Atirador de Elite do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#241 Mensagem por Lauro Melo » Qua Mai 03, 2006 8:55 pm

Lucas SSBN escreveu:EDIÇÃO 84
O emprego de Caçadores no Exército Brasileiro

Somente no início do Século XXI o Exército Brasileiro despertou para a necessidade de fazer uso de “Caçadores” (Snipers) em suas unidades de Infantaria. Mas, ao tomar a decisão, resolveu recuperar seu atraso nesta importante área.

http://www.segurancaedefesa.com/nestaedicao.html

O emprego de Caçadores no Exército Brasileiro

Imagem


Pena que esta revista realmente é muito difícil de encontrar !




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
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#242 Mensagem por Alcantara » Qua Mai 03, 2006 11:40 pm

Esse sistema BT47 é muito interessante. Pelo que ví no Fantático um dia desses, o US Army se utiliza de um sistema semelhante a este (se não for o mesmo) para treinar os seus soldados.

:arrow: http://www.segurancaedefesa.com/BT-47_no_Rio.html


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#243 Mensagem por rodrigo » Sex Mai 05, 2006 12:02 pm

Esse sistema BT47
tópico errado, não?




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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#244 Mensagem por rodrigo » Sex Mai 05, 2006 12:03 pm

Alguém leu essa revista? Eu queria apostar que não tem nenhuma novidade para quem já leu esse tópico todo.




"O correr da vida embrulha tudo,
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#245 Mensagem por Alcantara » Sáb Mai 06, 2006 12:58 am

rodrigo escreveu:Alguém leu essa revista? Eu queria apostar que não tem nenhuma novidade para quem já leu esse tópico todo.

Com relação ao AGLC, tem sim.

rodrigo escreveu:
Só pra complementar. O mecanismo de disparo é baseado na mundialmente famosa ação Mauser, o que é completamente diferente de "aproveitado de velhos fuzís da década de 30/40", que dá a impressão de que o mecanismo é reaproveitado.

A ação Mauser é utilizada na maioria dos fuzis de precisão.
Não Alcântara, é aproveitado dos antigos Mauser do EB sim. Em agosto de 2004 participei de uma competição na AMAN, e fiz a prova duas vezes com o AGLC, então já tive um contato ´´íntimo`` com a arma. Sobre o reaproveitamento, isso significa que o mecanismo é muito bom, dura até hoje. Não é a ação Mauser que é utilizada na maioria dos fuzis de precisão, é a ação por ferrolho, sendo que a Mauser é uma marca, assim como a ação Winchester, ação Sako e etc... No Brasil, isso é muito confundido porque os Mauser antigos dominavam o nosso mercado, e o nome se tornou sinônimo do mecanismo. Isso ocorre da mesma forma das carabinas Winchester, que viraram sinônimo das armas de ação LEVER ACTION:
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A arma NÃO é um reaproveitamaento de antigos ferrolhos Mauser. Ao final da matéria "Emprego de caçadores no Exército Brasileiro" (páginas 22 à 24) da Segurança & Defesa Nº84 existe um box com a ficha técnica do AGLC. Reproduzo aqui:


O fuzil que deverá ser a arma dos Caçadores do Exército Brasileiro teve o inicio do seu desenvolvimento no final dos anos 90, quando o então E2 do Comando Militar da Amazõnia, Cel Inf Athos Gabriel Lacerda de Carvalho (daí as iniciais AGLC), desenvolveu um protótipo de fuzil sniper, utilizando-se da ação Mauser retirada do veterano fuzil Mauser, um cano de metralhadora .30 e uma coronha de competição, aos quais foram somados outros ítens, como bipé e luneta. Este arranjo deve ter sido a fonte de boatos de que o fuzil AGLC ora sendo entregue ao EB seria uma simples remanufatura de velhos Mosquefal (adaptação realizada pela IMBEL nos anos 60 em velhos Mauser 1908 do EB para que disparassem a mesma munição 7,62x51mm dos então novos FAL). Nada mais longe da verdade. Na realidade, o único ítem similar aos velhos Mosquefal é a conhecida e confiável ação Mauser. O cano do AGLC, por exemplo, teve pelo menos quatro geração, antes de chegar a versão atual: flutuante, tipo match, em calibre .308 Win (7,62x51mm), forjado a frio e adaptado para tiro com luneta.
O nível de precisão (99% de chance de acertar um alvo a 400 m no primeiro impacto) faz com que a arma seja a solução ideal para emprego operacional ou treinamento de forças militares e policiais.

