enorme operando chaves de entroncamento, enquanto seu trem fica parado e neste meio tem normalmente ha roubo de carga, ha aqui em SM agora um fábrica de vagões a Santa Fé, mas até onde eu sei os pedidos efetuados pela ALL principalmente de graneleiros não foram muitos, então se dependendo da safra este ano talvez se repita a falta de vagões graneleiros novamente.



Eu nunca vi um funcionário da ALL falar bem da empresa.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
The Baaz
Sênior
Sênior
Mensagens: 1638
Registrado em: Dom Mai 02, 2004 3:56 pm
Localização: Palmas-PR
Contato:

#25 Mensagem por The Baaz » Sex Jun 23, 2006 12:38 pm

SGT GUERRA escreveu:
Pablo Maica escreveu:Olha Finken a ALL não tah tão bem assim, pelo menos aqui no RS... O supervisor geral de manutenção da ALL na região de Rio Grande é meu tio, ele disse que a ALL está com sérios problemas para conseguir honrar seus compromissos de Frete naquela região pois não tem vagões suficente para isso, ja que muitos dos que ela comprou da Rede forma vendidos, as linhas férreas estão em péssimas condições e descarrilamentos são mais constantes do que a gente pensa (inclusive eu fique surpreso com o numero de casos que ele relatou pois não aparece muta coisa na midia) as locomotivas são do inicio da decada de 50 e não há plano de revitalização da frota, para tapar o buraco eles compraram algumas locomotivas da somália mas dessas só puderam retirar algumas peças e nada mais, ja tem algumas locomotivas que não saem ha meses das oficinas de reparo porque não tem peças de reposição e algumas nem tem mais condiçoes de reparo, os operários das oficinas muitas vezes tem que tirar dinheiro do proprio bolso para comprar peças para soldadores, comprar parafusos, fios, enjanbrar réles automotivas em locomotivas porque simplesmente não tem materia nem verba pra trabalharem mas são pressionados para que coloquem as maquinas em operação, antes na época da rede cada trem tinha um maquinista e um manobrista, para que agilizar o trabalho de manobra das composições, a ALL cortou isso e hoje em dia só ha o maquinista, que perde um tempo enorme operando chaves de entroncamento, enquanto seu trem fica parado e neste meio tem normalmente ha roubo de carga, ha aqui em SM agora um fábrica de vagões a Santa Fé, mas até onde eu sei os pedidos efetuados pela ALL principalmente de graneleiros não foram muitos, então se dependendo da safra este ano talvez se repita a falta de vagões graneleiros novamente.



Eu nunca vi um funcionário da ALL falar bem da empresa.


Eu vi aqui em Curitiba =P




Mens Sana, Corpore Sano.
The Baaz
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceu: 6 vezes
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#26 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Jun 23, 2006 3:32 pm

SGT GUERRA escreveu:Isso que você esta dizendo não é para todas as empresas.

Mas é evidente né Guerra...


Algumas estão melhores, e outras piores...

Inclusive EU é quem citei uma delas: a CFN, que foi de uma incompetência gloriosa...

Mas, de uma maneira geral, todos os índices melhoraram sistematicamente após a Privatização.

Evidentemente que acidentes continuam à ocorrer. Mas ocorrem numa taxa menor, bem menor, que antes da Privatização.

Não sou eu quem diz, é a ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestres! Também existem dados da Associação das Transportadoras Ferroviárias sobre isso...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Avatar do usuário
faterra
Sênior
Sênior
Mensagens: 5096
Registrado em: Qui Dez 15, 2005 10:25 pm
Localização: Belo Horizonte - MG
Agradeceu: 89 vezes
Agradeceram: 79 vezes

#27 Mensagem por faterra » Qua Jul 19, 2006 7:34 pm

Mais lenha na fogueira.

