Força Aérea Portuguesa (FAP)
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- zawevo
- Intermediário
- Mensagens: 138
- Registrado em: Sáb Jun 25, 2005 3:49 pm
- Localização: Queijas - Portugal
Lei da Programação Militar adia investimentos
Lei da Programação Militar adia investimentos
A Força Aérea é um dos ramos mais afectados pelo adiamento de investimentos previsto na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), disseram hoje à agência Lusa fontes ligadas ao processo.
A LPM, que define os investimentos nas forças armadas portuguesas, alguns deles a longo prazo, é discutida segunda-feira no Conselho Superior de Defesa Nacional, em Lisboa, que se reúne pela primeira vez sob a presidência do novo chefe de Estado, Cavaco Silva.
Segundo as mesmas fontes, «programas menos prioritários», já previstos na lei de 2003, aprovada quando Paulo Portas era ministro da Defesa, deverão ser adiados.
Um dos ramos mais afectados pelos «cortes» é a Força Aérea, que tem em curso vários projectos - como a modernização da esquadra de F-16 e dos aviões P3P-Orion -, embora se desconheçam ainda os valores em causa.
Um dos projectos que publicamente o ministro da Defesa, Luís Amado, já admitiu que poderá ser adiado é a substituição dos aviões de carga C-130.
A LPM só será aprovada no Conselho de Ministros da próxima semana, de acordo com declarações do próprio ministro.
A moderação imposta nos investimentos no Exército, Força Aérea e Marinha é explicada pelo «quadro de constrangimento financeiro» do país, como admitiu Luís Amado há exactamente dois meses, mas também por uma imposição do organismo de estatística da União Europeia.
O Eurostat impôs que as despesas com equipamento militar sejam contabilizadas de uma só vez, pelo preço total, para efeitos de despesa pública e não à medida que vão sendo pagas.
A LPM, revista em 2003, durante o governo PSD/CDS-PP, contempla alterações no sistema de financiamento que deveriam permitir reduzir os gastos de 5,4 para 5,3 mil milhões de euros.
Na lei de 2003, a dotação para a Marinha foi de 1,6 mil milhões de euros, para o Exército de 1,4 mil milhões e para a Força Aérea de 2,1 mil milhões de euros.
Depois de aprovado em Conselho de Ministros, o diploma é enviado à Assembleia da República para votação, a que se segue uma decisão do Presidente da República.
Diário Digital / Lusa
21MAI2006
Cumprimentos
Z
A Força Aérea é um dos ramos mais afectados pelo adiamento de investimentos previsto na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), disseram hoje à agência Lusa fontes ligadas ao processo.
A LPM, que define os investimentos nas forças armadas portuguesas, alguns deles a longo prazo, é discutida segunda-feira no Conselho Superior de Defesa Nacional, em Lisboa, que se reúne pela primeira vez sob a presidência do novo chefe de Estado, Cavaco Silva.
Segundo as mesmas fontes, «programas menos prioritários», já previstos na lei de 2003, aprovada quando Paulo Portas era ministro da Defesa, deverão ser adiados.
Um dos ramos mais afectados pelos «cortes» é a Força Aérea, que tem em curso vários projectos - como a modernização da esquadra de F-16 e dos aviões P3P-Orion -, embora se desconheçam ainda os valores em causa.
Um dos projectos que publicamente o ministro da Defesa, Luís Amado, já admitiu que poderá ser adiado é a substituição dos aviões de carga C-130.
A LPM só será aprovada no Conselho de Ministros da próxima semana, de acordo com declarações do próprio ministro.
A moderação imposta nos investimentos no Exército, Força Aérea e Marinha é explicada pelo «quadro de constrangimento financeiro» do país, como admitiu Luís Amado há exactamente dois meses, mas também por uma imposição do organismo de estatística da União Europeia.
O Eurostat impôs que as despesas com equipamento militar sejam contabilizadas de uma só vez, pelo preço total, para efeitos de despesa pública e não à medida que vão sendo pagas.
A LPM, revista em 2003, durante o governo PSD/CDS-PP, contempla alterações no sistema de financiamento que deveriam permitir reduzir os gastos de 5,4 para 5,3 mil milhões de euros.