A culpa desses boatos é do Rodrigo!!!! Tá vendo cara, o teu boato foi para na S&D!!!! [082] Os caras da S&D estão de olho aqui no fórum, hehehe :lol:




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#246 Mensagem por Alcantara » Sáb Mai 06, 2006 1:00 am

rodrigo escreveu:
Esse sistema BT47
tópico errado, não?

Na verdade, não. Eu pensei que o pessoal já tinha comprado e lido a revista. Estava comentando essa matéria da S&D Nº84.


Abraços!!!




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#247 Mensagem por Bolovo » Sáb Mai 06, 2006 1:02 am

Bem que alguém poderia scanear essa revista e botar num PDF. Pra maioria do pessoal do fórum é díficil achar a revista, mas no meu caso, é falta de tempo mesmo! :mrgreen:




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#248 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Mai 06, 2006 10:34 am

Mas isso era meio que óbvio. Não dá prá fazer uma arma de precisão com cano fajuto, é a alma de um fuzil de precisão. Daí, usar cano velho de mosquefal não dá mesmo.




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#249 Mensagem por Alcantara » Sáb Mai 06, 2006 2:38 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas isso era meio que óbvio. Não dá prá fazer uma arma de precisão com cano fajuto, é a alma de um fuzil de precisão. Daí, usar cano velho de mosquefal não dá mesmo.

Mas Carlos, o ponto principal do debate entre eu e Rodrigo era o fato dele afirmar que o AGLC era feito com o reaproveitamento dos ferrolhos dos Mauser 1908, o que se provou ser falso. :lol:




Ah, sim! Esqueci de comentar como é a configuração final do AGLC. De acordo com a S&D, o padrão é o seguinte:

... algumas informações dão conta que a IMBEL já está prontificando o primeiro lote de 50 AGLC encomendados pelo Exército Brasileiro. Essas armas já estão no padrão final, equipadas com coronha regulável (isso pra mim é novidade pois as fotos que eu tinha visto até agora só mostravam coronhas fixas!), bipé e miras Bushnell Elite 3200, dotadas de retículo do tipo MilDot.





Abraços!!!




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#250 Mensagem por rodrigo » Sáb Mai 06, 2006 5:17 pm

Alcântara, eu acho que você ainda não entendeu nada do que foi discutido. Mas vamos lá:

Você disse:
A arma NÃO é um reaproveitamaento de antigos ferrolhos Mauser.

Depois no texto da revista transcrito:
Na realidade, o único ítem similar aos velhos Mosquefal é a conhecida e confiável ação Mauser.


Você disse:
A culpa desses boatos é do Rodrigo!!!! Tá vendo cara, o teu boato foi para na S&D!!!! Os caras da S&D estão de olho aqui no fórum, hehehe

Eu digo:
Onde foi que eu disse que o AGLC era um aproveitamento do Mosquefal? Por favor, encontre no tópico e poste para todos.

Você disse:
Mas Carlos, o ponto principal do debate entre eu e Rodrigo era o fato dele afirmar que o AGLC era feito com o reaproveitamento dos ferrolhos dos Mauser 1908, o que se provou ser falso.


Eu disse, a alguma páginas atrás:
Sobre a nova coronha:
com a coronha regulável, não são nada demais. São adaptações, que podem ser feitas por qualquer marceneiro.

Sobre a ação de ferrolho:
eu não disse que o os Mauser foram remanufaturados. Disse sim, que o mecanismo de disparo foi aproveitado dos Mauser. Isso significa que um fuzil Mauser foi desmontado, e a ação foi aproveitada, o cano e a coronha são jogados fora(?).

Sobre o cano:
Importou uma máquina européia (acho que SIG SAUER), que é do tamanho de uma sala, para confeccionar os canos. Esse é o segredo do AGLC, um cano nota 10. O resto do conjunto é muito ruim.