Revista Épóca - 17/07/06

"Quem pariu Matheus..."
Até 2005, o governo do Rio de Janeiro parecia outro país. Com os royalties do petróleo, liderava os investimentos estaduais. O sonho acabou na semana passada, quando até o telefone do gabinete da governadora, Rosinha Matheus, foi cortado. Entre os dois fatos há um nome: o vice-governador Luiz Paulo Conde. Rosinha pretendia deixar-lhe o cargo e as dívidas em março, mas recuou quando Conde ameaçou denunciá-la.


"Economia de R$ 150 milhões"
Uma conseqüência positiva da descoberta da máfia dos sanguessugas. Um dos acusados, João Caldas (PL-AL), o quarto-secretário da Câmara, tinha na gaveta um orçamento de R$ 150 milhões para reformar os apartamentos funcionais dos deputados, o que dá a bagatela de R$ 300 mil por imóvel. Agora o projeto deve ir para a gaveta.




Imagem

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Avatar do usuário
faterra
Sênior
Sênior
Mensagens: 5096
Registrado em: Qui Dez 15, 2005 10:25 pm
Localização: Belo Horizonte - MG
Agradeceu: 89 vezes
Agradeceram: 79 vezes

#28 Mensagem por faterra » Qua Jul 19, 2006 7:37 pm

Revista Época - 17/07/06

"A conta eleitoral de cada um"

Geraldo Alkimin
Foi nas duas gestões de Alkimin que o PCC ganhou força. A facção se espalhou pelas cadeias e passou a praticar atos terroristas nas ruas. Entre 2002 e janeiro deste ano, ela promoveu pelo menos 62 ataques contra as forças de segurança e matou Machado Dias, juiz-corregedor de Presidente Prudente.

Lula
O presidente manteve o investimento no sistema penitenciário paulista nos mesmos patamares que seu antecessor, FHC, um valor considerado baixo por especialistas. Não bancou medidas do Plano Nacional de Segurança, como investimento na prevenção do crime e na reformulação da gestão das cadeias.

Cláudio Lembo
O atual governador, do PFL, deu continuidade às políticas implementadas pelo PSDB na área dos presídios e da segurança. Na onda de ataques de maio, foi criticado por ter negociado com o PCC o fim dos atentados. Agora, mostrou resistência a aceitar a ajuda do governo federal.


Até quando os interesses políticos políticos e eleitorais vão atrapalhar o combate ao crime organizado?




Imagem

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

#29 Mensagem por soultrain » Qua Jul 19, 2006 7:40 pm

faterra,

O que aconteceu? Pode-me explicar em resumo? Sou amigo de uma acessora da Rosinha, gostaria de saber.

Tks e [[]]'s




Avatar do usuário
faterra
Sênior
Sênior
Mensagens: 5096
Registrado em: Qui Dez 15, 2005 10:25 pm
Localização: Belo Horizonte - MG
Agradeceu: 89 vezes
Agradeceram: 79 vezes

#30 Mensagem por faterra » Qua Jul 19, 2006 7:45 pm

Revista Época - 17/07/06

"O que eles fizeram ou não fizeram"

Fernando Henrique Cardos
Criou o Fundo Nacional de Segurança. Mas distribuiu apenas R$ 400 milhões por ano para todo o país. É 5% do orçamento de segurança do Estado de São Paulo. Não priorizou ações da Polícia Federal ou da Receita contra o crime organizado.

Saulo de Castro Abreu
O Secretário de Segurança não conseguiu se antecipar aos ataques do PCC nas ruas. A inteligência da polícia depende de escuta de celulares nas cadeias. Após a primeira onda de ataques, a polícia executou suspeitos, incluindo civis inocentes.

Antônio Ferreira Pinto
Assumiu a Secretaria da Administração Penitenciária em maio, depois da primeira onda de ataques. Não diminuiu a comunicação dos presos com bandidos soltos. A ordem para os últimos atos terroristas partiu de dentro das cadeias.




Imagem

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
Responder