Força Aérea Portuguesa (FAP)

[FinkenHeinle]

Tá uma foto gira e não só . Eu gosto desse contraste com a cor negra. Parece-me uma foto artistica.

Cumprimentos

Concordo...


Parece mesmo uma foto artística...

[Bronco]

Prezado FinkenHeinle, o tema também conta muito. Alias é o principal. Pontuação máxima.

Cumprimentos

[antoninho]

PT eu tambem não estaria contra a venda dos f-16, se o ministro fosse mais explicito e disse-se que os restantes teriam que ser modernizados o mais rápido possivel e que os outros 12 tambem, porque aquilo que se pode ter na ideia ao ritmo de modernização destes, é que daqui a 6 anos vamos ter os 12 modernizados para venda e os nossos sem o serem, porra desde que foram adequiridos até agora, quantos anos passaram e só estão mdernizados de 4 a 7 desculpem os mais melindrosos defensores da classe politica, mas se isto não é incompetência é o quê?
Mais grave é um ex-ministro ter dito num programa de rádio que havia por vezes forças estranhas que se intrometiam e atrasavam os programas, porque razão não foi chamado á assembleia e intorrogado dessas afirmações?

[Spectral]

Quem disse que a incompetência é apenas da classe política ?

Acho que aqui a FAP ( as suas chefias na altura) teria muito que responder...

[Bárbara Leite]

Caros companheiros de fórum, Bronco e Finken,

Vocês são mesmo gentis...Mas a verdade é q esta foto foi tirada com a webcam...nada profissional...Agradeço os cumprimentos novamente. Que bom q não ficou tão ruim...Pelo menos o amarelado parece antigo, não é?Mas o q importa é a valorosa opinião masculina!

Beijos

[Bronco]

Pessoalmente, não vejo grande problema na venda das aeronaves.

Bom, mas como era se resolvesem vender tudo? Provávelmente vontade não lhes falta. A paridade entre Portugal e Espanha já era o que era sem EF-2000. Agora com mais 87 unidades a juntar aos EF-18 e F.1 é só fazer as contas é mesmo para ficar ficar calado e engolir em seco. Os sapos já há muito que esgotaram. Venham mais uns, porque já foram/são poucos os que engolimos até agora.

Acho mesmo bem que o ministro vá dizendo que vão pôr 2 em Porto Santo, mas serão só para brincarem com os espanhois das Canárias. Se o ministro não dissesse isso eu não acreditava e era capaz de pensar que mal houvesse violação do espaço aéreo levantavam voo e havia porrada. Se fosse o avião tuga a caír era um mal menor, mas se fosse um espanhol a encontar-se com as águas portuguesas era o Carmo e a Trindade também a caírem.

Cumprimentos

[ferrol]

A paridade entre Portugal e Espanha já era o que era sem EF-2000. Agora com mais 87 unidades a juntar aos EF-18 e F.1 é só fazer as contas é mesmo para ficar ficar calado e engolir em seco.

Este...¿E quen di que hai que ter paridade con ninguén?¿Non será mellor te-lo que se supón nos é necesario, e non o que nos empate con España? Digo eu, vamos...

Por outra banda, as contas están mal feitas. Hai 87 eurofighter, sí, pero porque se dan de baixa os F-1.

Acho mesmo bem que o ministro vá dizendo que vão pôr 2 em Porto Santo, mas serão só para brincarem com os espanhois das Canárias.

Supoño que será unha broma, claro.
Os F-18 de Canarias están onde están porque o Sáhara está preto i é unha zona onde houbo hasta hai nada unha guerra e os F-1 marroquinos poden chegar á ZEE española.
E colocar 2 F-16´s en Porto Santo ven sendo un gasto tonto de infraestructuras, soporte loxístico e persoal, porque para multar a un pesqueiro ilegal non creo que se necesiten os F-16´s. ¿Ou sí?

[antoninho]

O Ministério da Defesa Nacional identificou, num relatório ultimado antes da aprovação da Lei da Progamação Militar (LPM), várias “insuficiências” no ‘stock’ de armamento da Força Aérea.






Intitulado ‘Sistema de Forças Nacional – componente operacional’, o documento, a que o CM teve acesso, revela, entre uma lista apreciável de “vulnerabilidades”, que insuficiências de material bélico a vários níveis, em especial de mísseis, desde os guiados por vídeo (AMG) aos ar-ar, eleitos por excelência no combate aéreo, bem como os ar-ar-BVR, utilizados em missões de longo de alcance.

A “inexistência de mísseis antinavio para o F-16”, a “insuficiência de armamento para o P-3P”, uma aeronave de operações de patrulhamento marítima para detecção de submarinos e “a desactualização crescente do armamento terrestre” são também apontados como factores críticos. Em relação ao armamento destinado a busca e salvamento (SAR) e busca e salvamento em combate (CSAR) também surgem referências a limitações, assim como acontece com as “operações de salvamento limitadas a 200 milhas naúticas” e a desactualização progressiva das aeronaves P-3P Orion. A capacidade de vigilância e fiscalização da Zona Económica Exclusica (ZEE) é ainda apresentada como “limitada” até à entrada ao serviço dos helicópteros EH101.