Sobre a arma:
O que o Cel. Athos fez, é feito há muitos anos pelos atiradores esportivos no Brasil. Como não existe arma de precisão fabricada localmente, a opção ao atirador é de pegar uma ação mauser e colocar um bom cano e uma boa luneta. Ele fez isso. A IMBEL topou fazer a produção em série. Agora, não acredito que ele tenha forjado nada, muito menos o ferrolho, e a câmara é parte integrante do cano.


Talvez o motivo desse engano técnico, seja o desconhecimento das peças de um rifle de ferrolho. Eu já expliquei antes, mas talvez não tenha sido suficientemente didático:

Aqui está a ação do rifle, que eu chamo de ação de ferrolho(bolt action), e quem quiser pode chamar de ação MAUSER:
Imagem

Na sua extremidade direita, a IMBEL retira o antigo cano, podendo ser de um MAUSER original do EB ou um mosquefal. Depois tira a velha coronha. E fica só que vemos na foto. Você pega a velha ação e dá uma oxidada, um novo processo na superfície do metal, para deixar com aparência de novo, Depois encaixa um novo cano, dá uma ajustada no mecanismo, para amaciar, põe uma coronha, e pronto, está feito o AGLC. Como eu disse antes e reproduzi acima, isso é um processo comum entre os atiradores esportivos, e até mesmo entre os militares que praticam tiro, o aproveitamento de uma ação que existe em quantidade abundante, e é só colocar um bom cano que nasceu uma arma de precisão. É bom? Não, é médio. mas para quem não tinha nada já é um começo, principalmente com os excelente canos produzidos pela Imbel. Agora, é importante entender que a IMBEL não fabrica o ferrolho(ou ação mauser). Ele é aproveitado de armas antigas, e quem duvidar pode perguntar para a IMBEL ou para o Cel. Athos, projetista da arma. O problema é que existem pessoas que tem vergonha de admitir isso, principalemente na área de engenharia do EB. Eu não vejo motivo para vergonha nenhuma, apenas temos que ter a humildade de reconhecer que não fabricamos o item mais complexo da arma. E temos que agradecer que ainda temos ações de fuzil em condições de serem reaproveitadas.

Apenas para curiosidade: na década de 80 a IMBEL aproveitou essa mesma ação dos mauser e fabricou uma arma que conheci como pistolão, que disparava calibre de espingarda(acho que 20) e tinha capacidade de 3 tiros, se assemelhando a uma arma curta, com ferrolho.




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#251 Mensagem por thicogo » Seg Mai 08, 2006 1:43 pm

Pessoal,fuzileiros snipes,no Haiti.VALEU :wink:
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#252 Mensagem por Cavaleiro Teutônico » Dom Mai 21, 2006 10:32 pm

Alcantara escreveu:Esse sistema BT47 é muito interessante. Pelo que ví no Fantático um dia desses, o US Army se utiliza de um sistema semelhante a este (se não for o mesmo) para treinar os seus soldados.

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#253 Mensagem por Fábio Nascimento » Seg Mai 22, 2006 8:18 am

Cavaleiro Teutônico escreveu:
Alcantara escreveu:Esse sistema BT47 é muito interessante. Pelo que ví no Fantático um dia desses, o US Army se utiliza de um sistema semelhante a este (se não for o mesmo) para treinar os seus soldados.

:arrow: http://www.segurancaedefesa.com/BT-47_no_Rio.html


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Abraços.


acho que o problema está nas pernas de sabiá(fina) do soldado! srsrs :lol:




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#254 Mensagem por Piffer » Seg Mai 22, 2006 6:11 pm

Eu não fico olhando perna de homem, mas isso já é meio off-topic :lol:

A joelheira é essencial no combate urbano. É só tentar rastejar no asfalto que vc vai ver isso.

Abraços,




Carpe noctem!
Carlos Mathias

#255 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Mai 22, 2006 9:56 pm

A IMBEL fabrica ações sim, não tem nada de difícil ali. O mais difícil de fazer com extrema precisão é o cano, tanto que importou-se a tal máquina. Tomara que aproveitem e passem a fabricar uma carabina .22 civil...




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