Misseis IR de terceira geração x caças altamente manobraveis

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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AlbertoRJ
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#61 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Jun 14, 2006 9:01 am

talharim escreveu:Disparados contra caças altamente manobráveis e ágeis caças de 4° e 5° geração como Typhoon,Fanker ou F-22...........se esses mísseis conseguirem ultrapassar a barreira de contra-medidas infravermenlhas dos caças (fato difícil porque foram concebidos muito posteriormente ao desenvolvimento desses mísseis não são contemporâneos)................haveria ainda o recurso do piloto de manobras evasivas.............havendo sucesso nessa manobra evasiva eu pergunto :

O míssil se perde ? Por ser Infravermelho ele se perde ?


Mesmo mísseis de 3ª geração são aptos para manobras de 50G ou mais e velocidades acima de Mach 3. Alguns já seriam imunes a interferências de flares, como em teoria o MAA-1B. Então é extremamente complicado para um caça evitar ser atingindo com manobras evasivas, mas não é impossível. Em caso de sucesso, o míssil se perde pois não existe outra forma de orientação, até onde eu sei.

Abraços




Sideshow
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#62 Mensagem por Sideshow » Qua Jun 14, 2006 9:18 am

Koslova você poderia dar usa opinião sobre o MAA-1B, até onde o projeto do Piranha pode evoluir.

Melhorias no MAA-1B:

:arrow: Sensor com duas cores, o que permite a discriminação de "flares".
:arrow: Maior capacidade de manobra
:arrow: Motor-foguete com melhor desempenho




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Luís Henrique
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#63 Mensagem por Luís Henrique » Qua Jun 14, 2006 10:48 am

A Venezuela teria que ter um presidente LOUCO para pensar em guerra contra o Brasil. O problema é que o Chavez pode ser esse louco. :D

Um esquadrão de Su-30Mk na Venezuela ja seria suficiente para desestabilizar a superioridade aérea brasileira na região.

Dois esquadrões de Su-30MK colocariam a FAV em grande vantagem.

Acredito que a FAB correrá com o Derby e talvez adquira 25 F-5 adicionais. Então teriamos 80 F-5M + 12 Mirage 2000C + 53 A-1M.

A Venezuela com 12 ou 24 Su-30Mk ainda assim teria a vantagem no combate aéreo.

1) Mesmo utilizando R-99A para detectar os Flankers so poderiamos ataca-los a uns 50 km de distância em um disparo frontal, estando as aeronaves voando uma contra a outra, e a uns 30 km se o disparo for pela traseira.

2) O radar de um Su-30Mk pode identificar um F-5M, MESMO VOANDO BAIXO, a mais de 100 km de distância com toda certeza.

3) O Flanker pode disparar um R-27 e abater os F-5 a cerca de 120 km de distância.

4) O Flanker pode disparar um R-77 e abater os F-5 a cerca de 70 km de distância.

5) O Flanker pode disparar um R-73 (seu missil de curto alcance) e abater os F-5 a cerca de 40 km de distancia.

6) O Su-30Mk se não me engano, conta com um radar na parte traseira que detectaria um F-5M bem longe. O Flanker manobra rapidamente e manda um presentinho bem antes dos F-5 cogitarem em disparar.

RESUMINDO

Precisamos de defesa antiaérea moderna (Spyder) o mais rápido possível e decidir rapidamente o novo FX, de preferência desenvolver um míssil BVR com capacidades semelhantes ao Meteor.

Solução barata:

Adquirir 2 esquadrões de Su-27SK para a Amazônia em vez de 25 F-5M adicionais.

Cada F-5 custa U$ 2,6 mi.
A modernização para F-5M custa U$ 6,2 mi
Total = 8,8 mi (fora o armamento)

Su-27Sk oferecido para a FAB = U$ 10 mi (Já ARMADO)

U$ 240 mi por 24 Su-27SK.......... :twisted: :twisted: :twisted:

Melhor Solução:

Adquirir os 2 esquadrões de Su-27SK provisoriamente e entrar no projeto Pak-Fa substituindo todas as aeronaves de caça/ataque da FAB e MB entre 2015 e 2025.