Na lei de 2003, a dotação para a Marinha foi de 1,6 mil milhões de euros, para o Exército de 1,4 mil milhões e para a Força Aérea de 2,1 mil milhões de euros.
Depois de aprovado em Conselho de Ministros, o diploma é enviado à Assembleia da República para votação, a que se segue uma decisão do Presidente da República.
Diário Digital / Lusa
21MAI2006
Cumprimentos
Z
- antoninho
- Intermediário
- Mensagens: 305
- Registrado em: Ter Jan 17, 2006 8:30 pm
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 3 vezes
informação = desinformação
reparem na noticia posta anteriormente e nestas....
dn online 19-06-2006
Conselho Superior Militar aprova revisão da LPM
Manuel Carlos Freire
O Conselho Superior Militar (CSM) aprovou ontem a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), documento que calendariza os programas de reequipamento das Forças Armadas e teve pelo menos nove versões.
A porta-voz do Ministério da Defesa, Paula Mascarenhas, disse ao DN que não confirmava a decisão (nem sequer a realização do CSM). Outras fontes, contudo, afirmaram que se "chegou a uma conclusão" e que "correu muito bem".
O texto vai agora ser enviado para o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), que o Presidente da República convocou ontem para a próxima segunda-feira.
A revisão da LPM sofreu vários atrasos, tanto pelas dificuldades de concertar as normais divergências entre os interesses de cada ramo como, ainda, pela definição das regras do Eurostat em matéria de contabilização dos investimentos na área da Defesa para efeitos de dívida pública.
Um dos programas que se manterá é o dos helicópteros médios NH--90, destinados ao Exército, segundo fontes políticas e militares. A aquisição de 'helis' ligeiros(Exército) e da nova arma ligeira são outros dos principais programas da LPM.
O CSDN de segunda-feira é o primeiro sob a presidência do actual Chefe do Estado e Comandante Supremo, Cavaco Silva.
A confirmação do contra-almirante Lima Bacelar como Representante Militar de Portugal junto da Aliança Atlântica (em Bruxelas) é outro dos pontos da agenda. O militar, que desempenha as funções de Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada (Sub-CEMA), foi proposto pela Marinha para suceder ao general da FAP Fernando de Sousa Rodrigues.
Lima Bacelar - que é promovido segunda-feira a vice-almirante, como o contra-almirante Tito Cerqueira, Sub-director-geral da Autoridade Marítima - foi já confirmado pelo Conselho de Chefes de Estado-Maior para MILREP.
Para Sub-CEMA deverá ir o capitão-de-mar-e-guerra Saldanha Lopes, que também será promovido segunda-feira a contra-almirante.
Uma centena de Fuzileiros estão prontos para participar na força da União Europeia (UE) que irá apoiar as eleições na República Democrática do Congo previstas para o próximo dia 30 de Julho. A participação dos Fuzileiros portugueses nesta força internacional foi confirmada pelo almirante Melo Gomes, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) ontem, nas celebrações do Dia da Marinha, que decorreram em Sines.
cm online de 2006-05-21 -
O contributo da UE integra-se numa força internacional de 17 000 militares e de 1500 polícias que a ONU quer para garantir o retorno à democracia deste país africano, com uma área idêntica a toda a Europa Ocidental e com cerca de 58 milhões de habitantes.
Neste momento, sabe-se que o comando operacional da força da UE será alemão e estará sediado em Berlim, enquanto que o comando no terreno vai estar a cargo dos franceses. Está prevista a participação de 500 soldados alemães e igual número de franceses, sendo o resto repartido entre as forças militares de outros países da União Europeia, entre eles Portugal e Itália.
“Só na próxima semana vai ficar decidido o número militares portugueses na missão, bem como a data de partida”, disse uma fonte da Marinha. A última missão internacional dos Fuzileiros decorreu em 2004, em Timor.
MARINHA EM FESTA
Com a renovação da esquadra, a Marinha de Guerra Portuguesa, apoiada em navios de patrulha oceânica, terá mais capacidade de intervenção dentro e fora do País, garantiu ontem, no Dia da Marinha, o CEMA. O almirante Melo Gomes, que defendeu a intervenção da Marinha “muito para além da geografia de proximidade”, criticou que a renovação dos meios da Armada não tenha ocorrido de forma gradual e faseada.
