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Mensagem
por Rui Elias Maltez » Ter Mai 23, 2006 6:39 am
Qualquer país que adquirisse um PA como o Invencible teria que adoptar uma avião de Marinha baseada em aviões VTOL, com os harriers.
O Brasil:
Por isso e como o A-12 acaba de ser reoperacinalizado, e a doutrina brasileira parece baseara-se nos aviões CTOL, não me parece que fosse acertado, mesmo após 2010 ficar com 2 PA's, já que pouca justificação traria para tal investimento, e comprometeria ainda mais uns programas que serão mais prioritários pra a MB.
Índia:
Quanto à Índia este país já tem o seu programa em curso de PA's e escoltas, e não me parece que seja um potencial interessado nesta fase.
Austrália:
Se a Austrália não estivesse empenhada na aquisição de um grande LHD baseado no Mistral ou no BPE espanhol, poderia ser uma hipótese, mas as finanças autralianas parecem apontar para o caminho de comprar novo.
Rep. Pop. da China:
A China não me parece que seja compradora, já que demonstra querer desenvolver os seu próprios projectos e a sua própria doutrina.
Taiwan:
Talvez Taiwan, mas esse navio não serviria para muito a Taiwan, já que a doutrina deste país no teatro geo-estratégico e politico em que se encontra é mais defensivo que ofensivo, e nem sei se a Inglaterra venderia harrier's e o Invencible a Taiwan, sujeitando-se a ficar com sa relações politicas azedadas com Pequim.
Africa do Sul:
Quanto à Africa do Sul, não sei se seria importante para esse país ter um navio com essas características já que o actual quadro geo-estratégicio em que a África do Sul se insere não a obriga a grandes investimentos militares, a menos que fosse por uma questão de prestígio, de mostrar bandeira, e pretender ter um papel mais interventivo no quadro da comunidade internacional.
Argentina:
A Argentina, independentemente do passado politico conturbado com a Inglaterra não teria agora possibilidades para adquirir um PA com as cararcaterísticas do Invencible, nem para comprar uma avição embarcada que a obrigasse a mudar radicalmente as doutrinas que mantem.
Um dia que as finanças e a situação politica argentina o permitam, creio que este país poderá ser um sério candidato à aquisição de um PA mais convencional.
Chile:
Quanto ao Chile, não me parece que após estes investimentos profundos na renovação das suas FA's sobre muito dinheiro para mais um programa com a dimensão da compra de um PA, e respectiva aviação embarcada.
Malásia ou Singapura:
Restaria a Malásia, se quiser fazer face à Tailândia, que possui um PA algo baseado no espanhol PdA.
No sudeste asiático a corrida armamentista está em curso e nenhum país quer perder a corrida face ao ascender da China Poular como super-potência que será daqui a 15 ou 20 anos.
Outra hipótese potencial seria Singapura que tem vindo a renovar a sua armada de superfície, nomeadamente com a recepção ds navios baseados nas francesas la fayette (as Formidable).
Mas creio que Singapura se um dia pretender um PA, teria meios financeiros para comprar novo, e pessoalmente imaginaria a Malásia a pretender antes um LHD ou 2 LPD's, mais que um navio com as caracteristicas e a idade do Invencible.
Indonésia:
Um outro país potencialmente interessado, já que os custos estariam eventualmente ao alcance das suas possibilidades e que lhe poderia ser útil, seria a Indonésia.
Mas não conheço bem as condições desse país para grandes aquisições militares no momento.
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Por isso, sem votar, acho que dos países propostos no enquete, a menos que acabe o navio para ir para a sucata, a Malásia poderia ser um cliente potencial.
Quanto ao México, creio que não, por falta de interesse e porque a marinha maxicana é fraca e curta de mais para se lançar agora num programa desses, e Portugal também estará de fora pelas mesmas razões.