Carlos Mathias

#64 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jun 14, 2006 10:52 am

Reparem que hoje nós estamos discutindo a capacidade da FAB na base dos "se". Se conseguir, se for muito bem vetorado, se conseguir escapar do radar do caça inimigo, se isso, se aquilo. Este é o resultado do desleixo e incompetência de governos seguidos com nossa defesa. A Venezuela(e o Chile), em curto espaço de tempo, decidiu e está realizando a compra de um vetor de última geração(se estiver realmente) sem nhém-nhém-nhém, sem processos complicadíssimos que só servem para alimentar desconfianças em relação à lisura destes(criar dificuldades para vender facilidades). Aliás, no meu modo de ver, a FAB deve ter cancelado o finado FX justamente pelo resultado viciado, que jogaria no seu colo um caça que nunca foi o preferido pela força. Só que agora, além de não termos os M-2000-5MK2, (que apesar da plataforma possui sistemas no estado da arte) somos obrigados a engolir os vetustos "-C" e seus mísseis de uso duvidoso no cenário que se desenha na A do S. Lamentável, lamentável.




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#65 Mensagem por Degan » Qua Jun 14, 2006 11:25 am

A Venezuela(e o Chile), em curto espaço de tempo, decidiu e está realizando a compra de um vetor de última geração


En Chile, el F-16 se compró en el año 2001, luego de un concurso que comenzó en 1997.
Los primeros aviones llegaron este año (2006), casi 10 años después de iniciado el concurso…es decir, no fue una compra apresurada ni rápida….

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Carlos Mathias

#66 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jun 14, 2006 11:36 am

1) Mesmo utilizando R-99A para detectar os Flankers so poderiamos ataca-los a uns 50 km de distância em um disparo frontal, estando as aeronaves voando uma contra a outra, e a uns 30 km se o disparo for pela traseira.


Em um disparo pela retaguarda, o alcançe de qualquer míssil cai para aproximadamente 1/4 do ideal, quer dizer, um Derby com seus 50km de máximo, teria uns 12km pelas seis horas de um caça. E os SU-27 do "FX-B, a revanche", eram os SU-27SKM, totalmente modernizados. Armados com os R-73, R-27ER/T e R-77. Ou seja, completos.

En Chile, el F-16 se compró en el año 2001, luego de un concurso que comenzó en 1997.
Los primeros aviones llegaron este año (2006), casi 10 años después de iniciado el concurso…es decir, no fue una compra apresurada ni rápida….

Saludos cordiales,


Certamente que não, mas o nosso FX... PQP, haja tempo e decisão!!!!!




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#67 Mensagem por Koslova » Qua Jun 14, 2006 12:09 pm

Sideshow escreveu:Koslova você poderia dar usa opinião sobre o MAA-1B, até onde o projeto do Piranha pode evoluir.

Melhorias no MAA-1B:

:arrow: Sensor com duas cores, o que permite a discriminação de "flares".
:arrow: Maior capacidade de manobra
:arrow: Motor-foguete com melhor desempenho



A algum tempo atrás realizei um trabalho de analise deste programa, estou mandando um (breve resumo) com pouquíssimos)dados sobre este programa, como são todos de Open source intelligence não existe problemas em divulgá-los, as considerações e analises são minhas, baseadas em técnicas de extrapolação de tendências e metodologias intuitivas / preditivas, que normalmente faço para estes programas.

As informações de fontes fechadas bem como as recomendações foram suprimidas.


Segue alguns resultados (Novamente lembrando que são resultados de analises e não informações oficiais ou jornalísticas)

Características

• O desenvolvimento de um novo AAM pela Mectron esta acontecendo a cerca de 18 meses, reunindo uma equipe de 15 pessoas, com custos estimados de R$ 1,4mi /ano.

• Os trabalhos estão na fase de pré-projeto com a configuração final congelada.

• O míssil em questão esta na faixa de 100Kg, com configuração de alta manobrabilidade (sem TVC) baseado em uma configuração duplo canard com estabilização por rolerons. Em uma faixa de aproveitamento de energia entre o Python IV e Ptyhon III

• O direcionamento é por buscador de reticula mecânica, IR/UV e navegação proporcional, com capacidade anti-flare.