O almirante disse ainda que “o Governo correspondeu a esta imperativa necessidade com visão politico-estratégica, decidindo investir na renovação da esquadra mesmo em contra-ciclo económico”.
RENOVAÇÃO DA ESQUADRA A TODO O VAPOR
A esquadra da Marinha de Guerra portuguesa vê, finalmente, a sua renovação, depois de sucessivos atrasos no planeamento previsto na Lei de Programação Militar.
Dentro de dois anos, a Armada começa a receber os primeiros de dez navios de patrulha oceânicos, classe Viana do Castelo. Dois deles realizarão também tarefas de protecção ambiental, o primeiro dos quais, que será baptizado de ‘Sines’, está previsto que entre ao serviço em 2008.
Cinco lanchas de fiscalização costeira e a aquisição de mais um helicóptero ‘Linx’, bem como a programação da aquisição de dois submarinos em 2009 e o início da construção de um navio polivalente de logística, para o mesmo ano, são outros dos aspectos da renovação da esquadra.
Entretanto, as fragatas da classe ‘João Belo’ vão também ser substituídas por navios mais modernos.
Toda esta renovação assenta no conceito de ‘Marinha de duplo uso’, com flexibilidade das suas unidades para actuações em todo o espectro de missões ligadas à jurisdição e à preservação da segurança no mar.
O PERIGO DE UMA GUERRA CIVIL
A situação na República Democrática do Congo é delicada e fontes diplomáticas admitem ao CM “o perigo uma escalada da instabilidade que pode degenerar numa guerra civil, como já aconteceu num passado recente”.
Nas eleições previstas para 30 de Julho concorrem 33 candidatos à Presidência e 9650, de 213 partidos, para a Assembleia Nacional congolesa.
Não se sabe ao certo quantos portugueses vivem na República Democrática do Congo. Estima-se que cerca de um milhar. Há ainda um número indeterminado de portugueses que, ao longo dos últimos 40 anos, se instalou no interior do país, muitos na área do comércio, e que por aí constituíram família. As estes portugueses as autoridades ligadas à emigração perderam o rasto.
ACÇÕES EM 2005
HORAS DE NAVEGAÇÃO
Em 2005, uma média de dez navios em missões diárias fizeram um total de 23 255 horas de navegação, vistoriando 2814 embarcações em águas territoriais e na zona económica exclusiva (até 200 milhas da costa).
SALVAMENTOS NO MAR
Os navios da Armada e as embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos salvaram 587 pessoas, quer banhistas, quer náufragos, embora a Marinha queira aumentar a sua capacidade de apoio.
PRONTIDÃO NAVAL
A força naval portuguesa está pronta para zarpar do Tejo (Base do Alfeite) em 48 horas e a nível interno colabora com a PJ, SEF e PSP, estando ainda pronta a reforçar a cooperação com a Brigada Fiscal da GNR.
CHEGADA À ÍNDIA
O Dia da Marinha, comemorado a 20 de Maio, celebra a chegada da frota de Vasco da Gama à costa do Malabar, Índia, em 1498.
numa noticia curta fala-se mais no gale e na outra na marinha....
leia-se nas entre linhas e ficamos a saber o quê???
dn online 19-06-2006
Conselho Superior Militar aprova revisão da LPM
Manuel Carlos Freire
O Conselho Superior Militar (CSM) aprovou ontem a revisão da Lei de Programação Militar (LPM), documento que calendariza os programas de reequipamento das Forças Armadas e teve pelo menos nove versões.
A porta-voz do Ministério da Defesa, Paula Mascarenhas, disse ao DN que não confirmava a decisão (nem sequer a realização do CSM). Outras fontes, contudo, afirmaram que se "chegou a uma conclusão" e que "correu muito bem".
O texto vai agora ser enviado para o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), que o Presidente da República convocou ontem para a próxima segunda-feira.
A revisão da LPM sofreu vários atrasos, tanto pelas dificuldades de concertar as normais divergências entre os interesses de cada ramo como, ainda, pela definição das regras do Eurostat em matéria de contabilização dos investimentos na área da Defesa para efeitos de dívida pública.
