Alcântara, eu acho que você ainda não entendeu nada do que foi discutido. Mas vamos lá:
Você disse:
A arma NÃO é um reaproveitamaento de antigos ferrolhos Mauser.
Depois no texto da revista transcrito:
Na realidade, o único ítem similar aos velhos Mosquefal é a conhecida e confiável ação Mauser.
Você disse:
A culpa desses boatos é do Rodrigo!!!! Tá vendo cara, o teu boato foi para na S&D!!!! Os caras da S&D estão de olho aqui no fórum, hehehe
Eu digo:
Onde foi que eu disse que o AGLC era um aproveitamento do Mosquefal? Por favor, encontre no tópico e poste para todos.
Você disse:
Mas Carlos, o ponto principal do debate entre eu e Rodrigo era o fato dele afirmar que o AGLC era feito com o reaproveitamento dos ferrolhos dos Mauser 1908, o que se provou ser falso.
Eu disse, a alguma páginas atrás:
Sobre a nova coronha:com a coronha regulável, não são nada demais. São adaptações, que podem ser feitas por qualquer marceneiro.
Sobre a ação de ferrolho:eu não disse que o os Mauser foram remanufaturados. Disse sim, que o mecanismo de disparo foi aproveitado dos Mauser. Isso significa que um fuzil Mauser foi desmontado, e a ação foi aproveitada, o cano e a coronha são jogados fora(?).
Sobre o cano:Importou uma máquina européia (acho que SIG SAUER), que é do tamanho de uma sala, para confeccionar os canos. Esse é o segredo do AGLC, um cano nota 10. O resto do conjunto é muito ruim.
Sobre a arma:O que o Cel. Athos fez, é feito há muitos anos pelos atiradores esportivos no Brasil. Como não existe arma de precisão fabricada localmente, a opção ao atirador é de pegar uma ação mauser e colocar um bom cano e uma boa luneta. Ele fez isso. A IMBEL topou fazer a produção em série. Agora, não acredito que ele tenha forjado nada, muito menos o ferrolho, e a câmara é parte integrante do cano.
Talvez o motivo desse engano técnico, seja o desconhecimento das peças de um rifle de ferrolho. Eu já expliquei antes, mas talvez não tenha sido suficientemente didático:
Aqui está a ação do rifle, que eu chamo de ação de ferrolho(bolt action), e quem quiser pode chamar de ação MAUSER:
Na sua extremidade direita, a IMBEL retira o antigo cano, podendo ser de um MAUSER original do EB ou um mosquefal. Depois tira a velha coronha. E fica só que vemos na foto. Você pega a velha ação e dá uma oxidada, um novo processo na superfície do metal, para deixar com aparência de novo, Depois encaixa um novo cano, dá uma ajustada no mecanismo, para amaciar, põe uma coronha, e pronto, está feito o AGLC. Como eu disse antes e reproduzi acima, isso é um processo comum entre os atiradores esportivos, e até mesmo entre os militares que praticam tiro, o aproveitamento de uma ação que existe em quantidade abundante, e é só colocar um bom cano que nasceu uma arma de precisão. É bom? Não, é médio. mas para quem não tinha nada já é um começo, principalmente com os excelente canos produzidos pela Imbel. Agora, é importante entender que a IMBEL não fabrica o ferrolho(ou ação mauser). Ele é aproveitado de armas antigas, e quem duvidar pode perguntar para a IMBEL ou para o Cel. Athos, projetista da arma. O problema é que existem pessoas que tem vergonha de admitir isso, principalemente na área de engenharia do EB. Eu não vejo motivo para vergonha nenhuma, apenas temos que ter a humildade de reconhecer que não fabricamos o item mais complexo da arma. E temos que agradecer que ainda temos ações de fuzil em condições de serem reaproveitadas.
Apenas para curiosidade: na década de 80 a IMBEL aproveitou essa mesma ação dos mauser e fabricou uma arma que conheci como pistolão, que disparava calibre de espingarda(acho que 20) e tinha capacidade de 3 tiros, se assemelhando a uma arma curta, com ferrolho.