A LPM, que irá vigorar entre 2006 e 2023, atribui à Força Aérea 1012 milhões de euros, menos 1105 milhões face à actual LPM.

FALTA DE PILOTOS-AVIADORES

A falta de pilotos na Força Aérea tem sido apontada como uma das fragilidades deste ramo militar. E este poderá ser um motivo para que na nova Lei da Programação Militar haja um aumento no investimento em formação avançada de pilotos.

Subiu para dois milhões de euros, face aos 670 contemplados no anterior quadro financeiro. Este ano, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Taveira Martins, defendeu o prolongamento dos contratos dos pilotos-aviadores militares de oito para 12 anos. A medida seria uma forma de evitar saídas de pilotos para a aviação comercial. Uma situação que já criou um défice de 100 militares com esta qualificação.

LISTA DAS PRINCIPAIS VULNERABILIDADES

‘Stocks’ de armamento

Insuficiência de mísseis ar/ar e de mísseis ar/ar BVR

Insuficiência de armamento guiado de precisão (AGM – mísseis de longo alcance – e PGM – pequenas bombas guiadas)

Inexistência de POD Targeting (invólucros externos no avião para transportar diversas coisas, como equipamento)

Inexistência de mísseis antinavio para o F-16

Insuficiência de armamento para o P-3P (avião de patrulhamento marítimo)

Insuficiência de engodos (espécie de alvos enganadores lançados pelos pilotos para enganar mísseis inimigos)

Desactualização crescente do armamento terrestre

Defesa aérea e policiamento

Capacidade limitada de executar missões em todo o tipo de condições meteorológicas e de luz até completar o MLU (modernização) do F-16

Capacidade limitada de abater alvos aéreos a distâncias fora do alcance visual (BVR) até completar o MLU do F-16

Vigilância do espaço aéreo

Cobertura radar deficiente a baixa altitude no território continental e inexistente nos Açores e Madeira

Limitações na capacidade de vigilância do espaço aéreo a baixa altitude sobre o território nacional

Comando e sistemas de comunicações e de informações

Interligação deficiente com os arquipélagos da Madeira e Açores

Transporte aéreo incluindo evacuação sanitária

Capacidade muito reduzida de transporte aéreo estratégico


p.s. - a culpa disto é de quem já agora....

[Spectral]

A paridade entre Portugal e Espanha já era o que era sem EF-2000.

Mas alguma vez houve paridade ?...

p.s. - a culpa disto é de quem já agora....

Money, money, dinero, dinero. Agora se é porque ele simplesmente não existe para gastar, se é porque os sucessivos governos têm decidido gastar noutras áreas, ou se é por má gestão da FAP ( que aqui não acredito), já é outra história...


ps: obrigado pelo artigo.

[cabeça de martelo]

uma questão, quando é que vamos ter os radares dos Açores e Madeira totalmente operacionais? Pensei que pelo menos o da Madeira já estivesse a funcionar.

[A-29]

A paridade entre Portugal e Espanha já era o que era sem EF-2000.

Mas alguma vez houve paridade ?...

Mas é claro que sim!!!

Lá pelo século XVI

[cabeça de martelo]

Bem depois de termos dado um pontapé no traseiro ao dominio dos Filipes de Espanha, úma das primeiras coisas que se fez foi reorganizar o exército e a Marinha. Como se investiu fortemente nisso...é normal que se tenha obtido resultados mais palpáveis do que hoje em dia. Afinal a defesa nacional é a última das prioridades!

[pt]

Paridade entre Portugal e a Espanha nunca houve.

No século XVI podiamos tinhamos uma esquadra superior à do Reino de Napoleas ou à de Aragão, mas tinhamos menos barcos que Castela.

Durante o periodo dos Habsburgos (Filipino) a esquadra da Coroa de Portugal era menor que a da Coroa de Castela, mas era-lhe superior em termos técnicos.

Mas creio que neste caso os factos históricos não sõa exactamente relevantes.

A Espanha sempre foi superior a Portugal em termos aéreos, com a excepção de 1940 a 1955, em que de facto a nossa aviação naval e aviação do exército e posteriormente a Força Aérea eram superiores à da Espanha.

= = =

NAliás, a questão da paridade pura e simplesmente nem se coloca, porque não faz sentido, provavelmente a expressão não é de paridade mas sim de proporcionalidade.

A venda dos F-16, do meu ponto de vista não é assim tão má,porque a verdade, objective, nua e crua é que de facto F-16 modernos só temos de 4 a 7 (dependendo do que se chama operacionalidade).