Um dos programas que se manterá é o dos helicópteros médios NH--90, destinados ao Exército, segundo fontes políticas e militares. A aquisição de 'helis' ligeiros(Exército) e da nova arma ligeira são outros dos principais programas da LPM.
O CSDN de segunda-feira é o primeiro sob a presidência do actual Chefe do Estado e Comandante Supremo, Cavaco Silva.
A confirmação do contra-almirante Lima Bacelar como Representante Militar de Portugal junto da Aliança Atlântica (em Bruxelas) é outro dos pontos da agenda. O militar, que desempenha as funções de Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada (Sub-CEMA), foi proposto pela Marinha para suceder ao general da FAP Fernando de Sousa Rodrigues.
Lima Bacelar - que é promovido segunda-feira a vice-almirante, como o contra-almirante Tito Cerqueira, Sub-director-geral da Autoridade Marítima - foi já confirmado pelo Conselho de Chefes de Estado-Maior para MILREP.
Para Sub-CEMA deverá ir o capitão-de-mar-e-guerra Saldanha Lopes, que também será promovido segunda-feira a contra-almirante.
Uma centena de Fuzileiros estão prontos para participar na força da União Europeia (UE) que irá apoiar as eleições na República Democrática do Congo previstas para o próximo dia 30 de Julho. A participação dos Fuzileiros portugueses nesta força internacional foi confirmada pelo almirante Melo Gomes, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) ontem, nas celebrações do Dia da Marinha, que decorreram em Sines.
cm online de 2006-05-21 -
O contributo da UE integra-se numa força internacional de 17 000 militares e de 1500 polícias que a ONU quer para garantir o retorno à democracia deste país africano, com uma área idêntica a toda a Europa Ocidental e com cerca de 58 milhões de habitantes.
Neste momento, sabe-se que o comando operacional da força da UE será alemão e estará sediado em Berlim, enquanto que o comando no terreno vai estar a cargo dos franceses. Está prevista a participação de 500 soldados alemães e igual número de franceses, sendo o resto repartido entre as forças militares de outros países da União Europeia, entre eles Portugal e Itália.
“Só na próxima semana vai ficar decidido o número militares portugueses na missão, bem como a data de partida”, disse uma fonte da Marinha. A última missão internacional dos Fuzileiros decorreu em 2004, em Timor.
MARINHA EM FESTA
Com a renovação da esquadra, a Marinha de Guerra Portuguesa, apoiada em navios de patrulha oceânica, terá mais capacidade de intervenção dentro e fora do País, garantiu ontem, no Dia da Marinha, o CEMA. O almirante Melo Gomes, que defendeu a intervenção da Marinha “muito para além da geografia de proximidade”, criticou que a renovação dos meios da Armada não tenha ocorrido de forma gradual e faseada.
O almirante disse ainda que “o Governo correspondeu a esta imperativa necessidade com visão politico-estratégica, decidindo investir na renovação da esquadra mesmo em contra-ciclo económico”.
RENOVAÇÃO DA ESQUADRA A TODO O VAPOR
A esquadra da Marinha de Guerra portuguesa vê, finalmente, a sua renovação, depois de sucessivos atrasos no planeamento previsto na Lei de Programação Militar.
Dentro de dois anos, a Armada começa a receber os primeiros de dez navios de patrulha oceânicos, classe Viana do Castelo. Dois deles realizarão também tarefas de protecção ambiental, o primeiro dos quais, que será baptizado de ‘Sines’, está previsto que entre ao serviço em 2008.
Cinco lanchas de fiscalização costeira e a aquisição de mais um helicóptero ‘Linx’, bem como a programação da aquisição de dois submarinos em 2009 e o início da construção de um navio polivalente de logística, para o mesmo ano, são outros dos aspectos da renovação da esquadra.
Entretanto, as fragatas da classe ‘João Belo’ vão também ser substituídas por navios mais modernos.
Toda esta renovação assenta no conceito de ‘Marinha de duplo uso’, com flexibilidade das suas unidades para actuações em todo o espectro de missões ligadas à jurisdição e à preservação da segurança no mar.