• Um novo impulsor com propelente composto deve substituir a atual tecnologia de base dupla utilizada no MAA-1. (Como o MAR-1 não realizou ensaios de vôo não existem fotos que possam indicar qual tipo de propelente ele utiliza, eu acredito que já seja composto em função do atraso para realizar disparos de qualificação de envelope aerodinâmico)

• O ciclo provável de desenvolvimento para o projeto é de 10 anos com IOC em 2015 (curva em anexo)

Principais riscos.


Riscos de programa (Classe de risco interna e externa)

• Programa sem contrato de financiamento de médio longo prazo

• Ausência de prazos rígidos de cumprimento de etapas planejadas

• Fragilidade de especificação operacional


Tecnológicos (Classe de risco interna)

• Ausência de capacitação para produção industrial de sensores InSb

• Dificuldade para o projeto óptico e mecânico de sistemas buscadores em Off -Boresight conditions

• Qualificação de grão propelente e estabilidade de impulsor


Operacionais (Classe de risco externa)

• Riscos de indefinição sobre plataformas e possíveis dadas de integração




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#68 Mensagem por Brasileiro » Qua Jun 14, 2006 12:25 pm

Mas se este míssil tem um prazo de 10 anos para ficar pronto, até lá ele já estará desatualizado, e a FAB contará novamente com um míssil moderno (A-Darter) e um atrasado (MAA-1B). Ao invés de fazer isso, ela deveria centralizar os recursos no A-Darter para se ter um míssil só, e de qualidade.
Repetindo erros....

abraços]




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#69 Mensagem por alex » Qua Jun 14, 2006 12:35 pm

Brasileiro, voce não está notando que a FAB NÃO TEM uma idéia que está fazendo? Este só é mais um exemplo. Vai gastar em dois projetos que seão entregues ao mesmo tempo e um será obsoleto....




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#70 Mensagem por Brasileiro » Qua Jun 14, 2006 12:39 pm

Mudando de assunto. O CTA está desenvolvendo uma "E-bomb", que é chamada de "Bomba de pulso eletromagnético THOR".

http://www.cgu.gov.br/sfc/bgu2004/Volum ... %20006.pdf
pág 39, ação 5408.


abraços]




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#71 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Jun 14, 2006 12:39 pm

Koslova, qual a base para a sua previsão? Se não me engano, li algo a respeito de 2 anos para o desenvolvimento da versão B.

Abraços




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#72 Mensagem por Sideshow » Qua Jun 14, 2006 1:07 pm

Brasileiro escreveu:Mudando de assunto. O CTA está desenvolvendo uma "E-bomb", que é chamada de "Bomba de pulso eletromagnético THOR".

http://www.cgu.gov.br/sfc/bgu2004/Volum ... %20006.pdf
pág 39, ação 5408.


abraços]


Gostei do nome Thor, mas ela deve acabar como o MSA-1 :(




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#73 Mensagem por Koslova » Qua Jun 14, 2006 4:36 pm

projeto escreveu:Koslova, qual a base para a sua previsão? Se não me engano, li algo a respeito de 2 anos para o desenvolvimento da versão B.

Abraços



A previsão como tinha dito é baseada em metodologia de estimativas de desempenho de programa, é um leque de técnicas que se emprega para isto.

Se alguem tiver curiosidade sobre previsões sobre programas estratégicos, tem este link:

http://www.astronautix.com/articles/whanowit.htm


Lá, tem disponivel para download uma série de estimativas da CIA sobre os programas espaciais soviéticos durante a guerra fria. Boa parte destas analises utilizam este tipo de técnica, vale como registro histórico.




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#74 Mensagem por Degan » Qua Jun 14, 2006 4:38 pm

baseadas em técnicas de extrapolação de tendências e metodologias intuitivas / preditivas, que normalmente faço para estes programas


Koslova….me encanto eso….( :D , eres mi heroína…[de héroe, no la droga…])

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#75 Mensagem por Koslova » Qua Jun 14, 2006 4:49 pm

Degan escreveu:
baseadas em técnicas de extrapolação de tendências e metodologias intuitivas / preditivas, que normalmente faço para estes programas


Koslova….me encanto eso….( :D , eres mi heroína…[de héroe, no la droga…])

Saludos cordiales,



Fiz alguns pequenos trabalhos para o seu pais a alguns tempos atrás, infelizmente não posso dizer sobre oque.

Saludos




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