A verdade, nua e crua, é que mesmo com os F-82, o país teve uma dificuldade enorme para ter uma esquadra declarada operacional nos anos 50.

O que é preocupante como disse anteriormente, não é a venda dos F-16 que não utilizamos. O problema é que o grosso da Força Aérea são uns quantos F-16 A/B block.15 que estão ao nível de qualquer país do terceiro mundo.

O problema (do meu ponto de vista) é que o programa MLU tenha parido quatro aviões.
Quando temos apenas quatro aviões (do total possível de quarenta) em funcionamento, como é que queremos pensar em 40 MLU operacionais ?
É melhor ter o pé no chão e ser realista, do que sonhar com o impossível e acabar por não ter nada.

Um F-16MLU com um pod LITENING e misseis Maverick modernos, tem mais capacidade de ataque que todos os A-7P Corsair que tinhamos e que tinham como principal função matar os pilotos.

Dois ou três F-16MLU devidamente equipados com misseis AIM-120 e Sidewinder, têm mais capacidade para defender o nosso espaço aéreo que todos os F-16 Block.15 actuais (para não falar dos A-7).

É melhor pensarmos nas questões essenciais e esquecer o acessório. Esses 12 F-16MLU que NUNCA FORAM MLU e para os quais nem há pilotos são um acessório que não precisamos porque não temos dinheiro para o sustentar.

Vão-se os anéis e fiquem os dedos. Sejamos pragmáticos.

Cumprimentos

[Rui Elias Maltez]

O povo vê televisão e raramente lê jornais.

E a imagem, num ponto de vista de mensagem e marketing que passou pela mão do MDN que assim quer assasinar a politica de defesa portuguesa foi ter dito em público, para gáudio dos jornalistas e comentadores que andam há mais de uma semana a comentar isso foi:

O Minsitro disse que se vendiam 12 aviões porque não fazem falta.

Logo, o governo anterior (que iniciou o programa MLU), ou o de Guterres (que comprou os aparelhos) compraram aviões que não eram necessários.


É essa a mensagem que passou para o grande público, e para mim isso é mais essencial da atitude que o Governo tem para com as FA's que explicações mais ou menos elaboradas para disfarçar o óbvio:

O Governo e as instituição do Estado, mais o povão da bola está-se cagando para as FA's e para a defesa da identidade nacional e para a Defesa.

O Governo passa uma imagem simpática e popular, de querer vender material militar, e o povão nem sabe dos programas em curso para reequipamento.

Porque o que passou (a mensagem) ao longo deste dias foi:

Venda de 2 fragatas, venda de 12 F-16 (que nem faziam falta, segundo o Ministro) e venda de helis Puma e AluetteIII, para além de uns enigmáticos blindados.

[Bronco]

Desculpem-me porque me enganei na palavra. Em vez de paridade queria dizer proporcionalidade.
------------------------

PT, sim... contra a incompetência, sejamos pragmáticos. Eu sou pragmático porque tenho o poder que tenho, que neste momento é a critica que ninguém ouve e que nem no éter consegue ecoar. Temos que aceitar é a única solução. O ministro, que até pode ser um bom copincha, não pode ser o unico a arcar com as consequ~encias de tais medidas pragmáticas. Foi coisa que nunca faltou foi pragmatismo em relação ás dificuldades em Portugal. Não temos pilotos, acabemos com a Força aérea. Não temos médicos, acabemos com os hóspitais... Epá os espanhóis dão conta do recado - azar o meu (mas que ironia, não?) e já agora vamos também todos parir a Badajos porque já somos ricos. A riqueza advém da carga fiscal altamente concorrencial esobretudo porque somos conhecidos pela nossa produtividade top quality. Um brinco.

Já somos de tal maneira ricos que até já investimos no sistema de saúde espanhol, porque se não o fizessemos estavamos a ser nacionalistas bacôcos, idiotas, retrógados e sem visão de futuro, no fundo piores que Salazar. Assim não vamos a lado nenhum. O melhor é mesmo admitir a imcompetência e contentarmo-nos com a ininputabilidade dos políticos. Mas não nos chateemos, afinal só estamos a perder tempo com questões que têm uma expressão residual no bolo do orçamento. Não desesperemos, pois deve haver mais coisas piores que isto. Mais uma vez pragmatismo a sério.

Só não sei como é que a minha conta bacária não é maior. Devo ser muito estupido para não dar conta do recado. Se calhar é isso mesmo.

Yo soy un hombre sincero...
(quem canta seus males espanta)

Eu só digo, eu não mereço isto. Ninguém digno em qualquer parte do mundo não é mercedora disto que se está a passar. Mas como vivemos num mundo imperfeito... Há que olhar para o lado e não para a frente e enfrentar os problemas, sejam de que natrureza for. Para isso está a comissão europeia e Madrid a seguir. H´
a vinte anos que somos mais competentes do que fomos durante o tempo da Cavalgadura.

Cumprimentos