O PERIGO DE UMA GUERRA CIVIL
A situação na República Democrática do Congo é delicada e fontes diplomáticas admitem ao CM “o perigo uma escalada da instabilidade que pode degenerar numa guerra civil, como já aconteceu num passado recente”.
Nas eleições previstas para 30 de Julho concorrem 33 candidatos à Presidência e 9650, de 213 partidos, para a Assembleia Nacional congolesa.
Não se sabe ao certo quantos portugueses vivem na República Democrática do Congo. Estima-se que cerca de um milhar. Há ainda um número indeterminado de portugueses que, ao longo dos últimos 40 anos, se instalou no interior do país, muitos na área do comércio, e que por aí constituíram família. As estes portugueses as autoridades ligadas à emigração perderam o rasto.
ACÇÕES EM 2005
HORAS DE NAVEGAÇÃO
Em 2005, uma média de dez navios em missões diárias fizeram um total de 23 255 horas de navegação, vistoriando 2814 embarcações em águas territoriais e na zona económica exclusiva (até 200 milhas da costa).
SALVAMENTOS NO MAR
Os navios da Armada e as embarcações salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos salvaram 587 pessoas, quer banhistas, quer náufragos, embora a Marinha queira aumentar a sua capacidade de apoio.
PRONTIDÃO NAVAL
A força naval portuguesa está pronta para zarpar do Tejo (Base do Alfeite) em 48 horas e a nível interno colabora com a PJ, SEF e PSP, estando ainda pronta a reforçar a cooperação com a Brigada Fiscal da GNR.
CHEGADA À ÍNDIA
O Dia da Marinha, comemorado a 20 de Maio, celebra a chegada da frota de Vasco da Gama à costa do Malabar, Índia, em 1498.
numa noticia curta fala-se mais no gale e na outra na marinha....
leia-se nas entre linhas e ficamos a saber o quê???
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56031
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2984 vezes
- Agradeceram: 2678 vezes
Lei da Programação Militar discutida hoje pelo Conselho Superior de Defesa Nacional
Investimentos adiados prejudicam mais a FAP
A Força Aérea é um dos ramos mais afectados pelo adiamento de investimentos previsto na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), disseram ontem à agência Lusa fontes ligadas ao processo.
A LPM, que define os investimentos nas Forças Armadas portuguesas, alguns deles a longo prazo, é discutida hoje no Conselho Superior de Defesa Nacional, em Lisboa, que se reúne pela primeira vez sob a presidência do novo chefe de Estado, Cavaco Silva.
Segundo as mesmas fontes, «programas menos prioritários», já previstos na lei de 2003, aprovada quando Paulo Portas era ministro da Defesa, deverão ser adiados.
Um dos ramos mais afectados pelos “cortes” é a Força Aérea, que tem em curso vários projectos — como a modernização da esquadra de F-16 e dos aviões P3P-Orion —, embora se desconheçam ainda os valores em causa.
Um dos projectos que publicamente o ministro da Defesa, Luís Amado, já admitiu que poderá ser adiado é a substituição dos aviões de carga C-130. A LPM só será aprovada no Conselho de Ministros da próxima semana, de acordo com declarações do próprio ministro.
A moderação imposta nos investimentos no Exército, Força Aérea e Marinha é explicada pelo “quadro de constrangimento financeiro” do país, como admitiu Luís Amado há exactamente dois meses, mas também por uma imposição do organismo de estatística da União Europeia.
O Eurostat impôs que as despesas com equipamento militar sejam contabilizadas de uma só vez, pelo preço total, para efeitos de despesa pública e não à medida que vão sendo pagas.
A LPM, revista em 2003, durante o governo PSD/CDS-PP, contempla alterações no sistema de financiamento que deveriam permitir reduzir os gastos de 5,4 para 5,3 mil milhões de euros.
Agência Lusa
http://www.jornaldamadeira.pt/not2005.p ... p=0&sdata=
Investimentos adiados prejudicam mais a FAP
A Força Aérea é um dos ramos mais afectados pelo adiamento de investimentos previsto na revisão da Lei de Programação Militar (LPM), disseram ontem à agência Lusa fontes ligadas ao processo.
A LPM, que define os investimentos nas Forças Armadas portuguesas, alguns deles a longo prazo, é discutida hoje no Conselho Superior de Defesa Nacional, em Lisboa, que se reúne pela primeira vez sob a presidência do novo chefe de Estado, Cavaco Silva.
Segundo as mesmas fontes, «programas menos prioritários», já previstos na lei de 2003, aprovada quando Paulo Portas era ministro da Defesa, deverão ser adiados.
Um dos ramos mais afectados pelos “cortes” é a Força Aérea, que tem em curso vários projectos — como a modernização da esquadra de F-16 e dos aviões P3P-Orion —, embora se desconheçam ainda os valores em causa.
Um dos projectos que publicamente o ministro da Defesa, Luís Amado, já admitiu que poderá ser adiado é a substituição dos aviões de carga C-130. A LPM só será aprovada no Conselho de Ministros da próxima semana, de acordo com declarações do próprio ministro.
A moderação imposta nos investimentos no Exército, Força Aérea e Marinha é explicada pelo “quadro de constrangimento financeiro” do país, como admitiu Luís Amado há exactamente dois meses, mas também por uma imposição do organismo de estatística da União Europeia.
O Eurostat impôs que as despesas com equipamento militar sejam contabilizadas de uma só vez, pelo preço total, para efeitos de despesa pública e não à medida que vão sendo pagas.
A LPM, revista em 2003, durante o governo PSD/CDS-PP, contempla alterações no sistema de financiamento que deveriam permitir reduzir os gastos de 5,4 para 5,3 mil milhões de euros.
Agência Lusa
http://www.jornaldamadeira.pt/not2005.p ... p=0&sdata=
*Turn on the news and eat their lies*
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Sobre os C-130 já se tinha a ideia de que não seria um programa prioritário.
Quanto aos F-16 julgo que apesar de tudo a modernização para MLU das 2 esquadras se irá manter.
Temo que hajam é atrasos na entrega dos C-295, mau grado o contrato assinado recentemente e porventura a aquisição do heli ligeiro que subtituirá os AluetteIII.
Quanto aos F-16 julgo que apesar de tudo a modernização para MLU das 2 esquadras se irá manter.
Temo que hajam é atrasos na entrega dos C-295, mau grado o contrato assinado recentemente e porventura a aquisição do heli ligeiro que subtituirá os AluetteIII.

- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Não acredito, antoninho.
Acho que o programa MLU irá prosseguir, embora lentamente, para as 2 esquadras.
Pode é haver atrasos relativamente aos helis ligeiros para a FAP, talvez um atraso negociado na entregas dos C-295, e em pequenos programas.
Julgo que no fundo, serão os C-130 a terem que aguentar mais uns anos.
Acho que o programa MLU irá prosseguir, embora lentamente, para as 2 esquadras.
Pode é haver atrasos relativamente aos helis ligeiros para a FAP, talvez um atraso negociado na entregas dos C-295, e em pequenos programas.
Julgo que no fundo, serão os C-130 a terem que aguentar mais uns anos.

- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41561
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1260 vezes
- Agradeceram: 3231 vezes
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Também acho:
Este ministro já deu a entender, sem o dizer claramente, que prefere os A-400M aos C-130J preferidos pelo Paulo Portas.
Provavelmente o Governo vai esperar pela próxima revisão da LPM, e então aí, daqui a uns 3 ou 4 anos anunciar a entrada de Portugal no grupo dos A-400M.
O que me deixa preocupado é a quantidade de aviões.
Porque no passado falava-se em apenas 3.
Este ministro já deu a entender, sem o dizer claramente, que prefere os A-400M aos C-130J preferidos pelo Paulo Portas.
Provavelmente o Governo vai esperar pela próxima revisão da LPM, e então aí, daqui a uns 3 ou 4 anos anunciar a entrada de Portugal no grupo dos A-400M.
O que me deixa preocupado é a quantidade de aviões.
Porque no passado falava-se em apenas 3.


- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41561
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1260 vezes
- Agradeceram: 3231 vezes
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Eu sei, Cabeça, mas ainda assim apenas 3 reduz a flexibilidade de operação da FAP.
Uma FAP apenas com 3 aparelhos nunca conseguiria acudor a tantos pontos no globo, como o que estamos a fazer agora com 6 C-130.
Afeganistão, Kosovo e Bósnia, agora o Zaire, etc.
E os tácticos C-295 não substituem os grandes C-130H ou os A-400M.
Uma FAP apenas com 3 aparelhos nunca conseguiria acudor a tantos pontos no globo, como o que estamos a fazer agora com 6 C-130.
Afeganistão, Kosovo e Bósnia, agora o Zaire, etc.
E os tácticos C-295 não substituem os grandes C-130H ou os A-400M.

- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
CDS teme «ruptura de pilotos aviadores»
2006/05/22 | 17:52 in:portugaldiario.iol.pt
Populares propõem alargamento do tempo mínimo de serviço para pilotos da Força Aérea
O CDS-PP quer aumentar de oito para 12 anos o tempo mínimo de permanência ao serviço dos pilotos da Força Aérea, sob pena de ser posta em causa a operacionalidade deste ramo por «ruptura de pilotos aviadores».
Numa proposta de alteração legislativa hoje entregue na Assembleia da República, o grupo parlamentar do CDS-PP sustenta que a Força Aérea necessita de 294 pilotos para «cumprir exemplarmente a sua missão», tendo neste momento apenas «cerca de 200».
A carência de pilotos da Força Aérea estará essencialmente relacionada com a «enorme pressão do mercado», sobretudo de companhias de aviação civil, para a contratação de pilotos deste ramo das Forças Armadas, explicou à Lusa o deputado do CDS-PP João Rebelo, primeiro subscritor da proposta.
A esta razão, disse ainda João Rebelo, acrescem factores como os critérios «muito exigentes» de ingresso na Academia da Força Aérea ou a «baixa remuneração» suplementar que os pilotos recebem por hora de voo realizada.
Na fundamentação do projecto de lei, o CDS-PP salienta que «o Estado, através da Força Aérea, investe muitos milhões de euros na formação dos pilotos aviadores do seu Quadro Permanente», pelo que «deverá também esperar que o tempo mínimo de serviço efectivo seja proporcional ao investimento que realiza na formação».
Para os democratas-cristãos, «a situação de carência de pilotos poderá num futuro próximo colocar em causa a Missão da Força Aérea», havendo ainda a necessidade de «adaptar a legislação portuguesa à realidade da maioria dos países da NATO».
O CDS-PP propõe, por isso, uma alteração ao Estatuto dos Militares das Forças Armadas para que o tempo mínimo de serviço efectivo seja de 12 anos para o caso do «quadro especial de pilotos aviadores».

-
- Sênior
- Mensagens: 1407
- Registrado em: Sáb Mai 13, 2006 12:11 am
- Localização: Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor!
- Slip Junior
- Sênior
- Mensagens: 3291
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
- Agradeceram: 1 vez
Bárbara Leite escreveu:AI,AI (suspiro)
Que LIINDOS HELIS!!!! Será que nunca vou poder dar uma voltinha num deles?? Sei q isso é coisa bem de mulher, mas essa vontade eu tinha! Eles são lindos mesmo!![]()
![]()
Abraço aos felizardos que voam nestas máquinas!!!
Bárbara, em primeiro lugar, seja bem-vinda!
Mas, veja bem: se esse tipo de desejo for coisa de mulher, tem muito marmanjo barbudo aqui que vai ter começar a usar saia...


Abraços
-
- Sênior
- Mensagens: 1407
- Registrado em: Sáb Mai 13, 2006 12:11 am
- Localização: Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor!
- Charlie Golf
- Sênior
- Mensagens: 1541
- Registrado em: Sex Mai 27, 2005 5:55 pm
- Localização: Almada, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
A Bárbara parece ter uma certa predilecção pelas aeronaves da nossa Base Aérea de Beja: Alouette III da Esquadra 552 "Zangões", Alpha-Jet A da Esquadra 103 "Caracóis" e TB-30 Epsilon da Esquadra 101 "Roncos". Porque será, hein?
http://www.emfa.pt/www/unidades/unidade ... &key=11119
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)


Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)